Resumo de CRESCIMENTO ESPIRITUAL
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CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA LIDERANÇA.
O estudo da liderança é de suma importância, principalmente, na época em que estamos vivendo, a fim de ajudar o homem escolhido por Deus a ter sucesso em sua missão.
Podemos estudar a Liderança em duas partes:
-liderança sob uma ótica geral: os conceitos, as relações e as diferenças do ponto de vista genérico; e
Liderança é aquela qualidade num homem, que inspira suficiente confiança a seus comandados de modo a aceitarem suas idéias e obedecerem ao seu comando.
Liderança cristã é uma vocação em que há uma perfeita mistura de qualidades humanas e divinas, ou um trabalho harmonioso entre o homem e Deus, destinado ao ministério e bênçãos das demais pessoas.
O Líder é aquele que aparece no grupo, o que muitas vezes vai à frente, é o que tem poder do prestígio e não da posição. O Líder é aquele que exerce uma influência, obtendo das pessoas maior cooperação e menor oposição ou nenhuma oposição. Nem todo líder é um chefe, nem todo chefe é um líder.
O líder é aquele que conquista, que cativa, que doutrina, que desenvolve a automotivação. O chefe nem sempre cativa, impõe; nem sempre conquista, domina! O líder influencia nas idéias e, através delas, move os atos. O chefe move os atos e, através deles, influencia as ideias.
O líder tem o poder do prestígio, o chefe que não é líder tem o poder da autoridade “seca”, apenas autoridade, autoridade de posição, de mando, e não de comando.
Para se ter realmente autoridade, é necessário, para a pessoa que dirige, não ter somente uma série de qualidades, mas ainda ter aprendido o ofício da direção. É fato observável por todos que qualquer grupo social precisa ser dirigido por pessoa que o guie para atingir os objetivos comuns ou satisfazer os interesses dos seus membros.
A procura de um líder por grupo recém-formado é quase ato reflexivo, o qual tem raízes muito profundas. Fazer evoluir o homem, para fazê-lo passar de autômato a homem consciente de suas responsabilidades e da sua posição no mundo, é tarefa primordial do dirigente. Dentro de qualquer grupo social, o líder é a peça mestra, catalisadora das energias individuais.
Mas, para poder formar os futuros dirigentes, é preciso descobri-los o mais cedo possível, para o que é necessário organizar um sistema de seleção que permita, dentro de um grupo qualquer, reconhecer os futuros líderes. A psicotécnica presta grande auxílio neste sentido.
Então, Líder é todo o indivíduo que, graças à sua personalidade, dirige um grupo social, com a participação espontânea dos seus membros. Qualquer indivíduo só poderá ser considerado como líder se pela sua personalidade:
-dirige um grupo social; e
-tem a participação espontânea do grupo.
Os estudos de psicologia da aprendizagem mostram que os indivíduos rendem muito mais quando interessados. O chefe se contenta com tarefas; o líder consegue entusiasmo, interesse pelo trabalho cooperação.
Podem distinguir três tipos principais de direção, que são os seguintes:
-A direção autocrática ou ditatorial;
-A direção laissez-faire ou deixa como está para ver como é que fica; e
-A direção-liderada ou liderança.
Existem outros tipos de chefes. Podemos caracterizá-los da seguinte forma:
-O chefe maquiavélico;
-O chefe vaidoso e ambicioso;
-O chefe instável; e
-O chefe paternalista.
O líder é uma pessoa que controla as suas reações, que vira a língua dez vezes na boca antes de emitir uma opinião de grande responsabilidade. Ele não se deixa levar pelos seus impulsos; quando alguém fica malcriado com ele, procura, antes de tudo, compreender porque a pessoa, mesmo se for seu subordinado se mostra irritada. O líder procura estar sempre a par dos problemas de cada um sabe fechar os olhos, quando alguém, que costuma trabalhar com calma e alta produção, fica durante uma semana com baixa produção e denota irritação, simplesmente porque a sua esposa está doente ou porque tem dificuldades financeiras.
Enfim, o líder procura antes de tudo compreender o ser humano, aproveitando as suas qualidades em benefício próprio e em beneficio da coletividade. Além disto, o líder procura sempre obter o acordo de todos, evitando apoiar-se só na maioria, pois sabe que às vezes a minoria tem razão.
Por isto o líder reúne periodicamente os membros do grupo, discutindo francamente os assuntos, fazendo com que cada um se sinta responsável pelo seu setor e esteja convencido da sua utilidade e importância dentro da companhia. Assim, eles sentem que fazem parte da direção e por isto cooperam ativamente.
Entre as características pessoais do líder convém, ainda, lembrar que ele deve ter qualidades superiores à média do seu grupo, a fim de ser um exemplo.
