Resumo de A CEIA DO SENHOR
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Resumo Como ministrar casamentos, santa ceia, batismos...
Batismo:
Primeiro que batismo em sua etimologia significa ‘imersão’, corpo totalmente dentro da água. Não julgamos os que batizam por aspersão, porque não temos como fazer isso, tratando-se de algo secundário, mas eu prefiro ir pelo que está escrito, e nas Escrituras nunca existiu batismo de crianças inocentes ou de adultos por aspersão.
O que importa é quem é batizado e não quem batiza. Também não existe fórmula batismal trinitária, dualista ou unicista, pois não importa em Nome de quem, mas sim com que autoridade isso é feito.
Em Atos 2 diz “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas”. Se considerarmos que a igreja estava começando e eram nesse tempo apenas 12 apóstolos (Matias estava agora no lugar de Judas), se os apóstolos conseguissem batizar uma pessoa a cada 10 minutos seriam necessárias mais de 24 horas (1 dia) para batizarem todas essas pessoas.
A ideia de que apenas alguém que ocupe algum “cargo” ou tenha uma determinada formação e que pode batizar é puro paganismo católico da exclusividade sacerdotal.
O argumento de que quem batiza precisa ter um certo preparo para o batismo ser válido também cai por terra se considerarmos que boa parte dos escândalos que vemos hoje no meio cristão vem justamente de grandes líderes religiosos.
Quando uma pessoa batiza usando a fórmula trinitária “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, – lembre-se que essa expressão é um acréscimo católico – ou a fórmula unicista ou unitarista “em nome de J’sus” – Atos 2:38 – lembre-se que o Nome J’sus é latinizado – no sentido da autoridade recebida daquele que instituiu o batismo, ela está se valendo de uma autoridade delegada, como ocorre com um embaixador durante a vigência de sua embaixada.
Em 1ª Pe 3:21 diz que o batismo salva. Só que não é a salvação da alma, mas a salvação do que nos cerca. O batismo coloca a pessoa numa nova esfera de responsabilidade e testemunho. Poderíamos dizer que é “salvo” de ser pagão.
Batismo salva?
“Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vos; é dom de D’us. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ef 2:8,9 A Palavra de D’us afirma que a salvação é pela graça de D’us por meio da fé, obviamente nAquele que morreu na cruz, e não pelo ato batismal.
O ‘um só batismo’ de Ef 4:5 seria o batismo do Espirito?
Esse versículo paulino refere-se ao batismo nas águas ou batismo no Espírito Santo? Bem, vamos lá. Não existe uma palavra final sobre o assunto, mas mediante muitos estudos, o que a passagem de Efésios 4:3-5 diz? Veja: Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só D’us e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
1 – Um só D’us e Pai de todos: isto é, Um só Criador. Veja Atos 17:28 “Porque Nele vivemos, e nos movemos, e existimos”.
2 – Um só Senhor, uma só fé: neste, estão todos os que confessam que J’sus (Yeshua, Yahushua) é o Senhor e Salvador.
3 – Um só batismo: inclui os batizados e selados para salvação. Nos fala do batismo do Espírito que ocorreu no dia de Pentecostes na formação da Igreja (porque só existiu um batismo do Espírito Santo), o qual evidentemente também é Único. Como hoje a pessoa que se converte ao Evangelho não é batizada imediatamente no Espírito Santo, mas sim selada (selado com o Espírito – Ef 1:13-14) então faz mais sentido que Efésios 4:5 esteja falando de um único batismo nas águas.
Fórmulas batismais
Mas é claro que Paulo está falando de um único ato. Fé sem obras é morta, é necessário ato, atos, ações que evidenciam, comprovam nossa fé publicamente.
O ato batismal uma vez só, simbolizando o novo nascimento é um só. Não importa se você se batizou quando criança, depois em piscina, depois em tanque, até que foi batizado em águas correntes na fórmula trinitária, e por fim resolveu se batizar conforme Atos 2:38.
