Resumo de ARQUEOLOGIA BIBLICA
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A Bíblia foi o único monumento literário preservado do antigo oriente. Graças as pesquisas arqueológicas dos últimos cem anos o nosso horizonte histórico ampliou-se no tempo e no espaço e hoje conhecemos mais sobre a vida no antigo Oriente. A arqueologia bíblica pode descrever alguns detalhes concretos refletidos nos livros bíblicos, também esclarecer os conhecimentos que temos a respeito de alguns dados históricos, descritos nos relatos bíblicos como, personagens, cidades e batalhas.
A veracidade das narrativas bíblicas tem sido provadas mediante os estudos da arqueologia bíblica. Dentre as várias descobertas da arqueologia importantíssimas para a cultura estão; as inscrições cuneiformes encontradas no Mari, os testemunhos do culto cananeu de Baal em Ugarit, na costa do Mediterrâneo, e um rolo do livro do profeta Isaías numa caverna próximo ao Mar Morto. Nas várias escavações feitas no Oriente Médio, na Mesopotâmia, na palestina e no Egito foram encontradas; imagens do Rei assírio Sargão II, lugares e cidades mencionados na Bíblia, personagens do Velho e do Novo Testamento em inscrições e monumentos arquitetônicos primitivos, esculturas do rei de Mari, Senaqueribe e Asnafar. Os arqueólogos também encontraram a Babel bíblica, as cidades de Pitom e Ramsés, uma cavalarissa do rei Salomão que tinha doze mil soldados a cavalo. Referente ao Novo Testamento encontraram construções do Rei Herodes e a plataforma litrotofos mencionada por João , o Evangelista. Após essas descobertas a Bíblia passou a ser mais bem compreedida e interpretada, e também mais considerada como um livro sagrado de histórias reais. A Bíblia influenciou o ocidente e tem sido divulgada universalmente em mil cento e vinte idiomas. Tudo indica que sua divulgação continua. As fontes históricas da Assíria como monumentos, imagens, documentos, e materiais assírios serviram de complemento para as narrativas bíblicas e também nos fornecem conhecimentos sobre o desenvolvimento e a evolução dos antigos povos judeus. Há diferenças entre os direitos bíblicos do oriente antigo e os direitos da Babilônia, diferenças que se justificam pelas situação econômica e político-social de Israel. Por se localizar próximo ao Egito a Palestina era dominada pelos egípcios, este era considerado uma potência mundial com grandes interesses políticos e econômicos, no entanto es egípcios pouco influenciaram a Palestina espiritualmente.
Entre os povos das diferentes raças existentes na face da terra conta-se de várias maneiras a história de uma inundação catastrófica universal. Essa história narrada no Velho Testamento se expandiu com o cristianismo e se tornou a tradição mais conhecida do dilúvio. Após várias especulações e hipóteses das ciências, as provas da existência do dilúvio foram encontradas em escavações em Ur dos Caldeus. Nessas escavações feitas por arqueólogos americanos e ingleses, foram descobertos templos sumérios com armazéns, fábricas, tribunais, ricas habitações, túmulos de sumérios notáveis fechados a dois séculos, eram verdadeiros tesouros e estavam cheios de toda preciosidade de Ur, esqueletos de animai de Tiro, algumas criptas continham até setenta esqueletos que de a acordo com as pesquisas, no cortejo de um morto notável, após orarem dentro da cripta, as pessoas ingeriam uma droga e morriam para continuar servindo o morto na vida além. Ao aprofundaram as escavações os arqueólogos encontraram tabuinhas de terracota contendo inscrições muito antigas possivelmente seriam do século XXX a.C, calcula-se que eram mais antigas que os túmulos, duzentos ou trezentos anos. Feita em sílex polido a única ferramenta encontrada. Pensou-se ser da Idade da Pedra. Com a insistência dos arqueólogos, descobriu-se uma imensa inundação catastrófica que caracterizava o dilúvio descrito na Bíblia, os resultados dessas descobertas asseguram que essa inundação ocorreu a 4000 anos a.C.
