Resumo de AS PROMESSAS DE DEUS
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A História de Israel
3000 (+ ou -) – Nasce Noé, que acha graça diante de Deus e foi escolhido para construir a arca que subsistiria ao dilúvio. Filho de Matusalém, o homem que mais viveu, segundo a Bíblia, que viveu cerca de 969 anos. Noé viveu 600 anos e então veio o diluvio que durou 375 dias. De Noé saíram Sem, Cão e Jafé. Os judeus são descendência de Sem.
2160 – Nasce Abrão em Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia, que viria a ser o patriarca do povo judeu, possuídos da promessa feita por Deus. O Senhor o chamou e disse para que seguisse no deserto a caminho de uma terra desconhecida. Levando seu sobrinho Ló consigo chegou a Canaã prometida passando mais tarde para o Egito por causa da fome. Separaram-se Abraão e Ló e Deus lhe promete um Filho, apesar de sua idade avançada.
2060 – Isaque nasce (Gn 21.1-7). Como havia prometido Deus a Abraão, seria ele o primogênito de toda uma nação sendo um tipo de Cristo. Isaque casa-se com Rebeca e continua a genealogia de Jesus (Gn 24).
2000 – Nascem Jacó e Esaú, Jacó usurpa a bênção da progenitura de Esaú (Gn 27.1-45). Esaú ira-se contra Jacó e este foge em direção a Betel onde teve o sonho da escada com anjos. Jacó casa-se com Raquel, depois de ter sido enganado por Labão. Jacó e Esaú se reencontra. Jacó luta com Deus no Jaboque e tem o nome mudado para Israel. Jacó teve doze Filhos que vieram a ser os doze patriarcas da tribo de Israel, e uma Filha, Diná.
1889 – Nasce José, o filho preferido de Jacó que foi vendido ao Egito por seus irmãos. No Egito prosperou pela mão do Senhor e se tornou ministro. Nesse tempo os Hicsos tinham o poder sobre o Egito por ocasião da queda da XIII dinastia egípcia.
1870 – Jacó e seus filhos descem para o Egito por causa da fome, José apesar de humilhado recebeu-os e cuidou deles (Gn 46). Os hebreus permanecem no Egito por 430 anos.
1580 – Nesse período os Hicsos são expulsos. A Síria e a Palestina tornaram-se tributárias de Egito. A terra é devolvida à coroa e os hebreus são escravizados.
1520 - Nasce Moisés. Totmés I governa o Egito. Moisés é colocado nas águas e encontrado pela Filha de faraó (Êx 2).
1497 – Totmés I morre e é substituído por Totmés II que reina só quatro anos.
1493 – HATSHEPSUT, que resgatou Moisés das águas torna-se rainha do Egito.
1480 – Moisés comete um homicídio e foge para Midiã, onde se casa com Zípora, filha de Jetro.
1448 – Moisés é chamado por Deus e volta ao Egito para livrar o povo (Êx 3.1 – 4.31). Depois de contatar com Faraó e prevalecer através de sinais e prodígios, entre eles as dez pragas (Êx 5.1 – 11.10) e celebrar a páscoa (Êx 12.1-13.19) o Senhor livra o povo através de Moisés depois de 430 anos assim como havia prometido a Abraão Isaque e Jacó (Êx 2.24).
1440 – O povo sai do Egito e vai em direção a terra prometida depois de verem os inimigos se afogarem no mar vermelho (Êx 14). No deserto as águas do mar se tornam doces (Êx 15) há provisão de cordonizes, maná (Êx 16.1-36) e água da rocha (Êx 17.1-7), depois disso surgem os problemas domésticos e externos, como a visita de Jetro e a batalha contra os amalequitas (Êx 17.8-16) e (Êx 18.1-27). Deus faz chamada ao pacto (Êx 19.1-25) e dá o decálogo (Êx 20.1-21) e as leis litúrgicas (Êx 20.21-26), também as leis civis e criminais (Êx 21.1-22.17) e as leis morais e religiosas (Êx 22.18–23.19), Deus dá ordenanças a respeito do tabernáculo (Êx 24.15-31.18), que é cumprida mais adiante (Êx 35.1-40.38). É feito um recenseamento (Nm 1.1-46) e Moisés envia espias à terra prometida (Nm 33.50-34.29).
