Resumo de ANGELOLOGIA
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Angelologia é a parte da teologia que estuda os anjos, sua existência e conduta diferenciando assim os anjos bons dos maus.
A Bíblia nos ensina sobre a existência dos anjos, que são seres criados, porém não são eternos no sentido absoluto, mas limitados e imortais, ou seja, nunca morrem e dependem da vontade de Deus. Existem os anjos de Deus que são aqueles que servem a Deus, seguem a sua doutrina, e também os anjos caídos que foram servos de Deus, mas por se rebelarem foram expulsos do céu acompanhando Satanás.
Erroneamente muitas pessoas cultuam os anjos adorando-os e se reverenciando a estes seres. Algo extremamente demoníaco e anti bíblico pois devemos adorar somente ao Senhor nosso Deus. (Cl 2.18).
Existem algumas objeções a respeito da doutrina dos anjos. Os saduceus que compunham uma seita judaica não aceitavam a ressurreição dos mortos e nem a existência dos anjos. Já a doutrina dos fariseus, que também compunham uma seita dentro do judaísmo acreditava na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, mas prestavam culto aos anjos.
Na verdade, o que sabemos sobre os anjos é que são imortais, inteligentes, poderosos, numerosos e não se reproduzem pois, o Senhor Jesus disse: Na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus (Mt 22.30). São seres que habitam nos céus onde louvam e adoram a Deus.
Muitos estudiosos da Bíblia Sagrada afirmam que os anjos de Deus são mais sábios e inteligentes que os homens. Tanto no Antigo como no Novo Testamento vemos frequentemente a atuação dos anjos. A crendice popular de que os anjos são seres impessoais não tem apoio bíblico, os anjos são espíritos com personalidade, tendo vontade própria e inteligência, seu conhecimento é superior ao dos homens e teve início na sua origem (2Sm 14.17-20).
Os Anjos bons são aqueles em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1.14), são adoradores (Is 6. 1-13) e mensageiros (Mt 1.20) do Senhor. Executam o juízo divino (Gn 18).
Os Anjos têm um lugar muito mais importante na Bíblia do que o diabo e seus demônios, pois estes nos atacam enquanto os anjos bons nos defendem. Os Anjos também são enviados por Deus para intervirem em assuntos da nação (Dn 9.13-21); guiando, consolando e cuidando do povo de Deus em meio ao sofrimento e perseguição (Êx 23.20).
Os Anjos são espectadores interessados na conduta dos servos de Deus. No pensamento judaico, os anjos mantinham um importante lugar como mediadores da revelação de Deus ao seu povo.
Os anjos estão presentes em muitos relatos do Antigo e Novo testamento. No Antigo Testamento temos como exemplo o aparecimento do anjo para Hagar (Gn 16.7-8), Abraão (Gn 22.1-12), Ló (Gn 19.1), Jacó (Gn 28.12; 31.11-12; 32.1-2; 48.16), Moisés (Êx 3.2), também a todo o povo de Israel quando são repreendidos pelo Senhor (Jz 2.1-4).
No Novo Testamento o anjo aparece a Zacarias anunciando o nascimento de João Batista (Lc 1.11-14), este mesmo anjo anuncia a Maria o nascimento de Jesus Cristo (Lc 1.26-37). A Bíblia descreve a presença dos anjos na vida do Senhor Jesus entre os Homens, tais como: em seu nascimento anunciando o nascimento do Messias, na tentação no deserto quando após 40 dias e 40 noites eles o serviram, na ascensão quando o acompanharam até o trono e com os anjos voltará para julgar o mundo.
O Arcanjo Miguel é citado na Bíblia como protetor e príncipe de Israel (Dn 10.13) e aparece três vezes na Bíblia. Em Daniel 12.1 onde é chamado de “o grande príncipe”, em Judas 1. 9 quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés e, também em Apocalipse 12.7 onde fala sobre sua vitória contra Satanás e seus anjos.
O Arcanjo Gabriel é tido como o mensageiro da misericórdia e da promessa divina (Lc1.19).
Os serafins são citados na visão de Isaias e este os descreve como tendo seis asas, onde duas cobriam o rosto como sinal de reverencia diante de Deus. Duas cobriam os pés que indica andar em santidade diante de Deus e as outras duas serviam para voar indicando a adoração e a rapidez em obedecer a voz do Senhor.
Os querubins ocupam uma função especial e de responsabilidade, poder e autoridade, pois guardam a santidade de Deus e também na adoração a Deus.
Os anjos maus tanto no Antigo como no Novo Testamento são chamados por vários nomes que representam sua disposição hostil a Deus e ao homem. Um destes seres é Satanás que antes de sua queda, ocupava um lugar especial entre os querubins e era chamado de filho da Alva. Sua função era muito elevada, e de grande destaque.
Quando Deus criou os anjos os fez com perfeição, mas a maldade tomou conta do coração de Satanás, que tinha a intenção de ficar ao lado de Deus tomando o lugar de Jesus e reinar sobre o povo de Deus, como é citado em Is 14.13-14 quando ele diz: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, dos lados do Norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”.
Quando Satanás, que em hebraico significa “adversário”, e seus seguidores foram expulsos eles se tornaram criaturas abomináveis. Alguns deles estão aprisionados até o dia do julgamento (2 Pe 2.4), mas outros estão em liberdade tentando destruir toda obra do Senhor. As Escrituras nos dizem que após seu julgamento serão lançados no “lago de fogo” (Mt 25.41).
A Bíblia também fala de Satanás através de outros nomes, tais como: diabo (acusador), Lúcifer (portador das trevas), Anjo do abismo, belial, deus deste século, maligno, pai da mentira entre outros.
Em Ef 2.2 Satanás é chamado de príncipe das potestades do ar. Após sua queda ele montou um império do mal com uma hierarquia organizada afim de dominar a humanidade sempre se opondo a obra de Deus.
Os demônios são numerosos e não podem estar em dois lugares ao mesmo tempo, pois não são onipresentes. Também não sabem o que estamos pensando, mas podem colocar maus pensamentos daqueles que não estão na presença de Deus.
Não se pode esquecer que os demônios são seres inteligentes, pois suas ações mostram que possuem personalidade. São espirituais e perversos sempre procurando algum corpo para possuir e atormentar mental e fisicamente.
Para aqueles que verdadeiramente estão alicerçados no Senhor Jesus, Ele deu poder para expulsar os demônios (Lc 10.19) e estes reconhecem e obedecem aos que tem autoridade sobre eles.
Quando Jesus voltar, os crentes terão parte no julgamento dos anjos maus (ICo 6.3). O destino de Satanás é ser lançado no abismo, onde ficará confinado e acorrentado por mil anos. Então será solto por pouco tempo, durante o qual tentará frustrar os propósitos de Deus na terra. E no final ele e seus anjos serão lançados no Lago de Fogo, onde serão atormentados para sempre.