Resumo de AS PROMESSAS DE DEUS
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CONCEITO GERAL
INTRODUÇÃO
O Pentateuco registra o nascimento do povo de Deus. Essa narrativa continua na segunda parte do Cânon, conhecida como Livros Históricos. Os Livros Históricos começam descrevendo a conquista da terra prometida (Josué). (Então, essa parte da Bíblia continua com o relato do período antes de Israel ter reis, quando os juízes governavam o povo Juízes, Rute). Eles também cobrem o período da monarquia. Ester ilustra o papel do povo de Deus sob o domínio persa. Lemos esses livros por motivos que vão além do seu valor histórico.
Conteúdo dos Livros Históricos. O livro de Rute está inserido depois do livro de Juízes, pois os acontecimentos nele relatados ocorreram durante o mesmo período. Os livros de Samuel traçam a história do início da monarquia em Israel. Samuel foi um profeta e juiz que liderou Israel na transição do governo dos. Juízes para a monarquia. Os livros contam a história dos dois primeiros reis: Saul e Davi. O segundo livro de Samuel dedica-se especialmente a descrever os principais acontecimentos do reinado de Davi. Esses livros relatam as histórias de Davi, Salomão e do reino de Judá, histórias já conhecidas dos livros de Samuel e Reis. O papel da História na Bíblia. A maior parte das expressões religiosas do antigo Oriente Próximo era mitológica.
1.2. O nome do Livro
O livro é universalmente designado pelo nome do seu herói maior, que domina o cenário do começo ao fim do conteúdo. Equivale ao nome “Jesus”, proveniente do grego (através do latim) que dependia do aramaico, que por sua vez dependia do hebraico. Tanto na Bíblia Hebraica como na Septuaginta o nome do livro é o mesmo, Josué. Apropriadamente, o livro recebe o nome do seu personagem principal, que se destaca como o líder escolhido por Deus, do começo ao fim do livro. Por certo, aprendeu muito com Moisés, seu conselheiro e guia de confiança, a respeito dos caminhos de Deus e das dificuldades na condução do povo.
1.3. Data e autoria
A data bíblica aproximada da invasão de Canaã por Israel é. 5 a.C. o livro abrange os 25-30 anos consecutivos da história de Israel, e conta como Deus “deu. A tradução judaica, no Talmude, atribui a Josué a autoria literária do livro. As partes do livro. acrescentadas depois da morte de Josué -por exemplo, 15.13-17 (confronte Jz 1.9-13); 24.29-33 -foram talvez escritas por um dos “anciãos que ainda viveram muito depois de Josué” 24.31. Devemos ainda considerar o texto em (24.26) diz, “Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus”, o que na superfície poderia ser tomado como indicação do autor do livro todo. As evidências dentro do próprio texto apontam para uma testemunha ocular de certa parte dos eventos registrados no livro. a uso da primeira pessoa no texto hebraico em 5.1 Os filisteus, indicados no livro de Juízes entre os maiores inimigos de Israel depois de Josué também não constam da lista dos principais habitantes da terra em 12.8, o qual reflete os tempos da conquista.
O Livro dos Justos existia no período do Rei Davi ,2 Samuel 1.18), e parece uma composição feita pela ordem do rei quando Israel tornou-se um povo com governo central. (d) Uma fonte usada pelo autor final do livro de Josué é mencionada em. 24.26. É o relato da renovação
da aliança com a terceira geração após a saída do Egito, relato escrito por Josué mesmo e citado em 24.2-25.As evidências internas do texto inspirado apontam para a seguinte conclusão. Teria havido um autor das fontes básicas do livro, autor (ou autores) que era testemunha ocular dos eventos que descreveu. 1.5. A pessoa do autor – Josué Os antecedentes pessoais de Josué muito contribuíram para que se tornasse. o líder da conquista.
Por certo, aprendeu muito com Moisés, seu conselheiro e guia de confiança, a respeito dos caminhos de Deus e das dificuldades na condução do povo.
1.6. O seu tema
Não pode restar dúvida de que o tema do livro é .A conquista e a Divisão da Terra Prometida”.
