Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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A contribuição Financeira
É preciso que toda contribuição se faça com determinado propósito, que seja especificada, até porque no geral, pelo que vemos o costume trazido a nosso conhecimento pelo apóstolo, a coleta deve ser feita "para os Santos", ou seja, a contribuição tem por finalidade ajuda à própria comunidade de forma direta ou indireta.
Nosso país tem um histórico de falta de planejamento, a começar da administração pública, mas tal comportamento jamais pode invadir a administração eclesiástica. Estamos a lidar com o povo de Deus, estamos a lidar com o santos, e a falta de planejamento nesta área não ficará impune diante do Senhor.
A comunidade, portanto, não apenas participa enquanto contribui, mas também, participa na guarda e posse dos valores, na medida em que escolhe quem deveria ficar com os recursos até a vinda do apóstolo, como também era ela quem decidiria quem levaria os recursos até Jerusalém.
A contribuição financeira é apenas uma expressão daquilo que se encontra no homem interior.
A contribuição financeira é reflexo da situação espiritual das pessoas e, desta maneira, não a melhor forma de se obter uma prontidão de vontade no angariar de recursos econômicos- financeiros em prol dos Santos senão através do crescimento espiritual dos crentes.
Deus com nossa contribuição, na medida de nossa capacidade, realiza o milagre da multiplicação, não para quem contribuiu, mas para quem será favorecido por esta contribuição.
Antes de tudo, é preciso que queiramos fazer a contribuição, que ela se faça com voluntariedade, pois, Deus ama ao que dá com alegria.
Muitas das contribuições que temos visto por aí são motivadas pela avareza, pela ganância que é incitado e estimulada pelos arrecadadores de plantão, eles próprios falsos mestres que são igualmente os movidos pela avareza.
É imperioso que entendamos que, em termos de contribuição, é preciso que as pessoas sejam conscientizados da benção que é contribuir, da alegria que há naquele que serve a Deus de entregar sua contribuição em prol dos santos, de ser participante do milagre da multiplicação que fará o Senhor, multiplicação em favor dos necessitados, não do nosso próprio patrimônio.
Hoje em dia, parte considerável dos recursos arrecadados dos alvos serve tão somente para o sustento da "máquina administrativa eclesiástica".
Não foi à toa que o pacto de Lausanne foi enfático em afirmar que a Igreja..."torna-se uma pedra de tropeço para evangelização (...) quando lhe falta (...) uma honestidade escrupulosa e todas as coisas, inclusive em promoção e finanças..."
Como é importante que a posse e administração do dinheiro em nossas igrejas não fique com a liderança, mas seja compartilhada com pessoas que gostem da confiança da comunidade e que sejam sempre prontos a lhe prestar contas.
A transparência, diz-nos o apóstolo, tinha por objetivo, em primeiro lugar, a Glória de Deus e em segundo lugar, a prontidão do ânimo dos contribuintes. A falta de transparência, além de entristecer a Deus e negar-lhes a devida Glória, já que somos "filhos da luz e filhos do dia", também enfraquece a disposição dos irmãos em contribuir, máxime nós dias de multiplicação da iniquidade em que vivemos, onde a corrupção destrói grandemente a confiança entre as pessoas, como ocorria nos dias de Miqueias.