Resumo de DOUTRINAS BIBLICAS
Warning: Undefined array key "admin" in /home3/teolo575/public_html/paginas/resumo.php on line 64
CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA DOUTRINAS BÍBLICAS.
A palavra "doutrina" significa ensinamento! A Trindade é a Doutrina Bíblica que repousa essencialmente sobre duas premissas: O monoteísmo é uma verdade. A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade. Portanto, temos um único Deus, mas três pessoas! A Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus (Dt 6.4; Mc 12.29-32).
O apóstolo João, conhecido como apóstolo do amor, diz no Evangelho escrito por ele: Ora, a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3). João registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está claramente associada à pessoa do Pai.
Na declaração do Senhor Jesus, o Pai é o único Deus Verdadeiro. Porém, o mesmo João que escreveu o Santo Evangelho que leva o seu nome, escreveu também na sua Primeira Epístola Universal no capítulo 5 e versículo 20: Também sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro Deus e a vida eterna. Podemos observar que o mesmo João que escreveu no Quarto Evangelho, foi o autor da 1ª Epístola a que referimos. Assim sendo, ele atribui a palavra Deus Verdadeiro, tanto à pessoa do Pai, como à pessoa do Filho.
Esses textos são provas explícitas de que o apóstolo João conhecia a Unidade Composta de Deus, ou seja, a unidade de essência de Deus como sendo único e verdadeiro, composto por pessoas, neste caso: Pai e Filho. Não estou dizendo que o Pai seja o Filho, de maneira alguma, mas que o Pai e o Filho são duas pessoas como o próprio João declara: Graça, misericórdia, e paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor (2 Jo 1.3).
Se o Pai é chamado de Deus Verdadeiro (Jo 17.3) e o Filho é chamado de Deus Verdadeiro (1 Jo 5.20), e o Espírito Santo é chamado de Deus (Atos 5.34), e, em Isaías capítulo 43 versículo 10 e 11 lemos: “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi, para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salva¬dor”. Se existem três pessoas chamadas na Bíblia de Deus Verdadeiro e ela não admite outro deus ou Deus, senão o Deus único, ou admitimos a pluralidade na unidade ou somos obrigados a admitir um politeísmo barato, insuportável e grosseiro.
O Unicismo (Movimento que nega as pessoas da Trindade. Também chamado “só Jesus”.) tenta explicar o assunto desenvolvendo a teoria das três manifestações. Seria um único Deus Verdadeiro que se manifestara em três formas, ora como Pai, ora como Filho, ora como o Espírito Santo. Essa teoria unicista não encontra sustentação na verdade bíblica, já que na Bíblia encontramos passagens deixando claro que são pessoas distintas e não meras manifestações (Jo 1.1-3; 8.16-18; 15.26). O apóstolo João diz: Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho (1 Jo 2.22).
Assim desenvolveram um sistema doutrinário peculiar, ou seja, a crença em duas divindades, uma todo-poderosa, chamada de Jeová e outra menos poderosa ou apenas Poderosa, chamada de Jesus. Esse ensino cai de vez no politeísmo, ou seja, a crença em duas ou mais divindades. Algo que é impensável na fé cristã monoteísta! A crença num Deus eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo contempla a realidade bíblica sem ferir o monoteísmo ético.
Finalmente, declaramos com toda a confiança a nossa fé bíblica na dou¬trina da Trindade, porque:
-Aceitamos a doutrina de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada (Mt 28.19; Ef 4.4-6; 1 Co 12.4-6; 2 Co.13.13; Nm 6.24-26);
-Não somos politeístas, já que cremos num único Deus, e não aceitamos nenhuma divindade inferior ou superior, além de Deus; (Dt 6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Gl 3.20; Ef 4.6);
-Não somos idólatras, já que não temos nenhum outro deus diante do único Deus; (Êx 20.2-3; Is 43.10-11);
-Não aceitamos o paganismo, e encontramos fartamente no paganismo a crença em duas ou mais divindades. Ex; Júpiter (o deus supremo dos ro¬manos ou o deus todo-poderoso dos romanos) e Mercúrio (divindade inferior ou deus poderoso); ou para os gregos (Zeus, o deus todo-poderoso e Hermes o deus apenas poderoso), crença similar à das testemunhas-de¬-Jeová: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus, o deus poderoso; e
-Não aceitamos o critério da razão para conceber a divindade, já que Deus não é concebido por meio de um raciocínio humano, nem por uma demonstração matemática. Deus não é fruto da inteligência da carne, Ele é Deus de mistério (Is 45.15; 1 Tm 3.16).