Nada disso, para o Salvador, você se batizou uma vez somente. Se você analisar com carinho, todas as citações de batismo em Atos vai ver que: “foram batizados em Nome do Senhor J’sus Cristo (usando o nome latinizado)” – “foram batizados em Nome do Senhor” – “seja batizado em Nome do Senhor J’sus” – “foram batizados em Seu Nome” e etc.
Ou seja, a fórmula trinitária não existe, porque Mateus 28:19 é um acréscimo católico (a expressão trinitária – vide a Bíblia Original em nosso portal EQUI).
E a fórmula unicista ou unitarista de: “Senhor J’sus Cristo” também é errada, é pura invenção humana para servir de marketing denominacional, ter um diferencial para fazer prosélitos.
Não importa se é: “Seja batizado em Nome do Salvador” – “Seja batizado em Nome do Filho de Adonai” – “Seja batizado em Nome de Yeshua” – e assim por diante.
Importa o ato que comprova a fé.
Fé: Conversão ao Evangelho da Graça, ao Messias como único Salvador
Obras: Ato batismal
Assim também a IPDA através do “líder” religioso David Miranda criou um jargão denominacional: “Tem que ser em águas correntes, porque na Bíblia não tem batismo em águas paradas”.
O que importa mesmo é o Messias que é a Água Viva. O que importa é nascer de novo da Água Viva, aquela que nunca mais nos dá sede. Ser lavado pela Palavra e começar uma nova vida pautada no caráter do Messias.
Batismo do ou no Espírito Santo
Existe hoje muita confusão a respeito do batismo do Espírito Santo, principalmente por aqueles que pensam que “batismo do Espírito” significa alguma experiência de êxtase sobrenatural. Mas na Bíblia não encontramos isto.
O batismo do Espírito Santo aconteceu no dia de Pentecostes, quando todos aqueles que estavam reunidos receberam o Espírito Santo. Então o Espírito Santo “encheu toda a casa” (At 2.2), e encheu a cada um, individualmente, dos que estavam na casa (versículo 4). “Línguas repartidas” poderia significar o propósito de D’us em tornar, tanto judeus como gentios, um no Messias, enquanto que o fato de elas serem “como de fogo” (figura de um juízo). Isto se tornou evidente no julgamento de Ananias e Safira (Atos 5). Algo similar ao batismo do Espírito Santo aconteceu quando os gentios foram recebidos publicamente em Atos 10.44 e 11.15. É a isso que se refere 1ª Coríntios 12.13, quando foi dada a Paulo a revelação da verdade da Igreja como corpo do Messias.
É importante ressaltar que o Espírito não é mais comunicado pela imposição de mãos. Além do mais, mesmo na igreja primitiva, o Espírito nem sempre era comunicado desta forma (Atos 10.44), mas D’us usou este meio em ocasiões especiais para evitar que na Igreja existissem grupos de nacionalidades distintas, independentes uns dos outros. Cumpria‑se, assim, João 11.52. Vemos isto quando os Samaritanos são recebidos na Igreja (Atos 8.17). O mesmo acontece quando Saulo de Tarso foi recebido, a fim de que pudesse reter a verdade de que os crentes no Messias são um com Ele, e para que pudesse identificar‑se com eles (Atos 9.4,28). Vemos novamente isto quando alguns gentios, que conheciam apenas o batismo de João, foram recebidos (Atos 19.16).
Ceia de Amor (Refeição)
Ceia é um termo que nos originais significa ‘refeição’ ou ‘jantar’. Hoje os pentecostais participam de uma Ceia totalmente equivocada. Vejamos as heresias:
– Santa Ceia: (esta expressão é católica romana, não existe ‘santa-ceia’) A ceia é um jantar e não é santa. Santos são os que partipam dela em comunhão.
– Transubstanciação: Acredita-se que após o sacerdote orar pelos elementos (no caso da ICAR o Padre ora pela hóstia – pois como vimos na história do paganismo cristão, que de um tempo para cá o vinho é só para os sacerdotes) a hóstia ou o pão se transforma no Corpo de ‘Cristo’, não podendo então os fiéis católicos mastigá-la, deixando ela suavemente derreter na boca.
