Resumo de ANTROPOLOGIA
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ANTROPOLOGIA
Ciência que estuda o ser humano, a Antroplogia tem por objeto examinar as características bio-culturais dos diversos segmentos do gênero humano. Várias são as ciências cujos estudos se entrelaçam aos da Antropologia: Arqueologia Pré-Histórica, Linguística, Psicologia, História, Geografia Humana, Sociologia. Esta última enfoca as sociedades modernas, enquanto a Arqueologia foca as sociedades primitivas.
Considerado pelos gregos como um ser racional, criado por Deus, o homem oscila entre dois mundos:a matéria e o espírito. Preso entre os conceitos de determinismo e liberdade, pela Psicologia Social; Situado no limite entre primata e ser racional pela Biologia, o ser humano foi classificado por Lineu e George-Louis Leclerc Buffon, no século XVIII, sendo assim integrado numa série zoológica e estudado pelo método das ciências naturais.
De acordo com esses estudiosos, a espécie Homo sapiens faz parte do gênero Homo, e admitindo a possibilidade de existência de outras espécies. O gênero Homo é, pois, da família dos hominídeos, da ordem dos primatas, classe dos mamíferos, subfilo dos vertebrados e filo dos cordados. Daí surgiram as especificidades de raça, cor etc..
O homem é também um ser cultural: tem domínio da linguagem,organiza-se em grupos,usa ferramentas, tem vasto domínio de conhecimento empírico e se rege por uma ordem simbólica que engloba tabus, mitos, rituais religiosos etc. O homem cria cultura e a transmite, tanto a cultura que recebe de seu próprio grupo quanto a que advém dos grupos com os quais convive.Designando o contato entre duas ou mais culturas e as transformações que ocorrem em cada uma delas, em decorrência desse contato, o termo aculturação é usual em Antropologia.
A Antropologia foca o homem em seus aspectos psicológico, físico, biológico e teológico. Embora existam inúmeros estudos e tratados discutindo e mesmo trazendo supostas verdades a respeito do ser humano, para o cristão, somente a Bíblia é fonte de conceitos e informações confiáveis e válidos. Tendo como ponto de partida a Antropologia, penetramos no campo da Teologia, (o estudo de Deus), sendo a Bíblia um documentário histórico da revelação de Deus aos homens. Teologia é o conhecimento que o homem tem de Deus; a religião é a prática, na qual o ser humano expressa o que esse conhecimento de Deus produziu nele.
Um mito é uma narrativa tradicional com caráter explicativo ou simbólico, intrensicamente relacionado com uma determinada cultura e/ou religião. A explicação mitológica caminha em sentido contrário ao da explicação filosófica: enquanto esta argumenta,discute e procura explicar a realidade com razão e lógica, aquela o faz a partir de lendas e histórias sagradas.O mito está associado ao ritual.
E os estudos continuaram, sendo contruídos conceitos bem diferenciados entre os gregos, os habitantes da Mesopotâmia, os índios das Américas, passando pelos estudos de Newton e Einstein e desembocando, no século XX, na Teoria do Big Band, concluindo-se finalmente que o universo está em plena e constante expansão.
A Bíblia (que não é um tratado científico nem um mito) narra os acontecimentos do início de tudo em estilo simples e expressivo, a sabedoria divina manifestada aos homens, indo ao encontro das necessidades de tod arespeito da origem do mundo que a ciência levou mais de dois milhões de anos para decifrar; e os dias da semana, na narrativa bíblica, são divisões do tempo, como o são os anos e s eras e a substituição de um pelo outro não altera o sentido do texto bíblico, que estabelece Deus (
Os céus e a terra são uma manifestação da glória de Deus, de sua majestade e poder.“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1). Deus criou tudo o que há e que nunca houvera antes: criou a terra e ordenou que produzisse a erva. Criou o homem e ordenou que fosse soberano sobre os animais.
As diferentes teorias (de Lamarck, Darwin e assemelhados) da origem do ser humano apresentam inconsistência graves e não alcançam a abrangência e a veracidade da narrativa bíblica, única em sua coerência interna e externa. Ao longo dos séculos, as descobertas da ciência cerscentemente confirmaram o que está registrado na Bíblia.
E o que se percebe é que, quanto mais uma pessoa contempla a natureza, mais sente veneração pelas maravilhas realizadas por Deus. E mais cresce seu conhecimento acerca do criador, e sua fé nele se fortalece.
Não há melhor forma de encerrar um este texto que evidenciar as palavras do Rei David (Salmo 8.3-4): “Quando considero teus céus, obra de teus dedos, e a lua e as estrelas que tu criaste, o que é o homem para que tenhas lembrança dele?”. Essas palavras ecoam na confissão do cientista Albert Einstein: “a essência da minha religião é um sentimento de humildade e admiração pelo infinito e supremo poder metafísico, que se revela em pobres fatos compreensíveis para nossa infantis e débeis mentes”.
Maria da Glória Amorim Santos
DOUTORADO em TEOLOGIA