Resumo de ANTROPOLOGIA
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OS AGENTES DA EDUCAÇÃO
Estão nesse caso os avós, pais, tios, irmãos mais velhos, chefes, patrões, magistrados, etc. Evidentemente, os membros da família têm o dever e a obrigação de ministrar, aos membros imaturos da mesma família, as noções. Fundamentais ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e intelectual da criança . Os pais, por exemplo, têm as suas profissões próprias; não podem consagrar toda a sua vida à formação da infância. O Estado tem interesse na formação do cidadão, e, segundo Smith, deve esforçar-se por atingir essa preparação através de cinco pontos fundamentais. Defesa da saúde pública, no que se refere à higiene, à profilaxia social e à robustez do indivíduo: “A educação física é um dos problemas do Estado moderno, Preparação do indivíduo, de modo que cada um possa sustentar-se por si próprio; Desenvolvimento do progresso social, por meio da cooperação, da solidariedade, da disciplina e da responsabilidade; Desenvolvimento da cultura geral e da cultura profissional;Preparação cívica, capaz de incutir, no cidadão, a compreensão da vida política do Estado, e o respeito pelas instituições. A Escola tem de servir os interesses superiores da comunidade; não pode ser inimiga destes interesses.
1.2. O FENÔMENO PEDAGÓGICO
1.2.1. O problema da Pedagogi
O problema educativo é universal, como já vimos. Assim foram caminhando, e seguindo o método do ensaio e do erro. Assim foram surgindo as bases da Pedagogia, que hoje é costume definir como a ciência e a arte da Educação. Na Grécia e em Roma, chamava-se pedagogo ao servo ou escravo que acompanhava as crianças à escola. É ver o que, ao tempo, Juvenal escrevia, a respeito dos helenos. Em face desta multiplicidade de conhecimentos, os patrícios e cavaleiros romanos entregaram a educação dos filhos a gregos, seus escravos, alguns dos quais eram filósofos, sofistas, rectores, sábios enfim. Na maioria dos casos, ensinavam apenas a troco de comida, luz e roupa lavada. Depois, como, naqueles tempos recuados, a instrução era difícil, estes estudantes-pedagogos começaram – com autorização dos respectivos senhores – a reunir os filhos do solar, onde lecionavam outras crianças das redondezas, de famílias conhecidas. Nota-se, na definição apresentada, a influência do sentido pejorativo, que até então se atribuíra ao vocábulo pedagogo. Eis o que se lê no aludido Dicionário:
“Pedagogia: O tom, e superioridade dos pedagogos; magistralidade, pedantaria, dogmatismo; diz-se à má parte: “não sofrem bem a sua pedagogia”, “depor a pedagogia”, “a pedagogia dos mais filósofos do tempo tem corrompido a mocidade desassisada,a sua impertinente pedagogia poderá mestrar e sobressair em escolas de aldeia”.
Com a formação definitiva da Ciência da Educação, o vocábulo Pedagogia não só se nobilitou a si próprio, mas também enobreceu a palavra e a profissão de pedagogo.
1.2.2. Conceito de Pedagogia
Para alguns autores, Pedagogia seria a arte que se esforça por preparar a criança para a realização, na medida do possível, do ideal humano concebido pelo educador; e, nesta ordem de idéias, fato pedagógico seria de toda e qualquer operação tendente à preparação do educando para o cumprimento do seu destino humano. Quem, atualmente, pretender educar ensinar, não pode prescindir dos conhecimentos da Pedagogia, que representam a experiência e o estudo sistematizados do fato educativo.
A Pedagogia tem, na sua frente, o homem, que é o mais instável dos elementos: e tem, além do mais, que considerar esse homem, na vida individual, familiar, profissional e social .em Pedagogia, o que importa, acima de tudo, é ter uma concepção exata da vida.
1.2.3. Ciências que servem a Pedagogia
A Pedagogia não pertence ao grupo das ciências fundamentais.
Cada uma destas ciências leva a uma concepção diferente do seu comum objeto.
Em primeiro lugar, há que estudar as ciências do homem considerado em si próprio:
Psicologia;
Ciências biológicas;
Antropologia.
1.2.3.1. Psicologia
Uma das ciências básicas da Pedagogia é, inquestionavelmente, a Psicologia. O pedagogo tem, na sua frente, a criança. Uns querem orientar a Psicologia no sentido antropológico.
Psicologia geral, Psicologia individual, Psicologia experimental, Psicologia estática, Psicofilosofia, Psicologia científica, acrescem novas terminologias: Psicologia genética, Psicologia infantil, Psicologia coletiva, Psicologia social, Psicologia diferencial, Psicologia patológica, Psicologia dos Santos, Psicologia dos sexos, Psicologia fenomelógica, Psicologia comparada, Psicologia explicativa e casual, Psicologia compreensiva, Psicologia interpretativa, Psicologia morfológica, Psicologia associacionista, Psicologia totalitária, Psicologia orgânica, Psicologia ontogenética, Psicologia filogenética, Psicologia dos povos, Psicologia do comportamento ou da reação, Psicologia dos animais, Psicologia literária, Psicanálise, Interpsicologia, etc.