– Consubstanciação: Acredita-se que após o padre protestante orar pelos elementos, eles não se transformam no Corpo e no sangue de ‘Cristo’, mas o Corpo e o sangue passam a estar COM os elementos.
Verdade: Nem transubstanciação, nem consubstanciação, tudo isso são dogmas religiosos e humanos. A oração feita é para dar ‘charis’, graças ao Pai pelos alimentos. E também não adianta orar: “Coloque pão na mesa dos famintos Senhor…” – Quem tem de fazer isso somos nós.
– Figuralogistas: Acreditam que a Ceia e o Batismo são espirituais. Sobre isso, em nosso canal temos bons vídeos. É bem verdade que fomos batizados em Sua morte, é bem verdade que a Ceia é espiritual, pois a ênfase agora é no partir do Pão (1ª Co 10 – todos somos pedacinhos deste mesmo Pão – Corpo) e não no comer, entretanto os atos evidenciam a fé. Quando o eunuco foi batizado em alguma água por Filipe, foi água mesmo, e não água espiritual. Nós somos sim lavados pela Palavra, e nossa Ceia é sim refeição de amor (Judas 1:12 – banquetes de amor), mas a Igreja se reunia e comia sim, veja:
E, perseverando unânimes todos os dias no pátio do templo (era como uma praça no centro da cidade, onde todos vendiam, compravam, comiam, se encontravam. Passava muita gente ali, e era uma oportunidade única de pregar o Evangelho), e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração (At 2:46)
E, depois dos dias dos pães ázimos, (não foi nos dias, foi depois dos dias) navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias. E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão (em um domingo se ajuntaram para partir o pão – a ênfase no partir, partilhar, compartilhar, comunhão – koinonia), Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite (prática da preleção do Evangelho e da refeição de amor. Foi uma longa ceia). E havia muitas luzes nocenáculo (reunidos como Igreja em um cenáculo emprestado – como se fosse um salão de festas hoje) onde estavam juntos. (At 20:6 ao 9)
Então dizer que a Ceia é apenas espiritual é errado. É claro que se nos reunirmos e partirmos o pão em comunhão e amor, preocupando-se com os domésticos na fé que não tem o que comer, o que vestir, e com os que estão na rua, hospitais, asilos, orfanatos e nas praças sofrendo, e não chegarmos a comer o pão literalmente, já ceamos diante de Adonai. Claro que, ninguém vai partir um pão, orar ao Pai agradecendo pelo pão de cada dia e deixar de comê-lo. Quando o Salvador disse: “não comereis da Minha carne a não bebereis do Meu sangue até que o Reino venha”, ali era páscoa, para circuncidados israelitas. Hoje a circuncisão é espiritual, bem como a Páscoa não é para nós. Ele veio para judeus e falou para os judeus.
A Ceia (refeição) é para a Igreja, o que a Páscoa é para Israel.
Se a Páscoa representa a saída do Egito, para Igreja representa a saída do mundo, ‘chamados para fora’.
Na páscoa judaica, ou ceia judaica temos:
– cordeiro assado: os sacrifícios para perdão dos pecados
– ervas amargas: a amargura que sofreram
– água com sal (salmoura): lembram as lágrimas que o povo de Israel derramou
– vinho: o sangue
– pães asmos: o corpo sem pecado, pois o fermento representa o pecado
Biblicamente sem sombra de dúvida e sem entrar em assuntos secundários, o certo é:
– lavapés: era um bom costume judaico, pode ser feito hoje ou não. Não é compulsório, pois não é dogma. É apenas um sinal de humildade e comunhão.
– vinho ou suco de uva: verdadeiramente era vinho, em todos os originais isso está claro. Mas é uma questão nunca resolvida. Chegou separar a Assembleia de D’us da CCB, prova que isso é secundário
– pão asmo ou pão fermentado: pão asmo é o certo, pois o fermento representa o pecado, mas também não há uma regra bíblica clara para que isso seja mandamento
No contexto de 1ª Co 10 fica claro que os elementos principais para Refeição de Amor na Igreja são: pão e vinho.
Quem tem problema com bebidas alcóolicas deve beber suco de uva (Romanos 14).
