Resumo de ARQUEOLOGIA BIBLICA
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FACULDADE TEOLÓGICA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
ARQUEOLOGIA BÍBLICA
CONCEITOS BÁSICOS DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA
Do mundo civilizado no antigo Oriente, exceto a Bíblia, não ficou conservado nenhum monumento literário. A queda dos antigos impérios ad Babilônia, Assíria, Egito e Pérsia, levaram ao desaparecimento dos velhos povos orientais, excluindo os judeus.
A arqueologia bíblica, um precioso estudo que vem sendo explorado há poucos séculos, tem dado fima estes questionamentos que os cépticos opõem aos fatos históricos dos livros bíblicos. A porta para o mundo histórico do Antigo Testamento foi aberta já em 1843 pelo francês Paul-Émile Botta. Em escavações efetuadas em Khursabad, na Mesopotâmia, ele se encontrou inesperadamente diante das imagens em relevo de Sargão II, o rei assírio que despovoou Israel e conduziu seu povo em longas colunas. Os relatos das campanhas desse soberano relaciona-se com a conquista de Samaria, igualmente descrita na Bíblia.
COMPREENDENDO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA
Para compreender plenamente o objetivo da arqueologia bíblica é necessário entender a arqueologia como método científico e a Bíblia como objeto de investigação. A arqueologia é ao mesmo tempo técnica e ciência. Como técnica, busca os restos materiais das civilizações antigas e trata de reconstruir, na medida do possível, o ambiente e as civilizações de uma ou várias épocas históricas. Trata-se de uma ciência moderna, ainda considerada recente, com apenas duzentos anos. A função da arqueologia bíblica não é confirmar ou desmentir os eventos bíblicos, nem pretende influenciar determinadas doutrinas teológicas, tal como a da salvação. Limita-se ao plano científico e não entra no terreno da fé. Ainda assim, alguns resultados da arqueologia bíblica podem e têm contribuído para:
• Aumentar o conhecimento sobre alguns dados históricos descritos nos relatos bíblicos envolvendo governantes, personagens, batalhas e cidades.
• Descrever alguns detalhes concretos referidos nos livros bíblicos tais como o Túnel de Ezequias, a piscina de Siloé, o Gólgota , entre outros.
• Fornecer dados que prestam uma ajuda fundamental aos estudos exegéticos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_b%C3%ADblica?veaction=edit§ion=2
ONDE JESUS FOI TENTADO.
FOTO REAL ONDE JESUS FOI TENTADO.
MATEUS 4:1-4 e ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. V9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. v10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. v11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
SEPULCRO DE JESUS
FOTO REAL SEPULCRO DE JESUS
Lucas 23:51-54 Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus; v52 Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. v53 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. v54 E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado.
Objetos Pessoais achados em Ur
No ano de 1923 uma expedição anglo-americana começou a trabalhar no Tell al Muqayyar. Nos primeiros dias de dezembro levantou-se uma nuvem de pó sobre os montes de entulho a leste do zigurate, a poucos passos apenas da larga rampa por onde outrora os sacerdotes se dirigiam, em procissão solene, ao sacrário de Nannar, o deus da lua. Levada por uma brisa, a nuvem se espalhou e em breve teve-se a impressão de que a velha torre escalonada estava toda envolta em tênue nebulosidade. Era areia fina que, removida por centenas de pás, indicava que a grande escavação havia começado.
Desde o momento em que a primeira pá foi cravada nosolo, toda a colina se envolveu numa atmosfera de ansiosa expectativa. Cada escavação parecia uma viagem a um reino desconhecido, que ninguém sabe que surpresa reserva ao explorador. O próprio Woolley e seus colaboradores não podiam dominar a impaciência. O suor e as energias empregados nesse trabalho seriam compensados por importantes descobertas? Ur lhes desvendaria seus mistérios? Nenhum deles podiam imaginar que isso lhes tomaria seis longos invernos de árduo trabalho, até a primavera de 1929. Essa escavação em grande escala, ao sul da Mesopotâmia, viria a desvendar, capítulo por capítulo, os tempos distantes em que se formou nova terra no delta dos dois grandes rios e onde se estabeleceram os primeiros povoados humanos. Ao longo do penoso caminho da pesquisa, que retrocedeu no tempo até sete mil anos atrás, tomariam forma, por mais de uma vez, acontecimentos e nomes de que nos fala a Bíblia.
