Resumo de ARQUEOLOGIA BIBLICA
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É um ramo da arqueologia, especializado em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs.
Muitas pessoas depois de ter lido ou ouvido falar nas Escrituras Bíblicas, já questionaram a veracidade dos acontecimentos. Até os dias atuais há esse questionamento, será que Jesus realmente existiu? E o rei Davi, será que realmente matou a Ursa e o leão?
Por esse motivo a arqueologia bíblica é tão importante.
Em Ugarit, na costa do Mediterrâneo, foram achados pela primeira vez os testemunhos do culto cananeu de Baal. Na mesma ocasião foi encontrado um rolo do livro do Profeta Isaias. O Grande Rolo de Isaías é um dos sete manuscritos do Mar Morto descobertos em Qumran em 1947. É o maior (734 cm) e mais bem preservado de todos os pergaminhos bíblicos, e o único que está quase completo.
Na Palestina, são localizados lugares e cidades mencionadas na Bíblia. Encontram-se exatamente como a Bíblia os descreve e no lugar exato em que ela os situa.
Obelisco Negro de Salmaneser III é um artefato que o arqueólogo Henry Layard encontrou, na antiga cidade de Nínive, o assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú.[1] Data de 841 a.C. e se encontra atualmente no Museu Britânico de Londres.[2][3]
Existe um baixo-relevo do rei assírio Sanaquerib,o qual foi localizado no lugarejo de Quidjique, onde antigamente ficava a cidade de Ninive.
Encontraram possíveis restos da Arca de Noé em uma geleira na Turquia.
No ano de 2017 diversas descobertas arqueológicas foram usadas para comprovar as histórias da Bíblia, veja alguns achados:
Ossos do Apóstolo Pedro : Um trabalhador em Roma descobriu em setembro alguns ossos dentro de potes de argila na Igreja de Santa Maria, em Cappella, que supostamente pertenceriam a S. Pedro)
Casa dos discípulos de Jesus: Outra descoberta sobre Peter foi relatada em agosto, quando uma equipe de arqueólogos disse que poderiam ter encontrado a casa de três dos discípulos de Jesus na cidade romana.
Batalha em que o Rei Davi lutou: Os arqueólogos disseram em janeiro que escavaram uma antiga muralha do século X a.C. na região do deserto de Arava, no sul do país, fazendo alusão à captura do rei David da terra de Edom, conforme encontrado em 2 Samuel 8:13 na Bíblia.
Um Monumento bem importante neste setor é o Código Hamurabi. A pedra em que o referido código está gravado, foi descoberta nas ruínas da cidade de Suse.
Dos textos literários -que no Egito não eram escritos em tábuas de argila senão em papiro -merecem especial menção os provérbios do sábio Amanemope, cujo texto achado data de 1000 A.C.
Em 1625, O sítio arqueológico de Ur foi visitado por Pietro della Valle, que registrou a presença de tijolos antigos inscritos com símbolos estranhos, e cimentados com bitume, bem como peças, igualmente inscritas, de mármore negro, que pareciam ser selos.
O sítio arqueológico de Ur caracteriza-se pelas ruínas do Grande Zigurate de Ur, que continha o santuário de Nanna, escavado na década de 1930.
Ur foi uma importante cidade-estado na antiga Suméria, localizada nas proximidades da atual cidade de Tell el-Muqayyar, na província de Dhi Qar do Iraque.
As escavações de 1922 a 1934 foram bancadas pelo Museu Britânico e pela Universidade da Pensilvânia, e lideradas pelo arqueólogo Charles Leonard Woolley. Um total de cerca de 1850 sepulcros foram encontrados, incluindo 16 que foram descritos como "tumbas reais", que continham inúmeros artefatos valiosos, incluindo o Estandarte de Ur.
A primeira descoberta consistiu num recinto sagrado com os restos de cinco templos que outrora envolviam, num semicírculo, o zigurate construído pelo Rei Ur-Nammu.
A maior parte dos objetos escavados em Ur estão atualmente no Museu Britânico e no Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia.
A localização da Arca de Noé é um mistério. A Bíblia diz, em Gênesis, que a embarcação encalhou no cume do Monte Ararate no 150º dia do dilúvio, indicando que a chuva havia cessado completamente e que a água começava a baixar. No entanto, pesquisadores nunca encontraram evidências da Arca na região. Até os dias de hoje os cientistas estão estudando se realmente a arca de Noé embarcou no Monte Ararate.
