Resumo de A CEIA DO SENHOR
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O inimigo das nossas almas não respeita nada. Se encontrar uma bre¬cha, ele infiltra no nosso meio um mensageiro das trevas.
Foi o que aconteceu com os após¬tolos.
Eram doze homens escolhidos por Jesus para estarem todo o tempo ao seu lado. Um deles era Judas.
E, quando amanheceu, cha¬mou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apósto¬los:
"Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu ir¬mão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu
Apesar de ser um dos apóstolos, não participa¬va da ceia do Senhor, não era mem¬bro da igreja de Cristo. Não compar¬tilhava da visão e dos objetivos de Jesus para o mundo.
No coração de Judas havia uma porta aberta para o materialismo, para a traição, para a mentira, para a hipocrisia, para a falsa modéstia. E Satanás entrou por essa porta.
"Porque os tais são falsos após¬tolos, obreiros fraudulentos, trans¬formando-se em apóstolos de Cris¬to.
"E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
"Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transfor¬mem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras." (2 Coríntios 11.13-15.) "Porque se introduziram al¬guns, que já antes estavam es¬critos para este mesmo juízo, ho¬mens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e ne¬gam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (Judas 4.)
Os satanistas fingem ser salvos para poder ganhar a confiança da igreja. Eles até mesmo vão à frente, respondendo ao apelo do pregador. Nas igrejas renovadas, eles falam em línguas.
Os satanistas fazem uso do nome de Jesus, pregam e ensinam acerca do Salvador.
"Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
"Muitos me dirão naquele Dia: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demôni¬os? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimüladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de rene¬garem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (2 Pedro 2.1.)
Outro falso ensino deles é sobre saúde e riqueza. Esse ensino diz que o cristão deve ser próspero, rico e feliz. Por isso, ao aceitarem essa dou¬trina eles evitam o aborrecimento e o trabalho de socorrer o irmão mais fraco. E, aqueles que não são saudáveis e ricos, estão em pecado ou em falta em alguma área de sua vida. Isso também mina a vida cristã.
No primeiro caso, eles conseguem tecer uma "teia" de maledicências, mentiras, calúnias, o que leva à des¬truição do líder, desestruturando a igreja e enfraquecendo os irmãos.
A segunda estratégia de Satanás é lançar ataques espirituais contra os líderes.
Esses ataques podem vir em forma de doença, morte, acidentes, cartas anônimas, fofocas com o nome do pastor, esposa e filhos. Satanás pode agir contra o líder como fez com Jó. Por isso temos de orar pelos pastores e irmãos em cargo de liderança, para que eles possam vencer esses ataques e continuarem firmes.
"Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Se¬nhor se propague e seja glorificada, como também está acon¬tecendo entre vós;
"e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos.
"Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Malig¬no." (2 Tessalonicenses 3.1-3.)
"Isto disse ele, não porque ti¬vesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bol¬sa, tirava o que nela se lançava.
"Jesus, entretanto, disse:
"Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem;
"porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes." (João 12.1-8.)
"A sua boca era mais macia que a manteiga, porém no coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas." (Salmos 55.21.)
Judas andava com Jesus. Partici¬pava de tudo que os outros apósto¬los faziam. Ele se preocupava com as necessidades dos outros, aparen¬tando um cuidado com os pobres e necessitados.
Eu imagino como Jesus deve ter se sentido quando, ao receber o pre¬sente daquela mulher, ouviu essa ob¬servação de Judas.
Guardando as devidas propor¬ções, seria como se a igreja, na oca¬sião do meu aniversário, me presen¬teasse com um terno, ou até mesmo um carro.
Muitas igrejas fazem isso: presen¬teiam o pastor com um carro. Afinal de contas, esse carro vai acabar sen¬do utilizado na obra mesmo. Nós, os pastores, não pensamos em outra coisa, a não ser na igreja e na obra que temos a realizar. Acabamos usando o nosso carro a serviço da igreja"Foi muito bom dar esse presente para o pastor, mas seria melhor usar esse dinheiro para dar aos pobres. Esse dinheiro daria para comprar milhares de cestas básicas."
Imaginem como eu me sentiria. A alegria proporcionada pela festa e pela gratidão e reconhecimento da igreja daria lugar à tristeza.
Jesus sabia que o interesse de Judas pelos pobres era fingido. Era falsidade. Por isso ele disse: "Falava ele ainda, quando che¬gou uma multidão;
"e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar.
"Jesus, porém, lhe disse:
"Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?" (Lucas 22.47, 48.)
Judas traiu a Jesus, usando de falsidade.
como o prevaricar, o mentir contra o Senhor, o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e profe¬rir do coração palavras de fal¬sidade." (Isaías 59.12,13 - grifo do autor.)
"Mas nos profetas de Jerusa¬lém vejo coisa horrenda;
"cometem adultérios, andam com falsidade e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam cada um da sua maldade;
"todos eles se tornaram para mim como Sodoma, e os mora¬dores de Jerusalém, como Gomorra." (Jeremias 23.14 - grifo do autor.)