Resumo de AS PROMESSAS DE DEUS
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RESUMO DISCIPLINA LIVROS HISTÓRICOS
CONCEITO
O Pentateuco registra o nascimento do povo de Deus. Essa narrativa continua na segunda parte do Cânon, conhecida como "Livros Históricos". Ester ilustra o papel do povo de Deus sob o domínio persa.
Conteúdo dos Livros Históricos.
Os livros de Samuel traçam a história do início da monarquia em Israel. Samuel foi um profeta e juiz que liderou Israel na transição do governo dos juízes para a monarquia. Os livros contam a história dos dois primeiros reis: Saul e Davi. Esses livros relatam as histórias de Davi, Salomão e do reino de Judá, histórias já conhecidas dos livros de Samuel e Reis.
O papel da História na Bíblia.
A maioria dos livros de religiões do mundo são coleções de literatura de sabedoria e AFORISMOS religiosos.
Heródoto, o pai da História? Pelo fato da História ser o principal meio da revelação de Deus, Israel foi a primeira nação a dar atenção para o registro da História. A fé bíblica, portanto, pressupõe a historicidade dos acontecimentos que revelam a História da salvação.
Na continuação do Pentateuco encontram-se os livros históricos.
O nome do Livro
O livro é universalmente designado pelo nome do seu herói maior, que domina o cenário do começo ao fim do conteúdo. Equivale ao nome “Jesus”, proveniente do grego (através do latim) que dependia do aramaico, que por sua vez dependia do hebraico. Tanto na Bíblia Hebraica como na Septuaginta
O nome do livro é o mesmo, Josué.
Apropriadamente, o livro recebe o nome do seu personagem principal, que se destaca como o líder escolhido por Deus, do começo ao fim do livro. Por certo, aprendeu muito com Moisés, seu conselheiro e guia de confiança, a respeito dos caminhos de Deus e das dificuldades na condução do povo.
A tradução judaica, no Talmude, atribui a Josué a autoria literária do livro.
Devemos ainda considerar o texto em (24.26) diz, “Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus”, o que na superfície poderia ser tomado como indicação do autor do livro todo.
As evidências dentro do próprio texto apontam para uma testemunha ocular de certa parte dos eventos registrados no livro:
O uso da primeira pessoa no texto hebraico em 5.1: “... O Livro dos Justos existia no período do Rei Davi (2Samuel 1.18), e parece uma composição feita pela ordem do rei quando Israel tornou-se um povo com governo central. Teria havido um autor das fontes básicas do livro, autor (ou autores) que era testemunha ocular dos eventos que descreveu. Por certo, aprendeu muito com Moisés, seu conselheiro e guia de confiança, a respeito dos caminhos de Deus e das dificuldades na condução do povo. As ênfases no texto do livro que são percebidas por uma leitura do livro todo também levam à esta conclusão. Em 5.13-15, o Deus Triúno apareceu a Josué como o “príncipe do exercito do SENHOR” .
Um dos aspectos da natureza de Cristo revelada em Josué é o da promessa cumprida.
O Espírito Santo citado
Uma tendência constante da obra do Espírito Santo flui através do Livro de Josué. A obra do Espírito Santo é sobrenatural. Nenhuma obra de Deus seja a libertação da servidão ou possessão da bênção, é realizada sem ajuda do Espírito. A derrota de Israel em Ai revela a imparcialidade do livro e a obediência devotada que Deus requeria da parte de Israel (cap. 7).
Sete características principais sobressaem neste livro
É o primeiro dos livros históricos do Antigo Testamento a descrever a história de Israel como nação na Palestina.
É o principal dos livros do Antigo Testamento a descrever o conceito da “guerra santa” como missão específica e limitada, prescrita por Deus e inclusa no contexto mais amplo da história da salvação.
O livro ressalta três grandes verdades no tocante ao relacionamento entre Deus e o seu povo do pacto:
Sua fidelidade. Os triunfos nas batalhas não foram resultados da capacidade militar ou do esforço de Israel. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor, sempre tem sido a causa do abandono de Deus e da murmuração. O livro recebeu o nome de Juízes por causa do caráter do trabalho dos seus heróis, pessoas levantadas por Deus para salvar as tribos de Israel dos seus (2.16).
