Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
ALUNO: Otoniel Ferreira da Costa
INTRODUÇÃO
Nestes meus escritos, vamos relatar sobre vários pontos da Administração Eclesiástica.
Pontos estes que irão nos acompanhar por todo nosso ministério, e servirão como um manual para o nosso aprendizado.
Devo falar que a da Administração Eclesiástica veio para nos ajudar, auxiliar e facilitar as nossas vidas na administração de nossas igrejas.
Vamos falar sobre:
• Oque é Administrar
• Administração secular
• Oque significa da Administração Eclesiástica
• Administração Eclesiástica Com base Bíblica
1- O que é Administrar
Para iniciar nossos escritos, temos em primeiro ponto definir a palavra Administrar. Neste primeiro passo, temos que saber e entender que a administração e a mola mestra que rege um sistema burocrático, tanto empresarial como eclesiástico.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, administrar tem varias linhas de pensamentos que são:
• Gerir negócios públicos ou particulares
• Dirigir o bom desempenho proposto
• Ministrar
• Conferir
• Aplicar
• Governar
• Exercer as funções de um administrador
A administração e essencial em toda a cooperação organizada,
como igreja e qualquer empresa privada.
A administração se faz necessária em nossas vidas, porque nos homens não conseguiríamos viver sem compreender e aprender, com os nossos desafios. Pois assim conseguiríamos viver sem a ajuda de outras pessoas neste mundo tão desorganizado.
Administrar não e fazer mil coisas. Mas sim gerar um organismo retirando-o da inercia, levando-o a melhor funcionalização dos recursos que justificaram sua criação com o menor gasto e sem lhe comprometer o futuro.
A realidade de um administrador e ajudar as pessoas a crescerem, ajudar a fazer trabalho, em vez de executa-lo.
Muitas vezes pensamos que o administrador trabalha muito, mas a sua principal função e motivar pessoas, para o trabalho a ser desenvolvido.
Administrar é:
• Prever
• Organizar
• Comandar
• Coordenar
• Controlar
1. PREVER
verbo transitivo
1. Ver com antecipação.
2. Supor, conjecturar, calcular
Palavras relacionadas:
previsto, conjecturar, antever, entrever, futurar, adivinhar,
previsível
É prepara-se para o futuro, com a necessária antecedência, através de programas de ação. É predeterminar um curso de ação.
2.ORGANIZAR
verbo transitivo
1. Constituir em organismo.
2. Formar (seres organizados).
3. Dispor; pôr em ordem.
4. Constituir.
verbo pronominal
5. Tomar forma regular.
Palavras relacionadas:
organizado, coordenar, coorganizar, reorganizar, organismo,
elaborar, reestruturar
É reunir meios e recursos materiais e humanos distribuídos racionalmente e de tal forma harmonizados que possam funcionar como um todo, e sem solução de continuidade.
3.COMANDAR
verbo transitivo
1. Ordenar.
2. Dirigir como superior no exército ou na armada.
3. Mandar
Palavras relacionadas: comanda, comando, telecomandar, capitanear, almirantear, Chefiar, mando
É determinar as providências, a fim de que todas as organizações funcione de acordo com as normas vigentes.
4.COORDENAR
verbo transitivo
1.Reunir ou dispor segundo uma certa ordem, de modo a
formar um conjunto organizado ou a atingir um fim
determinado.
2. Arranjar, organizar.
Palavras relacionadas:
coordenado, coordenadamente, coordenada, coordenativo,
coordenador, georreferenciar, coordenação
É manter o organismo em funcionamento homogêneo e integrado em suas diversas atividades. É proporcionar o desenvolvimento de cada órgão, procurando manter o equilíbrio do sistema operacional. Dessa forma serão evitados atritos, perda de tempo e complicações indesejáveis.
5.ORGANIZAR
verbo transitivo
1. Constituir em organismo.
2. Formar (seres organizados).
3. Dispor; pôr em ordem.
4. Constituir.
5. Tomar forma regular.
Palavras relacionadas:
organizado, coordenar, coorganizar, reorganizar, organismo,
elaborar, reestruturar
Avaliar e regular o trabalho em andamento e acabado.
2- Administração secular
A administração secular possui três grandes pilares.
1- PESSOAL
2- FIMANCEIRO
3- O&M
Em geral, a empresa é organizada formalmente com estes departamentos.