1400 – Morre Moisés ao avistar a terra prometida do cume de Pisga, no monte Nebo, nas campinas de Moabe (Dt 34.1-12).
Tendo morrido Moisés, Josué foi comissionado a conduzir a nação de Israel na conquista da Palestina.
A experiência e o treinamento haviam preparado Josué para a exaustiva tarefa de conquistar Canaã. Em Refidim, ele dirigiu o exército israelita na derrota imposta a Amaleque. Tendo sido espia, ele obtivera conhecimento em primeira mão sobre as condições vigentes na Palestina (veja um 13-14).
Sob a tutela de Moisés, Josué foi treinado para a liderança, tendo sido preparado para dirigir a conquista e a ocupação da terra prometida.
A conquista de Jericó foi uma vitória que serviu de exemplo. Israel não atacou a cidade de acordo com a estratégia militar regular, mas simplesmente segui as instruções dadas pelo Senhor. Uma vez por dia, durante seis dias, os israelitas marchavam ao redor da cidade. No sétimo dia, quando marchavam ao redor das muralhas por sete vezes, estas ruíram, e eles puderam entrar e tomar conta da cidade. Mas aos israelitas não foi permitido se apropriarem de qualquer parte dos despojos. Aquilo que não foi destruído - objetos metálicos - foi depositado no tesouro do Senhor. Excetuando Raabe e a casa de seu pai, os habitantes de Jericó foram extintos.
A miraculosa conquista de Jericó foi demonstração convincente, para os israelitas, de que seus inimigos poderiam ser dominados, o que levou o povo de Israel a várias conquistas depois desta.
Os capítulos finais dos livros de Juízes e Rute descrevem as condições reinantes nos dias de líderes heróicos como Débora, Gideão e Sansão. Sem referências cruzadas às atividades de qualquer dos juízes particulares nomeados nos capítulos anteriores, é difícil datar esses acontecimentos de modo específico. Os rabinos associaram a narrativa de Mica e da migração danita à época de Otoniel; mas, devido à ausência de detalhes históricos é impossível certificarmo-nos de quão dignas de confiança são essa e outras tradições rabínicas similares. O máximo que se pode fazer é limitar esses eventos aos dias “... em que julgavam os juízes ...”e nos quais “....não havia rei em Israel” (Rt 1.1 e Jz 21.25).
Os tempos de Eli e Samuel assinalam a era de transição da liderança intermitente dos juízes para o levantamento da monarquia Israelita. Os dois homens não são mencionados no livro de Juízes, mas receberam atenção nos capítulos iniciais de 1 Samuel 1.1-8,22, como introdução da narrativa acerca do primeiro monarca de Israel.
Saul desfrutou de apoio entusiasta por parte de seu povo, depois de uma vitória inicial sobre os Amonitas, em Jabes de Gileade. É verdade que nem todos encararam sua ascensão ao trono com satisfação fingida, mas aqueles obstinados não podiam tolerar sua avassaladora popularidade (veja 1Sm 10.27 e 11.12). No entanto, através de desobediência deliberada, Saul não tardou a arruinar suas oportunidades de sucesso. Devido às suspeitas e ao ódio, seus esforços tornaram-se tão dispersivos e as forças nacionais foram tão dissipadas que o seu reinado terminou em fracasso completo.
O período áureo de Davi e Salomão nunca foi duplicado nos tempos do Antigo Testamento. A Expansão territorial e os ideais religiosos, conforme são contemplados por Moisés, se concretizaram em grau maior do que jamais antes ou depois, na história de Israel. Nos séculos seguintes, as esperanças proféticas acerca da restauração da sorte de Israel são repetidamente alusivas ao reino dravídico como um ideal.