As ênfases no texto do livro que são percebidas por uma leitura do livro todo também levam à esta conclusão. O livro foi escrito como um registro da fidelidade de Deus, no cumprimento de suas promessas pactuais a Israel, concernentes à terra de Canaã 23.14; confronte Gn 12.6-7. As vitórias da conquista aparecem como os atos libertadores da parte de Deus pró Israel sobre uma decadente cultura Cananéia Dt 9.4. Êxodo registra a instituição da aliança com a primeira geração saída do Egito cap.19. Em 5.13-15, o Deus Triúno apareceu a Josué como o “príncipe do exercito do SENHOR”. Um dos aspectos da natureza de Cristo revelada em Josué é o da promessa cumprida. Deus, em sua graça e fidelidade, sustentou e preservou seu povo tirando-os do deserto e levando-o à Terra Prometida.
1.9. O Espírito Santo citado
Uma tendência constante da obra do Espírito Santo flui através do Livro de Josué.
A obra do Espírito Santo é contínua: Não te deixarei nem te desampararei (1.5).A obra do Espírito Santo é sobrenatural. Nenhuma obra de Deus seja a libertação da servidão ou possessão da bênção, é realizada sem ajuda do Espírito. Deus prometeu para Josué: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado” (1.3). Deus deu ao seu povo vitórias decisivas no centro de Canaã (6; 8), no sul (9; 10) e no norte (11; 12), e assim Israel obteve o controle das terras montanhosas (de norte ao sul) e do Neguebe. A derrota de Israel em Ai revela a imparcialidade do livro e a obediência devotada que Deus requeria da parte de Israel (cap. 7). .11. Sete características principais sobressaem neste livro (a) É o primeiro dos livros históricos do Antigo Testamento a descrever a história de Israel como nação na Palestina
(b) Oferece muitos aspectos da admirável vida de Josué como o escolhido de Deus para completar a missão de Moisés: estabelecer Israel como o povo do concerto na terra prometida. (d) É o principal dos livros do Antigo Testamento a descrever o conceito da “guerra santa” como missão específica e limitada, prescrita por Deus e inclusa no contexto mais amplo da história da salvação.
2.2. Os problemas da época
Problemas graves afrontaram Israel naquela época. Foram problemas religiosos, surgidos da satisfação dos desejos que era oferecida pelo culto a Baal, enquanto a religião de Israel exigia pureza.
2.3. O seu lugar no Cânon
No cânon judaico, Juízes é o segundo livro dos Primeiros Profetas. Em nosso cânon, é o segundo dos livros históricos. Historicamente, o livro de Juízes fornece o relato principal da história de Israel na terra prometida, da morte de Josué aos tempos de Samuel. Javé era considerado o Deus do povo, mas muitas vezes Ele foi cultuado como um dos baalins.
Esse Baal era o deus da fertilidade (Os 2.5-13; 4.10-14; Am 4.4-8; 1Rs 17.1; 18.1,41-45), sendo senhor das tempestades as quais traziam as chuvas a terra, concorrendo para a colheita e fecundidade do gado e do rebanho. Segundo as descobertas de Ugarite do século 14 a.C. Baal equivale ao deus mesopotâmico de tempestade, Hadade. Provavelmente fosse filho de um dos deuses irmãos de El, o Deus altíssimo. Essa filosofia se expressa da seguinte maneira em Juízes: o povo pecava e se afastava do seu Deus, e, como resultado, caía nas mãos dos seus opressores; pelo arrependimento e clamor a Deus, vinha a libertação, por meio dos homens chamados “Juízes”. Deus sempre ouvia as súplicas do povo e os livrava. (b) As referências freqüentes do livro ao período dos juízes, com a declaração: “Naqueles dias, não havia rei em Israel” (Jz 17.6; 18.1; 19.1; 21.25), sugere que o livro foi escrito no tempo da monarquia.
