Resumo de ANTROPOLOGIA
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FIC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA
RESUMO
JAIR CÁSSIO FARIA
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
DISCIPLINA: PEDAGOGIA
OS AGENTES DA EDUCAÇÃO
Os agentes
Embora a educação possua em sua estrutura central para o ensino os educadores conta com diversos outros que são considerados agentes da educação. Estes são os avós, pais, tios, irmãos mais velhos, chefes, patrões, magistrados, etc. Não possuem a capacitação exigida para um professor, mas atuam como auxiliares no processo educativo.
A ação efetiva para a educação é tarefa dos professores. Para surtir seus efeitos tem que ser metódica, coordenada, progressiva, contínua e operante e esse desempenho somente é possível pelos professores.
Estado educador
Mas merecerá, de fato, o Estado a designação de educador?
Vejamos, rapidamente, o problema.
Cabe ao Estado cuidar do cidadão enquanto membro da sociedade. Os indivíduos se organizam em grupos, famílias, instituições e outras formas no sentido da convivência e do desenvolvimento. Assim, essa harmonia e o controle e ainda a providência para que tudo corra em conformidade são partes pertinentes ao Estado. Fica bem claro que o agente por excelência da Educação é o Estado enquanto é o mantenedor, o diretor das políticas educacionais e fiscalizador de todo o processo.
O Estado tem interesse na formação do cidadão, e, segundo Smith, deve esforçar-se por atingir essa preparação através de cinco pontos fundamentais:
1) Defesa da saúde pública, no que se refere à higiene, à profilaxia social e à robustez do indivíduo: “A educação física é um dos problemas do Estado moderno”;
2) Preparação do indivíduo, de modo que cada um possa sustentar-se por si próprio;
3) Desenvolvimento do progresso social, por meio da cooperação, da solidariedade, da disciplina e da responsabilidade;
4) Desenvolvimento da cultura geral e da cultura profissional;
5) Preparação cívica, capaz de incutir, no cidadão, a compreensão da vida política do Estado, e o respeito pelas instituições. Para isso, preconiza-se o ensino de noções elementares de História da Civilização, de Direito, de Socialização, de Economia Política, etc.
Os agentes específicos
Como agentes específicos da Educação temos, em primeiro plano, os professores. Mas, evidentemente, o professor como educador para que a satisfação à Pedagogia contemporânea seja uma realidade.
Educador é aquele que, pela palavra, pelo exemplo, pela ação – e em todas as emergências ou circunstâncias da vida – ministra conhecimentos, proporciona modelos e exerce sugestões eficazes sobre um indivíduo imaturo ou até sobre um grupo. Professor é aquele que limita a ensinar oralmente, numa aula, a matéria em que é especialista.
A Pedagogia não é uma ciência exata, e este fato contribui, poderosamente, para tornar difuso o seu âmbito e transcendente o seu estudo. Esclarecendo que a ciência da Educação difere das outras ciências, afirma Wilbois, conforme já dissemos, que “ela não é uma ciência de fatos, mas, sim, de possibilidades – as possibilidades da alma da criança em submeter-se as influências educativas”.
A Pedagogia tem, na sua frente, o homem, que é o mais instável dos elementos: e tem, além do mais, que considerar esse homem, na vida individual, familiar, profissional e social: “...em Pedagogia, o que importa, acima de tudo, é ter uma concepção exata da vida”.
O homem é um microcosmo; a vida – nos seus aspectos fisiológicos e sociais – é uma floresta, por vez um labirinto, de onde se torna forçoso sair. Por isso, “a primeira preocupação que deve ter, quem trata de penetrar no campo emaranhado da Pedagogia, é a de se orientar”.
Mas orientar-se recorrendo a que meios? Quais são as ciências, ou elementos de que a Pedagogia tem de se socorrer, para alcançar os objetivos que lhe são marcados?
Eis, pois, o problema que primeiro lhe surge pela frente.
1.2.3. Ciências que servem a Pedagogia
Como uma ciência derivada portanto dependente de outras, mais especificamente as ciências que estudam o homem nos seus diversos aspectos, e que procuram encontrar soluções para os vários problemas que o afligem, quer no plano individual, quer no plano filosófico ou social.
A complexidade humana dificulta e até mesmo impossibilita uma vertente única metodológica para a satisfação das demandas no âmbito de sua formação assim, temos um conjunto de outros formatos que na aplicações de suas técnicas tentam responder à essas demandas educacionais.
Em primeiro lugar, há que estudar as ciências do homem considerado em si próprio:
a) Psicologia;
b) Ciências biológicas;
c) Antropologia.
Em segundo lugar, interessa conhecer as ciências e as técnicas do homem considerado em grupo, nas suas relações com o meio social, cósmico e geográfico:
a) Sociologia;
b) Antropogeografia;
c) Estatística.
Em terceiro lugar, é preciso não esquecer as ciências que procuram dar a explicação mais profunda do universo, ou sejam a suas origens e os seus fins:
Ciências filosóficas.
Das relações existentes entre cada uma destas ciências ou técnicas e a Pedagogia, vamos dizer, a seguir, quanto baste para a compreensão de tão magno problema.
1.2.3.1. Psicologia
Uma das ciências básicas da Pedagogia é, inquestionavelmente, a Psicologia. Nada pode fazer-se, ou mesmo tentar-se, em educação, sem o auxílio e a estreita colaboração desta ciência.
Segundo Otto Lippmann a criação da Psicologia Pedagógica, a qual seria uma ciência normativa, destinada a por em equação os seguintes problemas:
a) Leis gerais da vida psíquica, que tenham relação com o ensino, ou que possam aplicar-se ao processo educativo;
b) Modificações de que essas leis gerais são susceptíveis, sob a ação da idade ou do sexo dos educandos;
c) Particularidades individuais do educando, quando exijam o emprego de métodos pedagógicos especiais;
d) Diversidade de métodos de ensino e de aprendizagem, nas suas relações com a natureza especial de cada matéria.
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Jair C. Faria