Segundo a narrativa bíblica a arca construída por Noé aportou nos montes Ararat ao fim do dilúvio, o qual se situa no oriente da Turquia próximo a fronteira soviético-iraniana a cinco mil metros acima do nível do mar. Antes dos arqueólogos iniciarem as escavações na Mesopotâmia, as primeiras expedições chegaram no monte Ararat já no século passado movidos pela história de um pastor que julgou ter visto no Ararat um grande navio de madeira. Uma dessas expedições afirmam ter visto o navio e que também tinham fotos que desapareceram com a Revolução de Outubro. Vários montes tem sido apontados pelas várias tradições como ponto de ancoragem da arca, no entanto a Bíblia fala que após o dilúvio a arca aportou nos montes de Ararat, sendo este o antigo País de Urartu a atual Armênia e não especifica o nome do monte. Não existem provas cientificamente comprobatórias dos achados arqueológicos sobre a arca nem tampouco se sabe em que circunstâncias o achado se encontrava. Hoje Ur é uma via ferroviária principal de 180 km a norte de Baçorá, próximo do golfo Pérsico. Uma das paradas mais importantes na estação de Bagdá. Quando os passageiros do trem se aproximam eles não vêem obviamente a cidade de Ur, somente um monte de terra vermelha, é este monte que aproxima os arqueólogos da cidade de Ur. Este monte era conhecido pelos árabes por “Tell al Mugayyar” . Monte dos Degraus. Nas escavações em Ur, foram encontrados objetos pessoais, tabuinhas de barro utilizadas para registro e anotações, uma grande torre religiosa e um santuário que foi mais tarde conhecido, como santuário do deus da lua de Ur. Por baixo de Tell al Mugayyar, uma inteira cidade desperta do seu longo sono de muitos milhares de anos pela persistência dos arqueólogos. Era a Ur dos Caldeus que a Bíblia se refere. Ur dos caldeus era uma capital poderosa e próspera, com esplêndidas e confortáveis habitações no início do segundo milênio a.C. Por alguma razão Abraão, seu pai e outros familiares saíram do norte da Mesopotâmia para Ur dos caudeus, ao saírem de Ur foram para Canaã, a terra que Deus prometera a Abraão e a sua descendência. O nome de Canaã se aplica à terra que existe entre gaza ao sul e Hemat no norte, ao longo da costa oriental do Mediterrâneo. Os habitantes de Canaã produziam a púrpura, uma tintura extraída de um caracol do mar, do gênero murex, daí o seu significado "Terra de púrpura" . Por ser uma tintura rara tornava-se cara e só os ricos usavam. (1Sm 3.20) descreve a extensão da Terra Prometida. Canaã foi envolvida em grandes acontecimentos do mundo graças a sua situação. É atravessada pela mais importante estrada comercial do mundo. Muito antes de Abraão já iniciava nas costas de Canaã um comercio de importação e exportação. Uma inscrição encontrada no túmulo do egípcio Uni, dá-nos uma descrição minuciosa da forma de organização de uma das expedições punitivas por volta de 2350 a.C. que foi formada para atacar beduínos que invadiram Canaã. Uma grande quantidade de exemplares de Sinuhe, um nobre ou alto funcionário da corte de Faraó, foram encontrados pelos arqueólogos, a sua história é considerada o primeiro best seller do mundo. O egípcio Sinuhe, escreveu uma história verdadeira sobre a Canaã da qual se refere a Bíblia, a descrição sobre seu modo de vida condiz com o modo de vida dos patriarcas.
A antiga Canaã era pouco povoada e coberta por vinhedos, figueiras e palmeiras. Suas cidades eram formadas de fortificações como a de Jericó, considerada a mais poderosa do país. Dentro dos muros dessas fortificações viviam as pessoas ricas, porém os pobres viviam do lado de fora dos muros. Na sua viagem a Canaã Abraão seguiu pelas montanhas, pois elas ofereciam abrigo e pastos para os seus gados. Abraão e Ló tinham muitos bens e daí nasceu uma contenda entre os pastores dos rebanhos dos dois, sendo que Abraão e Ló tiveram que se separar. Entrou Ló, sua gente e seu rebanho no vale do Jordão e armou sua tenda em Sodoma no Vale de Sidim. Nesse tempo pecado de Sodoma e Gomorra aumentou de tal modo que o Senhor fez chover enxofre e fogo do céu e destruiu essas cidades e todos seus habitantes. A primeira expedição americana enviada para explorar o Mar Morto, desceu no Jordão. Ao adentrarem na água os homens puderam confirmar as antigas narrativas. Era impossível alguém afogar-se naquele mar, não havia seres viventes nem frutos do mar, consequentemente jamais passou ali barcos pesqueiros. A razão dessa desolação é a grande quantidade de sal existente no mar e nas suas encostas. Exploradores também se interessaram na procura de cidades como Sodoma e Gomorra que segundo a Bíblia situavam-se no Vale de Sidim, no entanto não obtiveram resultados. Geólogos dizem que a destruição de Sodoma e Gomorra foi de origem vulcânica, porém não há provas de erupções vulcânicas ocorridas no suposto local do acontecido. As estátuas de sal existentes em Sodoma trazem a lembrança a passagem bíblica que diz que a mulher de Ló ao sair de Sodoma olhou para trás e converteu-se em estátua de sal. Entre os achados arqueólogos está Ebla, uma cidade do terceiro milênio antes da era cristã. Nos textos de Ebla continha nomes bíblicos como Abraão e também as cidades de Sodoma e Gomorra. As pesquisas e escavações no Oriente próximo iniciaram-se em meados do século XIX. Nessas escavações foram descobertas Nimrod, a cidade mencionada na Bíblia com o nome de Cale, mais tarde descobriram a capital assíria de Nínive e a Nínive bíblica
Manuscritos são textos encontrados em grutas ao longo das margens do Mar Morto, Manuscrito do Mar Morto refere-se ao grande número de manuscritos encontrados nas grutas de Qumran. Não se sabe como esses manuscritos chegaram a essas grutas. Sabe-se que foram descobertos em datas diferentes a partir de 1947, na Palestina e na Cisjordânia. Os sete grandes manuscritos pertencem a Israel. O restante não se sabe a quem pertence. De acordo com uma lista de distribuição, alguns dos 72 fragmentos, foram para o Departamento de Antiguidades da Jordânia em Amã, alguns para o Museu Arqueológico da Palestina em Jerusalém oriental, e alguns para a Escola Bíblica. Dado que o material encontrado na Cisjordânia, a Jordânia reivindicou-o para si. Após terem sido vendidos, os quatro primeiros manuscritos encontrados foram parar em uma escola de pesquisa americana e só se tornaram propriedade de Israel após terem sido comprados dessa escola. Uma boa parte dos manuscritos foi publicado mas a maioria ainda aguarda publicação. Os textos foram escritos, uns em hebraico , outros em aramaico e alguns em grego. As datações desses manuscritos foram feitas por paleografia e radiocarbônica. Os sete grandes manuscritos correspondem às cópias do livro de Isaias.