2.7. O Espírito Santo citado
A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Os seguintes atos heróicos de Otniel, Gideão, Jefté e Sansão são atribuídos ao Espírito do Senhor:
O Espírito do Senhor veio sobre Otniel (3.10) e o capacitou a libertar os israelitas das mãos de Cusã-Risataim, rei da Síria. Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo. O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários.
2.8.2. Seção II (3.7; 16.31)
Abarca a parte principal do livro. Esta seção encerra o livro com fatos da vida real dos tempos dos juízes, que revelam a profundidade da corrupção moral e social decorrente da apostasia espiritual de Israel.
2.9. Seis características especiais relevam o livro de Juízes
(A) Registra eventos da história turbulenta de Israel, da conquista da Palestina ao início da monarquia. (D) Revela vários casos que ocorrem repetidamente na história do povo de Deus, dos dois concertos: (a) A não ser que o povo de Deus ame e dedique-se a Deus de todo coração e mantenha uma constante vigilância espiritual, esse povo endurecerá o coração, deixará de buscar a Deus, se desviará e acabará na apostasia.
2.10. O estabelecimento do povo em Canaã (Juízes 1.1; 2.5
O estabelecimento dos israelitas na Terra Prometida fornece-nos alguns detalhes da manifestação divina na vida do seu povo. . O Senhor os entregou na mão do seu povo.
Nada pode nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.37-39). Diante dos desafios da vida, tenha fé que, se Deus está do seu lado, ninguém poderá vencê-lo.
2.11. Lições extraídas do período dos juízes (Juízes 2.6; 21.25.
Vejamos algumas lições práticas que o período dos juízes de Israel apresenta para nós.
A Bíblia informa que o Senhor se compadecia dos israelitas em razão do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam. Em resposta, suscitava Juízes que livravam o povo da mão dos que os despojavam. Nesta secção vimos que as promessas de Deus são conquistadas por você através do combate da fé. restante do livro transcorre em Belém de Judá e sua vizinhança. Liturgicamente, o livro é um dos cinco rolos da terceira divisão da Bíblia Hebraica, conhecida como Os Hagiógrafos lit. Escritos Sagrados. Os estudiosos discordam quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. A tradição rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na segunda metade do séc. XI a.C. 3.2. Cristo no livro de Rute
Boaz representa uma das mais dramáticas figuras do Antigo Testamento que antecipa a obra redentora de Jesus. Dt 7.1-4; 23.3, 4; 25.5-10.
O livro de Rute foi escrito a fim de mostrar como, através do amor altruísta e do devido cumprimento da lei de Deus, uma jovem mulher moabita, virtuosa e consagrada, veio a ser a bisavó do rei Davi de Israel. O livro também foi escrito para perpetuar uma história admirável dos tempos dos juízes a respeito de uma família piedosa cuja fidelidade na adversidade contrasta fortemente com o generalizado declínio espiritual e moral em Israel. Teu povo será o meu povo, e teu Deus, o meu Deus.
3.8. Paralelismo do Livro de Rute com o Novo Testamento
3.8.1. Este livro declara quatro verdades do Novo Testamento
(a) Transtornos humanos dão oportunidade a Deus para realizar seus grandes propósitos redentores (Fp 1.12).
(b) A inclusão de Rute no plano da redenção demonstra que a participação no reino de Deus independe de descendência física, mas pela. conformação da nossa vida à vontade de Deus, mediante a “obediência da fé” (Rm 16.26; Rm 1.5,16).
(c) Rute como partícipe da linhagem de Davi e de Jesus Mt 1. significa que pessoas de todas as nações farão parte do reino do grande “Filho de Davi Ap 5.9; 7.9).
3.9. Tipologia do Livro
Rute é um tipo da noiva gentia de Cristo e a sua experiência é similar à de qualquer cristão de voto.
3.10. Lições aprendidas com a história de Rute
A história de Rute apresenta um aspecto diferente da vida durante o período dos Juízes.
A história de Rute apresenta um aspecto diferente da vida durante o período dos Juízes.
