Resumo de A CEIA DO SENHOR
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RESUMO
CERIMÔNIA DE CASAMENTO
O casamento é uma instituição civil e religiosa, estando, portanto, sujeito a regulamentos jurídicos. O pastor deve familiarizar-se com as leis do Estado e da Nação. A cerimônia pode ser celebrada no templo, ou em uma casa particular, mas sempre na presença de testemunhas. Convém que o pastor e os cônjuges ensaiem antecipadamente a ordem do programa da cerimônia para evitar confusões. O pastor deve orientar e participar de um ensaio com as pessoas envolvidas, mostrando como se deve entrar e sair durante uma cerimônia nupcial.
CERIMÔNIA DE BATISMO.
Só devem ser batizadas as pessoas que tiverem reconhecido seu pecado, tiverem se arrependido e aceitado Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. O ministro ensinará a estas pessoas as doutrinas cristãs, acompanhando o texto bíblico com um manual de doutrinas cristãs. Quando estiver convencido da conversão genuína destes candidatos, ele lhes instruirá sobre a necessidade do batismo em água. Aos que desejarem dar este importante passo, convém interrogá-los quanto às suas convicções cristãs, para evitar batizar os que não deram ainda provas de verdadeira conversão.
RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROS.
Os candidatos se apresentarão diante da igreja, à qual o ministro dirá:
"Amados irmãos, as Escrituras nos ensinam que a igreja é um corpo e um exército, que tem por cabeça e capitão a Jesus Cristo. O plano de Deus consiste em ajuntar em um mesmo rebanho a todos os nascidos de novo, a fim de manter firmes os crentes e pregar o evangelho aos que ainda não creram em Cristo."
"E dever dos membros procurar a paz e a unidade da igre¬ja, levando as cargas uns dos outros, socorrendo-se mutua¬mente, sendo fiéis à igreja e contribuindo para o sustento dela e suas atividades."
SANTA CEIA.
O pastor deve anunciar com a devida antecedência o culto de Santa Ceia, exortar os crentes a atentarem para a preparação espiritual, e avisar aos não convertidos acerca do perigo de tomá-la sem estarem devidamente preparados. É importante que os membros entendam que só deve ir à mesa do Senhor aquele que estiver com o coração limpo e sem pecado (1 Coríntios 11:27-32). Por isso todo o que desejar participar da Ceia do Senhor deve preparar o coração. O que tiver caído em pecado deve arrepender-se e procurar o perdão. Em caso de haver rancores e desgostos entre alguns dos membros, estes devem reconciliar-se antes de aproximarem-se da mesa do Senhor.
O pastor também deve anunciar que tanto ele como os demais obreiros estão dispostos a ajudar espiritualmente a quem lhes pedir. Depois da exortação, convém que todos se entreguem à oração e à meditação diante de Deus.
Geralmente a Santa Ceia é celebrada no término do culto do dia do Senhor, no primeiro domingo do mês, pela manhã ou à noite.
Não se deve apressar esta cerimônia. Ela é um ato solene e deve-se esperar que os participantes recebam ricas bênçãos da parte do Espírito Santo ao permanecerem em sua presença durante a cerimônia.
Devido ao fato de esta cerimônia ser estritamente de caráter espiritual e exclusivamente para os crentes, deve ser celebrada de preferência em um culto quando todos os irmãos estiverem reunidos, e não em um encontro comum de evangelização. Deste modo haverá maior liberdade para se entrar em íntima comunhão com o Senhor.
O pastor deve explicar antecipadamente a ordem do culto àqueles que o tiverem ajudando a repartir o pão e o vinho.
O convite para participar da Ceia deve ser extensivo a todos os presentes que forem membros em plena comunhão de alguma igreja evangélica.
DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS
Nas Sagradas Escrituras não há nenhum ensinamento exemplos que autorizem o batismo de crianças. Conforme ensinamento do Novo Testamento, o candidato ao batismo deve ter se arrependido de seus pecados (Atos 2:38), e ter crido em Jesus Cristo (Atos 8:37). Aqueles que ainda não podem fazer o uso completo da razão, não estão em condições de cumprir esses dois requisitos. As crianças estão nesta condição.
Por outro lado, as Escrituras ensinam acerca da apresentação pública das crianças a Deus, durante a qual pedimos ao Senhor que abençoe as crianças e a vida que elas terão pela frente.
Quando assim procedemos, estamos seguindo a prática admitida pela Igreja de todos os tempos. Não é o batismo em água, e sim uma apresentação de crianças a Deus, uma ação de graças e de fé, uma súplica pela bênção divina.