Resumo de DIDATICA
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ANTROPOLOGIA
Através dos navegadores, viajantes europeus, devido a curiosidade de conhecer o homem na sua maneira de pensar, em sua cor, como adoravam os seus deuses, surgiu a antropologia que estuda todos os homens, ou seja, é a ciência do homem, destacando suas diferenças. Com isso, depois do século XIX, aconteceu a primeira subdivisão das ciências antropológicas em física e cultural.
Jó indagou sobre quem era o homem, para que faças caso dele ...? Ele é entendido pela biologia, antropologia, história, medicina e outras ciências como qualquer membro da espécie humana, em um sentido bem amplo.
Aristóteles definiu o homem como um animal racional, para a filosofia grega é um ser racional, ou seja, um animal que possui razão. Contudo, os gregos admitem que o ser humano foi 'formado', mas rejeita a idéia de criação. Porém, o judaismo e o cristianismo cogitam que o homem foi criado.
Para a biologia, o homem é da ordem dos primatas (HOMO), porém em relação ao tamanho, a complexidade do cérebro, a postura dos primatas são complexas e controversas. Já para a sociologia, o homem é resultado de processos sociais e culturais que antecedem do indivíduo.
Na antropologia, a palavra cultura possui muitas definições. O antropólogo inglês Edward Burnete Tylor deu uma definição formal dizendo que cultura é o complexo no qual estão incluidos conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Em outras palavras, o homem possui cultura e ele a recebe no nascimento, não podemos confundi-la com a herança biológica.
A cultura pode ser transmitida de um grupo para o outro através do contato, ela aperfeiçoa, desenvolve, se modifica e muitas vezes os membros desse núcleo não percebam, pois a cultura nasceu com o homem e sofreu modificações ao longo do tempo.
Há quatro sentidos de cultura, exemplo, apresenta elementos comuns á todos, falam, comem, bebem, dormem. Depois encontramos semelhanças em um grupo de sociedade, como o vestuário. Logo após, a formação pelo conjunto de padrões de uma determinada sociedade e por ultimo a subcultura.
ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
É a parte que estuda as crenças religiosas de um povo e todas as práticas de doutrinas e rituais de uma religião.
ANTROPOLOGIA CULTURAL E A BÍBLIA
O cristão tem a Bíblia como unica fonte de confiança, regra de fé e prática. Deus se revelou através desse livro sagrado. A antropologia cultural da ao estudante da Bíblia, conceitos e ferramentas para compreender a cultura biblica e colaborando para uma melhor absorção das passagens.
A criação por divisão de uma matéria primordial é o segundo modelo de mito cosmogômio, no qual diz haver uma energia interna na matéria, em manifestação como um caos amorfo, ovo primitivo ou um primeiro casal.
No inicio dos tempos, só existiam Ginnungap. Passando muito tempo, um novo reino emanou feito de fogo. No norte uma segunda região surgiu que consistia de ventos amargos, gelo e neve. Ginnungap ficava no meio destes dois reinos, e um dia este grande vácuo começou a congelar e tudo era desordem, da gota deste grande caos emergiu a vida na forma de um gigante de gelo. Isso se dá a cosmogômia germânica.
Os gregos conheciam várias lendas sobre a origem do mundo. A cosmogônia de Hésiodo é dentre todas as mais cocrente, bem estruturada e didática.
Já os povos da Mesopotâmia, em especial os sumérios e babilônicos, representavam o inicio da criação como um processo de procriação, os deuses formavam o universo por meio de lutas.
Entre os americanos, os maias foram os que desenvolveram um mito mais coerente sobre a origem do mundo.
No Brasil, os índios acreditavam em um criador do céu, da terra, dos animais e do amor.
A teoria do Big Bang, diz que não surgiu de uma grande explosão, mas esta explosão teria ocorrido em todos os pontos do universo ao mesmo tempo. Porém nenhum cientista é capaz de dizer o que existia antes do Big Bang.
Como a criação bíblica é considerada ? Não é ciência, nem fábula, é uma revelação, pois a obra da criação só por Deus poderia ser revelada.