Autoria do restante de 1Sm não pode ser determinada com certeza, mas alguns supõem que seja do sacerdote Abiatar. Tendo em vista que parte do primeiro livro e a totalidade do segundo foram escritas depois da morte de Samuel, este teria apenas contribuído com parte da redação confrote 10.25. O nome provém da história da vida de Samuel registrada na primeira parte deste livro. Significa “nome de Deus”. Foram, anteriormente, no Antigo Testamento hebraico, um só livro e eram chamados de “O Primeiro Livro dos Reis”; os dois livros de Reis eram um e chamados de “Segundo Reis”. Samuel e Reis formam uma história contínua e nos dão um relato do nascimento, glória, e queda da monarquia judaica.
Primeiro Samuel abrange quase um século da história de Israel -do nascimento de Samuel à morte de Saul (c. 1105-10 10 a.C.) -e forma o principal elo histórico entre o período dos juízes e o primeiro rei de Israel. Enquanto o livro de Segundo Samuel ocupa-se exclusivamente do rei Davi, Primeiro Samuel ocupa-se de três transições importantes na liderança nacional: de Eli para Samuel; de Samuel para Saul; e de Saul para Davi.
4.1.2. Conteúdo
Israel havia sido governado por juizes que Deus levantou em momentos cruciais da história da nação; no entanto, a nação havia se degenerado moralmente e politicamente. Havia estado sob a investida violenta e desalmada dos filisteus. Os próprios filhos de Samuel não eram um reflexo do seu caráter piedoso. Ambos foram dedicados a Deus antes do nascimento. Ambos forma pontes de transição de um estágio da história da nação para outro. Em Davi começa a linhagem terrena do Rei de Deus. Em Cristo, Deus vem como Rei e virá novamente como Rei dos reis.
4.1.4. O Espírito Santo citado
1 Samuel contém notáveis exemplos da vinda do Espírito Santo sobre os profetas, bem como sobre Saul e seus servos. Depois de ser ungido por Samuel, “desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi” (16.13). O fenômeno do Espírito inspirando a adoração ocorre no cap. 10 e em 19.20. Esse fenômeno não é como o frenesi impregnado de emotividade dos pagãos, mas verdadeira adoração e louvor a Deus pela inspiração do Espírito, em semelhança ao ocorrido no dia de Pentecostes (At 2. O livro fala da elevação de Saul ao trono e da sua queda final. Juntamente com isso, fala do crescente poder de Davi, que sucedeu Saul no trono. Primeiro Samuel descreve o momento decisivo da história de Israel, em que as rédeas do governo passaram do juiz para o rei. O livro relata a tensão entre a expectativa do povo quanto a um rei (um soberano absoluto “como o têm todas as nações”, 1Sm 8.5) e, os padrões teocráticos de Deus, pelos quais Ele era o Rei do seu povo. O livro mostra claramente que a desobediência de Saul a Deus e sua violação dos princípios teocráticos do seu cargo levaram Deus a rejeitá-lo e a substituí-lo como rei. Como homem de grande espiritualidade e dotado do dom profético, Samuel.
4.2.2. Conteúdo. O livro de 2 Samuel trata da ascendência de Davi ao trono e dos quarenta anos do seu reinado. O livro está enfocado na sua pessoa. E começa com a morte de Saul e Jônatas na batalha do monte Gilboa.
4.2.3. O tema do livro
O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua com Davi e seu reino. Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém. O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel.
4.2.4. Cristo no livro de 2Samuel
Davi e seu reino esperavam a vinda do Messias.
4.2.5. O Espírito Santo citado
Jesus explicou a obra do Espírito em Jo 16.8: “E, quando ele vier convencerá”.
o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo”. Nós vemos claramente a ação do Espírito Santo através desses dois modos em 2Samuel. Ele atuava com mais freqüência através do sacerdócio. Sua atuação como conselheiro pode ser apreciada nas muitas ocasiões em que.