Qual a responsabilidade de cada um deles.
1- PESSOAL
O setor de Administração pessoal é uma das partes fundamentais para a estrutura de uma organização, normalmente representada por um quadro diminuto de funcionários, o que não desmerece a sua importância dentro da empresa.
Entre as atividades básicas do setor de administração pessoal podemos citar:
1- ADMISSÃO
2- DEMISÃO
3- TREINAMENTOS
4- E OUTRAS FUNÇÕES QUE TEM COMO OBJETIVO NORTEAR O COLABORADOR DENTRO DO REGINE DA EMPRESA.
A rotina do setor de administração pessoal, por ser responsável por diversas atribuições ligadas à legislação trabalhista, deve manter-se constantemente atualizada sobre a legislação trabalhista para evitar qualquer tipo de confusão judicial, seja:
1- COM CIOLABORADORES
2- COM EX-COLABORADORES
3- FORNECEDORES
4- RELAÇÕES EMPRESARIAIS
A parte de tributação e fiscalização pelos órgãos responsáveis também é uma obrigação desse departamento, que deve revisar constantemente as mudanças tributárias e fiscais para evitar problemas com as unidades reguladoras.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
O profissional com conhecimentos em administração pessoal pode trabalhar nas mais diversas áreas devido ao caráter fundamental do setor em toda e qualquer empresa, seja ela de pequeno ou grande porte, privada ou estatal.
Dependendo do grau de especialização do profissional ele pode ser remanejado para diversas áreas, ou seja, a polivalência operacional do profissional de administração pessoal é um dos trunfos para ele manter-se sempre requisitado pelo mercado.
2- ADMINISTRAÇÃO FIMANCEIRA
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.
Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou o combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.
É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entra em falência até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.
Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se confundem, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem.
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.
Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o administrador financeiro utiliza o regime de caixa, mas cada um tem suas especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que uma depende da outra no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma delas.
A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas:
• Finanças Corporativas
Abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas).As finanças corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações financeiras, não importando que área funcional reivindique responsabilidade sobre ela
• Investimentos
São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para os tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial em investimentos temporários e em ativo permanente (ou imobilizado), este último, deve ser investido com sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se trabalhar com recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez apresentado.
• Instituições financeiras
São empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos negócios disponíveis no mercado de capitais– podendo ser aplicações, investimentos ou empréstimos, entre outros – determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente à atingir determinados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade.
• Finanças Internacionais
Como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de mercado.
3- O&M E OSM (ORGANIZAÇÃO & METODO)
Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração e análise e desenvolvimento de sistemas que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. A função de Organização e Métodos é reconhecida pelas siglas:
O&M e OSM (Organização, Sistemas e Métodos)...
A responsabilidade básica da área de Sistemas, Organização e Métodos é a de executar as atividades de patologias organizacionais.
A função de Organização e Métodos é uma das especializações de Administração que tem como objetivo a renovação organizacional. Ela modela a empresa, trabalhando sua estrutura (organograma), seus processos e métodos de trabalho.
O Analista de O&M tem como função a Organização e Métodos que baseava-se originalmente na abordagem estruturalista da administração.
E composta da Teoria da Burocracia de Weber e na Teoria Estruturalista. É, sem dúvida, o profissional que melhor conhece a estrutura organizacional da empresa em cada um dos seus setores de atividade, seus encarregados e responsáveis, a divisão de trabalho e as linhas de autoridade e responsabilidade.
Hoje a ênfase de O&M é dada pela Teoria da Contingência e Holismo, embora a base ainda seja a Teoria do Desenvolvimento Organizacional e Teoria Geral dos Sistemas.
• O Analista de O&M deve ter os seguintes conhecimentos básicos:
• Métodos e técnicas administrativas: organização, planejamento e controle, delegação de responsabilidade, relatórios e orçamentos, padrões de produção, materiais de produção, manuais e regulamentos.
• Funções de análise administrativa: programação e distribuição de trabalho, distribuição de espaço, análise de procedimento, análise do esboço de formulários e técnicas de mecanização.
• Técnicas de análise em indústria e vendas: análise e técnicas de tempo e movimento, análise de movimento de materiais, vendas e distribuição.
