A lei do divórcio e as igrejas
Bom pra começar me parece muito estranho esse assunto, m
não parece combinar muito com igreja, santidade, família, quando que antigamente a gente pensava em ouvir esse termo dentro de uma igreja evangélica? Mas hoje parece que as coisas tomaram outro rumo e os pastores tem que tomar conhecimento das leis de divórcio como qualquer outro profissional da área matrimonial pois o mesmo é uma realidade dentro o meio cristão.
Antigamente não havia em espécie nenhuma divórcio nas igrejas, era só a morte que separava o casamento, não havia traição, não havia nada que pudesse igualar ao mundo, hoje não existe garantia nenhuma que uma relação vá durar, que uma família vá ser construída dentro dos valores morais do cristianismo e viver de acordo com a santa palavra de Deus e ser aconselhada por seus pastores e viver de acordo com os dogmas de sua igreja, há sim muitas separações, divórcios, escândalos, coisas que a palavra de Deus condena, e não sabermos o porque há permissão para isso em nossos dias, o que mudou?
Vemos ai na apostila as leis criadas para embasamento de uma separação, para assegurar os direitos dos cônjuges, tipos de comunhão, partilhas de bens, guarda do filhos, mas sabemos que apesar de tudo passar pelas leis e ser feito de acordo com a justiça, algo se quebra, confiança se perde, crianças perdem seu lar, seu apoio, nenhuma separação por mais amigável que seja passa indolor pelo filhos, causa feridas, mágoas nos dois tanto marido quanto esposa, aqueles juramentos de amor eterno se tornam em ofensas, há uma crise instalada que nem mesmo Cristo foi capaz de resolver, o eu prevaleceu por isso culminou no divórcio, aquilo que não chegava às portas das igrejas agora é uma realidade com a qual o pastor, aquele que um dia celebrou as bodas, tem que lidar e desfazer aquela família e no seio da igreja surge um novo modelo de ovelha. A verdade é que, mesmo que a lei nos embase, nos de respaldo, isso não nos pertence, vamos cuidar para que esse tipo de coisa fique de fora dos arraiais cristãos, nosso tipo de moral, nosso fundamento está além do entendimento humano, as leis foram criadas para homens que não sabem viver em conformidade, em comunidade, para nós que temos preceitos, cuidamos de viver de acordo com a vontade de Deus e que o divórcio seja raridade em nosso meio, pois a ruptura traz consigo desgaste, dor e a cicatriz fica e revela a amargura no lugar onde já houve amor, se o perdão ocupar o espaço da intransigência, a lei do divórcio será apenas uma cultura inútil para a igreja.