Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
CONCEITO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Administração designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. É gerenciamento e organização. Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”.
A administração é essencial em toda a cooperação organizada (e a igreja se enquadra), é a ação de dirigir o bom andamento dos propósitos estabelecidos. O pastor tem que acompanhar os objetivos propostos pela igreja e transformá-los em ação através de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir tais objetivos.
I. ORIGEM
Desde o início dos primeiros grupos sociais, surgiu a necessidade de escala de comando cuja função seria dirigir trabalhos coletivos.
A administração é necessária, pois é impossível ao homem realizar a maioria das atividades sem o auxílio de outras pessoas. Como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o nome de administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos.
A administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX.
A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo divisível em partes ou etapas. Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas por funções específicas, marcadas por um grau maior ou menor de dificuldades que exigirão um grau maior ou menor de especialização. Assim esse processo se resulta em funções que devem ser reunidas para se obter, da forma mais eficiente, o resultado almejado.
II. A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
A alguns princípios da administração secular, mas Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade, unicidade e consensualidade nascem, estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o criador da comunhão dos santos.
A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo à Trindade;
1) O Termo Bíblico para Administração
A palavra despenseiro (Gr. oikonomos) também traduzida por mordomo, administrador, tesoureiro, ou curador. A responsabilidade do despenseiro (Gr. oikonomia) é traduzida por administração, dispensação, ou serviço. No grego clássico, oikonomia significava, originalmente, a gerência de um lar, e oikonomos denotava o mordomo da casa. . Despenseiro equivale a ecônomo, originalmente um indivíduo encarregado da administração de uma casa grande (Cf. Isaias 22:19, 21; Lc 16:1-17).
No Novo Testamento, despenseiro refere-se ao administrador da casa e das propriedades de um Senhor. O despenseiro ou mordomo tinha direito legal de agir em nome do seu senhor, e deveria ser fiel e prudente (Lc 12.42, 1Co 4.2).
Somos despenseiros sobre a criação de Deus. Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus os fez responsáveis. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. O homem deveria tomar tempo para cultivar o solo, exercer o domínio e, consequentemente, desfrutar do trabalho de suas mãos. Um dos mais proeminentes ensinos da Bíblia é que o homem responde perante Deus. É responsabilidade inescapável do homem que algum dia ele deve prestar contas ao Criador.
Na sua inaudita graça, Deus permite aos seus filhos serem despenseiros. No Novo Testamento, a partir dos ensinos de Jesus Cristo, adverte-nos que a mordomia sábia e diligente, a serviço do Mestre, é importante. Os despenseiros não devem considerar as questões da casa como sendo assuntos particulares deles; a fiel administração determina que Deus confie ao despenseiro as riquezas maiores, verdadeiras.
O pastor possui funções privativas e atribuições, que quando desenvolvidas, demonstram que está sendo um bom administrador.
2) Funções privativas.
Realizar cerimonias, dar a benção apostólica, realizar casamento no religioso e civil e supervisionar a liturgia da igreja em que é pastor.
3) Atribuições.
Orar pelo rebanho, ensina-lo na doutrina, exercer suas funções com amor, supervisionar as atividades da igreja, tornando eficaz a vida espiritual do rebanho, prestar assistência pastoral, instruir no geral todos os congregados, Exercer juntamente com outros obreiros, o poder coletivo de governo.
III. FUNÇÕES PRECÍPUAS DOS ADMINISTRADORES
Podemos identificar alguns deveres nossos ou compromissos confessionais, para identificar sete compromissos nos quais o administrador, individualmente, e a Igreja, corporativamente, devem estar envolvidos. São deveres do crente e de sua igreja.
Como despenseiro da multiforme graça de Deus, você deve:
1. Promover a pregação do evangelho aos indivíduos e às nações
O evangelho é o único meio externo de revelação de Cristo e da graça salvadora.
No exercício desse poder de que está investido, o Senhor Jesus chama a si aqueles que deste mundo lhe foram dados pelo pai, através do ministério da Palavra.
• João 10.16 fala que o pastor conhece as suas ovelhas, elas obedecem e o seguem;
• Mateus 28.19,20 fala para discipular, batizar e guardar os mandamentos ate a volta de Cristo;
• Marcos 16.15 – ordena a ir e pregar o evangelho a toda criatura.
• Atos 1.8 – fala sobre receber o poder do Espirito Santo e ser testemunha de Cristo em toda terra.
• Romanos 10.14,15,17 – fala que o evangelho foi dado por Cristo, deve ser pregado, e o pregador enviado para pregar o evangelho , pois a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.
