Resumo de A DOUTRINA DA SANTIFICACAO
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CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO.
O nome “santificação” é a tradução do grego “hagiasmos”. Significa “dar ou reconhecer por venerável, honrar, separar de coisas profanas e dedicar a Deus, consagrar; purificar”, tanto externamente, se cerimonialmente (1 Tim. 4:5; Heb. 9:13) ou por expiação (Heb. 10:10; 13:12), como internamente.
A santificação passada do crente é tríplice:
-Consagração: O crente foi consagrado ou dedicado ao serviço de Deus.
-Santificação: É uma separação formal e externa para Deus. Não há pensamento aqui de santidade interna.
-Purificação: Legal: É a espécie de santificação referida em 1 Cor. 1:30; Efe. 5:26; Heb. 10:10; 13:12. Aos olhos da Lei do Velho Testamento o crente é santo; porque Cristo, por Sua morte, pagou a penalidade da Lei e, pelo Seu sangue, lavou toda culpa (1 Cor. 6:11; Gal. 3:13; Apoc. 1:5; 7:14).
-Purificação: Moral da alma: A regeneração remove toda depravação da alma, ou natureza espiritual do homem, de maneira que o único pecado que fica no homem é o pecado da natureza carnal, a qual é muitas vezes referida como corpo. Cremos que esta espécie de santificação está referida em 2Tess. 2:13 e 1Ped. 1:2, também 1 Cor. 6:11.
É pela fé que a instrumentalidade da Palavra se faz eficiente. A fé é ao mesmo tempo o resultado da obra santificadora do Espírito e o meio principal para Sua obra santificadora ulterior. Nossas próprias obras são também um meio para nossa presente santificação
O exercício físico desenvolve o apetite para o alimento, do qual recebemos nutrição, que vai produzir o crescimento. O exercício espiritual desenvolve apetite para a Palavra de Deus, do qual recebemos nutrimento espiritual, que produzirá o crescimento na graça.
Entre outros meios menos diretos em nossa santificação nomeiem-se a oração, o ministério ordenado de Deus (Efe. 4:11,12), frequência à igreja e associação com crentes em capacidade comunal, observância das ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor, a observância do dia do Senhor e o castigo e as providências de Deus.
Tudo dessas coisas ajuda para com a nossa presente santificação, não por causa de qualquer virtude intrínseca de si mesmas, mas somente como de um ou outro meio, trazem-nos em contacto com a verdade divina, iluminam nossas mentes em relação a ela e trazem-nos a uma apreciação mais elevada dela e mais completa obediência a ela. É somente desta maneira que o batismo e a Ceia do Senhor contribuem para a nossa presente santificação. Não são sacramentos e muito menos sacramentos concessores de graças.
Nossa presente santificação inclui o corpo (1 Tes. 5:23), mas não tanto assim que altere essencialmente a pecaminosidade da carne. A carne cobiça contra o Espírito (Gal. 5:17). Mesmo num soldado da cruz idoso e sasonado, como foi o apóstolo Paulo, vemos que a carne estava ainda inalterada (Rom. 7:14-24). O corpo está incluído em que á alma, por meio da santificação, se dá maior controle sobre ele e assim está guardado, até certo ponto, de atos ostensivos de pecado; mas sua pecaminosidade essencial está latente.
A alma se torna impoluta na regeneração e se une com o Espírito Santo. Nenhum pecado fica na alma; portanto, a ser eliminado por nossa presente santificação.
Por meio da nossa presente santificação, nossas almas são confirmadas em santidade.
Adão foi Santo na criação, mas não foi confirmado em Santidade!
A natureza progressiva da nossa presente santificação está bem implicada em Heb. 2:11 e 10:14, onde está empregado o particípio presente, que sempre denota ação progressiva.
Nossa santificação passada é em parte externa, mas a presente é inteiramente interna.
Nenhuma pessoa em quem o Espírito Santo fez qualquer obra considerável tem qualquer disposição para envaidecer-se de sua bondade. Para exemplos da noção de desvalia da parte dos santos de Deus, vide Jó 38:1,2; 40:4; 42:5,6; Efe. 3:8; Isa. 6. Também Fil. 3:12-15.
Nenhuma pessoa salva ama o pecado; isto é, o amor ao pecado não é o afeto dominante de sua vida. Os pecados que ela comete não são o resultado de um amor normalmente dominante ao pecado senão de um levante ocasional da carne ou da fricção constante entre a carne e o Espírito.
Quanto mais o Espírito Santo obra numa pessoa, tanto mais ela aprecia a Palavra de Deus, a oração, o culto e o demais; e mais ela se avantaja dos benefícios de tais atos.
Todos os frutos do processo santificante impedem o fato que não se pode atingir a impecância nesta vida por encorajar-se o pecado.
A presença do pecado na vida do cristão não lhe proporciona nenhuma consolação; pelo contrário, proporciona-lhe pesar.