Exemplificando, o mestre que quer ser líder de mecânica, tem de ser, de preferência, o melhor dos mecânicos. O que quer dirigir químicos, e ao mesmo tempo liderá-los, tem de entender muito mais de química do que o grupo; isto é necessário inclusive para poder transmitir novos conhecimentos aos colaboradores; neste sentido o líder é também educador.
O líder respeita profundamente o ser humano. Trata-o com cortesia e delicadeza. É interessante notar que a atitude do líder tem uma importância fundamental no ambiente de trabalho e uma influência muito maior do que se pensa sobre as próprias atitudes de seus auxiliares, isto por várias razões.
Fixando claramente os objetivos a alcançar, convidando os subordinados a estudarem juntos, periodicamente, como estes objetivos estão sendo alcançados, se desperta nas pessoas uma das maiores motivações: o sentimento de ser útil.
Os 10 mandamentos do líder são:
1. Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, que são imensas.
2. Confiar no grupo, mais que em si mesmo.
3. Evitar críticas a qualquer pessoa em público, procurando sempre elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.
4. Estar sempre dando o exemplo, em vez de ficar criticando todo o tempo.
5. Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um.
6. Dar a cada um o seu lugar, levando em consideração os seus gostos, interesses e aptidões pessoais.
7. Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de uma responsabilidade que pertença a outrem, mesmo pensando que faria melhor; no caso de chefes que lhe são subordinados, evitar “passar por cima” deles.
8. Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma resolução importante, que envolva interesses comuns.
9. Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e o porquê.
10. Evitar tomar parte nas discussões, quando presidir uma reunião; guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar, imparcialmente, as decisões do grupo.
Na liderança cristã é preciso definir qual é o objetivo e o método a ser seguido pelos líderes cristãos, e este padrão se encontra na própria Bíblia.
No texto de Ef 4.11-16, o apóstolo Paulo falando acerca de Jesus afirma que: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos... para a edificação... até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus... à medida da plenitude de Cristo”.
Assim, afirma que o ministério cristão foi concedido para que a igreja tivesse gradual crescimento espiritual até que se alcançasse a imagem de Cristo que uma vez foi implantada em nós por ocasião do novo nascimento.
Uma das finalidades desse crescimento é “... para que não sejamos mais como meninos agitados de um lado para outro e levados por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens e pela astúcia com quem induzem ao erro”, e o resultado disso é que “... todo corpo bem ajustado e consolidado... efetua o seu próprio aumento para edificação de si mesmo em amor”.
A Bíblia mostra de uma maneira muito sutil que os grandes líderes tiveram que passar por um período ou por algum evento pelo qual foram provados e aprovados para determinadas obras.
É o que sugere 2Tm 2.15. O exemplo de Davi também é muito significativo. Todos nós conhecemos o grande feito de Davi ao derrotar o gigante Golias e que se tornou um marco na sua vida como ungido de Deus.
Porém, o próprio Davi tinha confiança nessa vitória, pois como ele mesmo conta em 1Sm 17.34-36: “... Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e vinha um leão ou um urso e tomava uma ovelha do rebanho, e eu saía após ele, e o feria, e a livrava da sua boca; e, levantando-se ele contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria, e o matava. Assim, feria o teu servo o leão como o urso...”.
Transferindo os tipos de direção para o campo eclesiástico, temos que:
-Na direção autocrática ou ditatorial, este é um tipo de líder que geralmente conta com a eclesiologia local para tomar todas as decisões necessárias para o andamento da obra, sem consultar os liderandos.
As vantagens são que é mais fácil o Senhor falar com um homem do que com vários. Exige mais responsabilidade por parte de quem toma decisões. Impede que falsos cristãos infiltrados na obra tenham voz ativa.
As desvantagens são que existe a possibilidade de um falso líder tirar proveito do povo. Nem sempre um homem só tem uma visão geral dos assuntos a serem decididos. Não dá oportunidade para que outros líderes despontem. Dá oportunidade para se perpetuar determinados erros.
Na direção-liderada ou liderança, este é o tipo de líder que procura participação dos liderandos.
As vantagens são que mais gente pode realizar determinado trabalho tornando-o mais frutífero. Dá oportunidade para os crentes crescerem ao realizar os trabalhos. O líder não é responsabilizado quando as decisões não surtem efeito.
As desvantagens são que propicia a formação de grupos com interesses próprios (panelas). O líder pode contar com um grupo pouco espiritual e que tenha dificuldades para tomar decisões corretas.
Na liderança laissez-faire, este é o tipo de líder que não interfere diretamente no andamento da obra. Deixa que os outros tomem decisões sem sua participação e apenas exerce uma função de mediador de interesses diversos.
A vantagem é quase nenhuma.
Já as desvantagens são que o líder acaba perdendo sua autoridade, tornando-se desnecessário. O povo fica sem direção e sem crescimento.