Para a teoria geológica da criação, os dias da semana de Gn1 são divisões do tempo, o foco era colocar Deus como origem da criação. O autor quer dizer que Deus criou o mundo e não como Ele criou ou em quanto tempo foi para a criação estar consumada. Pode notar que o autor da Bíblia fala do primeiro, segundo e terceiro dia sem que este ainda tivesse existido.
Baseada na teoria da lacuna, supõe que a criação original divina foi destruida por uma catástrofe. Em Gn1, descreve o ato inicial, o verso 2 é o universo arruinado, e o restante dos versos fala da reconstrução do universo. Tal teoria não possui firmeza e é desmentida pela geologia.
A escritura designa duas palavras para a criação da Deus, 'BARA' (criar) e 'ASAH' (fazer). Não é fácil determinar o significado exato de 'BARA', pois no original é tida como 'cortar, separar', que passou a indicar a ação divina de trazer á existência algo inteiramente novo.
As religiões antigas, afirmam que a criação ocorreu á partir de algo já existente, mas a Bíblia enfatiza em dizer no livro de Gn 1.1 que 'no principio criou Deus'. A expressão 'no principio' chama a atenção para um principio real.
As escrituras falam que a criação durou seis dias, porém há os que supõe tratar de dias de 24 horas, pois menciona tardes e manhãs. Para a teoria moderna, o 'dia' representa uma idade geologica.
O objetivo da manação de Gn 1 é espiritual e religiosa, de sorte que só a fé as compreenderá devidamente, pois, 'pela fé entendemos que o mundo pela palavra de Deus foram criados', Hb 11.3.
Deus é um ser infinito, auto-existente e a causa primária de tudo o que existe, Ele sempre existiu, Sl 90.2 'de eternidade a eternidade, tu és Deus', ou seja, é antes de toda criação, do céu e da terra.
Deus usou o poder da sua palavra para criar todas as coisas: 'e disse Deus' Gn 13.6,9 o filho (verbo) e o Espirito Santo estava com Ele na criação. Criou o céu e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. O sol, a lua, ouvoes as árvores, a chuva, os animais e as aves, toda criatura rendem louvores a Deus (Sl 98.7-8).
TEORIA DA EVOLUÇÃO
Também é chamada de evolucionismo, afirma que as espécies de animais e vegetais existentes na terra não são imutáveis, ao longo das gerações sofrem uma modificação gradual, que inclui novas raças e espécies.
Esta teria teve inicio com o pesquisador francês Jean-Lamarck, em 1859, Charles Darwin publicou o livro 'A origem das espécies' que teve bastante impacto no meio cientifico. Darwin partiu da observação segundo o qual, dentro de uma espécie, os individuos diferem um dos outros. Estava correto, mas teve de ser complementado, em alguns aspectos, corrigido pelos evolucionistas do século XX para se chegar na sólida doutrina evolucionista de hoje.
A própria teoria da evolução se contradiz, não mostrando uma resposta a questão básica de quem criou a vida, ou seja, quem criou o primeiro átomo. Francês Crik, ganhador do prêmio nobel, afirmou que chegou a conclusão da teoria da evolução que 'a origem da vida sobre a terra deve-se a criaturas de outros planetas que transportaram as sementes da vida ao nosso planeta'. Mas a questão é: quem criou estas criaturas?
Uma das razões amplas da aceitação desta teoria é que muita gente está predesposta a ela, através da explicação da vida como resultados das forças naturais, as pessoas se consideram autorizar a negar a existência do Criador, o século XX foi considerado como século ateu. A razão mais importante, é que essa teoria é lecionada nas escolas e universidades como fato cientificamente comprovada.
Quanto mais uma pessoa aprende sobre a obra da natureza, cada vez maior o sentimento de veneração pelas maravilhosas obras de Deus, como disse Davi no Salmo 8.3 e 4, 'quando olho para o céu que tu criaste, para a lua, as estrelas..., que é o simples ser humano para que penses nele?'.
TEORIAS CRIACIONISTAS
Foi por muito tempo a explicação mais aceita sobre a criação e desenvolvimento do universo e da vida, mas, devido ao avanço das ciências naturais e a religião, novas explicações foram deduzidas sobre a origem do universo, do planeta terra e da vida, do qual surgiu um grande conflito entre a teoria criacionista e evolucionista, onde os cristãos são os principais proponentes.
