Resumo de A CEIA DO SENHOR
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A CEIA DO SENHOR
Instituição da Ceia do Senhor.
Diferentes narrativas da instituição.
De acordo com Cambron e Mark G, Há quatro diferentes descrições da instituição da Ceia do Senhor, uma em cada um dos sinóticos, e uma em 1 Co 11. João não descreve a instituição da Ceia, somente fala do comer a páscoa. Todas elas são independentes umas das outras e se complementam.
O pão, que era comido com a carne do cordeiro, foi dedicado para um novo uso. Isso é evidenciado pelo fato de que o terceiro cálice, geralmente chamado “cálice da bênção”, foi usado como segundo elemento no novo sacramento. Assim, o sacramento do Velho Testamento foi transferido para o Novo da maneira mais natural.
Substituição do cordeiro pelo pão.
O cordeiro pascal tinha significação simbólica. ele ensinava ao povo que o derramamento de sangue era necessário para a remissão dos pecados. E apontava para o grande sacrificio que Jesus faria para tirar o pecado do mundo. Era também um memorial da liberdade de Israel do jugo egipcio.
Segundo o dicionário bíblico Tyndale, “A associação da última Ceia com a páscoa, aponta para a importância do fundo histórico do Velho Testamento, para a compreensão da Ceia do Senhor e é igualmente importante para a compreensão das Palavras e ações do Senhor Jesus no cenáculo.
Memória
De acordo com Dusing 1994:574 a comunhão pela ocasião da ceia, deve ser em memória Dele. Termo traduzido por “lembrança” (gr.anamnêsis). E este termo não significa exactamente o que se pode imaginar logo na primeira impressão. Significa “ transportar uma ação enterrada no passado, de tal maneira que não se percam a sua potência e a vitalidade originais, mas sejam trazidas para o momento presente”. Assim “anamnêsis” no pensamento bíblico sempre involve a realização e apropriação no presente, daquilo que foi realizado e provado como verdadeiro no passado.
Em I Co 11 encontramos frases chaves como “fazei isto em memória de mim” “anunciais a morte do Senhor até que Ele volte”. Estas declarações nos fazem ver que temos que nunca nos esquecermos de que Cristo morreu por nós e que um dia há-de voltar. “Ao participarmos da Ceia, antecipamos a alegria pela sua segunda vinda e pela reunião da Igreja com Ele para toda a eternidade”.
Como nós vimos, o pão simboliza o corpo de Cristo e a sua divisão em pedaços simboliza a nossa participação do mesmo corpo, mostrando que somos membros uns dos outros. A Ceia por outras palavras fala da unidade do corpo. Por outro lado, essa unidade não existe com grupos de pessoas estranhas `a igreja local, mesmo quando elas professam nela, mas que não estão em comunhão com elas. Este foi o “calcanhar de Aquiles” que de forma precoce acabou com o ministério de Jonathan Eduards, após a morte do seu avo. Jonathan defendia a reforma da celebração da Ceia, para evitar que de forma indiscriminada todos tivessem acesso a ela, mas o povo aliado se opunha.
De acordo com o manual de preparação ao batismo, a Ceia só deve ser privilégio de membros que estão em plena comunhão com o Senhor e com a igreja, para além de estarem vinculados a ela pelo batismo, tendo dado prova de genuinamente terem nascido de novo.