Resumo de ANTROPOLOGIA
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RUSUMO ANTROPOLOGIA
Conceito sobre Antropologia: a Ciencia que estuda o HOMEM.
O nascimento da antropologia como ciência ocorreu a partir dos grandes descobrimentos realizados por navegadores e viajantes europeus. A curiosidade de conhecer povos, de saber como viviam e pensavam homens de culturas tão distantes da européia, de descobrir que aspecto físico e que costumes tinham
Quem é o Homem?
Muitas são as coisas grandiosas dotadas de vida, mas a mais grandiosa de todas é o homem, O homem é qualquer membro da espécie humana.
o homem é um animal racional. Ou seja, tem a capacidade de raciocinar sobre seus atos.
O homem seria, então, uma criatura, ou seja, um ser cuja realidade não é própria, mas que foi criado "à imagem e semelhança de Deus
Por mais que a ciência tente provar a criação do homes na evolução dos primatas,não primam pela precisão, uma vez que as diferenças de detalhes são complexas e controversas. O tamanho, e mais ainda, a complexidade do cérebro humano em relação ao dos primatas não-humanos constitui o principal ponto de diferenciação anatômica. A postura ereta é também um aspecto importante.
O homem, segunda suas culturas dependem de seus habtat seu povo e seus ancestras. A cada população com sua maneira de agir, alimentar, dancar, adoração etc. tudo são cultura adiquirida pelo homem através de seus meios sociais.
Antropologia Cultural e a Bíblia
A Bíblia é a única Regra de Fé e Prática, e a única fonte de confiança do cristão. A veracidade e autoridade final da Bíblia sobrepõem a todas outras ciências e argumentos.
Entretanto existe Cosmovisão é a maneira pela qual as pessoas vêm ou percebem o mundo, a maneira pela qual elas entendem o mundo ao seu redor e percebem sua participação e localização neste mundo. É a compreensão pessoal da realidade ao redor e do que elas são, em relação a sua religião.:
Na cosmovisão animista a visão é que a terra é governada por espíritos, e devido à esta percepção do mundo tudo é regulado por esta crença, a plantação, a colheita, a arquitetura de suas casas, os rituais, a religião, as festas e os modos de expulsar os maus espíritos. Na cosmovisão Hindú, a
vida não está num tempo linear começando com o nascimento e terminando com a morte, mas num tempo circular, onde os indivíduos renascem centenas e milhares de vezes. Para eles, a morte é apenas um ponto de reiniciar o processo circular da vida, visto que irá nascer e começar outras vezes. Na cosmovisão espírita, a reencarnação e contato com os mortos e espíritos é algo natural. Na cosmovisão católica romana, Maria é a personagem principal no cristianismo e a que assume a memória cultural constantemente. Na cosmovisão humanística, o homem é o centro de todo saber e de todas as coisas. Na cosmovisão islâmica, ocorre uma substituição das idéias do cristianismo, onde Maomé é a autoridade máxima, o alcorão o livro de regras, fé e prática, e Deus um juiz impessoal que julgará sem dó alguma.
A evolução teísta contradiz a Bíblia. Em apoio ao papa, Donald Devine escreve: "O homem pré-humano aparentemente existiu por milhões de anos... Isso não é uma refutação da Bíblia, mas uma confirmação – pois indica que foi preciso que DEUS soprasse nele uma alma antes que o homem pudesse ser homem." Pelo contrário! A evolução teísta, que exige ancestrais pré-humanos para o homem (para os quais nenhuma evidência jamais foi encontrada), não contradiz apenas o livro de Gênesis, mas toda a Bíblia.
A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM
Descrição Bíblica
Os dois primeiros capítulos de Gênesis fornecem a descrição bíblica no que diz respeito à criação do homem. A primeira narrativa que é encontrada em Gênesis 1.26,27 é de natureza mais geral. A Segunda, em Gênesis 2.4-25, fornece alguns detalhes a mais; é o complemento da primeira. Deus é o criador do homem. Foi Ele quem, num ato especial, o fez em conjunto com os demais elementos constituintes da criação, porém o homem é a coroa, o dominador; assim foi destinado pelo criador que, segundo o relato sagrado, ao criá-lo, usou uma linguagem especial: “Façamos o homem à nossa imagem”
A Doutrina da Natureza do Homem
Ao estudarmos as partes constituintes da natureza do homem, desejamos reiterar que cremos ser ele o resultado de uma criação especial de Deus, e é assim que consideraremos toda a constituição do homem, como vindo da parte de Deus.
