Resumo de A CONTRIBUICAO FINANCEIRA
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Resumo 96
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
DISCIPLINA: A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA
Novo Testamento. Ao contrário do que vemos nos dias hodiernos, não era um assunto que tivesse a atenção e o foco dos apóstolos.
No entanto, ao contrário do que dizem alguns, não se tratava de questão de somenos importância, tanto que, em suas duas cartas aos coríntios, o apóstolo Paulo cuida do assunto, precisamente porque, entre os problemas que existiam naquela igreja e que o levaram a esta relação epistolar, estava a relutância dos coríntios no pedido do apóstolo para que ajudassem os crentes da Judeia, que passavam por privações econômico-financeiras.
Na expressão do apóstolo, percebemos, de pronto, que havia um costume de se fazer coletas para os santos, ou seja, ao contrário do que alguns argumentam, a prática da contribuição financeira sempre foi parte integrante da adoração a Deus e tinha por objetivo a ajuda aos necessitados
autoridade, pedia aos crentes de Corinto que, em suas contribuições, começassem a formar um fundo com o objetivo de suprir as necessidades dos crentes judeus.
Nesta ordem do apóstolo, vemos, de pronto, que toda e qualquer contribuição financeira deve ser feita com propósito definido
É preciso que toda contribuição se faça com um determinado propósito, que seja especificada, até porque, no geral, pelo que vemos do costume trazido a nosso conhecimento pelo apóstolo, a coleta deve ser feita “para os santos”, ou seja, a contribuição tem por finalidade a ajuda à própria comunidade, de forma direta ou indireta.
Paulo pede que os coríntios iniciem esta coleta, esta formação do fundo desde já, quando recebem a carta, para que não viessem a fazer coletas quando ele chegasse a Corinto (I Co.16:2).
O apóstolo, sabendo que tal ajuda significava um “plus” aos irmãos coríntios, não queria que o fardo fosse demasiadamente pesado aos santos e, por isso, pedia que se separasse à parte uma quantia desde já, para que não se tivesse um atabalhoado contribuir, além da capacidade de cada um, quando ele chegasse a Corinto, com o propósito de ir para Jerusalém em seguida.
país tem um histórico de falta de planejamento, a começar da Administração Pública, mas tal comportamento jamais pode invadir a administração eclesiástica. Estamos a lidar com o povo de Deus, estamos a lidar com os santos, e a falta de planejamento, nesta área, não ficará impune diante do SenhorAquele que ordenou a contribuição deve ficar fora da posse dos recursos, posse esta que deve ser mantida com pessoas que gozem de credibilidade e confiança da comunidade
Paulo não assumira uma postura totalmente contrária a seu envolvimento com o transporte dos valores até Jerusalém, mas deixava a decisão para a comunidade que iria contribuir e, o que é importante, fazia questão de que o número de crentes que fossem designados para a posse deste dinheiro fosse plural, exatamente para que tudo fosse feito às claras, com transparência e de modo a que tivesse o comprometimento de toda a comunidade.
do apóstolo, porém, parece que os crentes de Corinto não atenderam ao chamado do apóstolo, fruto até da difícil relação que estava havendo entre os coríntios e Paulo, como se vê do teor da segunda carta que Paulo escreve àquela igreja (que parece ser a quarta carta neste “diálogo epistolar”, à luz de II Co.2:4).
Paulo louva a voluntariedade das igrejas macedônias que, apesar de sua pobreza, foram generosas, dando até acima de sua capacidade e o fazendo, dizia o apóstolo, porque, primeiramente, deram ao Senhor, para só então, atender ao chamado do apóstolo (II Co.8:1-5).
crentes da Macedônia não era em virtude de sua “autoridade apostólica”, mas, antes de mais nada, porque eles se deixaram dominar pelo Espírito Santo, porque sua generosidade era fruto de sua íntima comunhão com o Senhor: A contribuição financeira é apenas uma expressão daquilo que se encontra no homem interior. Os crentes da Macedônia haviam se entregado verdadeiramente ao Senhor e, por isso, apesar de sua pobreza, contribuíam financeiramente em prol dos crentes da Judeia, porque haviam se doado ao Senhor, não mais viviam, mas Cristo vivia neles (Gl.2:20).
Era uma situação espiritual completamente diferente da que viviam os coríntios, que haviam sido considerados por Paulo como “crentes carnais”, visto que, entre eles, ainda imperavam a inveja, contendas e dissensões ( I Co.3:1-3).
A contribuição financeira é reflexo da situação espiritual das pessoas e, desta maneira, não há melhor forma de se obter uma prontidão de vontade no angariar de recursos econômico-financeiros em prol dos santos senão através do crescimento espiritual dos crentes.
O resultado de um tal comportamento é funesto, pois, se pode haver, num primeiro instante, uma grande arrecadação, com o enriquecimento de alguns com isto, temos, no médio e longo prazo, não só o esgotamento da fonte de recursos, pois, mais cedo ou mais tarde, o engodo é descoberto pelos contribuintes, como, o que é mais grave, uma dupla destruição:
coríntios em relação aos macedônios, mas, bem ao contrário, diz que os crentes da Macedônia eram pobres, e pobres permaneceriam, mas, por serem entregues totalmente a Deus, haviam atendido ao seu pedido e, dentro de sua pobreza, haviam revelado as “riquezas da sua generosidade” e, com a bênção de Deus, feito muito mais do que seria humanamente possível fazer em termos de angariar recursos para os crentes da Judeia.
Na Macedônia, a propósito, o apóstolo havia se portado da mesma maneira do que se propusera fazer em Corinto. Designara Tito para cuidar da posse dos recursos, em comum acordo com os crentes macedônios, ou seja, também tivera o cuidado de, na arrecadação dos fundos entre os crentes da Macedônia, agir com propósito, planejamento e transparência.
o apóstolo pedia aos crentes de Corinto que não só praticassem a contribuição em prol dos crentes da Judeia, mas que, antes de tudo, quisessem fazê-lo (II Co.8:10).
Antes de tudo, é preciso que queiramos fazer a contribuição, que ela se faça com voluntariedade, pois, como o apóstolo explica na continuidade de seu raciocínio, Deus ama ao que dá com alegria (II Co.9:7).
Muitas das contribuições que temos visto por aí são motivadas pela avareza, pela ganância, que é incitada e estimulada pelos arrecadadores de plantão, eles próprios falsos mestres que são igualmente movidos pela avareza (II Pe.2:3).