Resumo de ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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Podemos iniciar esta temática afirmando que a Administração consiste em planejar atividades, organizar recursos e monitorá-los com a finalidade de atingir um objetivo que se deseja. De acordo com Tead (apud Chiavenato, 2004), a administração é o conjunto de atividades próprias de determinados indivíduos que têm como objetivo ordenar, encaminhar e facilitar os esforços coletivos para a realização de objetivos antecipadamente deliberados. Likert (apud Chiavenato, 2002, p. 134) aponta ainda que: A Administração é um processo relativo no qual não existem normas e princípios universais válidos para todas as situações. A Administração nunca é igual em todas as organizações e assume feições diferentes, dependendo das condições internas e externas da organização. A origem do termo “administração” deriva do latim ad e menester. Ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), que significa direção para tendência e obediência respectivamente, ou seja, designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. Administração eclesiástica é o conjunto de atividades desempenhadas para garantir o mantimento e crescimento da comunidade cristã ou igreja. Tem como objetivo desenvolver as atividades da melhor forma possível, com planejamento, organização e de forma ordenada a fim de dar resultado para a igreja. Para complementar o assunto, Câmara e Kessler (2010, p. 13) afirmam: Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor no que tange à sua função de líder ou administrador principal da igreja a que serve. Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, organismo e organização. É o povo de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para qual Deus a constituiu. A Administração Eclesiástica é uma temática pouco explorada no meio da administração. O fato de não ser um trabalho observado de perto pelos estudiosos que não professam a fé, consequentemente cria-se o paradigma de que administrar a igreja e pastoreá-la é apenas ensinar a bíblia, orar e aconselhar as pessoas. Tais procedimentos de fato existem, mas é apenas uma parte desta gestão. Administrar uma igreja está muito além dessas atribuições. Exige planejamento, organização, delegação de funções, controle e monitoramento das atribuições desempenhadas, controle da alocação de recursos e muitos outros princípios que administradores sequer suspeitam que são atividades desempenhadas nas igrejas por não acompanharem de perto e perceber a complexidade exigida no gerenciamento. Quando analisamos as escrituras, podemos observar que princípios da administração são tão antigos quanto à humanidade. Desde o início, percebe-se a formação dos primeiros grupos sociais devido à necessidade de se organizarem, com o objetivo de produzirem em um regime de subsistência. Ao longo de toda a bíblia podemos observar relatos de aplicação da administração.