Poderíamos dizer, com certa propriedade, que vivemos na Época da Psicologia, pois quase tudo com esta se relaciona Psicometria. Psicopatologia, Psicognóstica, Psicosociologia, Psicotécnica, Psicografia, etc.
1.2.3.2. Ciências Biológicas
O estudo da Psicologia é fundamentalíssimo para a Pedagogia, mas não é quanto baste.
Este grupo de ciências fornece, à Pedagogia, um contributo essencial, como será fácil de compreender.
1.3. INTEGRAÇÃO DO HOMEM NO ESPAÇO
Esse grupo é a família.
Durante alguns anos, a criança vive sobre a influência predominante do grupo familiar: é nele que recebe as primeiras noções de quanto à cerca. É a família que lhe fornece a primeira visão acerca do mundo. A criança vê o mundo através do que ouve no lar paterno.
A influência do lar torna-se menos ativa e menos profunda. A mentalidade da criança transforma-se em contato com o grupo escolar. Depois do grupo escolar, um outro grupo se sucede, na vida progressiva do homem: o grupo profissional. Finalmente, pode o homem ingressar ainda, de novo, no grupo familiar, constituindo uma família.
Se considerarmos, pois, o problema educativo, com verdadeira objetividade, fácil será verificar o papel importantíssimo que, na vida dos indivíduos, desempenham estes grupos.
A cada fase da vida individual, corresponde o predomínio de um grupo. O problema educativo não pode, conseqüentemente, isolar-se da ação conformadora dos diversos grupos.
A cada fase da vida individual, corresponde o predomínio de um grupo. O problema educativo não pode, conseqüentemente, isolar-se da ação conformadora dos diversos grupos.
Grupo familiar;
Grupo recreativo;
Grupo cultural;
Grupo profissional.
Grupo religioso;
Grupo escolar;
1.3.2. Grupo Familiar
Muito se tem escrito sobre o valor da família, como grupo educativo. Mas na maioria dos casos, faz-se literatura ou poesia
1.3.5. Grupo profissional
Este grupo exerce, também inegável influência sobre a formação da personalidade. Pode melhorar o indivíduo ou pode inferiorizá-lo; pode contribuir para o educar, ou anular ou, pelo menos, prejudicar gravemente a ação da escola. O grupo profissional podia e devia ser o complemento e o último estádio do processo educativo; mas, na maioria dos casos, compromete, de um modo irremediável, o esforço de Pedagogia. Nestas condições, o grupo profissional seria o prolongamento do grupo escolar. O grupo profissional pode anular, desta maneira, por virtude da sua ignorância, incompetência e incapacidade diretiva ou pedagógica, toda a ação da escola, e pode realizar essa obra corrosiva em pouco tempo, atraiçoando a missão que, verdadeiramente, lhe competia e compete.
1.3.6. Grupo religioso
Em geral, a maioria das famílias em uma religião, e, desta sorte, aparece, dentro do lar, um novo grupo a influir sobre o educando: o grupo religioso.
As religiões possuem a sua missão específica e importante na obra complexa da.
Educação, cabe às religiões mais elevadas dar ao espírito humano as normas renovadas do sentimento e da ética.
Pois nada aprendemos que deste, ou daquele modo, não interesse ao fim último do ser humano.
É claro que o problema que diz respeito à instrução e educação religiosas é sempre delicado, e exige a maior das atenções, como salientam os próprios autores da especialidade, sobretudo no que diz respeito à iniciação religiosa: “Partir da religião formada do adulto e querer transmiti-la, tal e qual à criança, como se costuma fazer, é arriscar-se a enfrentar invencíveis dificuldades.
1.3.7. Grupo escolar
A Escola não é apenas o professor. A ação da Escola não se limita à ação isolada dos professores e das aulas. Neste fato reside a superioridade da escola sobre a família.
A aula é apenas uma parte da atividade escolar. Entre as diversas aulas, há recreios, há intervalos, há contatos, mais ou menos intensos com os camaradas da mesma classe ou das outras classes. Embora pareça estranho, principalmente na infância, a influência direta do professor é menor do que se julga. O adulto encontra-se, quase sempre, a um nível diferente da criança. Em compensação, abra-se junto dos companheiros da mesma classe, ou das classes próxima, visto que elas têm os mesmos interesses, curiosidades e impulsões.
Todas as mães estão prontas sempre a declinar sobre as más companhias dos seus filhos.
a responsabilidade dos seus desvelos, a parte enorme que as companhias boas tiveram na formação do espírito e na formação do caráter, na inteligência, na dignidade, na honra, na glória de seus filhos”.
José Maria Teixeira Lima