Resumo de A DOUTRINA DA ELEICAO
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RESUMO – 55 A DOUTRINA DA ELEIÇÃO
A eleição é o princípio fundamental da graça salvadora de Deus. É a soberania de Deus em relação à salvação do homem.
A referida doutrina tem fundamentação na Escritura. Entretanto encontra diversos opositores.
E qualquer sistema de doutrina que condiciona o propósito salvador de Deus em atos ou méritos de homens é essencialmente arminiano. Assim como qualquer sistema que faz do soberano prazer de Deus base do Seu propósito salvador é essencialmente calvinístico. É necessário compreender que calvinismo e arminianismo são termos teológicos. Não significam tudo quanto Calvino ou Arminio creram ou escreveram. Refere-se a dois sistemas antitéticos de doutrina, um tanto modificado na sua transmissão e tendo a eleição incondicional e condicional, respectivamente, como seus pontos principais.
Os arminianos imaginaram esta teoria para eliminar certas objeções que eles inventaram contra a eleição incondicional. Eles não gostam de pensar de alguns homens nascidos no mundo sem nenhuma possibilidade de salvação. Mas a teoria em consideração envolve a mesma coisa; pois, certamente, se Deus previu os que creriam, também previu os que não creriam, e não há possibilidade destes jamais crerem.
A natureza da presciência de Deus, antecede a eleição, mas tal noção não se contém na passagem em foco: esta ensina, simplesmente, que a eleição é agradável à presciência de Deus. A expressão “eleitos” segundo a presciência de Deus” tem o mesmo sentido que “eleitos na presciência de Deus”.
Paulo escreveu ao tessalonicenses:
II Tessalonicenses 2: 13 - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;
Ao mesmo tempo Deus escolheu o Seu povo e ordenou todos os meios necessários para realizar sua salvação completa e final. Tais meios estavam inseparavelmente ligados à eleição no decreto de Deus. Dizer que os eleitos se salvarão se nalgum tempo crerem ou não é mal entender claramente a conexão entre a eleição e os meios que Deus ordenou para o cumprimento do fim da eleição.
A eleição não é especificamente para pecadores. A eles cabe pensar sobre sua necessidade, mais do que imaginar se foram eleitos ou não. Todo homem que vier a Cristo descobrirá que foi eleito; mas, ao passo que a eleição não é especificamente para pecadores em geral, contudo Cristo a pregou a pecadores endurecidos.
A eleição ensina que a salvação é inteiramente de Deus, por isso, o esforço do homem de salvar-se por si mesmos são absolutamente inúteis, eis que, não é por mérito, mas sim pela graça de Deus, como um favor que não merecemos.
01/03/2019