RESUMO DA DISCIPLINA: APOLOGÉTICA
Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã.
O termo vem do grego, apologia, “defesa”, uma resposta ao ataque (At 26.1; 1Pd 3.16). Alguns fazem oposição a qualquer defesa da fé cristã, supondo que o conhecimento da verdade por meio da revelação é perfeito, e não requer qualquer raciocínio humano em sua defesa. Em qualquer instância em que algum argumento é apresentado nas Escrituras, não diretamente alicerçado sobre algum texto de prova, dentro da Bíblia, é uma apologia dentro dos livros sacros. Tomemos como exemplo o primeiro capítulo da epístola aos Romanos. Paulo mostra a culpa e a impossibilidade de defesa dos pagãos, diante da mente divina.
Motivos bíblicos em favor da apologética. Fica entendido que tal resposta conterá raciocínios acerca da fé, e não apenas textos de prova extraídos da Bíblia.
No decorrer da história cristã, a apologética tem adotado vários estilos:
Escola subjetiva, os Pensadores da escola subjetiva apreciam fortemente o problema da averiguação. Lessing falou em nome de muitos deles quando ressaltou que “as verdades acidentais da história nunca poderão se tornar à prova de verdades necessárias da razão”.
Ressaltam pelo contrário, a experiência pessoal impar da graça, o encontro interior e subjetivo com Deus. Tais pensadores raramente têm reverente temor da sabedoria humana.
Escola Objetiva, esta coloca o problema da averiguação claramente no âmbito dos fatos objetivos. Existe, no entanto, uma distinção crucial entre duas escolas dentro do campo objetivista, a escola da teologia natural, entre todos os grupos este adota a visão mais animada da razão humana e a escola da revelação,esta inclui gigantes da fé, tais como Agostinho, Calvino, Abraão Kuyper e E. J. Carnell. Será necessário um ato especial do Espírito Santo para permitir que as evidências sejam eficazes.
A escola da revelação extrai sua percepção tanto da escola subjetiva quanto da escola da teologia natural. Da primeira, adquirem uma desconfiança da razão não regenerada, e da segunda, uma apreciação apropriada do papel dos fatos na fé cristã. Conforme disse Lutero: “Antes da fé e do conhecimento de Deus, a razão é trevas, mas nos crentes é um instrumento excelente.
A natureza do antigo testamento: A Biblia é um livro lido por pregadores e mesmo pelos crentes, valendo-se dela para apoiar as suas opiniões em matéria de moral e mesmo filosófica, contudo muitos pensam que a bíblia é um livro para ser interpretado por especialistas em matéria de exegese.
De certa forma este ponto de vista é verdadeiro, principalmente em se tratando do antigo testamento, onde os interpretes inexperiente procuram colocar o antigo Testamento dentro do Novo e vice – versa, ignoram a historicidade de cada parte.
Princípios de Interpretação: Ao interpretar o texto Sagrado especialmente o Antigo Testamento o estudante deve considerar os seguintes pontos: A posição histórica do escritor, a língua original em que o autor se expressou o contexto da passagem, a natureza da literatura, as relações existentes com o seu futuro cumprimento.