Resumo de APOLOGETICA
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CURSO: BACHARELADO EM TEOLOGIA LIVRE
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES
RESUMO DA DISCIPLINA: APOLOGÉTICA
A apologética é a ciência que se esforça por apresentar a defesa da fé religiosa. Positivamente, a apologética tenta elaborar e defender uma visão cristã de Deus, da alma e do mundo. Negativamente, trata-se de um esforço para antecipar possíveis pontos de ataque, defendendo as doutrinas cristãs contra tais ataques. As próprias denominações cristãs são atividades apologéticas.
Deve-se entender desde o princípio que a apologética necessariamente envolve o investigador na filosofia, formal e erudita, ou popular e individualista. Quanto mais uma pessoa distanciar-se da filosofia, menos valor dará à apologética, como uma atividade legitima para os cristãos.
A apologética tem adotado vários estilos, em duas classes gerais: a subjetiva e a objetiva. Pensadores da escola subjetiva apreciam fortemente o problema da averiguação. A objetiva coloca o problema da averiguação claramente no âmbito dos fatos objetivos. Enfatiza as realidades externas - as provas teístas, os milagres, as profecias, a Bíblia e a pessoa de Jesus Cristo. Existe, no entanto, uma distinção crucial entre duas escolas dentro do campo objetivista: Escola da Teologia Natural e Escola da Revelação.
A Escola da Teologia Natural adota a visão mais animada da razão humana. Tais pensadores creem no pecado original, mas raras vezes questionam a competência básica da razão na filosofia. Apologistas desta escola sempre têm uma abordagem ingênua e simplista às evidências a favor do cristianismo. Acham que uma apresentação simples e direta dos fatos (milagres, profecias) bastará para persuadir o descrente.
A Escola da Revelação inclui gigantes da fé, tais como Agostinho e Calvino, Estes pensadores geralmente reconhecem que as evidências objetivas (os milagres, as provas da existência de Deus, as profecias) são importantes na tarefa apologética, mas insistem em que o homem não regenerado não pode ser convertido meramente pelo fato de ser exposto às provas, porque o pecado enfraqueceu gravemente o raciocínio humano.
Quanto ao Antigo Testamento, a divisão que os judeus fazem, compreende três partes: A Lei: os cinco livros de Moisés; Os Profetas: (1) Os primeiros profetas - Josué, Juizes, Samuel e Reis; e (2) os últimos profetas - Jeremias, Ezequiel, Isaías e os doze profetas menores; e os Escritos (Hagiógrafos), compreendendo: (1) Os Livros Poéticos: Salmos, Provérbios, Jó; (2) os Cinco Rolos: Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester; e (3) Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
Reivindica a Bíblia infalibilidade para si mesma? Às vezes tem sido levantado o argumento de que as próprias Escrituras não reivindicam sua própria infalibilidade. Mas a investigação cuidadosa demonstra que quando o assunto é ventilado, assevera-se o fato de sua absoluta autoridade como sendo a infalível Palavra de Deus.
Mateus 5.18: “Porque em Verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i (a letra menor do alfabeto hebraico) ou um til (um traço que faz a distinção entre certas letras hebraicas) jamais passará da lei (isto é, o Antigo Testamento) até que tudo se cumpra".