Abraão e Ur dos Caldeus
Woolley não conseguiu livrar-se de um pensamento que lhe ocorrera. Abraão devia ter saído da Ur dos Caldeus. Portanto devia ter vindo ao mundo e crescido numa daquelas casas aristocráticas de dois andares. Devia ter passeado junto aos muros do grande templo e pelas ruas, e, levantando a vista, seu olhar devia ter encontrado a gigantesca torre escalonada com seus cubos pretos, vermelhos e azuis circundados de árvores. “Vendo em que ambiente requintado passou a juventude, devemos modificar nossa concepção do patriarca hebreu”, escreveu Woolley com entusiasmo “foi cidadão de uma grande cidade e herdou a tradição de uma civilização antiga.
A terra de Canaã
“Tomou Tera a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã , filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram (Gn 11.31)”. “Abrão levou consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhes acresceram em Harã; e saíram a fim de irem à terra de Canaã; e à terra de Canaã chegaram (Gn 12.5)”.
Localização e descrição da terra de Canaã
Canaã é uma faixa de terra estreita e montanhosa entre a costa do Mediterrâneo e a orla do deserto, desde Gaza, no sul, até Emat, no norte, às margens do Orontes.
Canaã significa “terra da púrpura”. Deve seu nome a um produto local muito cobiçado na Antiguidade. Desde os tempos mais primitivos, seus habitantes extraíam de um caracol do mar, do gênero Murex, nativo dessa região, a tinta mais famosa do mundo antigo, a púrpura. Era tão rara, tão difícil de extrair e, por isso mesmo, tão cara, que só os ricos podiam adquiri-la. As vestes tingidas de púrpura eram consideradas em todo o antigo Oriente sinal de alta categoria. Os gregos chamavam fenícios aos fabricantes e tintureiros de púrpura da costa do Mediterrâneo, e a sua terra, Fenícia, que na língua deles significava “púrpura”.
A terra de Canaã é também o berço de dois fatos que comoveram profundamente o mundo: a palavra “Bíblia” e o nosso alfabeto! Uma cidade fenícia deu nome a palavra que designa “livro” em grego; de Biblos, cidade marítima de Canaã, originou-se “biblion” e desta, mais tarde, “Bíblia”. No século IX a.C. os gregos tomavam de Canaã as letras do nosso alfabeto.
A parte da região que viria a ser a pátria do povo de Israel foi batizada, pelos romanos, com o nome dos seus mais cruéis inimigos: o nome “Palestina” é derivado de “pelishtim”, como são designados os filisteus no Velho Testamento. Habitavam a parte meridional da costa de Canaã ...todo Israel, desde Dã até Bersabé (1Sm 3.20). Assim descreve a Bíblia a extensão da Terra Prometida, isto é, das nascentes do Jordão, nas faldas do Hermon, até as colinas situadas a leste do mar Morto, e até o Neguev, na Terra do Meio-Dia.
Vista num globo terrestre, a Palestina é apenas uma manchazinha na nossa Terra, um pequeno traço. Hoje, as fronteiras do antigo reino de Israel podem ser percorridas comodamente num dia, de automóvel. Com duzentos e trinta quilômetros de norte a sul, trinta e sete de largura nas partes mais estreitas, vinte e cinco mil cento e vinte e quatro quilômetros quadrados de superfície, o reino de Israel tinha o tamanho da Sicília. Só foi maior durante alguns decênios de sua movimentada história. Sob o reinado dos famosíssimos reis Davi e Salomão, o território do Estado chegava até a extremidade do mar Vermelho em Asiongaber, no sul, e, no norte, ia além de Damasco, abrangendo parte da Síria. O atual Estado de Israel é, com seus vinte mil setecentos e vinte quilômetros quadrados, cerca de um quinto menor do que foi o reino de seus antepassados.