O monte Ararat está situado na parte oriental da Turquia, próximo a fronteira soviético-iraniana.
A epopéia de Gilgamesh menciona ainda o “monte Nisir” como local do aportamento da arca.
Em 2010, o mundo todo foi enganado por uma falsa excursão de arqueólogos chineses e turcos que afirmavam ter achado a Arca de Noé do alto do monte Ararate, na Turquia. Após diversos exames minuciosos por especialistas, ficou provado que tratava-se de uma fraude.
Abraão não era um simples nômade: era filho de uma metrópole do segundo milênio antes de Cristo.
Versículos que mostram que Abraão era da Cidade de Ur dos caldeus:
Tu és o Senhor, o Deus, que elegeste a Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão.
Neemias 9:7
Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.
Gênesis 15:7
“Tomou Tera a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram (Gn 11.31)”.
E saíram a fim de irem à terra de Canaã; e à terra de Canaã chegaram (Gn 12.5)”.
Do ponto de vista bíblico, Canaã é a terra entregue por Deus ao seu povo, desde o chamado de Abrão (este depois chamado Abraão) o qual habitava em Ur dos Caldeus.
Canaã é a antiga denominação da região correspondente à área do atual Estado de Israel, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, de parte da Jordânia, do Líbano e de parte da Síria.
A primeira referência com este nome está citado na bíblia. Consta que Canaã era a terra prometida pelo Senhor ao seu povo escolhido, ainda quando chamou Abraão.
Canaã significa “terra da púrpura”, este nome foi devido a um produto local muito cobiçado na antiguidade. Os habitantes extraiam de uma espécie de caracol do mar a tinta mais famosa do mundo antigo que servia para tingir tecidos e que se chamava púrpura.
A terra de Canaã é também o berço de dois fatos que comoveram profundamente o mundo: a palavra “Bíblia” e o nosso alfabeto!
Em 1920, foram encontrados no Nilo alguns cacos notáveis, a maioria deles procedente de Tebas e de Sacara.
Segundo a arqueologia moderna, mas precisamente, o prof. Ernst Sellin, arqueólogo alemão, a localização de Siquém se dá num planalto entre os montes Garizim e Ebal (Samaria); próximo à aldeia de Askar, na Jordânia, estão localizadas as ruínas da antiga cidade de Siquém. Sellin achou os muros da cidade, denominados mais tarde pelos arqueólogos de "muros ciclópicos", uma alusão ao seu formato circundante.
Sellin encontrou restos de muros do século XIX a.C.
Na terra do Nilo trocavam-se ouro e especiarias da Núbia, cobre e turquesa das minas do Sinai, linho e marfim por prata do Tauro, artefatos de couro de Biblos, vasos vidrados de Creta.
Aventuras de Sinué é o título de uma das mais importantes obras da literatura do Antigo Egito. Foi escrita na época do Império Médio, em cerca de 2000 a.C.
As Aventuras de Sinué Foram encontrados diversos. Devia ser uma obra muito procurada, pois mereceu várias “edições”.
Assim se tornou a história de Sinuhe uma mina de ouro para os egiptólogos estudiosos da escritura, mas sem sentido nenhum para os historiadores.
Sodoma e Gomorra são, de acordo com a Bíblia, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo e/ou enxofre caídos do céu.
O arqueólogo e pesquisador bíblico da universidade Trinity Southwest Phillip Silvia revelou que escavações feitas na região de Ghor (Vale do Jordão, Jordânia) demonstram que a área, habitada por pelo menos 2 500 anos, sofreu um brutal colapso populacional no final da Idade do Bronze.
A pesquisa revelou que mais de 120 sítios arqueológicos da região parecem ter sido expostos a uma explosão. Segundo o estudo, há 3 700 anos, um enorme meteorito superaquecido explodiu no céu, sobre uma planície circular de 25 quilômetros de largura ao nordeste do Mar Morto.
Ló vai para Sodoma após se separar de Abraão. Ló recebe os dois anjos em sua casa.
