Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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RESUMO DA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA.
NOME DO ALUNO: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
CURSO: BACHARELADO EM TEOLOGIA (LIVRE).
O termo “administração” vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e o conceito de Administração é bastante amplo, com duas palavras-chave: gerenciamento e organização. Assim, Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”.
A administração é uma ciência social e já foi chamada de “a arte de fazer as coisas através de pessoas”.
Na origem, é uma escala de comando, e a Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser alcançado, ou seja, um propósito a ser atingido.
A administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX. Já a Administração Eclesiástica surge na Igreja, que não se confunde com nenhuma sociedade ou grupo ético, porque tem corporalidade, organicidade, fraternidade e unicidade nascem, estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo.
A igreja tem culto permanente e exclusivo à Trindade, confraterniza e iguala seus membros, é fiel às Escrituras, tem missão evangelizadora entre os povos e tem incansável testemunho cristão.
Na Administração Eclesiástica, o pastor possui funções privativas, que se resumem em administrar os sacramentos (cerimônias), invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus, celebrar casamento religioso com efeito civil e orientar e supervisionar a liturgia na Igreja; e atribuições, que se resumem em orar com o rebanho e por ele, apascentá-lo na doutrina Cristã, exercer as suas funções com zelo, orientar e superintender as atividades da Igreja, prestar assistência pastoral, instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, à adolescência, à mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados e exercer, juntamente com outros presbíteros, o poder coletivo de governo.
Assim, o administrador eclesiástico, como pastor, deve, precipuamente:
-PROMOVER A PREGAÇÃO DO EVANGELHO AOS INDIVÍDUOS E ÀS NAÇÕES;
-BATALHAR PELA PRESERVAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, E TAMBÉM PARA QUE ELA SEJA TRADUZIDA E DISSEMINADA NA LÍNGUA DE CADA NAÇÃO;
-PROMOVER A ADORAÇÃO A DEUS, DO MODO PRESCRITO NAS SAGRADAS ESCRITURAS, O QUE INCLUI O CULTO PÚBLICO E A CELEBRAÇÃO DAS ORDENANÇAS;
-PRESTAR ASSISTÊNCIA MATERIAL AOS MINISTROS DA IGREJA;
-EXPRESSAR A COMUNHÃO DOS SANTOS;
-BATALHAR PELA PROSPERIDADE E EXPANSÃO DE TODAS AS IGREJAS DE CRISTO, EM TODO LUGAR E EM TODAS AS OCASIÕES; E EXERCER OS “DEVERES DE NECESSIDADE E DE MISERICÓRDIA”.
Temos quatro aspectos do processo da administração secular e que são também importantes na vida da igreja: planejar, organizar, dirigir ou liderar e controlar ou coordenar. Assim, devemos citar algumas atividades do pastor: visitas pastorais nos lares, reuniões com os presbíteros, reuniões para discussões sobre os planos de trabalho, quatro ou cinco sermões semanais, estudos bíblicos, cada um com uma média de duas a três horas de preparação, o boletim semanal, compromissos para falar em outras igrejas, casamentos, funerais, colocar em dia a leitura, visitas aos hospitais, algumas prioritárias, especialmente os idosos, etc.
Quanto ao tempo, para administrá-lo, temos que o tempo é vida, porque é o recurso fundamental da nossa vida, a matéria prima básica de nossa atividade; tempo é dinheiro; quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da eficácia pela eficiência. Ser eficaz é fazer as coisas certas. Ser produtivo é fazer certo as coisas certas no tempo que se tem.
No pastorado, não podemos perder tempo por falta de planejamento, com telefonemas, distrações, visitas inesperadas, tarefas inacabadas, falta de delegação ou centralização de poder, menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades, indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua, excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna, indefinição de prioridades, má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,), mesa entulhada ou desorganização pessoal e procrastinação.
Temos várias técnicas eficazes, atitudes e comportamentos que podem economizar seu tempo: planejamento; organização; delegação; telefone; comunicação; tomada de decisões; e concentração. Portanto, é preciso que se estabeleça metas anuais, mensais, semanais e diárias; que se programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas; que se faça as coisas em ordem de prioridade; que se saiba onde seu tempo é realmente empregado; que se estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade; que se elimine desperdiçadores de tempo; que se utilize uma agenda ou um calendário de reuniões; que se crie uma lista de afazeres; que se organize as tarefas; e que se organize seu acesso com rapidez de informações usadas com frequência.
Assim, nas reuniões, só se convoca uma reunião quando totalmente indispensável; estabeleçam-se os objetivos; elabore-se uma pauta, fixando tempo para cada assunto; coloquem-se só as pessoas às quais o assunto interessa; mantenha-se o rumo da discussão; sintetizem-se as conclusões; e faça-se o acompanhamento de todas as decisões tomadas.
Quanto aos critérios de classificação das tarefas e compromissos, são pontos fundamentais para corrigirmos nossos desperdiçadores de tempo. Geralmente os critérios são distorcidos. Algumas tarefas são importantes e não urgentes; outras, são importantes e urgentes; algumas, não são nem importantes nem urgentes.
Tendo em vista o proveito do tempo, a idéia principal não é conseguir corrigir todos os itens que nos levam ao desperdício de tempo. Se focarmos em tentar resolver quatro ou cinco pontos que consideramos críticos na nossa rotina cotidiana, teremos uma considerável melhoria nos resultados, aumentando, assim, a produtividade. E isso está ao alcance de todos, basta um pouco de esforço e determinação.