• Serviços de escritório: processamento de dados, comunicações, correspondência, arquivo, serviços de digitação, reprodução de documentos, localização, conservação e manutenção de edifícios e condições de trabalho.
• Outros serviços administrativos: administração de pessoal, dos equipamentos de escritório, de materiais, dos transportes, etc.
• Dentre as atividades de O&M, as mais comuns são:
• Desenho, racionalização e normatização de processos e procedimentos organizacionais;
• Desenho, formalização e mudança da estrutura organizacional;
• Desenho, racionalização e normatização de formulários;
• Normatização e racionalização do uso do espaço físico e layout na empresa dentre outras.
• Métodos e processos
• Análise administrativa
• Elaboração de gráficos de processamento
• Elaboração de formulários
• Elaboração de layout
• Análise da distribuição do trabalho
• Elaboração dos Manuais da Organização
• Elaboração de instrumentos executivos normativos dentre outros
A metodologia do trabalho de O&M consiste na realização de um diagnóstico também chamado da Análise Administrativa. Suas fases são: identificação do problema, coleta de dados, análise propriamente dita, elaboração de sugestões ou do novo sistema, treinamento, implantação e acompanhamento.
E no princípio de racionalização dos métodos de trabalho de forma a habilitar o indivíduo a produzir mais e melhor dentro de uma unidade de tempo. Diversas razões justificam a criação de uma função especial a nível de assessoria.
Em primeiro lugar, a expansão da empresa no mundo moderno atinge determinadas proporções, no caso de grandes empresas, que o administrador se afasta cada vez mais das rotinas executivas e se concentra nas atividades de comando e planejamento.
Em segundo lugar, à proporção que se amplia a empresa, os requisitos de especialização que se vão fazendo necessários para o conhecimento em detalhes de cada setor de seu funcionamento não mais permitem seu domínio por parte de um único indivíduo, dado as limitações naturais do ser humano. Os resultados obtidos pela aplicação das técnicas de O&M são de natureza quantitativa e qualitativa.
• Entre os resultados de natureza quantitativa podemos citar:
• Aumento da produção com o mesmo tempo de trabalho;
• Mesmo volume de produção com menor tempo de trabalho;
• Aumento de produção com o mesmo número de empregados;
• Mesmo volume de produtos com o menor número de empregados.
• Quanto aos resultados qualitativos
• Melhor qualidade do produto do ponto de vista técnico;
• Maior precisão;
• Maior rapidez e pontualidade;
• Maior homogeneidade do produto.
3- ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
E o estudo dos diversos assuntos ligado ao trabalho pastoral no que tange a sua função de líder ou principal administrador da igreja que serve.
Devemos lembrar que a igreja é um organismo e uma organização. É o povo de Deus organizado em três aspectos.
1- EPIRITUAL
2- SOCIAL
3- ECONÔMICO
Para que assim organizados nestes três aspectos, possamos atender a missão para qual Deus a constituiu.
Cuidar do rebanho de Deus é uma das mais nobres tarefas dadas por Deus ao homem.
Representa, também, enormes e pesadas responsabilidades, pois quem administra uma igreja está lidando não só com as questões administrativas do dia-a-dia, mas sobretudo com o preparo de almas para a vida eterna.
Daí há quem pense que basta atender as necessidades espirituais do rebanho para cumprir o propósito divino, deixando as questões administrativas em plano secundário.
Embora as necessidades espirituais sejam mais importantes, há o lado humano, a organização, o modo de fazer as coisas, que também não podem ser desprezados.
1- Administração e pastoreio são interdependentes
Esses dois aspectos da igreja aparecem em linhas paralelas e têm necessidade mútua. Um rebanho bem assistido depende de uma boa administração. Ou, ao contrário, uma igreja bem administrada permite uma boa assistência ao rebanho.
2-DEFINIÇÃO DE LIDERANÇA
Diz-se com muita propriedade que a verdade está nas coisas óbvias. Conceitos expressos de forma complicada, ou passam uma falsa idéia de profundo conhecimento, ou são elaborados com a finalidade de reter a informação a alguns poucos e manter alienados os demais do verdadeiro significado do que está sendo definido.
Liderança, em suma, nada mais é do que exercer influência sobre outras pessoas e fazer com que elas sigam o caminho traçado por aquele que lidera. Ou seja, toda liderança tem propósitos. Exerce-se a liderança em duas vertentes: liderança informal e liderança formal.