Devemos estar na dispensação do Espirito Santo, para sermos usados por Cristo onde e quando ele quiser.
2. BATALHAR PELA PRESERVAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, E TAMBÉM PARA QUE ELA SEJA TRADUZIDA E DISSEMINADA NA LÍNGUA DE CADA NAÇÃO.
Os Testamentos devem ser traduzidos para a língua de cada nação, a fim de que, permanecendo a Palavra no povo de Deus, todos adorem a Deus de maneira aceitável, e pela paciência e consolação das Escrituras possam ter esperança.
• 2 Timóteo 3.15-17 –. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, a fim de que o homem de Deus seja habilitado para toda boa obra.
• Isaías 8.20 – qualquer coisa contraria a revelação escrita de Deus é de espíritos satânicos. Devemos rejeitar para alcançar o céu.
• Lucas 16.29,31 – Eles têm os profetas e não acreditam ainda que ressuscitem eles ainda não creem.
• Romanos 15.4 – refere-se ao Antigo Testamento a fim de que tenhamos esperança pela palavra.
• 2 Pedro 1.19-21 – fala que nenhuma profecia é gerada pelo profeta ou por um impulso da própria mente. Os Santos de Deus falaram quando foram movidos pelo Espirito Santo.
• Lucas 24.27,44 – começou ser ensinado por Moises e os outros profetas a respeito de Jesus. Depois no novo testamento Jesus fala que tudo que foi dito por Moisés e pelos profetas era necessário que se cumprisse a seu respeito.
• 2 Tessalonicenses 2.13 – ninguém pode receber a salvação sem a santificação e fé na verdade.
• João 16.13,14 – o Espírito da verdade, ele vos guiará e não falara de si mesmo, mas do que ouviu e anunciara as coisas vindouras. E Ele será glorificado e anunciara a vos.
• João 6.45 – foi escrito pelos profetas e será ensinados por Deus, e todo aquele que ouvir e aprender vira a Deus.
• Colossenses 3.16 - Habite em vós a Palavra de Cristo, em toda sabedoria, louvando a Deus, com gratidão, em vossos corações.
• Mateus 22.29 – erra por não conhecer a escritura e o poder de Deus.
3. PROMOVER A ADORAÇÃO A DEUS, DO MODO PRESCRITO NAS SAGRADAS ESCRITURAS, O QUE INCLUI O CULTO PÚBLICO E A CELEBRAÇÃO DAS ORDENANÇAS.
O Senhor Jesus manda que as pessoas assim chamadas caminhem juntas, e a devida performance do culto público que Ele requer dos seus neste mundo.
Todos os crentes têm a obrigação de congregar-se em igrejas locais, no lugar que lhes seja possível.
A adoração religiosa deve ser dada a Deus (22.2), com a “oração com ações de graças” (22.3), a leitura das Escrituras; a pregação e o ouvir da Palavra. A administração do batismo, e a Ceia do Senhor: todos são partes da adoração religiosa, que devem ser cumpridos em obediência a Deus, em ocasiões especiais devem ser usados a humilhação solene, com jejuns, e as ações de graças, de uma maneira santa e reverente.
Deus deve ser adorado... muito mais solenemente nos cultos públicos. O Batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças que foram instituídas de maneira explícita e soberana, pelo próprio Senhor Jesus, Ele determinou que sejam continuadas em sua igreja estas ordenanças, até o fim do mundo.
No cumprimento da ordenança [da Ceia do Senhor], o Senhor Jesus determinou que seus ministros orem e abençoem os elementos, pão e vinho, separando-os de seu uso comum para um uso sagrado. Os ministros devem tomar e partir o pão; tomar o cálice e, participando eles mesmos desses elementos, dá-los também, ambos, aos demais comungantes.
• João 4.23 – o Pai procura por verdadeiros adoradores, que o adoram em Espirito em verdade.
• Romanos 1.25 – Adoram criaturas mais do que o Criador.
• Salmo 95.1-7 – apresentar-se diante do criador com cânticos, ações de graça, louvores e adoração são dever de todo o crente.
• 1 Timóteo 4.13 – ate a volta de Cristo dedicar a leitura e ao ensino.
• Colossenses 3.16 - Habite em vós a Palavra de Cristo, em toda sabedoria, louvando a Deus, com gratidão, em vossos corações.
• Efésios 5.19 – louvar de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais.
• Atos 2.42 – E perseveravam na doutrina e nas orações.