E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra; Gênesis 19:1
Deus destrói as cidades de Sodoma e Gomorra:
A cidade de Sodoma é citada por nome em quase 50 versículos bíblicos, quase sempre com destaque na sua maldade.
Sodoma e outras cidades da planície do Jordão foram destruídas por suas abominações diante de Deus.
Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra;
E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. Gênesis 19:24,25
Só no começo deste século, com as escavações realizadas no resto da Palestina, foi despertado também o interesse por Sodoma e Gomorra. Os exploradores dedicaram-se a procura das cidades desaparecidas que nos tempos bíblicos estariam situados no vale de Sidim.
Durante a reunião anual das Escolas Americanas de Pesquisa Oriental em Denver, Colorado (EUA), o arqueólogo Phillip Silvia relatou, segundo reportou a revista Newsweek, as descobertas surpreendentes de escavações na área que acredita-se ser o local das cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra.
O sítio arqueológico fica na região de Middle Ghor, no Vale do Jordão, onde viviam cerca de 65 mil pessoas naquela época. As pesquisas no local indicam a destruição por uma “poderosa onda de calor, vento e partículas minúsculas”.
Os arqueólogos acreditam que a explosão teria gerado grandes ondas de água supersalgada do mar Morto. Ela teia destruído “não apenas 100% das cidades da Idade do Bronze, mas também arrasou o solo agrícola das zonas outrora férteis”.
A explosão do meteorito a pouca altitude teria causado catástrofe que destruiu uma grande extinção do território, incluindo a cidade antiga de Alto el-Hammam, onde os pesquisadores vêm trabalhando há anos.
A cidade de Ebla:
A cidade de Ebla foi o centro de uma grande civilização que se desenvolveu na Síria, desde o terceiro milênio a.C.
O epigrafista chefe da expedição, professor Giovanni Pettinato, alegou haver descoberto os nomes de cidades como Sodoma e Gomorra.
Também foram achados diversos utensílios de cerâmica e enfeites pessoais, tais como colares, brincos e braceletes de ouro em Ebla.
A Cidade de Nínive:
Em 1854, dirigia-se para o morro vermelho uma caravana de camelos e jumentos com uma carga de pás, picaretas e aparelhos de medição.
sob a direção de J. E. Taylor, ele fazia essa viagem a serviço do Foreign Office, a fim de satisfazer o desejo do Museu Britânico de Londres de que fosse explorado o sul da Mesopotâmia, a terra onde o Eufrates e o Tigre se avizinham cada vez mais um do outro ao se aproximarem do Golfo Pérsico, em busca de antigos monumentos arquitetônicos.
Descobertas arqueológicas em Nínive:
- Capital assíria de Nínive e a célebre biblioteca do Rei Assurbanipal.
- Os monumentos arquitetônicos do Nilo.
- o francês Champollion , decifra os os hieróglifos egípcios.
Na Palestina, o sábio americano Edward Robinson dedica-se, entre 1838 e 1852, a reconstituição da antiga topografia.
O termo “Manuscritos do Mar Morto” é usado atualmente em dois sentidos, um genérico e outro específico.
Sentido genérico: “Manuscritos do Mar Morto” refere-se a textos, que não foram encontrados no mar morto, mas descobertos em grutas ao longo da margem noroeste desse mar entre os anos de 1947 e 1956.
Sentido específico: usa-se “Manuscritos do Mar Morto” para nomear os rolos e fragmentos encontrados em 11 grutas na área de Qumran.
Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.
Qumran é o nome árabe atual usado para o Khirbet Qumran e o Wadi Qumran.
Não se sabe como os manuscritos chegaram as grutas de Qumran.
No ano de 1947 no Wadi Qumran, junto ao Mar Morto, apareceram, em onze diferentes cavernas, algumas jarras de barro que continham muitos documentos escritos em hebreu, aramaico e grego. Sabe-se que foram escritos entre o século II a.C. e 70 d.C., ano em que teve lugar a destruição de Jerusalém.
Qumran, Khirbet Qumran, “ruína da mancha cinzenta”, é um sítio arqueológico localizado na Cisjordânia, a uma milha da margem noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó e a cerca de 22 quilômetros a leste de Jerusalém.
Os sete longos manuscritos da Gruta 1 foram descobertos no início de 1947, antes da guerra árabe-israelense de 1948-1949.