Resumo de DIREITO ECLESIASTICO
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Eu não me dirijo somente ao não convertido, porque sou daqueles que
crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de
valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrão de
vida cristã está mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o
incrédulo vê que o povo cristão não se arrepende, não se pode esperar
que ele se arrependa e se converta de seu pecado. Eu tenho me
arrependido dez mil vezes mais depois que conheci a Cristo, do que em
qualquer época anterior, e penso que a maioria dos cristãos precisa se
arrepender de alguma coisa.Há cinco coisas que fluem do verdadeiro arrependimento:
1. Convicção.
2. Contrição.
3. Confissão de pecado.
4. Conversão.
5. Confissão de Cristo diante do mundo.Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é
um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A
experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção Até que a convicção de pecados nos faça cair de joelhos, até que
estejamos completamente humilhados, até que tenhamos perdido toda
esperança em nós mesmos, não podemos encontrar o Salvador.
Há três coisas que nos levam à convicção: (1) A Consciência; (2) A Palavra
de Deus; (3) O Espírito Santo. Todos os três sao usados por Deus.
Muito antes de existir a Palavra escrita, Deus tratava com o homem através
da consciência. Foi por isto que Adão e Eva se esconderam da presença
do Senhor Deus entre as árvores do Jardim do Éden. Foi isto que
convenceu os irmãos de José quando disseram: “Na verdade, somos
culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma,
quando nos rogava, e não lhe acudimos. Por isso,” disseram eles (e
lembre-se, mais de vinte anos haviam se passado depois que eles o
venderam como cativo), “por isso nos vem essa ansiedade.”
Curso Livre de Graduação – Bacharelado Disciplina: Direito Eclesiástico FIC SERVIÇOS EDNeste país cristão, onde as pessoas têm Bíblias, a Palavra de Deus é o
meio que Deus usa para produzir convicção. A Bíblia nos diz o que é certo
e o que é errado antes de você cometer o pecado, e assim o que você
precisa é aprender e apropriar-se de seus ensinos, sob a direçao do
Espírito Santo. A consciência comparada à Bíblia é como uma vela
comparada ao sol lá no céu.
Veja como a verdade convenceu aqueles judeus no dia de Pentecostes.
Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou que “este Jesus que vós
crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” “Ouvindo eles estas cousas,
compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais
apóstolos: Que faremos, irmãos?” (At 2.36, 37).A próxima coisa é a contrição, o profundo sentimento de tristeza segundo
Deus e humillhação de coração por causa do pecado. Se não houver
verdadeira contrição, o homem voltará direto para o seu velho pecado.
Esse é o problema com muitos cristãos.O que Deus quer é contrição, e se não houver contrição, não há
arrependimento completo. “Perto está o Senhor dos que têm o coração
quebrantado, e salva os de espírito oprimido.” “Coração compungido e
contrito não o desprezarás, ó Deus.” Muitos pecadores lamentam por seus
pecados, lamentam por não poderem continuar pecando; mas se
arrependem apenas com corações que não estão quebrantados. Não creioSe tivermos verdadeira contrição, ela nos levará a confessarmos nossos
pecados. Creio que nove décimos dos problemas em nossa vida cristã são
resultado de não fazermos isso. Tentamos esconder e cobrir nossos
pecados. Há muito pouca confissão deles. Alguém disse: “Pecados não
confessados na alma são como uma bala no corpo.” Há três maneiras de se confessar pecados. Todo pecado é contra Deus, e
a Ele deve ser confessado. Há pecados que eu não preciso confessar a
pessoa alguma no mundo. Se o pecado foi entre mim e Deus, devo
confessá-lo sozinho no meu quarto. Não preciso cochichá-lo no ouvido de
nenhum mortal. “Pai, pequei contra o céu e diante de Ti.” “Pequei contra Ti,
contra Ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos.”A confissão de Cristo é o clímax da obra de verdadeiro arrependimento.
Devemos isso ao mundo, aos nossos semelhantes cristãos e a nós
mesmos. Ele morreu para nos redimir, e podemos estar envergonhados ou
com medo de confessá-Lo? A religião como uma abstraçao, como uma
doutrina, tem pouco interesse para o mundo, mas aquilo que as pessoas
podem testemunhar da experiência pessoal sempre tem peso.