O seu lugar no Cânon
No cânon judaico, Juízes é o segundo livro dos Primeiros Profetas. Em nosso cânon, é o segundo dos livros históricos. Javé era considerado o Deus do povo, mas muitas vezes Ele foi cultuado como um dos baalins. Deus sempre ouvia as súplicas do povo e os livrava.
As referências freqüentes do livro ao período dos juízes, com a declaração: “Naqueles dias, não havia rei em Israel” (Jz 17.6; 18.1; 19.1; 21.25), sugere que o livro foi escrito no tempo da monarquia.
Jerusalém ainda estava em poder dos jebuseus (Jz 1.21; 2Sm 5.7). Esses três indícios indicam que o livro foi concluído nalgum tempo depois do início do reinado do rei Saul (c. 1050 a.C.), mas antes do rei Davi capturar Jerusalém (c. 1000 a.C.). Uma coisa é certa: o livro descreve e avalia o período dos juízes do ponto de vista do concerto (Jz 2.1-5).
O Espírito Santo citado
A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo. O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários.
Seção II (3.7; 16.31)
Abarca a parte principal do livro.
2.8.3. Seção III (17.1; 21.25)
Esta seção encerra o livro com fatos da vida real dos tempos dos juízes, que revelam a profundidade da corrupção moral e social decorrente da apostasia espiritual de Israel.
2.9. Seis características especiais relevam o livro de Juízes
Registra eventos da história turbulenta de Israel, da conquista da Palestina ao início da monarquia.
2.10. O estabelecimento do povo em Canaã (Juízes 1.1; 2.5)
O estabelecimento dos israelitas na Terra Prometida fornece-nos alguns detalhes da manifestação divina na vida do seu povo. O Senhor os entregou na mão do seu povo. Diante dos desafios da vida, tenha fé que, se Deus está do seu lado, ninguém poderá vencê-lo.
Lições extraídas do período dos juízes (Juízes 2.6; 21.25)
Vejamos algumas lições práticas que o período dos juízes de Israel apresenta para nós. A Bíblia informa que o Senhor se compadecia dos israelitas em razão do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam. Em resposta, suscitava Juízes que livravam o povo da mão dos que os despojavam.
Nesta secção vimos que as promessas de Deus são conquistadas por você através do combate da fé. O restante do livro transcorre em Belém de Judá e sua vizinhança. Liturgicamente, o livro é um dos cinco rolos da terceira divisão da Bíblia Hebraica, conhecida como Os Hagiógrafos (lit. “Escritos Sagrados”). Dt 7.1-4; 23.3, 4; 25.5-10.
O livro de Rute foi escrito a fim de mostrar como, através do amor altruísta e do devido cumprimento da lei de Deus, uma jovem mulher moabita, virtuosa e consagrada, veio a ser a bisavó do rei Davi de Israel.
Rute como partícipe da linhagem de Davi e de Jesus (Mt 1.5) significa que pessoas de todas as nações farão parte do reino do grande “Filho de Davi” (Ap 5.9; 7.9). Tendo em vista que parte do primeiro livro e a totalidade do segundo foram escritas depois da morte de Samuel, este teria apenas contribuído com parte da redação (confronte 10.25).
O nome provém da história da vida de Samuel registrada na primeira parte deste livro. Significa “nome de Deus”. Ambos foram dedicados a Deus antes do nascimento. Em Davi começa a linhagem terrena do Rei de Deus. Em Cristo, Deus vem como Rei e virá novamente como Rei dos reis. O livro fala da elevação de Saul ao trono e da sua queda final.
Primeiro Samuel descreve o momento decisivo da história de Israel, em que as rédeas do governo passaram do juiz para o rei.
Expõe os primórdios do grandioso ministério profético em Israel, como sendo a dimensão espiritual do sacerdócio.
Ressalta a importância e o poder da oração (1Sm 1.10-28; 2.1-10; 7.5-10; 8.5,6; 9.15; 12.19-23), da palavra de Deus (1Sm 1.23; 9.27; 15.1,10,23) e da profecia pelo Espírito do Senhor (1Sm 2.27-36; 3.20; 10.6,10; 19.20-24; 28.6).