No Amazonas alguns indíos participavam da ceia com mandioca e água.
Na África alguns irmãos se batizavam em poças de água ou na lama.
O que importa é o ato evidenciando a fé no Messias.
Vamos mais adiante analisar semânticamente o contexto de 1ª Co 11, versículo a versículo.
O compositor pentecostal que escreveu o hino 301 da Harpa Cristã entendia do que é Ceia, mas quem canta ela hoje nas reuniões solenes parece não entender. Leia as estrófes:
‘Cristo já nos preparou
Um manjar que nos comprou,
E, agora, nos convida a cear:
Com celestial maná (referência ao alimento do V.T.)
Que de graça D’us te dá,
Vem, faminto, tua alma saciar.
“Vem cear”, o Mestre chama – “vem cear”.
Mesmo hoje tu te podes saciar;
Poucos pães multiplicou (milagre da multiplicação dos pães foi uma ceia religiosa? Foi sim uma verdadeira ceia bíblica: refeição!),
Água em vinho transformou, (aqui era uma festa de casamento, também uma refeição)
Vem, faminto, a J’sus, “vem cear”.
Eis discípulos a voltar,
Sem os peixes apanhar,
Mas Jesus os manda outra vez partir,
Ao tornar à praia, então,
Vêem no fogo peixe e pão,
E J’sus, que os convida à ceia vir. (Em João 21 o próprio Mestre prepara uma Ceia)
(continua)
Ceia não é ritual, não é mitraísmo, não é sacramento, é uma refeição de amor e comunhão entre irmãos que são membros do Corpo do Messias, e sentam a mesa do Messias.
A Igreja estava sempre junto as mesas. Paulo e o próprio Messias, estavam sempre comendo. As refeições tinham conotação de amizade, amor, carinho e uma boa oportunidade para dialogar.
Hoje, muitas famílias que compõe a Igreja não sentam mais à mesa. Filhos que vão para o quarto jogar video-game, filhas que vão assistir novela, e famílias que não ceiam mais unidas. Nem se quer existe oração de agradecimento antes das refeições.
A Igreja precisa voltar à mesa. A Igreja é composta de casais e famílias. “Quem não governa bem sua casa, como poderá ser responsável na Igreja?” – exatamente isso, as ceias de amor precisam começar em casa com dois, três ou mais reunidos no Nome do Messias.
Mesa do Senhor, nosso Messias
Ora, entender o sentido de Ceia é simples. Lembra da Ceia de natal, e da Ceia de Páscoa? (ambas festas pagãs – vide vídeos que fizemos sobre o assunto e material em texto no Portal EQUI)
No seu aspecto prático, a Ceia do Senhor é celebrada na Mesa do Senhor (1ª Co 10.21) que é, por sua vez, cuidada por homens comuns e fracos como nós, mas que o fazem com a autoridade dada pelo próprio Senhor e Salvador.
Na ceia, algum irmão, que sentir em seu coração, se levanta e, dirigindo‑se à mesa, dá graças pelo pão e, partindo‑o, dá‑o aos irmãos com auxílio dos diáconos (servidores, servintes, auxiliares – conforme Atos 6, serviam as mesas). Lembre-se que é o maior é aquele que serve seus irmãos.
A Ceia tem pelo menos 4 própositos:
1 – Koinonia, comunhão
2 – Charis, agradecimento pela graça que veio do sangue de nosso Salvador
3 – Divulgar sua morte para que todos vejam este ato, e através desta ação de graças – ‘Eucaristia’ – ‘eu + charis’ – possam ter o desejo também de participar como membros deste Corpo
4 – Superar as diferenças e alimentar os pobres.
Quem pode celebrar a ceia ágape (amor maior)?
Se houver um ancião, que seja ele, pelos dons que o Pai lhe deu. Não havendo um ancião reconhecido pelos irmãos da região, pode ser qualquer pessoa que esteja com uma vida irrepreensível diante de todos e que é membro do Corpo (Igreja).