QUADRO DEMONSTRATIVO DA TRINDADE DE DEUS
"Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um" (IJo.5:7).Tradução Almeida Revista e Corrigida.
DEUS PAI DEUS JESUS CRISTO DEUS ESPÍRITO SANTO
Pai Onipresente, Jr.23:24 Filho Onipresente,Mt.28:20 E. S. Onipresente, Sl.139:7
Pai Onipotente, Gn.17:1 Filho Onipotente, Mt.28:18 E. S. Onipotente, Lc.1:35
Pai Onisciente, IPd.1:2 Filho Onisciente, Jo.21:17 E. S. Onisciente, I Cor.2:10
Pai o Criador, Gn.1:1 Filho o Criador, Jo.1:3 E. S. o Criador, Jó 33:4
Pai o Eterno, Rm.16:26 Filho o Eterno, Ap.22:13 E. S. o Eterno, Hb.9:14
Pai o Santo, Ap.4:8 Filho o Santo, At.3:14 E. S. o Santo, IJo.2:20
Pai o Santificador,Jo.10:36 Filho o Santificador, Hb.2:11 E. S. o Santificador, IPd.1:2
Pai o Salvador, Is.43:11 Filho o Salvador,IITm.1:10 E. S. o Salvador, Tt.3:5
Jesus de Nazaré transformou o mundo. Jamais houve e jamais haverá alguém como Ele. Ele é o tema de mais livros, peças, poesias, filmes, e manifestações de adoração do que qualquer outro homem na história da humanidade. Ele dividiu a história humana em a.C. e d.C., ou seja, "antes e depois de Cristo".
Ler as Suas palavras cuidadosamente, comparando-as com as de Maomé, Buda, e os escritos hindus, ou de qualquer outro líder religioso, é ficar atônito diante do seu poder e singularidade. Os que O ouviram, perguntaram surpresos: "Donde lhe vêm esta sabedoria e poderes miraculosos?" (Mt 13.54). Observar o que Ele fez é convencer-se intuitivamente das afirmações básicas da fé cristã.
Tudo de bom que o cristianismo fez ao mundo é resultado da influência de Jesus. Mas, quem era esse homem?
As Escrituras hebraicas predisseram com séculos de antecedência a vinda de um Messias divino para toda a humanidade, e Jesus é o cumprimento dessas profecias. A Bíblia diz sobre Jesus, aqui resumidamente, o seguinte:
-Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Colossenses 1.15);
-Porque aprouve a Deus que, em Jesus, residisse toda a plenitude (Colossenses 1.19);
-Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Colossenses 1.17);
-Em Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9);
-Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18);
-Jesus é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder... (Hebreus 1.3);
-Em Cristo todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2.3);
-O Verbo [Jesus] estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (João 1.10);
-O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia se anifestou... Isto é, Cristo em vós, a esperança da glória (Colossenses 1.26,27);
-Jesus se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção (1 Coríntios 1.30);
-Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1.9);
-Deus, o Pai, constitui ao Filho, Jesus, herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hebreus 1.2);
-Jesus é o Mediador da Nova Aliança... (Hebreus 12.24);
-Jesus é o Autor e Consumador da fé... (Hebreus 12.2);
-Em Jesus temos a redenção, a remissão dos pecados (Colossenses 1.14);
-Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Timóteo 2.5); e
-Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).
