Resumo de A CONTRIBUICAO FINANCEIRA
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INTRODUÇÃO
A contribuição financeira é apenas uma expressão daquilo que se encontra no homem interior, se o homem for um crente verdadeiro terá prazer em contribuir, porem ele for parceiro de mamom terá grandes dificuldade em contribuir com a igreja local visto que não amará cristo como ama se querido dinheiro. Um grande exemplo disso são os crentes da Macedônia e os crentes de Corinto. Os crentes da Macedônia haviam se entregado verdadeiramente ao Senhor e, por isso, apesar de sua pobreza, contribuíam financeiramente para ajudar os seus irmãos da Judeia, porque haviam se doado ao Senhor, não mais viviam, mas Cristo vivia neles (Gl.2:20). Era uma situação completamente diferente da que viviam os coríntios, que haviam sido considerados por Paulo como “crentes carnais”, visto que, entre eles, ainda imperavam a inveja, contendas e dissensões (I Co.3:1-3).
O CASO DE CORINTO
Na época da igreja primitiva, a primeira igreja (a de Jerusalém) com quase oito mil membros ia de vento em poupa, a contribuição ia surpreendentemente muito bem. Os crentes mais ricos vendiam suas propriedades para doar a igreja para que esta repassasse para os crentes menos desfavorecidos e até que chegou um momento onde essa distribuição não foi devidamente organizada a igreja denominou sete pessoas para colocar todo nos trilhos. Mas nem tudo são flores e com a perseguição da igreja e a dispersão dos crentes da cidade a igreja começa a passar dificuldades financeiras. Em suas duas cartas aos coríntios, o apóstolo Paulo fala sobre dinheiro, sustento do pastor, do ministério dele e de outra igreja, precisamente porque, entre os vários problemas que existiam naquela igreja estava a relutância dos coríntios no pedido do apóstolo para que ajudassem os crentes da Judeia. Paulo pediu aos coríntios que, conforme o costume já observado, em meio à coleta que se fazia aos santos, começassem a fazer uma espécie de fundo que fosse destinado aos crentes judeus. Tendo tido conhecimento da necessidade que havia entre os crentes da Judeia, o apóstolo, usando de sua autoridade, pedia aos crentes de Corinto que, em suas contribuições, começassem a formar um fundo com o objetivo de suprir as necessidades dos crentes judeus.
PRINCIPIOS DA COMTRIBUIÇÃO
É preciso que toda contribuição se faça com um determinado propósito, que seja especificada, a coleta deve ser feita “para os santos”, ou seja, a contribuição tem por finalidade a ajuda à própria comunidade, de forma direta ou indireta. Todo e qualquer dinheiro que entre na igreja tem que tem um fim especifico, nada pode entra e não tenha determinado lugar para sair. A igreja tem que tem uma direção, e a comunidade local tem que ficar ciente de como o seu dinheiro está sendo administrado.
Um outro ponto importantíssimo com relação à contribuição financeira na Igreja é a transparência, Paulo diz que, quando chegasse, mandaria os recursos para Jerusalém por intermédio daqueles que fossem aprovados pelos irmãos de Corinto, que, inclusive, decidiriam se Paulo deveria, ou não, ir com eles (I Co.16:3,4). A posse do dinheiro deve ser mantida com pessoas que gozem de credibilidade e confiança da comunidade, uma pessoa cujo caráter deve ser imaculado e que a igreja decida suas limitações. Estar com o dinheiro da igreja local é uma responsabilidade grande e tem que ser fiscalizada pelos membros da comunidade. O acompanhamento da comunidade da arrecadação dos recursos e a prestação de contas daqueles que ela própria escolhe para geri-los é, assim, uma máxima indispensável para que se mantenha a credibilidade e a confiança na gerência dos recursos, para que se atinjam os propósitos previamente estabelecidos pela liderança.
Outro princípio é o da voluntariedade, é preciso que queiramos fazer a contribuição, pois, como o apóstolo explica “Deus ama ao que dá com alegria” (II Co.9:7). A contribuição realizada com tristeza não tem valor algum diante do Senhor e, em termos materiais, é apenas uma despesa mal feita, um desperdício, ou seja, uma destruição, uma ruína, uma perda. Sem a prontidão de vontade, sem o desejo de servir, sem a consciência de que se trata de um desapego aos bens materiais, não se tem bênção, mas avareza (II Co.9:5) e os avarentos não entrarão no reino de Deus, visto que são idólatras (Cl.3:5; Ap.22:15).