O novo rei também se distinguiu como líder religioso. Embora lhe fosse negado o privilégio de construir o templo, ele fez laboriosos preparativos para sua edificação, por seu filho, Salomão. Através da liderança de Davi, os sacerdotes e levitas, foram profundamente organizados para que participassem eficazmente nas atividades religiosas da nação inteira.
Nascido em tempo turbulentos, Davi foi sujeitado a um duro período de treinamento, a fim de prepará-lo para ser o rei de Israel. Foi requisitado pelo rei, para o serviço militar, depois que matou Golias, tendo ganho valiosa experiência militar em seus feitos heróicos contra os filisteus. Depois que foi forçado a abandonar a corte, dirigiu um bando de fugitivos e se tornou simpático para os proprietários de terras e de ovelhas que havia no sul de Israel, provendo-lhes proteção. Ao mesmo tempo, negociava bem-sucedidas relações diplomáticas com os filisteus e moabitas, ao mesmo tempo que era considerado um fora da lei de Israel.
O reinado de Salomão se caracterizou por paz e prosperidade. Davi estabelecera o reino - agora Salomão haveria de colher os benefícios dos labores de seu pai.
De máxima importância, no vasto e extenso programa de edificações de Salomão, figurava o templo. Enquanto outros projetos de construção são meramente mencionados, aproximadamente cinquenta por cento da narrativa bíblica sobre o reinado de Salomão são dedicados à construção e consagração desse centro focal da religião de Israel. Isso assinalou o cumprimento do desejo sincero de Davi, expresso na primeira metade de seu reinado em Jerusalém - estabeleceu um lugar central de adoração.
O capítulo final do reinado de Salomão é trágico (veja 1Rs 11). Por qual razão o rei de Israel, que chegou ao zênite do sucesso nos campos da sabedoria, da riqueza, da fama e da aclamação internacional sob a bênção divina, teria terminado seu reinado de quarenta anos sob augúrios de fracasso, é algo que realmente nos deixa perplexos! Em consequência, alguns tem considerado o registro bíblico a respeito como indigno de confiança e contraditório, buscando outras explicações. A verdade da questão é que Salomão, que desempenhou o liderante papel de consagrar o templo, afastou-se de uma total dedicação a Deus - experiência essa paralela à do povo de Israel, no deserto, depois da construção do tabernáculo. Salomão desobedeceu justamente ao primeiro mandamento, com sua norma inclusivista que permitiu a adoração aos ídolos em Jerusalém.
Após o reinado de Salomão, iniciou-se a queda da monarquia de Israel e logo em seguida, o cativeiro babilônico.
O cativeiro foi uma calamidade nacional e religiosa. A julgar pelo sentimento dos povos daqueles dias, um povo assim arruinado dava prova de que o seu Deus tinha sido impotente para o preservar. Jeová, pois teria sido julgado pelos observadores, e mesmo historiadores, como um Deus igual aos dos outros povos. Do ponto de vista nacional, a calamidade não foi menor, porque arruinou toda a estrutura maravilhosa, construída à custa de tantos esforços e duros labores. Os dias dos juízes de Israel, as experiências de vida de Saul e Davi, o apogeu de Salomão, tudo foi reduzido a nada. As maravilhosas promessas feitas, de que nenhum povo seria tão glorioso quanto este, de pouco valeram. Entretanto, nem tudo foi perdido. Os Judeus perderam a sua cidade, a sua terra e a sua importância como nação, mas ganharam o que não tinham podido obter nos dias pacíficos. Os seus profetas foram cuidadosamente estudados, os conselhos do pastor do cativeiro, foram ouvidos, a religião entrou em estágio espiritual, com a fundação de escolas, sinagogas e tantos outros meios de que se valeram os desterrados, nos dias de suas tristezas junto ao rio Quebar. Quando, pois, voltaram para sua terra, vinham curados para sempre da idolatria e da apostasia. Os judeus destes últimos vinte e cinco séculos podem ser acusados de muitas falhas, mas, de idolatria e apostasia, não. Hoje, ainda espalhados pelo mundo por causa do pecado da rejeição do Messias aguardam fielmente o cumprimento das promessas de Deus.