Davi “consultou o Senhor” através do sacerdote e do Éfode. Isso, no quadro microcósmico de 2Sm, ilustra o amplo ministério do Espírito Santo no mundo através da igreja investida do poder do Espírito. O restante do livro ocupa-se dos trinta e três anos seguintes de Davi como rei de todo o Israel em Jerusalém (2Sm 5 -24). O ponto crítico do livro e da. vida de Davi é seu adultério com Bate-Seba e a morte de Urias (2Sm cap. 11). Antes desse capítulo sombrio, Davi representava muitos dos ideais de um rei teocrático.
4.2.8. Cinco fatos principais assinalam Segundo Samuel
(a) Descreve os eventos principais do reinado de Davi, de quarenta anos, inclusive sua tomada de Jerusalém da mão dos jebuseus, convertendo-a no centro político e religioso de Israel.
4.2.9. 2Samuel e o Novo Testamento
O reinado de Davi nos capítulos 1-10 é uma prefiguração do reino messiânico de Cristo.Samuel foi o último e o maior dos juízes de Israel. A estatura moral e espiritual de Samuel dá-lhe credenciais de um dos maiores vultos da história israelita e do Antigo Testamento. A proclamação da palavra de Deus, advertindo o povo dos seus erros, e mostrando como pode voltar a Deus é responsabilidade séria do servo, seja ministro formalmente ordenado ou não.Precisamos dar prioridade ao ministério da intercessão (vv.5,8,9). Samuel não negligenciava o ministério da intercessão. Precisamos exercitar a disciplina da gratidão a Deus (v.12).Como agir convenientemente diante do Senhor sem mostrar-lhe nossa gratidão? Precisamos desenvolver o princípio da dedicação (vv.15-17). Precisamos manter viva a chama.
5.1.1. Estrutura do livro e seu lugar no Cânon
Os fatos de Primeiro e Segundo Reis vêm logo a seguir aos de 1 e 2 Samuel. Semelhantemente ao caso dos livros de Samuel, os livros dos Reis eram originalmente um só no cânon judaico.Na Septuaginta eles foram agrupados com os livros de Samuel e assim chamados o terceiro e o quarto livro do Reino. Encontram-se entre os profetas anteriores no cânon judaico, enquanto fazem parte dos livros históricos do cânon protestante.
5.1.2. O seu caráter
O seu conteúdo continua a história dos livros de Samuel, assim relatando a retirada divina do reino por etapas sucessivas. Mostra-se neles uma interpretação profética da história do povo a qual é seletivamente escrita, a dizer, o autor escreveu na perspectiva profética, relatando somente certos episódios da história, os quais foram considerados decisivos. O autor escreveu especificamente do ponto de vista do Deuteronômio, 28.15,36, 43-52; 29.9,24-28 em comparação com 2Rs 17.7-20. O estilo do autor mostra-se pela moldura que caracteriza todos os relatos sobre os diversos reis. Nenhum dos reis de Israel é recomendado, enquantosomente três daqueles de Judá são: Asa (1Rs 15.9-11); Ezequias (2Rs 18.14); e Josias (2Rs 22.1-2.
A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito o livro. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde a morte de Davi, em cerca de 971 a.C., até ao reinado de Josafá (o quarto rei do Reino de Judá) e o reinado de Acazias (o nono rei do Reino de Israel), em cerca de 853 a.C.. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Esses livros começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que 1 e 2 Samuel interrompem.
5.1.7. O Espírito Santo citado
1Rs 18.12 contém a única referência direta ao Espírito Santo, onde é chamado de Espírito do Senhor. Esse versículo se refere a um “espírito do SENHOR” e pode indicar que os profetas compreendiam que o seu dom de profecia vinha do Espírito de Deus (ver 1Sm 10.6,10; 19.20,23. A primeira descreve o reinado do rei Salomão (caps. O cap. 11 descreve o segundo período de vinte anos do reinado de Salomão -anos de sensualismo, de declarada poligamia, de idolatria e de desintegração dos alicerces da nação. Por ocasião da morte de Salomão, o caminho estava preparado para a divisão e declínio do reino. A segunda parte descreve a divisão do reino, na época do filho de Salomão, Roboão, e os oitenta anos seguintes, de declínio político e espiritual dos dois reinos com sua sucessão à parte, de reis (12-22). Os personagens principais desta metade do livro são: os reis Roboão do Reino do Sul, e Jeroboão do Reino do Norte; o rei Acabe e sua perversa esposa Jezabel (Norte), e o profeta Elias Norte.