• Atos 20.7 – eles se reuniram pra cultuar e participar da santa ceia. Paulo exortava-os e prolongou o discurso até a meia-noite.
• Marcos 16.16 – quem crer será salvo e o não crer será condenado.
• Mateus 26.26,27 – enquanto participavam da pascoa, Jesus pegou o pão e o vinho simbolizando seu corpo e sangue e celebrou a santa ceia aos seus discípulos.
• 1 Coríntios 11.26 – porque todas as vezes que participar da santa ceia, anuncia a morte de Jesus ate que Ele venha.
Devemos adorar ao Senhor de corpo e alma e coração, relembrando a sua morte na cruz até que venha.
4. PRESTAR ASSISTÊNCIA MATERIAL AOS MINISTROS DA IGREJA
Uma Igreja local, reunida e completamente organizada de acordo com a mente de Cristo, consiste de membros e oficiais.
A incumbência dos pastores é atender constantemente à obra de Cristo nas igrejas, no ministério da Palavra e da oração, zelando pelo bem espiritual das almas que lhes foram confiadas, e das quais terão de prestar contas a Cristo. As igrejas têm a incumbência de prestar todo o respeito que é devido aos seus ministros; e fazê-los participantes de todas as boas coisas materiais, de acordo com as possibilidades de cada igreja.
• Atos 6.4 – e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
• Hebreus 13.17 – obedecer e ser submissos aos lideres, pois eles prestaram conta da igreja e que não seja com gemidos , mas com alegria.
• 1 Timóteo 5.17,18 – O trabalhador é digno do seu salário.
• Gálatas 6.6,7 – pregue e viva a palavra, pois aquilo que homem semear, isso também ceifará.
• 2 Timóteo 2.4 – um bom soldado não se embaraça.
• 1 Timóteo 3.2 – o bom pastor tem boas qualidades e esta apto para ensinar.
• 1 Coríntios 4.1 – importa que seja considerados como administradores da palavra de Deus.
• 1 Coríntios 9.6-14 – os pastores tem o direito de serem sustentado , pois investem o seu tempo a serviço do templo. O obreiro é digno de seu salario.
Devemos ser fieis dizimistas e ofertantes na casa do Senhor, para um bom mantimento da obra.
5. EXPRESSAR A COMUNHÃO DOS SANTOS, INCLUINDO A ASSISTÊNCIA AOS “DOMÉSTICOS DA FÉ”
Estando unidos uns aos outros no amor, têm comunhão nos dons e nas graças de cada um; e têm a obrigação de cumprir os deveres públicos ou particulares que, de uma maneira ordeira, conduzam ao bem-estar comum, tanto em questões espirituais quanto materiais.
Os santos, ao professar a fé, comprometem-se a manter uma santa associação e comunhão para adorar a Deus e prestar outros serviços espirituais, que tendam à sua mútua edificação; a comunhão de uns com os outros, como santos, não destrói nem infringe o direito ou a propriedade de cada pessoa.
• 1 João 3.17,18 – aquele que tem recursos e não ajuda o próximo não tem amor. Não fique só em palavras mas no agir.
• Gálatas 6.10 – enquanto é possível faça o bem aos irmãos em Cristo.
• Hebreus 10.24,25 – considere uns aos outros e congregue estimulando as boas obras, pois o grande dia se aproxima.
• 1 Pedro 4.10,11 – servi uns aos outros conforme o dom que Deus lhe concedeu, para que o pai seja glorificado no filho.
• Tiago 2.14-17 – o que adianta a fe sem a obra, a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
• 2 Coríntios 9. 1,5-15 –. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça; enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.
Sempre contribuo com as primícias da igreja, que por si sempre atende aos necessitados.
6. BATALHAR PELA PROSPERIDADE E EXPANSÃO DE TODAS AS IGREJAS DE CRISTO, EM TODO LUGAR E EM TODAS AS OCASIÕES
As igrejas – quando dispostas pela providência de Deus de uma maneira em que isto seja possível – devem desfrutar da oportunidade e vantagens de manterem comunhão entre si, a fim de promoverem a paz, o amor, e a edificação mútua.
Segundo a mente de Cristo, muitas igrejas devem reunir-se em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de divergência;
• Romanos 16.1,2 – Recomendo-vos a nossa irmã Febe, para que a recebais no Senhor como convém a santos, porque tem sido protetora de muitos.
• Atos 11.29,30 – Os discípulos, enviarão socorro aos irmãos que moravam na Judéia por intermédio de Barnabé e de Saulo.