A Parte Material
Em Gênesis 2.4-7, a narração da origem de todos os seres, a atenção vai concentrar-se no homem. Houve quem julgasse tratar-se duma segunda narrativa da criação, mas em vão, pois estamos em presença apenas duma versão mais pormenorizada de Gn 1, embora possa admitir-se que Moisés, divinamente inspirado, escrevesse a sua história sagrada baseado em várias relações já existentes. Sabemos que a inspiração não exclui a utilização de fontes. Nada impede, portanto, que uma segunda narração venha completar a primeira. Vejamos: Na primeira atende-se mais ao universo; na segunda ao homem, centro desse universo. Não admira, portanto, que em Gn 1.1-2.3 se descreva, sobretudo, a criação dos céus e
da terra, e que a partir daí a origem do homem seja apresentada duma forma mais humana o mais íntima, o que não quer dizer que as ações sejam menos divinas, mas o estilo é mais pormenorizado.
Composição espiritual do ser humano
Existem duas outras correntes teológicas de interpretação para a composição físico-espiritual do ser humano. Essas correntes de interpretação se identificam como dicotomistas e tricotomistas.
Os Dicotomistas
A palavra dicotomista significa duas partes ou divisões. Esta teoria é seguida por um grande número de teólogos (entre eles os calvinistas): que o homem se compõe de duas partes ou divisões: a material e a espiritual. Mesmo sobre esta teoria dicotômica há pontos de vista diferentes. A corrente mais forte da teoria dicotômica é a que considera o homem composto de duas substâncias: a material e a imaterial. Alma e espírito são, nessa teoria, a mesma coisa.
Os Tricotomistas
O conceito popular da constituição dos seres humanos é dualística: alma e corpo. Segundo este pensamento a alma é a parte espiritual invisível, interior, enquanto que o corpo é a parte corpórea visível, exterior. Embora haja alguma verdade nisso, ela não é, todavia, precisa. Tal opinião procede do homem caído, não de Deus; à parte da revelação de Deus, nenhum conceito é digno de confiança. Que o corpo é o revestimento exterior do homem é, sem dúvida, correto, mas a Bíblia nunca confunde espírito e alma como se fossem idênticos. Não somente são diferentes em termos, mas suas próprias naturezas diferem entre si. A Palavra de Deus não divide o homem em duas partes, isto é, alma e corpo. Ela trata o homem antes como sendo tripartido: espírito, alma e corpo
A Metafísica da Criação do Homem
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida; e o homem tornou-se alma vivente” (Gn 2.7). No início, quando Deus criou o homem, Ele o formou do pó da terra e depois soprou “o fôlego de vida” em suas narinas. Tão logo o fôlego de vida, que se tornou o espírito do homem, entrou em contato com o corpo do homem, a alma foi produzida. Portanto, a alma é a combinação do corpo e do espírito do homem. As Escrituras, por isso, chamam o homem de “alma vivente”. O fôlego de vida tornou-se o espírito do homem, isto é, o princípio de vida dentro dele. O Senhor Jesus nos diz que “é o espírito que vivifica”
Funções respectivas do Corpo, Alma e Espírito
É através do corpo físico que o homem entra em contato com o mundo material. Portanto, podemos classificar o corpo como aquela parte que nos dá consciência do mundo. A alma inclui o intelecto, que nos ajuda no presente estado de existência e as emoções, que procedem dos sentidos. Visto que a alma pertence ao próprio ego do homem e revela sua personalidade, ela é denominada a parte de autoconsciência. O espírito é aquela parte pela qual nós temos comunhão com Deus e somente pela qual podemos compreendê-Lo e adorá-Lo. Por indicar nosso relacionamento com Deus, o espírito é denominado o elemento da consciência de Deus. Deus habita no espírito, o eu habita na alma, enquanto que os sentidos habitam no corpo.
O Espírito do Homem
É Imperativo que um crente saiba que tem um espírito e que toda comunicação de Deus com o homem ocorre ali. Se o crente não discerne seu próprio espírito, ele, invariavelmente, desconhece como comungar com Deus no espírito. Substitui, facilmente, os pensamentos ou emoções da alma pelas obras do espírito. Dessa forma, ele confina a si mesmo à esfera exterior, sempre incapaz de alcançar a esfera espiritual. Os versos a seguir das Escrituras são suficientes para provar que nós, seres humanos, possuímos um espírito humano. Este espírito não é sinônimo da nossa alma, nem é o mesmo que o Espírito Santo. Nós adoramos a Deus neste espírito: 1 Coríntios 2.11 fala do “espírito do homem que nele está”; 1 Coríntios 5.4 menciona “meu espírito”. Romanos 8.16 diz “nosso espírito”; 1 Coríntios 14.14 usa “meu espírito”; 1 Coríntios 14.32 fala dos “espíritos dos profetas”; Provérbios 25.28 faz alusão ao “seu próprio espírito”; Hebreus 12.23 registra “os espíritos dos justos aperfeiçoados”; Zacarias 12.1 declara que “o Senhor... formou o espírito do homem dentro dele”.