A Bíblia nos informa que o Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade, um ser pessoal, inteligente, com vontade e determinação próprias:
-Ele sonda as coisas profundas de Deus Pai - I Cor.2:10;
-Ele fala - Mt.10:20; At.8:39; At.10:19,20; At.13:2; Ap.2:7;
-Ele ensina - Lc.12:12; Jo.14:26; I Cor.2:13;
-Ele conduz e guia - Jo.16:13; Rm.8:14;
-Ele intercede - Rm.8:26-28;
-Ele dispensa dons - I Cor.12:7-11;
-Ele chama homens para o seu serviço - At.13:2; At.20:28;
-Ele se entristece - Ef.4:30;
-Ele dá ordens - At. 16:6,7;
-Ele ama - Rm.15:30; e
-Ele pode ser resistido - At.7:51.
Vemos claramente que o Espírito Santo é uma pessoa. Isso é factual!
Quanto à obra do ESPÍRITO SANTO, temos que o batismo com o Espírito Santo ocorre quando um cristão é cheio do Espírito (Ef.5:18) e vivencia uma manifestação sobrenatural de Deus (At.1:5,At.2:4, I Cor.14). Todo cristão deve buscar a experiência com o Espírito de Deus, pois quem se relaciona com Ele ora melhor e edifica a si mesmo (I Cor.14:4). A experiência de comunhão com o Espírito Santo era uma prática procurada e vivenciada no dia-a-dia da Igreja primitiva (At.2:4, 4:31, 8:15-17, 10:46, 11:15-16; ICor.14:13-14...).
Ser cheio do Espírito Santo é uma experiência contínua para o resto da vida! O apóstolo Paulo explicou com exatidão qual a tarefa do Espírito Santo na oração: "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis" (Rm 8.26). Somos exortados em Efésios 6.18: "com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos."
Orar "no Espírito" é algo bem diferente do que orar ao Espírito! Pois, no fundo, "orar no Espírito" significa simplesmente: orar através do Espírito de Jesus! E isso, significa, conforme Sua orientação, que podemos e devemos aproximar-nos do Pai em nome de Jesus, na certeza de que Deus atende à oração!
A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem. O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele possuía um espírito semelhante àqueles dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma por onde tomava as decisões. O homem foi criado com liberdade perfeita e tinha a opção de escolher o que lhe melhor parecia. A Bíblia nos fala de duas árvores que havia no jardim do éden; "bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal"(Gn.2:9). Aqui estava a grande opção do homem; a vida eterna, comendo a árvore da vida ou a morte, comendo a árvore do bem e do mal. A árvore escolhida pelo o homem foi a do bem e do mal, ou seja, ele optou por viver independentemente do seu criador (Gn.3:6).
A partir da queda do homem é dado início no mais fenomenal romance entre o grande Deus amoroso e sua criatura rebelde (Gn.3:15). Por toda história bíblica é nos mostrado o esforço do Senhor em aproximar-se da sua criatura. O derradeiro ato de salvação conclui-se na manifestação do Verbo de Deus (Jo.1:1-3), o Senhor Jesus e o seu grande gesto de amor: “A MORTE NA CRUZ DO CALVÁRIO E A SUA RESSURREIÇÃO AO TERCEIRO DIA” (Mc.15:21-32, Mc.16:9). A partir da morte e ressurreição de Cristo na cruz a porta da salvação abriu-se a todos os homens (Jo.14:6) hoje só precisamos aceitar o Senhor Jesus Cristo (Jo.1:12) como nosso salvador, pois a nossa dívida foi paga (Cl.2:14) e a nossa redenção concluída (Ef.1:7). Leiamos:
-"e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo" (Lc.1:69).
-"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus"(Jo.1:12).
-"porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (I Ts.5:9).
Salvar significa: "Livrar do perigo" e Salvação é o ato de salvar (Boyer).
- A salvação procede de Deus para o homem (Rm.6:23).
-Só em Jesus Cristo há salvação,(At.4:12).
-A salvação é obtida pela Graça ou favor imerecido da parte de Deus e não por obras humanas (Ef.2:8-9).
-A salvação abrange o espírito, alma e corpo do homem (I Ts.5:23).
-A salvação tem alcance eterno (Hb.5:9).
-A salvação pode ser perdida (Jo.15:6, Cl.1:23, I Cor.15:2, Hb.2:3, Hb.3:14, Hb.10:38, I Jo.1:7).