• 1 Coríntios 16.1,2 – Quanto à coleta para os santos, No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, e não deixeis para a hora da partida.
• 2 Coríntios 8.1-4, 11 – irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, Completai, agora, a obra começada.
• Filipenses 4.10, 14-17 – Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; E sabeis bem vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, , como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.
7. EXERCER OS “DEVERES DE NECESSIDADE E DE MISERICÓRDIA”
O dia de descanso é santificado ao Senhor quando os homens... ocupam o tempo em... deveres de necessidade e de misericórdia.
• Mateus 12.12-13 – quanto mais vale um homem que uma ovelha? é lícito fazer bem aos sábados. Estende as suas mãos e seja sarado.
• Tiago 1.27 – visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações.
• Mateus 25.35-36 – nas necessidades de Jesus, foi socorrido em tudo pelos que o seguiam.
• Mateus 6.2-4 – quando deres esmola que faça isto em secreto e Deus te recompensará.
• Atos 10.2, 4 – Cornélio era temente a Deus, fazia muitas esmolas ao povo, orava a Deus e as tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.
• Efésios 4.28 – Aquele que furtava, não furte mais, trabalhe e socorre aos necessitados.
Ao nos referirmos a crentes e igrejas confessionais, devemos nos lembrar que a questão, em rigor, não é: Cremos que temos tais deveres? Tais deveres já estão pressupostos quando fizemos a confissão pública de nossa fé naqueles termos, tanto como membros individualmente, quanto. Ao recolher os frutos do sustento que Deus me tem dado regularmente, me reconheço despenseiro da graça de Deus? Também na comunhão do Corpo.
No que diz respeito à contribuição financeira, o princípio bíblico de uma participação regular, sistemática, deveria ser assumido.
Precisamos patentear o compromisso do discípulo com seu Mestre, do membro com o Corpo, das ovelhas com os pastores, da comunidade pactual com os pobres (especialmente os da família da fé), da igreja local diante do mundo sem Cristo. Não deveríamos simplesmente negligenciar nossos compromissos.
E a expressão deste compromisso do crente, individualmente, e de nossas famílias, coletivamente, deveria ser tão regular quanto o dom recebido, e tanto quanto a medida de graça e generosidade que Deus coloca em nosso coração. “Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21).
Devemos reconhecer a suprema verdade de que somos despenseiros, e procurar exercer sabiamente a nossa administração, com o auxílio do Pai. Assuma um compromisso de ser um melhor despenseiro, achado fiel e prudente pelo Senhor.
IV. FUNÇÕES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO
Stoner e Feeman ensinam que Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”.
Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular e que são também importantes na vida da igreja:
1) Planejar: Significa estabelecer os objetivos da igreja, especificando a forma como eles serão alcançados. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções.
2) Organizar: É a forma de coordenar os recursos humanos, financeiros ou matérias da igreja, conforme o planejamento estabelecido.
3) Dirigir ou liderar: Contrate e forme líderes que administrem a igreja. Guardada as devidas proporções, Motivar e incentivar a equipe.
Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados. Elogie, premie, e comemore. O trabalho em equipe é que leva a igreja a ter sucesso para se atingir os objetivos do planejamento buscam juntas as soluções.
4) Controle ou Coordenação: Esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os trabalhos que não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento.
V. A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Aqueles que estão sempre reclamando de falta de tempo geralmente não têm métodos para utilizá-lo.
Uma análise das tarefas realizadas pelo pastor nos leva a fazermos a seguinte lista: as inúmeras e cobradas visitas pastorais nos lares, reuniões com os presbíteros, casamentos, funerais, visitas aos hospitais, etc. Uma coisa é planejar nosso trabalho; outra é trabalhar nosso plano.
Há uma grande diferença entre estar muito ocupado e ser produtivo. Podemos observar que existem pessoas que se esgotam trabalhando e não conseguem progresso algum, enquanto outras, com menor esforço, atingem objetivos e são bem sucedidas. workaholic".É uma expressão americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra). Serve para denotar uma pessoa viciada, não em álcool, mas em trabalho. As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram, no entanto, esta última década acentuou sua existência motivada pela alta competição, obsessão por dinheiro vaidade, sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo.
