Resumo de ARQUEOLOGIA BIBLICA
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Arqueologia bíblica
A arqueologia bíblica tem como objetivo reconstruir civilizações antigas através da escavação e do estudo dos objetos provenientes dessas escavações. A Bíblia é fruto de um contexto geográfico, cronológico e cultural particular. Entender esse ambiente é essencial para a compreensão mais profunda da Palavra de Deus. Essa é a contribuição mais importante que a arqueologia faz aos estudos bíblicos. Até um certo período a bíblia era tratada somente como um livro cristão comum pelos céticos, mas com o passar do tempo foi possível observar que civilizações antigas dizimadas como: o povo egípcio, os cuchitas, sumérios, mesopotâmios, babilônios, entre outros, só puderam ser estudadas e pesquisadas seu modo de viver e culturas, porque a Bíblia possui algumas descrições sobre esses povos que até então teriam sido esquecidos pelo tempo.
Na Palestina, são descobertos lugares e cidades muitas vezes mencionados na Bíblia. Apresentam-se exatamente como a Bíblia os descreve e no lugar exato em que ela os situa. Em inscrições e monumentos arquitetônicos primitivos, os pesquisadores encontram cada vez mais personagens do Velho Testamento e do Novo Testamento.
Propósito da Arqueologia Bíblica
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam “um estudo das coisas antigas”. Portanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a tempos anteriores.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudos disciplinados, e os fatos descobertos são avaliados e catalogados num conjunto organizado de informações.
Funções da Arqueologia Bíblica
A arqueologia nos ajuda a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens da Bíblia realmente significam, e como as explanações históricas e as circunstâncias bíblicas devem ser entendidos.
Também ajuda a confirmar a precisão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a difamação de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a demonstrar a transparência dos originais gregos e hebraicos e a comprovar que o texto bíblico foi disseminado com precisão. Tem reconhecido também a retidão de várias passagens das Escrituras, como, por exemplo, alegações sobre inúmeros reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descreveram a criação e o dilúvio de modo ilustre semelhante a narrativa bíblica deixaram desnorteados os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se crer que respostas a tais adversidades virão com o tempo. Até o momento não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada.
Antigas cidades e civilizações desapareceram
É certo que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde tivesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
Escavação de sítio arqueológico
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a escavação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos restos de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, em seguida, um mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas. Como já foi dito a Arqueologia Bíblica é muito importante para a história e também para os Cristãos, e tem recebido cada vez mais incentivos e espaço em nosso meio.