Comunhão é adorar a Deus. Os órgãos da alma são incompetentes para adorar a Deus. Deus não é percebido pelos nossos pensamentos, sentimentos ou intenções, pois Ele só pode ser conhecido diretamente em nosso espírito. Nossa adoração a Deus e as comunicações de Deus conosco são diretamente no espírito. Elas acontecem no “homem interior” e não na alma ou no homem exterior.
A Vida da Alma
Alguns eruditos da Bíblia indicam-nos que existem três palavras diferentes empregadas no grego para designar “vida”: (1) bios, (2) psiqué, (3) zoe.
Todas elas descrevem a vida, mas exprimem significados bem diferentes. Bios refere-se aos meios de vida ou subsistência. Nosso Senhor Jesus usou esta palavra quando elogiou a mulher que havia lançado no tesouro do templo toda a sua subsistência. Zoe é a vida mais elevada, a vida do espírito. Sempre que a Bíblia fala de vida eterna ela usa esta palavra. Psiqué refere-se à vida animada do homem, sua vida natural ou a vida da alma. A Bíblia emprega este termo, quando descreve a vida humana.
Aqui devemos observar que as palavras “alma” e “vida da alma”, na Bíblia, são uma só e a mesma palavra no original. No Antigo Testamento a palavra hebraica para “alma” - nefesh - é usada igualmente para “vida da alma”. O Novo Testamento conseqüentemente emprega a palavra grega psiqué tanto para “alma” como para “vida da alma”. Por isso sabemos que a “alma” não é apenas um dos três elementos do homem, mas também a vida do homem, sua vida natural. Em muitos lugares na Bíblia “alma” é traduzida como “vida”. Exemplo: A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue (Gn 9.4,5); os que buscavam a vida do menino estão mortos (Mt 2.20); é lícito no sábado... salvar a vida ou tirá-la? (Lc 6.9); têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo (At 15.26); em nada tenho a minha vida como preciosa (At 20.24); para dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28); o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11, 15, 17). A palavra “vida” nestes versos é “alma” no original. Foi traduzida assim porque seria mais difícil de entender de outra forma. A alma é realmente a própria vida do homem.
A Alma e o Ego do Homem
Vimos como a alma é a sede da nossa personalidade, o órgão da vontade e da vida natural e, por isso, podemos facilmente concluir que esta alma é também o “verdadeiro Eu” - Eu mesmo. Nosso ego é a alma. Isto pode ser demonstrado também pela Bíblia. Em Números 30, a frase “ligar a si mesmo” ocorre dez vezes. No original é “ligar sua alma”. Disso somos levados a entender que a alma é o nosso próprio eu. Em muitas outras passagens da Bíblia nós vemos que a palavra “alma” é substituída por pronomes. Por exemplo: nem neles vos contaminareis (Lv 11.43); não vos contaminareis (Lv 11.44); por si e pela sua descendência (Et 9.31); oh tu, que te despedaças na tua ira (Jó 18.4); este se justificava a si mesmo (Jó 32.2); eles mesmos vão para o cativeiro (Is 46.2); ao que cada um (original, “cada alma”) houver de comer; somente isso poderá ser feito por vós (Êx 12.16); o homicida que tiver matado alguém (original, “alguma alma”) involuntariamente (Nm 35.11,15); que eu (original, “minha alma”) morra a morte dos justos (Nm 23.10); quando alguém (original, “alguma alma”) trouxer uma oferta de cereais (Lv 2.1); tenho feito acalmar e sossegar a minha alma (SI 131.2); não imagines que, por estares no palácio do rei (tu) (original, “alma”) escaparás (Et 4.13); Jurou o Senhor Deus por si mesmo (original, “jurou por sua alma”) (Am 6.8). Estas Escrituras do Antigo Testamento nos informam de várias maneiras como a alma é o ego do homem.
O HOMEM SOB TRÊS ASPECTOS
Deus classifica os seres humanos sob três planos como veremos no decorrer deste capítulo. Não temos como escapar dessa classificação. Ou somos o homem natural, o homem espiritual ou o homem carnal.
O Homem natural
Embora o plano mais elevado para o homem seja o espiritual, Deus começa, em sua Palavra, pelo plano mais inferior: o natural. Isto é, começa a falar do homem que vive a vida a natural, a vida deste mundo, e que não tem o Espírito Santo no seu viver.