Veja como podemos caracterizar o "workaholic":
1. Trabalha mais que onze horas
2. Almoça trabalhando
3. Não tira férias de vinte dias há três anos
4. Eternamente insatisfeito
5. Acha que trabalha mais que os outros
6. Fala ao telefone mais de uma hora por dia (13% do dia)
7. Avalia as pessoas pelo seu aspecto profissional e, depois, pelo pessoal.
Podemos antever alguns sintomas geralmente diagnosticados:
1. Ambiente tenso no lar;
2. Sensação de fracasso pessoal;
3. Dificuldades financeiras;
4. Exigência de um padrão de vida sempre superior, ou melhor.
Necessitamos nos organizar melhor em relação ao tempo.
Tempo: uma estrutura teológica
Nosso alvo é que nosso uso do tempo deste dia reflita uma genuína autoria de Deus.
Considerar antecipadamente o que Deus nos tem chamado a fazer, confiante de que este será o mais feliz e satisfatório uso de nosso tempo.
Efésios 5:16, traduzido como ‘remindo o tempo’ e ‘fazendo o melhor de cada oportunidade’.
Em Efésios 5:16 o que está disponível é o tempo, o tempo de hoje visto como oportunidade, cheio de possibilidades de realizações ou perdas ressentidas.
Procuramos assegurar, como visto tão extraordinariamente na vida de nosso Senhor, a autoria de Deus de nosso tempo de tal forma que possamos dizer com confiança, ‘Este dia, o modo como está rendendo, é o dia que o Senhor fez; alegro-me e regozijo-me nele.’
O gerenciamento do tempo é tanto uma arte quanto uma ciência. Uma grande quantidade de cursos sobre isto está disponível tanto nas organizações seculares como nas cristãs.
Algumas dicas que serão úteis para que possamos gerenciar melhor o nosso tempo:
I. Mitos sobre Administração do Tempo
Comecemos por analisar alguns mitos acerca da administração do tempo.
1) O primeiro é que quem administra o tempo torna-se escravo do relógio.
Quem administra o tempo coloca-o sob controle, torna-se senhor dele. Quem não o administra é por ele dominado. A verdade é que administrar o tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes: é adquirir controle sobre ela, Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo, não é programá-lo nos mínimos detalhes e depois tornar-se escravo dele.
2) O segundo mito é que a gente só produz mesmo, ou então só trabalha melhor, sob pressão. Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à procrastinação. Poucas vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados -sobre si mesmos e sobre os que os circundam. Em contextos escolares, por exemplo, quem estuda ao longo do ano, com calma e sem pressões, sai-se, geralmente, muito melhor do que quem deixa para estudar nas vésperas das provas e, por isso, vê-se obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria vir fazendo durante o tempo todo.
3) O terceiro mito é que administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida profissional. Falso. Há muitas coisas em sua vida pessoal e familiar que você reconhece que deve e deseja fazer mas não faz -"por falta de tempo". . A culpa vai sempre na falta de tempo. A administração do tempo poderá permitir que você faça essas coisas em sua vida pessoal e familiar.
4) O quarto mito é que ter tempo é questão de querer ter tempo. De certo modo essa afirmação é verdadeira -até onde ela vai. Normalmente damos um jeito de arrumar tempo para fazer aquilo que realmente queremos fazer. É preciso também querer o meio indispensável de obter mais tempo e esse meio é a administração do tempo.
Contrária a esses mitos, a verdade é que administrar o tempo é saber usá-lo para fazer aquelas coisas que você considera importantes e prioritárias, tanto no ministério pastoral, quanto na vida pessoal.
Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem.
Quem administra o tempo geralmente não vive numa corrida perpétua contra o tempo, não precisa trabalhar horas extras e, geralmente, produz muito mais!
O processo de administrar o tempo não é fácil. É preciso realmente querer tornar-se senhor de seu tempo para conseguir administrá-lo.
II. Razões para administrar o tempo
1) Tempo é Vida: Quando o nosso tempo termina, Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. acaba a nossa vida.
O tempo é um recurso não renovável e perecível. Quando o tempo acaba, ele acaba mesmo. O tempo não é como riquezas, que podem ser acumuladas para uso posterior. Se o tempo de um dia não for usado sabiamente, não há como aproveitá-lo no dia seguinte.
A capacidade mental, a habilidade, a inteligência, as características físicas são muito desigualmente distribuídas entre as pessoas. O tempo, porém, enquanto estamos vivos, é distribuído igualmente para todos. O dia tem 24 horas tanto para o mais alto executivo como para o mais pobre desempregado.
Alguém pode roubar meu dinheiro, os objetos que possuo. Mas ninguém consegue roubar meu tempo. A explicação está no seguinte: o importante é o que fazemos com nosso tempo.