Passados 70 anos de cativeiro, veio a queda do império Babilônico sob os medos e os persas. E no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor pela boca do profeta Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: “O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, o Senhor seu Deus seja com ele, e suba” (2 Crônicas 36.22,23).
Estava concedida a liberdade aos judeus e terminado o cativeiro, onde cerca de 500 anos depois, viria o Messias.
Deus preparou o mundo para receber o Seu Filho Unigênito. Roma, pelas armas fechou as portas de JANO, havia paz no mundo; Grécia, deu ao mundo a cultura, a língua; Judéia contribuiu com seu tradicionalismo religioso e nacional, fidelidade ao Senhor e o mundo estava plenamente preparado para receber o Messias. Jesus não nasceu ao acaso. O seu nascimento em Belém ligava-se ao passado multi-secular da intensa atividade de Deus em preparar todas as coisas para aquele glorioso momento. O Apóstolo Paulo (Gl 4.4) diz que Jesus nasceu na plenitude dos tempos. Quando tudo estava preparado, quando tudo estava em condições de recebê-lo, então Ele, o “sol” da profecia de Malaquias, despontou nos horizontes da humanidade.
Em 70 da era Cristo, após uma fracassada revolta contra a dominação romana, Jerusalém foi conquistada por Tito e seus exércitos, ocorrendo uma segunda destruição do templo. Em 73, o último foco de resistência desapareceu, com o suicídio coletivo dos judeus sitiados no rochedo de Massada. Os judeus foram expulsos da Palestina, ficando este acontecimento conhecido na história pelo nome de Diáspora, só retomando no século XX, onde fundaram em 1948 o atual Estado de Israel. Custou-lhes caro a resposta à pergunta feita por Pilatos: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt 27.25). Quase 19 séculos sem nação e sendo rejeitados por todos os povos, e até mesmo em nosso Brasil.
Desde a fundação do Estado de Israel os países árabes fizeram combates violentos contra Israel. Porém Deus sempre esteve com Israel, ajudando-o, fortalecendo-o, e encorajando-o, conforme Isaías 41.14,15 que diz: “Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás e moerás e os outeiros reduzirás a palha”.
Em 1967 ocorreu a Guerra dos Seis Dias. O Egito impôs um bloqueio a Israel, no Estreito de Ocaba e até a tensão aumentou, agravada pela formação de movimentos terroristas de libertação da Palestina. Armadas pelas grandes potências e estimulados por seus governos belicosos, os árabes, liderados pelo ditador egípcio Gamal Abdel Nasser, planejaram e tentaram em junho de 1967, a destruição do estado judaico.
Um jornal cristão de Jerusalém publicou alguns desses milagres salientando que, de maneira estranha e inexplicável, centenas de tanques e canhões inimigos nem sequer chegaram a entrar em ação; muitos aviões de combate egípcios não chegaram a estar preparados, apesar de alerta total; o radar não funcionava devidamente e, por vezes, o alarme dos ataques aéreos só era ouvido quando as fortalezas voadoras de Israel já haviam atingido os seus objetivos e regressavam ilesas às suas bases. Os milagres aconteceram no Oriente Médio em razão da presença ali do povo de Israel.
No fim da guerra dos Seis Dias, os Israelitas ocupam toda a península do Sinai, a margem leste do canal de Suez, a faixa de Gaza e toda a margem oeste do Jordão e as colinas de Golã na Síria. Como resultado de mais este confronto bélico, também Jerusalém passou inteiramente para o domínio israelita, no 8 de Junho de 1967.
Este é um pequeno relato das coisas que aconteceram em Israel, com respeito a ele e seus países vizinhos. Muitas perguntas podem surgir a esse respeito, indagando qual o mistério, a força, que dá a Israel Vitória contra os seus inimigos. Nós, crentes em Jesus Cristo sabemos o porquê.
Deus prometeu a Israel a sua terra como podemos ler em Êx 23.29-31 e em Dt 11.23-25.
Para nós, cristãos, Jesus deixou um alerta: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.32,33).
Israel foi restaurado como nação. A figueira brotou. Amém, vem Senhor Jesus!