Sobre vinho: não havia vinho “não alcoólico” na época, pois a única maneira de se guardar o suco de uva é pela pasteurização ou então pela fermentação. Como Pasteur ainda não havia nascido, o processo era da fermentação. Seria muita ingenuidade acreditarmos que onde fala vinho devemos ler suco de uvas, pois se fosse assim, teríamos que ler Efésios 5.18 “não vos embriagueis com o suco de uva”, o que não faz sentido.
Quando o Senhor fala vinho, é vinho mesmo. Evidentemente de uma qualidade diferente ou mesmo com um diferente teor alcoólico do vinho que conhecemos, e isto se deve à qualidade da uva e ao processo empregado na época para a fermentação. Mas mesmo que fosse tudo diferente, ainda assim a fermentação do açúcar contido na uva produz alcool.
O vinho era fermentado em odres, recipientes formados por pele de animais com seus orifícios fechados. A pele era enchida com o suco de uva e deixado a fermentar. Com a fermentação, e a consequente produção de gás, a pele se dilatava aumentando de tamanho, dando a entender que o suco já havia fermentado. A pele só podia ser utilizada uma vez para fermentar o vinho pois perdia sua elasticidade. Esta é a razão do Salvador dizer que vinho novo devia ser colocado em odres novos, caso contrário o odre se romperia.
Qualquer crente pode participar da ceia de amor?
Todo membro do Corpo do Messias tem o seu lugar à mesa do Senhor e Salvador. Agora, se alguém sentar à mesa do Senhor e Salvador com mágoas, acepção de pessoas, ou em pecados para morte, este não deve participar da Mesa e do cálice do Salvador. Ele vai auto examinar e decidir se participa ou não.
Agora, existem casos que envolvem toda comunidade local. Leia: “Não julgais vós os de dentro?” 1ª Co 5:12. Se alguém comprovadamente tem um pecado para morte, os anciões locais podem decidir em afastar alguém da participação da Ceia, para que se envergonhe, e volte a ser um bom crente. No contexto de 1ª Co 5, Paulo diz para termos relacionamento com pessoas do mundo, que inclusive muitas delas são íntegras, mas com pessoas que se dizem evangélicas, católicas, cristãs, porém são adúlteras, mentirosas, e etc. Com essas não se pode sentar à mesa da Ceia de Amor.
Não é tirar do Corpo do Messias, isso só O Messias poderia fazer. É afastar da participação da Ceia. Assim como alguém que cometeu infrações de trânsito, não pode dirigir. É uma punição de amor, apoiando e abraçando o pecador até que ele possa voltar.
1ª Co 6:2-5 “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?”
1ª Co 14:29 “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”.
O pão e o vinho são apenas símbolos, mas não meros símbolos, pois representam algo precioso ao coração de qualquer crente. Não se pode ter em mente que a ceia é um meio de fortificação da fé, recebimento de bênção ou que tem poder de cura.
Conclusão sobre a Ceia de Amor com análise do texto de 1ª Co 11:
Mas se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume(costume aqui é relacionado às polêmicas. Pessoas que tem o costume de fazer contenda e ficar em assuntos secundários como a questão do cabelo. Falamos sobre isso na aula de doutrina, e abordaremos ainda na aula sobre reuniões orgânicas), nem as igrejas de Deus (as pessoas que se reúnem em diversas partes do mundo como Igreja). Entretanto, nisto que lhes vou dizer não os elogio(uma ceia de amor que só tem desamor não é motivo para elogios), pois as reuniões de vocês mais fazem mal do que bem. (não entendiam o sentido primário e principal da Ceia) Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês(como pode ser uma ceia de amor se tem divisões?), e até certo ponto eu o creio. Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados. Quando vocês se reúnem como igreja, não é para comer a ceia do Senhor e Salvador, porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. (de fato os irmãos de Corinto estavam comendo as suas próprias ceias físicas, e não a Ceia do Senhor e Salvador que é primeiramente espiritual, de comunhão, de amor, partindo o pão e não pensando só em comer. Sentar para comer não tem valor nenhum. Nós precisamos primeiro entender a ceia espiritual e depois a ceia física que é apenas para comunhão)Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga(o verbo grego aqui é “methuo”, que significa encher a barriga. Portanto a ceia não é um calicizinho de vinho e uma hóstia gospel – pedacinho de pão – a ceia é para encher a barriga, estar farto, mas não pode acontecer de na Ceia de Amor irmãos que tem condições financeiras sentarem em uma mesa à parte com todo tipo de comida, e lá no canto irmãos pobres sendo desprezados e com meia dúzia de pães secos. Era melhor que sentassem entendendo o verdadeiro sentido da ceia espiritual e não comessem, do que sentar, comer e não viver o amor, que é o motivo real da eucaristia).Será que vocês não têm casa onde comer e beber?