LIDERANÇA INFORMAL
Liderança informal compreende aquelas situações em que o prestígio pessoal e a influência de determinados indivíduos agregam seguidores não pelo estabelecimento formal de uma liderança, mas pelo destaque que essas pessoas ocupam nos mais variados segmentos sociais.
Incluem-se aqui, principalmente, os profissionais de comunicação, em especial os artistas, cujas práticas são copiadas e seguidas até sem questionamentos, ainda que não haja uma liderança clara, formal e condutora do processo.
Nesse sentido, todos temos a nossa parcela de liderança, em maior ou menor escala, porque de algum modo, sem o buscarmos, exercemos influência informal e involuntária sobre outras pessoas.
Até o simples faxineiro tem gente à sua volta que lhe copia hábitos de seu padrão de comportamento
LIDERAMÇA FORMAL
Liderança formal tem a ver com o exercício de um processo específico em que alguém é elevado à condição de líder para conduzir um grupo social em busca dos objetivos para os quais foi estabelecido.
É algo plena e formalmente consentido tanto para quem lidera quanto para os que estão sendo liderados.
A liderança passa a ser então um instrumento de comando para montar uma estrutura, ou assumir uma já pronta, em que a matéria-prima é o próprio ser humano. Em outras palavras, a estrutura em si mesma não é o principal e, sim, aqueles que vão operacionalizá-la para alcançar o fim a que se destina.
O papel do líder, portanto, é fazer com que sua equipe use essa estrutura de modo eficiente e eficaz para concretizar a realização dos propósitos. Isto significa que toda liderança formal trabalha com objetivos, que precisam ser claros, palpáveis e possíveis de ser alcançados.
4- Administração Eclesiástica com base bíblica
Em muitos casos, a bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios administrativos.
Um dos exemplos de administração eclesiástica na bíblia, foi quando Moises recebe conselhos de Jetro seu sogro sobre linha de autoridade. Isto veremos em:
Êxodo 18: 13-27
V13 E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.
V14 Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?
V15 Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus;
V16 Quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.
V17 O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
V18 Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
V19 Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus;
V20 E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.
V21 E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez;
V22 Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
V23 Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz irá ao seu lugar.
V24 E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto tinha dito;
V25 E escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo; maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez.
V26 E eles julgaram o povo em todo o tempo; o negócio árduo trouxeram a Moisés, e todo o negócio pequeno julgaram eles.
V27 Então despediu Moisés o seu sogro, o qual se foi à sua terra.
• Os pontos que Jetro abordou foram:
Observação e inspeção
Interrogatória investigação perspicaz
Resolução de conflito e correção
Julgamento
Avaliação do efeito sobre o líder e sobre o povo
Instrução técnica, aconselhamento, representação, determinação de procedimentos
Ensino, trabalho de demonstração, delegação da especificação, seleção e estabelecimento, qualificações, atribuição de responsabilidades
Cadeia de comando
Extensão do controle, julgamento, avaliação limites para tomar decisão, administração por exceção.
Explicação de benefícios
Ouvindo e pondo em pratica
Escolha, seleção, atribuição de responsabilidades, extensão do controle
Julgamento, avaliação, administração por exceção
Outras citações bíblicas, para a administração nos encontramos quando Deus orienta Moises sobre a condução do povo pelo deserto, orientação na construção do tabernáculo sobre a arca do testemunho, e sobre os altares para o cerimonial.
Também vemos Deus instruindo Noé na construção da Arca quando veio sobre a terra o diluvio.
Podemos falar ainda sobre José e sua administração excelente onde tudo oque ele fazia prosperava.
Esdras e Neemias na reconstrução de Jerusalém.
Assim deve ser em todo tempo e em todo lugar para que em todos os templos evangélicos hajam prosperidade.
Mas oque seria da Administração se não fosse o agir de Deus, do Espirito santo.
Teríamos templos lindos , muito bem administrados mas sem a graça e o agir de Deus em nossos crentes, assim nossas igrejas serias maquiadas sem a principal essência do cristianismo que é salvar almas e falar do amor de Cristo.
Administração Eclesiástica por: Otoniel Ferreira da Costa
Bibliografia:
Administração Eclesiástica Editora CPAD
Bíblia Sagrada
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