Quanto ao modelo cristão, este é o tipo de líder que se espelha em Cristo e em seus ministros procurando um padrão de conduta para exercer o ministério. É o líder que procura ganhar a confiança de seus liderandos atendendo aos requisitos bíblicos sem desmerecer sua responsabilidade, sabendo aproveitar a capacidade dos outros e acima de tudo se entrega com amor ao seu ministério.
O líder cristão não segue os padrões e estilos de liderança do mundo. São humildes, mas não enfraquecidos; dependentes de Deus, mas não sem iniciativa; ousados, mas em moderação; confiantes, sem perder a perspectiva; se precaver de seus liderados, mas sem perder a confiança neles; enfim, não se baseia em suas experiências de liderança, mas tem a direção do Senhor.
Para exercer uma boa liderança o obreiro deve pensar e preparar o terreno para que seu empreendimento se frutifique.
Alguns conselhos são válidos nessa hora para que o líder não se... envolva nos negócios dessa vida, porque seu objetivo é satisfazer aquele que o arregimentou. Não se deve entender, obviamente, que os negócios dessa vida são nossas obrigações como cidadão; então, podemos aplicar esse versículo ao embaraço que certas armadilhas nos causam.
As diversas provações podem vir de quatro fontes diferentes, e identificar a origem delas é de suma importância para a resolução e posterior prevenção dos problemas. São estas as fontes:
-O próprio Senhor, como no caso de Abrão (Gn 22.1-19), a nação de Israel (Hc), a Igreja (1Pe 4.12-19) e tantos outros exemplos, o próprio Deus criou situações para que seu servo fosse provado e a partir daí aprovado por ele. Nesse caso o que temos que fazer é exercitar nossa fé e confiar que aquele que criou tal situação tem um propósito bom para nós através da provação.
-O diabo, que, em qualquer ocasião, vai tentar manifestar o que lhe é mais característico: o ódio contra a criação de Deus. Então, diante da malignidade, devemos recorrer ao conselho de Paulo aos efésios: “... revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”; sabendo, porém que a ação do inimigo só pode chegar até onde o Senhor permitir (Jó 1. 6-12; 2.1-13).
-O homem, no qual este se torna um caso semelhante ao do diabo, onde as pessoas podem manifestar seu egoísmo, cobiça e maledicência, coisas típicas do coração humano (Mt 15.10-20). Também nesse caso os limites da ação do homem são determinados pelo Senhor.
-A carne, já que existe também uma luta contra nós mesmos; ou seja, contra a natureza carnal que ainda habita em nós e milita contra o espírito regenerado que Deus nos deu (Gl 5.16-17). Neste caso nos cabe dominar nossas paixões e submeter nossa vontade carnal ao propósito do Espírito que habita em nós.
Assim, não devemos esperar uma situação de perigo, tentação, falta de provisões, confusão, perseguição, traição e coisas do gênero, para pensarmos numa solução.
O Senhor Jesus também nos exorta a planejar nossos passos (Lc 14.28-32), pois assim poderemos compreender melhor a vontade do Senhor; como pôr em prática essa vontade, e ter fé quando as provações chegarem.
Devemos evitar situações que mais tarde tenhamos vergonha de explicar, seja na vida amorosa, familiar, financeira ou social. Devemos procurar conhecer bem os liderandos. Não dar liberdade tal que mais tarde não se possa verificar ou cobrar. Ficar de olho nas “panelas” e seus propósitos. Evitar que se faça injustiça entre os irmãos, para que os conflitos não se multipliquem, enfim, devemos confiar naqueles que podem nos ajudar, mas não dar oportunidade para que alguém se deixe levar pelos perigos descritos nos itens anteriores (diabo e a carne).
Para se buscar os principais requisitos bíblicos para um líder, devemos procurar na Bíblia. Para isso, podemos recorrer, primeiramente, às chamadas epístolas pastorais, que são as que foram escritas pelo apóstolo Paulo a Timóteo e a Tito, seus colaboradores. São estes os principais:
-Qualificações sociais: ser modesto; hospitaleiro; ter bom testemunho;
-Qualificações morais: ser irrepreensível; esposo de uma só mulher; temperante; não dado ao vinho.
-Qualificações pessoais: ser hospitaleiro; não cobiçoso; apto a ensinar; não violento; cordial; não avarento; não arrogante.
-Qualificações de maturidade: bom pai e marido; não pode ser novo convertido; sóbrio apto a ensinar e a exortar.
Quanto aos hábitos de um líder, entende-se o comportamento constante dos líderes, e que digam respeito ao seu envolvimento na obra.
Alguns hábitos são positivos:
-Estudar sempre: Conforme 2Tm 2.15 o obreiro tem que “...manejar bem a palavra da verdade”. O próprio Paulo em final de carreira solicitou a Timóteo que levasse “... a capa... os livros, e especialmente os pergaminhos”.