(aqui está a maior prova que a Ceia que Paulo está tratando é primeiramente espiritual. Ou seja, querem comer fisicamente façam isso em casa e não em um lugar reunidos como Igreja. Partir o pão físico em comunhão nas casas vem como consequência do primeiro entendimento) Ou desprezam a igreja de D’us e humilham os que nada têm?(humilhar irmãos pobres, como diz em Tiago 2, é um pecado comum no meio evangélico. Acepção de pessoas. Julgam pela roupa, pelo carro, pela aparência, pelo poder social, uma vergonha!) Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não! Pois recebi do Senhor e Salvador o que também lhes entreguei (como Paulo recebeu isso? Por revelação. Tudo que diz respeito à Igreja, o Messias revelou a Paulo): que o Senhor J’sus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto (isto, e não ‘este’) é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. (Em 1ª Co 15:3 Paulo também utiliza essa expressão ‘o que também recebi do Messias’ – isso é, por revelação, recebeu o Evangelho)Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim”. Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor e Salvador até que Ele venha. (Comer e beber primeiramente tem um significado espiritual. Note que Paulo diz: “deste pão”, como pode o pão da Ceia do Messias estar ali fisicamente? Claro que não, “deste pão” se refere ao Corpo do Salvador, se refere ao Evangelho, Sua Palavra. Paulo não estava em Corinto, ele estava escrevendo uma carta, então o pão não estava ali) Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor e Salvador. (indignamente é se sentar na mesa do Senhor e Salvador só para comer, trazendo sua própria ceia, desprezando os pobres, e tornando aquele jantar em uma reunião de glutões carnais) Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor e Salvador, come e bebe para sua própria condenação. (Em Corinto haviam pessoas cometendo pecados para morte como já falamos em outras aulas. Não se pode sentar à mesa se dizendo irmão, e sendo adúltero, mentiroso, corrupto, e etc. E também não se pode sentar só para comer, porque o objetivo é partir, partilhar, dividir e não comer) Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram(já morreram porque participaram da mesa do Salvador em pecado, isto é, em acepção de pessoas, com mágoas, ou pecados para morte). Mas, se nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor e Salvador, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo. (é melhor sermos repreendidos por Adonai em vida do que sermos condenados com o mundo) Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem para comer, esperem uns pelos outros. Se alguém estiver com fome, coma em casa, (porque não é para comer, é sim ‘partir’, comer é consequência. E se comer é para ser “methuo”, isto é, ‘comer até ficar satisfeito’, mas com a consciência de que nada ali é santo, e o que realmente importa são os santos que estão ali, muitas vezes passando fome ou passando frio, precisando de ajuda e amor) para que, quando vocês se reunirem, isso não resulte em condenação. Quanto ao mais, quando eu for lhes darei instruções. (1ª Co 11:16 ao 34)
A Ceia espiritual
Ceia é jantar. A primeira é espiritual, e a segunda como consequência, é física.
Em Ap 3:20 existe uma Ceia que o Salvador quer comer com você, e esta é espiritual. A casa neste versículo descrita, não é uma casa literal, é sua vida, em sua pessoa prezado aluno (a)! Abrir a porta para o Messias é aceitar a Sua Palavra.
João 4:34 fala muito claramente sobre a Ceia espiritual.
Quando se entender o real sentido da Ceia, aí sim você pode sentar à mesa e comer fisicamente como consequência. Quando entender que o principal é ‘partir’, aí sim se pode ‘comer’.