-A salvação é operada pela fé em Cristo (Mc.16:16).
Embora algumas denominações cristãs ensinem que a nossa salvação só será confirmada no dia da ressurreição (esses acreditam no sono da alma), a Bíblia nos mostra o contrário e nos garante a salvação, como em:
-"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo.3:36).
-"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida"(Jo.5:24).
-"Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas" (I Tm.6:12).
-"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida"(I Jo.1:12).
-"Tomai também o capacete da salvação..." (Ef.6:17). "alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas" (I Pe.1:9).
Quanto à doutrina do batismo, temos que palavra "Batismo" significa imergir, ou seja, o batismo é realizado por imersão (Mt.3:16, At.8:38). A ordenança do batismo saiu dos lábios de Jesus e todos os que verdadeiramente acreditam no Senhor têm a alegria de cumpri este mandamento: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt.28:19). Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico e teológico. Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:38; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus.
Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo" (Mt.28:19).
Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 - "Em nome de Jesus Cristo"; Atos 8:16 - "em nome do Senhor Jesus".
Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal. O batismo não purifica o homem do pecado e nem o salva, essa ideia é desqualificada com um pequeno versículo de I João 1:7: "...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado". A Bíblia deixa-nos lúcidos quanto ao que nos purifica: O SANGUE DE JESUS CRISTO!
Em Marcos 16:16 é nos dito que: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor, aceitou o seu sangue e foi salvo (Lc.23:43). Os que devem passar pelas águas do Batismo são aqueles que creram na Palavra, se arrependeram dos seus pecados e querem viver uma nova vida (Mc.16:16, At.2:38, Rm.6:4). As crianças estão isentas dessa ordenança, pois dos tais é o Reino de Deus”! (Mt.19:14).
O batismo é uma figura do que acontece com as nossas vidas. É um símbolo da nossa morte e ressurreição com Cristo, pois Jesus morreu por nós e, pela fé, nós morremos com ele naquela cruz. Hoje vivemos em novidade de vida, por termos crucificado o nosso velho homem (Gl.2:19-20).
Quanto à doutrina sobre a Igreja de Jesus Cristo, temos que:
-"..e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt.16:18):
Entende-se que o significado amplo da terminologia “Igreja” seja: "Os chamados para fora (do mundo) para serem santos (separados)".
No N.T., o termo designa o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef.2:19), com o propósito de adorar a Deus (Jo.4:23-24).
A palavra Igreja pode referir-se a uma Igreja local (Mt.18:17, At.15:4) ou à Igreja no sentido universal (At.16:18, At.20:28, Ef.2:21-22). A Igreja é composta por filhos de Deus através de Jesus Cristo (Jo.1:12) que irá morar nos céus com o Ele (Hb.12:23). O texto de Hebreus diz: "igreja dos primogênitos inscritos nos céus", a palavra "primogênitos" está no plural indicando que todos os filhos de Deus compõem a Igreja que está arrolada nos Céus.
TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA QUE VAI PARA O CÉU!
-"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo.1:12).
-"Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hb.12:22-23).
-"e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas" (Ef.1:22).
-"saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade" (I Tm.3:15).
-"mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança" (Hb.3:6).
Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Ao tornar-se filho, você é transformado em casa de Deus, em morada do Espírito Santo (I Cor.3:16) e sendo "casa de Deus" você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo.14:1-3, I Ts.4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; "estaremos com Ele" (Fil.1:23). Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua "Igreja noiva" (II Cor.11:2, Ef.5:23-27).
O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. (leia: Rm.16:16, I Cor.1:2, I Cor.16:19, II Cor.1:1, Gl.1:2, Cl.4:15, I Ts.1:1, II Ts.1:1, I Tm.3:5, I Tm.5:16, Fl.1:2).
A missão da Igreja no mundo é continuar a passar o amor de Jesus que uma vez foi expresso na Cruz do Calvário. Por isso é nos dito: ". Portanto ide..." (Mt.28:19,20). A incumbência de pregar as boas novas de Cristo deve estar em cada cristão, que autenticamente tenha recebido o novo nascimento (Jo.3:6). Levar a salvação é motivo de grande alegria para o verdadeiro crente(Lc.10:17).