(b) Salienta a profecia e o seu cumprimento na história dos reis.
5.1.10. O Livro de Primeiro Reis e o Novo Testamento
No Novo Testamento, Jesus declarou à sua geração que a grandeza da sua vida e do seu reino ultrapassa a sabedoria, autoridade, glória e esplendor de Salomão e do seu reinado: “Eis que está aqui quem é mais do que Salomão Mt 12.42. Muitos dos profetas literários do Antigo Testamento ministraram durante o período decorrido em Segundo Reis. A antiga tradução judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Reis. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde o reinado de Acazias (o nono rei de Israel) ao redor de 85 3 a.C. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. O resultado foi um momento tenebroso na história do povo de Deus: colapso e conseqüente cativeiro de ambas as nações. Os livros de 1 e 2 Reis começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que 1 e 2 Samuel interrompem. Em 2Rs, Deus é apresentado como Senhor da história. 2Rs retoma a história trágica do “reino divido” quando Acazias está no trono de Israel e Josafá governando sobre Judá. O Autor ora está falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do Sul, Judá, traçando simultaneamente suas histórias.
Judá foi governado por 20 regentes, dos quais apenas oito foram bons. 2Rs recorda a história dos últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de Judá.
5.2.6. Cristo em 2Reis
O fracasso dos profetas, sacerdotes, e reis do povo de Deus aponta para a necessidade do advento de Cristo. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à dos ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à do grande profeta Elias Mt 17.1-5), Muitos dos milagres de Jesus são reminiscências das maravilhas que Deus fez através de Elias e Eliseu em Reis. Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt 27.11). No entanto, Jesus é um Rei maior do que o maior dos seus reis Mt 12.42). O reinado de cada um desses 26 governantes já terminou, mas Cristo reinará sobre o trono de Davi pra sempre (1Cr 17.14; Is 9.6), pois ele é “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.16.
5.2.7. O Espírito Santo citado
1Rs 18.12 contém a única referência direta ao Espírito Santo, onde é chamado de “Espírito do Senhor. A formula “a mão do SENHOR” se refere à inspiração divina dos profetas.
5.2.8. A história de Segundo Reis
A história de Segundo Reis abrange duas épocas principais: A história dos dois reinos antes da queda de Israel (as dez tribos) em 72 2 a. C. (1-17), e a história de Judá depois da derrocada de Israel até à queda da própria nação de Judá em 58 6 a. C. 18- 25. Todavia, esses reis não conseguiram levar o povo a abandonar de modo permanente a prática prevalecente da idolatria, da imoralidade e da violência. (b) Destaca o ministério milagroso de Eliseu no decurso de boa parte da primeira metade do livro 2- 13.
5.2.10. Paralelo entre o livro de Segundo Reis e o Novo Testamento
Segundo Reis deixa claro que o pecado e infidelidade dos reis de Judá (isto é, os descendentes de Davi) resultaram na destruição de Jerusalém e do reino davídico. As invasões de Israel e a destruição de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor (606- 5 86 a C. além dos 70 anos subseqüentes do cativeiro babilônico, aniquilaram muitas das esperanças e ideais dos judeus como o povo do concerto. A antiga tradução judaica do Talmude afirma que Esdras escreveu o livro.
6.1.2. Contexto Histórico
Primeiro Crônicas é um paralelo aos livros de Samuel, enquanto Segundo Crônicas é paralelo aos livros dos Reis. O ponto de vista é dos sacerdotes e levitas da época após a volta dos judeus exilados da Babilônia para a sua terra. Foi Davi quem instituiu os levitas como cantores do templo 1Cr 6.16,31, 33,44,48; 16.1ss. Apesar de que o povo de Deus tenha recebido licença pra voltar para Jerusalém e reconstruir. o templo, a sua situação era muito diferente da dos anos dourados de Davi e Salomão.