-Orar: É através da oração que conhecemos a vontade de Deus, os seus propósitos e as coisas que são ocultas aos olhos humanos.
-Atualizar-se: O obreiro deve estar por dentro das notícias mais importantes sobre a situação econômica e política do seu país, além de conhecer questões sobre direito, psicologia, filosofia, sociologia etc.
-Aproveitar as oportunidades: O bom obreiro sabe tirar proveito das diversas oportunidades que aparecem. É otimista. Tem visão. Consegue ver a bênção onde ninguém mais vê. Sabe aproveitar o tempo e consegue produzir mais, com menos esforço.
-Vestir-se bem: Ou seja, está sempre de acordo com a situação. Não gastar mais do que deve, mas estar sempre ajustado ao ambiente em que se encontra.
Outros hábitos são deveras negativos, como, por exemplo:
-Não delega poder: Talvez por medo de perder a autoridade, ou por não confiar nos liderandos ou talvez por não saber como fazer.
-Não credenciamento junto à igreja: Muitos obreiros procuram desenvolver seu ministério sem estar vinculado a qualquer igreja, mas isto não é certo, pois o obreiro não realiza trabalho para si, mas para os irmãos que estão sob o pastorado das igrejas. Essa prática descaracteriza o obreiro além de contrariar o exemplo bíblico.
-Julgamento temerário: Alguns líderes não sabem se colocar na pele de seus liderandos e emitem julgamentos que não levam em consideração o ser humano, suas necessidades, suas fraquezas e o cuidado de Deus para com suas ovelhas.
-Preparar mensagens na última hora: O obreiro tem que estar em constante sintonia com o Espírito Santo, pois aquele que tem uma mensagem a dar ao povo o fará da melhor maneira possível respeitando as limitações do líder, e preparar as mensagens com antecedência é uma boa maneira de superar essas limitações.
Quanto ao papel de cada um de nós no grupo, a psicologia tem estudado o comportamento das pessoas e muitas descobertas têm sido feitas, que podem ajudar o líder na hora de conhecer seus liderandos. A ideia é que, dentro de um grupo cada um assume um papel diferente, de maneira inconsciente, e estes papéis são importantes para a dinâmica de um grupo. Sem estes papéis não há grupo, e várias pessoas podem assumir os mesmos papéis, porém a maioria deles estará presente. Alguns exemplos desses papéis são:
-Bode expiatório: toda a “maldade” do grupo fica depositada em um indivíduo que, se tiver uma tendência prévia, servirá como depositário, até vir a ser expulso, o que, aliás, é comum.
-Porta-voz: essa comunicação do porta-voz não é feita somente através de reclamações ou conflitos, mas através da linguagem não-verbal, das dramatizações, silêncios, ações, etc. Uma forma muito comum de porta-voz é a função do indivíduo contestador
-Instigador: este papel é muito comum e importante nos grupos. Consiste na função do indivíduo em provocar uma perturbação no campo grupal, através de um jogo de intrigas, por exemplo, assim mobilizando papéis nos outros. Assim, o instigador consegue tornar realidade, seus conflitos interiores, além de instigar os outros membros do grupo a pôr para fora seus conflitos interiores.
-Atuador pelos demais: é uma modalidade de papel que consiste no fato de a totalidade do grupo delegar a um determinado indivíduo a função de executar aquilo que lhe é proibido, como, por exemplo, hábitos extravagantes, conflitos com o líder ou coordenador, etc.
-Sabotador: o indivíduo que desempenha o papel de sabotador, através de inúmeros recursos, procura colocar empecilhos para minar o êxito da tarefa grupal. Em geral o papel é assumido pelo indivíduo que seja portador de uma excessiva inveja e egoísmo, geralmente gosta muito de aparecer, não aceita ser subordinado e gosta de ser exaltado.
-Vestal: nos pequenos grupos (uma igreja, por exemplo) é muito comum que alguém assuma o papel de zelar pela manutenção da “moral e dos bons costumes”. Um exagero nesse papel constitui a tão conhecida figura do “patrulheiro ideológico” que obstrui qualquer movimento no sentido de uma criatividade inovadora. Há um sério risco, nada incomum, de que o papel venha a ser assumido pelo próprio líder do grupo.
-Líder: que surge em dois planos. Um é o que, naturalmente, foi designado ao líder ou obreiro. O outro é o que surge, espontaneamente, entre os membros do grupo.
Neste caso, a liderança adquire cores muito diferenciadas, desde os líderes construtivos que exercem o importante papel de integradores e que ajudam na unidade do grupo, até os líderes negativos, nos quais prevalece uma excessiva necessidade de mandar e controlar as pessoas.