Os criacionistas podem ser divididos em três categorias: os que acreditam que a entidade inteligente é Deus ou deuses e o cristianismo é a religião mais participativa. Há aqueles que acreditam que a entidade inteligente é uma forma de vida inteligente (alienígenas), e os que acreditam na entidade inteligente, mas deixam sua indentidade em aberto.
CRIACIONISMO JUDEU
Não é muito diferente do criacionismo cristão, as unicas diferenças são as interpretações e como ela reflete na religiosidade do adapto. Para o criacionismo islâmico, há pouca diferença dos demais, a unica diferença é que o alcorão apresenta um relato mais sofisticado da criação do que o encontrado na Bíblia.
CRIACIONISMO CRISTÃO
Há três grupos principais: o criacionismo da terra jovem, da terra antiga e o evolucionismo teista. O criacionismo da terra jovem acreditam que a terra e o universo são recentes, aproximadamente 6 á 10 mil anos atrás. O criacionismo da terra antiga acreditam que a terra foi criada em periodos remotos, estimando a idade da terra, de acordo com a ciência, de 4,5 bilhões de anos. Já o evolucionismo teista, aceitaram completamente a teoria da evolução, contradizendo a Bíblia.
A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM
De acordo com Gn 1.26-27; 2.4-25, vemos que o homem foi criado por Deus, o fez com os demais elementos constituintes da criação. Ao criar o homem Deus usou uma linguagem especial: 'façamos o homem á nossa imagem', colocando-o assim como a coroa, o dominador. Portanto, a Bíblia afirma que os seres humanos foram criados á imagem de Deus.
Acreditamos que o homem é uma criação especial da parte de Deus , constituido de duas partes: a material e a espiritual.
O corpo do homem não é diferente do restante da criação material, formou Deus o homem do pó da terra, a diferença para as demais criações é que Ele criou o homem soprando nos narizes o folêgo da vida(2.7), o que não acontece com as demais criações materiais.
Dicotomista significa duas partes ou divisões. Esta teoria é seguida por vários teólogos, entre eles os calvinistas, acreditando que o homem se compõe por duas partes, a material e a espiritual, ou seja, a alma e o espírito são as mesmas coisas. Concluem que é errado dizer que a alma e o espírito são duas coisas diferentes. Segundo esta teoria, se o pecado não tivesse acontecido, o envelhecimento físico e o declínio que conduz á morte não faria parte da experiência humana.
Já os tricotomistas defendem que o homem é constituido por três partes, corpo, alma e espírito, porque a Palavra de Deus o divide assim (Ts 5.23) 'e o próprio Deus de paz vos santifique em completamente, e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados'. Este verso mostra que o homem é dividido em três partes, pois em Hb 4.12 diz que a Palavra divide a alma e o espírito, se podem ser divididos. Conclui-se que eles devem ser diferentes em natureza. É evidente, porquanto que o homem é composto de três partes.
O homem foi feito de dois elementos independentes, o corpório e o espiritual. Quando Deus colocou o espírito dentro do revestimento de terra, a alma foi produzida, o espírito tocando o corpo produziu a alma, é como a água e a tinta, colocada em um copo, as duas formariam a tinta de escrever, assim é o espírito tocando o corpo formando a alma. Portanto, o homem é constituído de três partes, não podendo confundir o espírito do homem com o Espírito Santo de Deus, contudo, o homem passou a ser alma vivente.
O que o homem é depende de como é sua alma, sendo esta no domínio. Porém nós que fomos unidos no Senhor, mesmo agora, podemos ter nosso espírito no governo de todo nosso ser.
O corpo físico é a parte que dá ao homem a consciência do mundo, a alma inclui o intelecto, ela pertence ao próprio ego do homem, ela é denominada a parte da autoconsciência. O espírito é a parte pela qual nós temos comunhão com Deus, onde podemos compreendê-lo, adorá-lo, etc.
A alma está ligada ao mundo espiritual atravéz do espírito e ao mundo físico atravéz do corpo. Portanto, ela permanece entre esses dois mundos e pertence aos dois. A alma também tem o poder de livre arbítrio, pois uni o corpo com o espírito e é o principal elemento do homem. É o lugar da personalidade, a vontade, o intelecto e as emoções estão nela, determinando se o espírito, o corpo, ou ela mesma deve governar, por ela ter este poder de decisão a Bíblia chama o homem de 'alma vivente'.
