Resumo de ANTROPOLOGIA
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RESUMO
O nascimento da antropologia como ciência ocorreu a partir dos grandes descobrimentos realizados por navegadores e viajantes europeus. Os primeiros antropólogos tinham como característica comum a distância do objeto de seu estudo, o qual consistia sempre em homens pertencentes a culturas distintas da europeia e dela geograficamente afastadas. A moderna antropologia, no entanto, estende sua pesquisa às sociedades industriais e até mesmo às grandes concentrações urbanas. Mas seus instrumentos de trabalho se foram aos poucos delineando justamente no estudo das sociedades "primitivas", mais simples e com um processo de mudança menos vertiginoso que o das sociedades modernas. Duas disciplinas muito relacionadas com a antropologia são a arqueologia pré-histórica e a linguística.
Em sentido amplo, homem é qualquer membro da espécie humana. Assim ele é entendido pela filosofia e abordado, em cada um de seus aspectos particulares, pela biologia, antropologia, história, medicina e outras disciplinas que o têm por objeto. O Universo não surgiu em uma grande explosão - pelo menos não da forma como uma bomba explodiria. O termo big-bang ("grande explosão", em inglês) foi escolhido como a mais simples definição do modelo científico que afirma que, há bilhões de anos, todo o Universo estava concentrado em um espaço tão exíguo que faria qualquer partícula parecer gigantesca. De um início muito mais quente que o inferno e incrivelmente mais apertado que um ônibus às 6 da tarde, o cosmo passou a se expandir e a esfriar rapidamente. Essa "explosão" teria ocorrido em todos os pontos do Universo ao mesmo tempo. O segundo erro é ainda mais grave: nenhum cientista é capaz de dizer o que existia antes do big-bang.
Criacionismo é um termo geral utilizado para definir o sistema de crenças em que se afirma que o Universo e tudo contido nele (galáxias, planetas, a vida, etc.) foram criados por uma entidade inteligente. O criacionismo em si é dividido em várias vertentes e sub-vertentes, dependendo da religião que ele se origina (certos tipos de criacionismo não têm ligações com religiões), e na interpretação que cada grupo de criacionistas dá à Criação do Universo ou do mundo. Normalmente ligando a Deus o papel da entidade inteligente.
Os dois primeiros capítulos de Gênesis fornecem a descrição bíblica no que diz respeito à criação do homem. A primeira narrativa que é encontrada em Gênesis 1.26,27 é de natureza mais geral. A Segunda, em Gênesis 2.4-25, fornece alguns detalhes a mais; é o complemento da primeira. Deus é o criador do homem. Foi Ele quem, num ato especial, o fez em conjunto com os demais elementos constituintes da criação, porém o homem é a coroa, o dominador; assim foi destinado pelo criador que, segundo o relato sagrado, ao criá-lo, usou uma linguagem especial: “Façamos o homem à nossa imagem”.
A Bíblia afirma que os seres humanos foram criados à imagem de Deus. Gn 1.26 registra as palavras do Criador: “Façamos o homem [´adam - “humanidade”] à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Outros textos bíblicos demonstram com clareza que os seres humanos, embora descendentes de Adão e Eva e já caídos (ao invés de criados diretamente por Deus), continuam a levar a imagem de Deus (Gn 9.6; 1Co 11.7; Tg 3.9).
Os monistas defendem que, onde o Antigo Testamento emprega a palavra “carne” (basar), os escritores no Novo Testamento aparentemente empregam tanto “carne” (sarx) quanto “corpo” (soma). Qualquer desses termos pode referir-se ao ser humano inteiro porque, nos termos bíblicos, ele era considerado um ser unificado. Segundo o monismo, pois, devemos considerar o ser humano como um todo unificado, e não como vários componentes que podem ser individualmente identificados e classificados. Quando os escritores sagrados falam de “corpo e alma...” deve-se considerar uma descrição exaustiva da personalidade humana. No conceito do “Antigo Testamento”, cada pessoa “ é uma unidade psicofísica, carne animada pela alma”.
Os dicotomistas defendem que cada ser humano neste mundo é dotado de um corpo material por um eu pessoal imaterial. Tomam por certo que as Escrituras chamam isso de “alma" ou "espírito". Entendem que "alma” dá ênfase àquilo que é distinto na personalidade consciente de uma pessoa; e que o "espírito" carrega consigo não só as nuances da personalidade derivadas de Deus, mas também a dependência dele e a distinção do corpo como tal.
O ponto de vista tricotômico do homem como corpo, alma e espírito é incorreto. A ideia comum de que a alma é apenas um órgão de percepção deste mundo, enquanto o espírito é um órgão distinto, que nos permite estabelecer comunhão com Deus, conduzido à vida na regeneração, está fora dos padrões do ensino bíblico, concluem.
O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos os outros seres criados. O homem possuía um espírito semelhante àquele dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma parecida com a dos animais inferiores. Quando Deus criou o homem Ele lhe deu uma liberdade perfeita. Ele não fez dele um autômato, controlado automaticamente por Sua vontade. Isto é evidente em Gênesis, quando Deus instruiu o homem original a respeito de qual fruto ele poderia ou não comer. O homem que Deus criou não era uma máquina dirigida por Deus; pelo contrário, ele possuía perfeita liberdade de escolha. Se ele escolhesse obedecer a Deus, assim seria; se decidisse rebelar-se contra Deus, poderia fazer isso também.
Devemos observar, cuidadosamente, que a alma é onde o homem expressa sua vontade livre e exerce seu próprio domínio. Por esta razão, a Bíblia sempre registra que é a alma que peca. Por exemplo: “o pecado da minha alma” (Mq 6.7), “a alma que pecar” (Ez 18.4,20). E nos livros de Levítico e Números freqüentemente menciona-se que a alma peca. Por quê? Porque é a alma que escolhe pecar. Nossa descrição de pecado é: “A vontade aceita a tentação”. O pecar é uma vontade da alma; por conseguinte, a expiação deve ser para a alma.
Deus classifica os seres humanos sob três planos como veremos no decorrer deste capítulo. Não temos como escapar dessa classificação. Ou somos o homem natural, o homem espiritual ou o homem carnal. Os recentes debates em torno do uso de embriões na pesquisa trouxe ao cenário contemporâneo uma questão metafísica. O embrião é apenas "algo" ou é "alguém"? Ou dito de outra forma: por detrás do pequenino "algo" que é o embrião esconde-se "alguém"? Nas igrejas cristãs os fiéis perguntam aos pastores e padres: "O embrião tem alma?" Que não é senão outra forma de perguntar se o embrião é "algo" ou "alguém".
O embrião tem alma? Em que momento a alma começa a existir? Para responder a questão, peço licença para aborrecê-los com um pouco de teologia com cheiro de Idade Média. São três as opiniões que circularam na história do pensamento cristão:
A Preexistencialista afirma que as almas preexistem ao seu nascimento.
A Criacionista afirma que cada alma é criada diretamente por Deus, em algum tempo antes do nascimento da criança.
A Traducionista afirma que o homem transmite aos filhos todo o seu ser, corpo e alma, reproduzindo-se, conforme todos os animais, segundo a sua espécie.
Em suma:
Segundo a Bíblia, Deus é o Criador da relva, das ervas e das árvores (Gn 1.11), embora criasse primeiro a terra e a mandasse, depois, produzir erva.
Assim também Deus é o Criador de cada indivíduo por intermédio dos pais.