Já quinhentos anos antes de Abraão florescia um comércio de importação e exportação nas costas de Canaã. Na terra do Nilo trocavam-se ouro e especiarias da Núbia, cobre e turquesa das minas do Sinai, linho e marfim por prata do Tauro, artefatos de couro de Biblos, vasos vidrados de Creta. Os ricos mandavam tingir suas vestes com púrpura nas grandes tinturarias da Fenícia. Para as damas da corte produziam um maravilhoso azul de lápis-lazúli, as pálpebras pintadas de azul eram a grande moda, e entibio, cosmético para os cílios, altamente apreciados pelo mundo feminino.
História de muitas tradições
Quando ouvimos a palavra “dilúvio”, pensamos quase imediatamente na Bíblia e na história da arca de Noé. Essa história maravilhosa do Velho Testamento viajou com o cristianismo através do mundo. E assim se tornou a tradição mais conhecida do dilúvio, embora não seja de modo algum a única. Nos povos de todas as raças existem diferentes tradições de uma inundação imensa e catastrófica. Os gregos contavam a lenda do dilúvio de Deucalião; já muito antes de Colombo, corriam entre os primitivos habitantes do continente americano numerosas histórias a respeito de uma grande inundação. Na Austrália, na Índia, na Polinésia, no Tibete, em Caxemira, na Lituânia, há histórias de uma grande inundação que vem sendo transmitidas de geração a geração até nossos dias. Serão todas mitos, lendas, produtos da imaginação?
É bem provável que todas elas reflitam a mesma catástrofe universal. Mas esse formidável acontecimento deve ter ocorrido num tempo em que já havia seres pensantes que o presenciaram e Ihe sobreviveram, podendo transmitir a notícia as gerações futuras. Os geólogos julgavam poder solucionar o velho enigma com o auxílio de sua ciência, apontando como causa a alternância de épocas de calor e períodos glaciários que assinalaram a evolução. da Terra. Por quatro vezes subiu o nível dos mares quando começavam a derreter-se as tremendas camadas de gelo que cobriam os continentes, em alguns lugares com muitos milhares de metros de espessura. As águas de novo desencadeadas mudavam o aspecto da paisagem, inundavam litorais e vales profundos, exterminando homens, animais e plantas. Em suma, todas as tentativas de explicação terminavam em especulações e hipóteses. Mas conjeturas são o que menos interessa ao historiador. Ele exige sempre uma demonstração clara e material. E essa não existia; nenhum cientista, qualquer que fosse a sua especialidade, pudera dá-la. E a verdade é que foi por puro acaso, isto é, graças as escavações que visavam algo completamente diferente, que se apresentou a prova insofismável da existência do dilúvio. E isso aconteceu num sítio de escavações realizadas em Ur dos Caldeus!
Expedições Arqueológicas
Havia já seis anos que os arqueólogos americanos e ingleses estudavam o terreno junto ao Tell al Muqayyar, que nessa época dava a impressão de uma obra colossal. Quando o trem de Bagdá se detinha nesse local por um instante, os viajantes olhavam com espanto para os gigantescos montes de areia retirada. Trens inteiros de terra eram removidos, examinados cuidadosamente, passados na peneira; lixo milenar era manejado como se tratasse de valioso tesouro. A atividade, os cuidados, as fadigas e o zelo de seis anos produziram uma colheita prodigiosa. Aos templos sumérios com armazéns, fábricas e tribunais, as ricas habitações dos cidadãos, seguiram-se, de 1926 a 1928, achados de tal brilho e esplendor que obscureceram tudo o que se conseguira até então.
A Universidade de Bolonha, na Itália, encontrou o que pode ser o manuscrito da Torá mais antigo do mundo, segundo um professor italiano que afirma que o texto sagrado foi escrito no século 12. O valioso pergaminho de pele de cordeiro foi catalogado de modo equivocado por um arquivista da biblioteca universitária em 1889, acreditando que ela pertencia ao século 17.
AGOSTINHO APOLINÁRIO DO CARMO
DOUTORANDO EM TEOLOGIA CRISTÃ
INSCRITO 2018103559/2018