Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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Administração Eclesiástica
Originária do grego (oikonomos), a palavra "despenseiro" assume diversas formas em Língua Portuguesa: "mordomo" (Lc 12:41); "administrador" (Lc16:1); "tesoureiro"(Rm 16:23), "curador" (Gl 4:2). Vale ressaltar que, em todas essas versões, ela tem o mesmo significado: encarregado, administrador, gerente, mordomo.
Enfocamos aqui a administração eclesiástica, a qual requer uma abordagem diferenciada da administração secular, dadas sua natureza e especificidades. Tendo por alvo e missão de servir ao Senhor Jesus, a Igreja se define pelo propósito e compromisso de cultuar permanentemente o Filho e a Trindade Santa, pelo exercício do amor, a fidelidade às Escrituras, a igualdade entre seus componentes, o testemunho cristão e o cumprimento do "Ide".
A fim de atingir tais propósitos, é fundamental que a Igreja tenha sempre em mente e em foco a concretização de seus objetivos, algo que ocorre através de um processo, em diferentes etapas, cada uma delas com funções específicas. Surgindo como ciência em fins do século XIX, a Administração se fundamenta no princípio Taylorista de "procurar um rendimento máximo com o mínimo de esforço" (Fraderick W. Taylor!). Definida por Mary Parker Taylor como "a arte de fazer as coisas através de pessoas", a Administração envolve várias pessoas, demanda "escala de comando" e também planejamento, organização, direção e controle de todo o processo.
Deus comissionou Seu Povo a ser despenseiro de forma sábia e diligente de Sua Graça, como mordomos do que lhe foi confiado, e estabelece funções privativas e atribuições que evidenciam a fidelidade de Seus filhos nesse exercício. Promover a pregação do Evangelho (João 10;16), zelar pela preservação da Palavra da Verdade (2 Timóteo 3:15; João 16:13-14) celebrar culto público (Efésios 5:19) , assistir os ministros da Igreja em suas necessidades (Hebreus 13:17; 1 Timóteo 5:17-18) são pontos fundamentais a que um líder deve dar atenção constante e efetiva.
Para levar a efeito esse comissionamento, é de importância fundamental: estabelecer os objetivos a serem alcançados e de que forma isso se dará; coordenar os recursos e alocá-los conforme o planejamento estabelecido; formar ou contratar líderes que adiministrem a Igreja; controlar e avaliar os trabalhos de forma a mensurar se estão sendo realizados em consonância com o planejamento; efetivar a comunhão dos santos (1 Pedro 4:10-1); trabalhar em prol da prosperidade e expansão das igrejas; exercer misericórdia. Além disso, é de importância crucial que o tempo seja administrado, dada a gama de ações a serem realizadas: visitas, reuniões, sermões, estudos bíblicos, cerimônias, compromissos fora da igreja. Racionalizar o uso do tempo torna mais eficaz e eficiente a ação realizada e evita o deixar-se enredar por conceitos popularescos firmados em opiniões que nada têm de verdadeiros e apenas atravancam as ações e geram stress.
É necessário estabelecer metas e prioridades, programas ações e atividades, estabelecer agenda e providenciar para que as informações mais consultadas estejam estejam facilmente disponíveis. Dessa forma, com dedicação, dedicação, empenho e determinação, os objetivos são alcançados em tempo hábil e as pessoas são atendidas de forma efetiva, no medida da sua necessidade.
Maria da Glória Amorim Santos