A volta de Jesus

Vivemos na dispensação da Graça, que teve início no dia de Pentecostes e que se caracteriza, exatamente, pela atuação plena e indiscriminada do Espírito Santo, a ponto de alguns estudiosos a chamarem de "dispensação do Espírito".
Não é, portanto, coincidência alguma nem, muito menos, a obra do acaso, o fato de o Espírito Santo ter inspirado os seguidores de Jesus, a começar dos apóstolos, para que escrevessem os livros do Novo Testamento, a fim que tudo que havia sido predito e anunciado a respeito de Jesus por parte dos reis, sacerdotes e profetas da antiga aliança, fosse demonstrado cumprido na vida e obra de Jesus, bem como que se fixasse, por escrito, tudo quanto havia sido ensinado ou revelado pelo Senhor à sua amada Igreja, pois "os homens Santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo."
Cristo nunca fez referência ao Seu nascimento, nem à Sua infância, nem aos Seus primeiros trinta anos, onde andou, o que fez, mas no Seu ministério não cessou de falar da Sua Volta.
Como vemos, portanto, todos os escritores do Novo Testamento falam da vinda de Jesus, numa prova indelével de que esta é a mensagem mais anunciada pelo Espírito Santo para humanidade nesta dispensação.
O Espírito Santo ilumina a igreja e nos aponta para a realidade de que Jesus breve voltará para busca da Sua Igreja e para que possamos ingressar no Santo dos Santos que a glória eterna, que nos está reservada.
O Espírito Santo é responsável, portanto, pela sustentação do crente, até a volta do Senhor, pela manutenção da nossa vida espiritual. Quando ilumina nossa vida, podemos enxergar os sinais da vinda do Senhor, temos percepção e sensibilidade espirituais e, em razão disto, ficamos cautelosos e vigilantes, para que não sejamos tomados de surpresa quando tocar a trombeta que anunciar ao retorno de Jesus para buscar a Sua Igreja.
Diante deste quadro, se não for ação do Espírito Santo em nossas vidas, não temos como permanecermos em condições de sermos arrebatados por Jesus naquele grande dia. Daí porque o texto sagrado nos aconselha que nos santifiquemos cada dia e cada vez mais.
De igual modo, para que possamos alcançar a glorificação de nosso ser, que é o último estágio da salvação, o que ocorrerá, para igreja, no dia do arrebatamento, é imperioso que também deixamos o Espírito Santo agir em nossas vidas, de forma que venhamos também, poder ser instrumento de Deus neste mundo, luzes do mundo e sal da terra. A vida eterna é uma coroa, por isso que os que estão em Cristo têm vida eterna, já estão coroadas com esta coroa, desde que permaneçam fiéis até o fim, ficam-lhes faltando galardão adquirido pelas boas obras.