Conteúdo
O livro de 2 Samuel trata da ascendência de Davi ao trono e dos quarenta anos do seu reinado.
O tema do livro
O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua com Davi e seu reino. Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém.
Cristo no livro de 2Samuel
Davi e seu reino esperavam a vinda do Messias.
O Espírito Santo citado
Jesus explicou a obra do Espírito em Jo 16.8: “E, quando ele vier convencerá
o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo”. Isso, no quadro microcósmico de 2Sm, ilustra o amplo ministério do Espírito Santo no mundo através da igreja investida do poder do Espírito. O restante do livro ocupa-se dos trinta e três anos seguintes de Davi como rei de todo o Israel em Jerusalém (2Sm 5 -24). Samuel foi o último e o maior dos juízes de Israel. A estatura moral e espiritual de Samuel dá-lhe credenciais de um dos maiores vultos da história israelita e do Antigo Testamento. A proclamação da palavra de Deus, advertindo o povo dos seus erros, e mostrando como pode voltar a Deus é responsabilidade séria do servo, seja ministro formalmente ordenado ou não.
Semelhantemente ao caso dos livros de Samuel, os livros dos Reis eram originalmente um só no cânon judaico. Encontram-se entre os profetas anteriores no cânon judaico, enquanto fazem parte dos livros históricos do cânon protestante. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Em 1 e 2 Reis, Deus é apresentado como Senhor da história. A primeira descreve o reinado do rei Salomão (caps. Os personagens principais desta metade do livro são: os reis Roboão do Reino do Sul, e Jeroboão do Reino do Norte; o rei Acabe e sua perversa esposa Jezabel (Norte), e o profeta Elias (Norte).
Salienta a profecia e o seu cumprimento na história dos reis. Muitos dos profetas literários do Antigo Testamento ministraram durante o período decorrido em Segundo Reis. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Em 2Rs, Deus é apresentado como Senhor da história. O Autor ora está falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do Sul, Judá, traçando simultaneamente suas histórias. 2Rs recorda a história dos últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de Judá.
Cristo em 2Reis
O fracasso dos profetas, sacerdotes, e reis do povo de Deus aponta para a necessidade do advento de Cristo. Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt 27.11). No entanto, Jesus é um Rei maior do que o maior dos seus reis (Mt 12.42). A formula “a mão do SENHOR” se refere à inspiração divina dos profetas.
Destaca o ministério milagroso de Eliseu no decurso de boa parte da primeira metade do livro (2-13). As invasões de Israel e a destruição de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor (606-586 a.C.), além dos 70 anos subseqüentes do cativeiro babilônico, aniquilaram muitas das esperanças e ideais dos judeus como o povo do concerto. A antiga tradução judaica do Talmude afirma que Esdras escreveu o livro. O ponto de vista é dos sacerdotes e levitas da época após a volta dos judeus exilados da Babilônia para a sua terra. 10-29) registra os eventos e realizações do rei Davi. O restante das narrativas sobre Davi está enfocada sobre três aspectos significativos do seu reinado, ou seja, o transporte da arca do Testemunho pra Jerusalém (caps. 18-20) e os preparativos para a construção do tempo (caps. 10-29 tratam do reinado de Davi. O autor enfatizou aquilo que Davi fez ao reintegrar a arca do concerto e estabelecer Jerusalém como a sede do culto a Deus em Israel (13-16; 22; 28; 29). Essas omissões e adições da parte do Espírito Santo tinham o propósito de satisfazer as necessidades do povo de Deus do pós-exílio. O cenário de Davi em 1 Crônicas, assentado no trono do Senhor e reinando (17.14), prefigura a vinda do “Filho de Davi”, messiânico, Jesus Cristo. Diferentemente dos livros de Reis, que seguem a história das duas partes do reino dividido, 2Crônicasfocaliza exclusivamente o destino de Judá.
Contexto Histórico
O livro de 2Crônicas cobre o período que vai do começo do reinado de Salomão, em 971 a.C., até ao final do exílio ao redor de 538 a.C.. Não é uma continuação da história do povo de Deus, mas uma duplicação e um suplemento de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1-9) descreve em linhas gerais
O governo do rei Salomão.