6.1.4. Conteúdo
No texto original hebraico, 1 e 2 Crônicas formavam um só livro chamado de “Acontecimentos dos Dias. Não é uma continuação da história do povo de Deus, mas uma duplicação e um suplemento de 1 e 2 Sm e 1 e 2 Rs. 1-9) e descreve os reinados dos vinte governantes de Judá (caps.10-36. 10-29) registra os eventos e realizações do rei Davi. O cap. 10 serve como prólogo para resumir o reinado e a morte do rei Saul. O restante das narrativas sobre Davi está enfocada sobre três aspectos significativos do seu reinado, ou seja, o transporte da arca do Testemunho pra Jerusalém (caps. A perspectiva sacerdotal deste livro é evidente através da atenção especial dedicada às famílias dos sacerdotes e levitas.
6.2.3. Conteúdo
No texto original hebraico 1 e 2 Crônicas formavam um só livro chamado de “Acontecimentos dos Dias. Não é uma continuação da história do povo de Deus, mas uma duplicação e um suplemento de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1-9) descreve em linhas gerais .o governo do rei Salomão. A narrativa dá bastante importância à construção do templo caps. 1 0 a 36. Depois da divisão do reino, se concentram quase que exclusivamente no Reino do Sul, Judá, e discorre sobre a história do Reino do Norte, Israel, só ocasionalmente. 2 Crônicas traça a história dos reinados dos 20 governantes de Judá até ao cativeiro babilônico do Reino do Sul em 586 a.C.. O livro conclui com o decreto de Ciro libertando e permitindo a volta do povo p ara Judá (36.22,23. É identificado como o “Espírito de Deus” (15.1; 24.20) e como o “Espírito do SENHOR” 20.14. Além dessas referências, muitos vêem a presença do Espírito Santo na dedicação do templo (5.13,14. Cerca de 70% do conteúdo dos caps. 10-36 focalizam esses reis como responsáveis por avivamento e reforma, ao passo que apenas 30% focalizam os maus reis, culpados da corrupção e colapso do reino.
7.1.1. Autor e Data
O livro de Esdras, cujo nome provavelmente signifique “O Senhor tem ajudado”, deriva o seu título do personagem principal dos caps. O próprio Esdras era um sacerdote, um “escriba das palavras, dos mandamentos do SENHOR” (7.11). Liderou o segundo dos três grupos que retornaram da Babilônia pra Jerusalém. A construção do templo é iniciada, mas a oposição dos habitantes não judeus desencoraja o povo, e a obra é interrompida. Sacerdote dedicado, Esdras encontra um Israel que tinha adotado muitas das práticas dos habitantes pagãos; ele chama Israel ao arrependimento e a uma renovada submissão à Lei, ao ponto do divórcio de suas esposas pagãs.
7.1.2. Conteúdo
Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem.
No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro da Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados 1. 1 -4. O estímulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2). A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo.
7.1.3. O Espírito Santo citado
A obra do Espírito Santo em Esdras pode ser vista claramente na ação providencial de Deus em cumprir as suas promessas. Foi pelo Espírito que “despertou o Senhor o espírito de Ciro 1. e “tinha mudado o coração do rei da Assíria 6.22. (c) E na terceira 4 44 a.C.), Neemias e seus homens levaram de volta o restante do povo. Cerca de dois anos depois da derrota do império babilônico pelo império persa 5 3 9 a.C.), começou o retorno dos judeus à sua pátria. (d) Zacarias, dois profetas de Deus que encorajavam o povo a concluir a reconstrução do templo.
Com profunda tristeza Esdras confessou a Deus o pecado do povo, e intercedeu por ele (cap. 9).
7.3.3. Autor e Data
O nome do autor é desconhecido, mas o livro foi escrito por um judeu que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Embora não se conheça o autor do livro de Ester, as evidências internas do livro revelam que ele conhecia pessoalmente os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores da pessoa do rei Assuero.
José Maria Teixeira Lima