Ele é chamado natural porque ainda não experimentou a regeneração. Vive segundo a natureza pecaminosa e decaída desde a queda ocorrida no Éden. Ele está perdido. A menos que aceite a Jesus, não há solução para ele. Esse homem não pode ser reformado nem melhorado. Ele tem de ser transformado pelo poder do Espírito Santo (Rm 8.9; 7.18). Não importa quão bom, culto, educado, experiente, moralista e religioso seja, se não aceitar a Cristo, estará irremediavelmente perdido e morto em seus pecados (Sl 14.1- 3; Rm 3.23-,8.9).
O Homem espiritual (1Co 2.15)
O homem espiritual é assim chamado por ser impulsionado, controlado e dirigido pelo Espírito Santo. O seu “eu” está vivo, mas se acha crucificado com Cristo (Gl 2.20, Rm 6.11). O plano (e a vontade) de Deus é que sejamos espirituais (Rm 12.1,2). Ver mais sobre o homem espiritual em Gl 6.1; 1Pe 2.5; Hb 5.14.
O Relacionamento do Homem Espiritual com Deus. O homem espiritual é exatamente o inverso do homem natural. Este relacionamento é tríplice: O homem espiritual aceitou a Cristo como seu Salvador e “nasceu de novo” espiritualmente (Jo 3.5). Ele submete-se inteiramente a Cristo como seu Senhor, em todas as áreas da sua vida. Ele é cheio do Espírito. Tem vigor e vida espiritual abundante, como ocorre entre o tronco e os ramos da videira (Jo 15.5).
O homem espiritual é cheio do Espírito Santo, o qual possibilita-o a viver para Deus. Sendo cheio do Espírito Santo, esse crente dá fruto espiritual automática e abundantemente para Deus, uma vez que esse fruto, de que fala a Bíblia, não vem do esforço humano: vem da natureza divina do Espírito que age com toda a liberdade na vida do crente (2Pe 1.4). O homem espiritual tem a mente de Cristo. E, pelo Espírito Santo, discerne bem a tudo (1Co 2.16).
Essa é a vontade de Deus para todo crente. A Bíblia descreve a condição do homem espiritual como sentado nas “regiões celestiais” com Cristo (Ef 1.3; 2.6).
O homem carnal
Pelo contexto desta passagem e de outras congêneres, vê-se que o homem carnal é crente e salvo. Não obstante, sua vida cristã é mista, dividida e marcada por constantes subidas e descidas. Ele é um crente que “começa pelo Espírito e termina pela carne” (Gl 3.3). É chamado carnal porque a velha natureza adâmica, herdada da raça humana, nele prevalece; ainda não foi subjugada pelo Espírito Santo (Rm 8.13).
A natureza humana pecaminosa, existente em todo crente, embora não possa ser mudada, precisa ser mortificada e vencida pelo poder do Espírito Santo (Cl 3.5; Gl 2.19; 6.14; Rm 8.13). Nem todo crente vive uma vida consagrada, nem se acha disposto a vencer plenamente a natureza adâmica. Na igreja de Corinto, muitos crentes eram carnais. A sua velha natureza estava livre para agir ao invés de “levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.3-5). Isso só há de ser obtido por nossa inteira submissão a Cristo, como nosso Senhor, e pela obra santificadora do Espírito Santo em nosso ser (Rm 6.13; Gl 5.16).
Conforme está escrito em Rm 6.11, não é o pecado que morre dentro do crente, o crente é que deve morrer para o pecado e viver para Deus. Também, conforme Gl 6.14, não basta o mundo estar crucificado para o crente; o crente é que tem de estar crucificado para o mundo. Um dos grandes perigos na vida cristã consiste em se descer da cruz. Essa é uma mensagem para quem já é discípulo de Cristo (Mt 16.24; Lc 14.27).
O relacionamento do homem carnal com Deus. Ele entristece o Espírito Santo, fazendo o que bem quer. O Espírito Santo não pode levá-lo à vida cristã abundante, poderosa e triunfante, porque o tal crente é imaturo e acha-se preso às coisas desta vida e deste mundo.
Sinais do homem carnal: É espiritualmente infantil; imaturo (1Co 3.1); vive de “leite”, no sentido de rudimentos da doutrina (Hb 5.12,13); é sectário e dado a isso (1Co 3.4); é dominado pela inveja (1Co 3.3); é dado a contendas e considera isso uma virtude e um direito (1Co 3.3). Não se aflige ante os problemas da igreja, como ocorria em Corinto (1Co 5.1-13; 6.13-20); ó carnal, com naturalidade e facilidade, move ação Judicial contra a igreja e os irmãos na fé (1Co 6.1-8); o crente carnal vive uma vida mista, querendo agradar a si mesmo, aos outros, ao mundo e a Deus (1Co 10.20,21).