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do arrebatamento ao céu da Igreja. Jesus Disse: "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo.14:3). A Bíblia em vários lugares fala do céu e da nossa ida para esse lugar glorioso:
-"Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos" (Ap.7:9).
-"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt.5:6).
-"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt.5:10).
-"Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós"(Mt.5:12).
-" Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
-"Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus" (Mt.5:20).
-"O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu" (I Cor.15:47).
- "Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fil.3:20).
-"... por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho" (Col.1:5).
-"... à universal assembleia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus..."(Hb.12:23).
-"... para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós"(I Pe.1:4).
O arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento. O apóstolo Pedro diz que esse dia virá como ladrão (II Pe.3:10), ou seja, Cristo não será manifesto ao mundo no arrebatamento, mas somente à Igreja. No findar da última semana de Daniel, então Cristo voltará com a sua Igreja para o grande julgamento das nações onde todo olho o verá (Dn.9:27, Ap.11:2-3, Mt.25:31-46, Jd.14, Mt.24, Ap.1:7). A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que Jerusalém celestial, leia: "Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hb.12:22-23).
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade!
O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, ele peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa, porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus" (Hb.11:8-10). Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada, Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus Havia preparado para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo povo de Deus(Gl.3:14); devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu.
Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como fazem os mundanos (Hb.11:13). Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor (Hb.11:16, Fil.3:20), a Jerusalém Celestial (Hb.12:22) e a cidade permanente (Hb.13:14) .
Quanto à doutrina da vida após a morte, temos que há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou:
"Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (Jo. 11:25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (Jo. 14:2,3).
O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê. O céu é real! Deus não julga apenas, mas também é amor. Por isso Ele providenciou um caminho para escaparmos do inferno. Para aqueles que aceitam Seu caminho de salvação, Ele preparou um lindo lugar chamado céu. Ali reinam a alegria e o descanso supremos. Ali estão totalmente ausentes o pecado, o sofrimento, o desapontamento e a solidão.
Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo, ao invés da perdição eterna (veja Ap. 4:5; 21:4-27; 22:1-5). Você pode chegar a esse lugar confiando em Jesus Cristo como seu Salvador. O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o espírito do homem retorna para Deus, no Céu (Ec. 12:7).
Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas creem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a ideia básica na palavra "morte" é separação. A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus.
Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados. A Bíblia diz sobre a situação dos mortos, o seguinte: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão no Céu (Paraíso) com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos. O céu é um lugar real.
Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão com toda a certeza!
Muitos grupos religiosos acreditam que quando o homem morre, ele fica inconsciente, não percebendo o que se passe ao seu redor. Porém, a Bíblia não ensina a doutrina do “Sono da Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma está errada. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna. Precisamos entender que as Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono. Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo.
Finalmente, os versículos citados acima que mostram que a alma dos cristãos vai imediatamente a presença de Deus e desfruta da comunhão com Ele ali (IICo 5.8; Fp 1.23 e Hb. 12.23) indicam todos que o cristão tem consciência e comunhão com Deus imediatamente após a morte.
Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23.43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.2 3), e, sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor (Fp. 1.23). Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co. 5.8).
Quanto à doutrina do dízimo, temos que o texto bíblico diz: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml.3:10). O dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria (II Cor. 9:7). Cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que na hora certa todos colheremos (II Co. 9:10)
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3).
"A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça". "Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto.
Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião. Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções. O Pai enviou o Filho (Jo 4.34); O Filho veio (Jo 16.28); O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29); O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26); O Espírito Santo veio (At 2.16-17); O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15). A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual à mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é “o cabeça” e a mãe é a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
As autoridades delegadas na Igreja são:
-O Cristo: Ef 1.20-22.
-A Palavra: Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
-Os Apóstolos: At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
-Os Pastores: Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente clara, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
- A Autoridade Paterna: Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo".
Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão.
A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
- Os Guias: 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor, sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
-Uns Aos Outros: Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.
"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1