A narrativa dá bastante importância à construção do templo (caps. 10 a 36. Depois da divisão do reino, se concentram quase que exclusivamente no Reino do Sul, Judá, e discorre sobre a história do Reino do Norte, Israel, só ocasionalmente. 2 Crônicas traça a história dos reinados dos 20 governantes de Judá até ao cativeiro babilônico do Reino do Sul em 586 a.C.. É identificado como o “Espírito de Deus” (15.1; 24.20) e como o “Espírito do SENHOR” (20.14). Além dessas referências, muitos vêem a presença do Espírito Santo na dedicação do templo (5.13,14). Cerca de 70% do conteúdo dos caps.
Capítulo 7
Os Livros de Esdras -Neemias ¬Ester
O LIVRO DE ESDRAS
Esboço do Livro
O Regresso a Jerusalém dos Primeiros Repatriados (1.1—6.22)
O Decreto e o Provimento de Ciro (1.1-11)
Lista dos Repatriados Que Voltaram (2.1-70)
Começo da Restauração do Templo (3.1-13)
Restabelecimento dos Sacrifícios (3.1-6)
Início da Reconstrução do Templo (3.7-13)
Suspensão das Obras do Templo pela Oposição (4.1-24)
Recomeço da Construção do Templo e Sua Conclusão (5.1—6.18)
O Estímulo dos Profetas (5.1,2)
Protesto do Governador Tatenai (5.3-17)
Dario Confirma a Construção do Templo (6.1-12)
Conclusão e Dedicação do Templo (6.13-18)
Celebração da Páscoa (6.19-22)
O Regresso a Jerusalém da Segunda Leva de Repatriados sob Esdras (7.1—10.44)
A Missão de Esdras Autorizada por Artaxerxes (7.1-28)
A Viagem de Esdras e dos Seus Companheiros (8.1-36)
As Reformas de Esdras em Jerusalém (9.1—10.44)
Condenação de Casamento com Pagãos (9.1-4)
Confissão de Esdras e Sua Oração Intercessória pelo Povo (9.5-15)
Arrependimento Público e Reforma (10.1-44)
O livro de Esdras faz parte da história seqüencial dos judeus, escrita depois de seu exílio, que consiste de 1 e 2 Crônicas, Esdras e Neemias.
O próprio Esdras era um sacerdote, um “escriba das palavras, dos mandamentos do SENHOR” (7.11). Liderou o segundo dos três grupos que retornaram da Babilônia pra Jerusalém. No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro da Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados (1.1-4). O estímulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2).
A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Cerca de dois anos depois da derrota do império babilônico pelo império persa (539 a.C.), começou o retorno dos judeus à sua pátria.
O Livro de Esdras à Luz do Novo Testamento
À volta do remanescente judaico à sua pátria e a reedificação do templo revelam que Deus sempre anela restaurar os desobedientes. Esdras, o sacerdote, auxiliou Neemias na promoção do avivamento e renovação espiritual do remanescente que voltara. A primeira seção do livro (caps. 1-7) fala sobre a construção do muro.
A segunda seção do Livro (caps. 8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos muros.
A divisão do livro de Neemias
Os caps. De muita importância para a renovação espiritual do povo, foram a leitura pública da Lei de Deus, o arrependimento do pecado e uma nova resolução do remanescente no sentido de ter em memória o seu concerto com Deus e de cumpri-lo.
Cinco características principais destacam-se no livro de Neemias
Registra os últimos eventos da história judaica do Antigo Testamento, antes do período intertestamentário.
Neemias é um dos exemplos mais notáveis do Antigo Testamento de um líder que ora. Embora não se conheça o autor do livro de Ester, as evidências internas do livro revelam que ele conhecia pessoalmente os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores da pessoa do rei Assuero.
Conteúdo histórico do livro
Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as duas pessoas do povo menos indicadas pra desempenhar funções importantes na formação da nação.
O duplo propósito do livro de Ester
O livro de Ester foi escrito para demonstrar a proteção e livramento de extermínio iminente do povo judeu, mediante a intervenção de Deus através da rainha Ester. Mardoqueu persuadiu Ester a interceder junto ao rei a favor dos judeus. Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão poderosamente a providência de Deus ao preservar o povo judeu a despeito do ódio demoníaco dos seus inimigos.