2) Tempo é Dinheiro
É importante se compenetrar do fato de que nosso tempo é valioso. Quem administra o tempo, na verdade, ganha não apenas vida: pode também transformar esse ganho de vida em ganho de dinheiro.
Para alcançar um determinado resultado ou produzir alguma coisa, com determinado nível de qualidade, precisamos investir fundamentalmente tempo e/ou dinheiro. O bom uso de seu tempo economiza dinheiro. A questão a manter em mente é que o tempo tem um valor monetário para quem tem objetivos: a decisão de empregá-lo ou não em determinada tarefa deve levar em consideração esse valor.
Se continuarmos a investir a mesma quantidade de tempo e de dinheiro, é de esperar que a qualidade vai se manter a mesma. Se aumentarmos o investimento de tempo, podemos manter a qualidade diminuindo o investimento de dinheiro, ou vice versa.
Por aí você vê que pode trocar seu tempo por dinheiro. O trabalho é uma permuta de tempo por dinheiro: alguém me paga pelo meu tempo produtivo. E isso nos traz à questão da produtividade.
3) Administração do Tempo e Produtividade
Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da eficácia pela eficiência.
Ser produtivo é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível.
É possível ser eficaz, isto é, fazer o que precisa ser feito, sem ser eficiente.
Ser produtivo, portanto, não é a mesma coisa que ser ocupado. Está errado o ditado americano que diz: "Se você quer algo feito, dê isso para uma pessoa ocupada". A pessoa pode ser ocupada e não produtiva, em cujo caso não fará a tarefa adicional que lhe está sendo pedida.
4) Administração do Tempo e Redução de Stress
Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. A ideia de mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos.
O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos, que quer realizar alguma coisa. O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é tempo usado para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário.
Mau uso do tempo não é ficar sem fazer nada, gastar tempo no lazer, dedicar tempo a hobbies ou à família, se é isso que julgamos importante e queremos -e todos nós desejamos isso em determinados momentos.
É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso do tempo causa stress, o bom uso do tempo normalmente traz satisfação, sentido de realização e felicidade.
III. LADRÕES E ECONOMIZADORES DE TEMPO
Entendemos por "desperdiçadores de tempo" disfunções que provocam o uso inadequado ou insatisfatório do tempo na perspectiva do pastor e líder ou da igreja.
Os principais desperdiçadores de tempo:
1. Falta de Planejamento;
2. Telefonemas
3. Distrações
4. Visitas inesperadas;
5. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda;
6. Definição clara de objetivos na execução das tarefas;
7. Falta de delegação ou Centralização de poder. Excesso de compromissos: Incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas freqüentemente paralisa: a pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada.
8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;
9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
10. Fragmentação e superficialidade;
11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna;
12. Indefinição de prioridades;
13. Má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,);
14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal;
15. Arquivamentos ineficientes
16. Procrastinação: É preciso distinguir a tendência à procrastinação do bom senso que recomenda não tomar uma decisão no calor de uma discussão, ou quando não há informações suficientes, ou coisa equivalente.
IV. DICA PARA SE ECONOMIZAR TEMPO
A seguir, apresentamos sete técnicas eficazes, atitudes e comportamentos que podem economizar seu tempo:
Planejamento: toda hora aplicada em planejamento eficiente, produz melhores resultados.
Organização: é um fator facilitador na execução das tarefas; uma aliada do tempo.
Delegação: atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais importantes. É eficaz.
Benefícios da delegação:
1) facilita o trabalho do pastor;
2) aumenta a produtividade,
3) dá oportunidade a outros de desenvolver a capacidade de liderança,
4) dá ao líder mais tempo de desenvolver sua vida espiritual.
Telefone: use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações.
Comunicação: a linguagem simples, isenta de ambiguidades assegura a compreensão e poupa o tempo com mal-entendidos.
Tomada de decisões: a decisão tem que ser precisa e segura para que o problema possa ser atacado de forma imediata.
Concentração: tempo mínimo que se julga necessário para conseguir progresso em menos tempo.
Soluções práticas que o ajuda a economizar tempo:
1. Estabelecer metas: anuais, mensais, semanais e diárias;
2. Programar tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
3. Fazer as coisas em ordem de prioridade;
4. Saber onde o tempo é realmente empregado;
5. Estabelecer data e hora para início e fim de cada atividade;
6. Eliminar desperdiçadores de tempo;
7. Utilizar uma agenda ou um calendário de reuniões;
8. Criar uma lista de afazeres;
9. Organizar as tarefas;
10. Organizar acesso com rapidez de informações usadas com frequência.