Os versos á seguir é suficiente para provar que possuimos um espírito humano. Paulo fala do espírito do homem que nele está em 1Co 2.11, 1Co 5.4 menciona meu espírito, Rm 8.16 diz nosso espírito.
Atravéz da Bíblia e da experiência dos cristãos, pode-se dizer que o espírito inclui três partes, sendo elas, a consciência, intuição e comunhão, mas ele não é a mente, nem a vontade, nem a emoção do homem.
A existência, característica e vida do homem, estão todas na alma por isso que a Bíblia chama o homem de 'alma vivente', e em várias passagens ela usa a palavra alma para referir as pessoas, como é o caso de Gn 46.27 'todas as almas da casa de Jacó'.
Alguns eruditos dizem que, há na Bíblia três palavras no grego para designar 'vida', sendo elas, bios, psiqué e zoe.
No Novo Testamento, emprega a palavra psiqué tanto para alma como para vida da alma, por isso que sabemos que a alma é a vida do homem, sua vida material, um homem sem alma não vive. Como a alma é a sede da nossa personalidade, podemos concluir que a alma é o 'verdadeiro eu', nosso ego. Há várias passagens bíblicas que nos informam como a alma é o ego do homem (Sl 131.2, Et 4.13, Am 6.8, 1P 3.20 e At 27.37).
Concluimos que para ser um homem, devemos participar daquilo que está incluido na alma do homem.
Quando Deus criou o homem, Ele lhe deu liberdade perfeita, não fez o homem controlado por sua vontade, vemos isso em Gn 2, quando Deus instruiu ao homem qual fruto poderia comer. Foi a alma do homem que escolheu a árvore do conhecimento do bem e do mal, a vontade de Deus era que Adão comesse da árvore da vida e a alma dele passaria a ser espiritual, não morreria, seria vida eterna, mas o homem não era uma máquina controlada por Deus e Eva enganada por Satanás, comeu da árvore do conhecimento e Adão por amor, afeição a sua mulher, também comeu do fruto, e assim, este eleva a alma e abafa o espírito, isso quer dizer que, o homem perderá o verdadeiro conhecimento de Deus e estará morto para Ele.
O espírito morreu, não significa que não haja mais o espírito, Adão ainda tinha seu espírito, mas estava morto para Deus porque havia perdido seu intuito espiritual, e posteriormente seu espírito, alma e corpo morreram, e é assim com todos os seus descendentes.
O pecado levou a alma a ser independente, a vida da alma é, portanto, uma vida egoísta e obstinada. Finalmente o pecado deu autoridade ao corpo, a natureza pecaminosa reina atravéz do corpo.
Deus classifica os seres humanos como, o homem natural, o homem espiritual ou o homem carnal.
O homem natural é chamado assim, porque ainda não experimentou a regeneração, vive segundo a natureza pecaminosa, ele está perdido, se não aceitar a Jesus não há solução.
O homem espiritual é impulsionado, controlado pelo Espírito Santo, seu 'eu' está vivo, mas se encontra crucificado com Cristo, a vontade de Deus é que sejamos espirituais (Rm 12.12).
Homem carnal é crente e salvo, mas sua vida é com subida e descida, começa pelo espírito e termina pela carne (Gl 3.3).
Em suma, não há duvida de que o homem foi criado por Deus, mas quando se trata da afinidade da alma com a raça humana, surgem duvidas. Muitos afirmam que somos filhos do nosso pai somente enquanto corpo, outros afirmam que as almas já existiam antes mesmo do corpo.
Mas em que momento a alma começou a existir? Há três opiniões que circulavam na história do pensamento cristão, a preexistencialista, a criacionista e a traducionista.
A traducionista de acordo com os pontos favoráveis e as objeções, é a teoria que merece preferência, porque, é a que melhor se harmoniza com a Bíblia. Segundo ela, a raça humana foi criada imediatamente em Adão, tanto a alma como o corpo. Baseiam-se na hereditariedade do pecado, dos traços mentais, físicos e morais que os filhos tem dos pais. Enfim, Deus é o criador de cada indivíduo por intermédio dos pais.