Faculdade Teológica das Assembleias de Deus
Curso Livre de Graduação
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Curso: Bacharelado em Teologia
Disciplina: Escatologia

RESUMO

Doutrina ou estudos das ultimas coisas; que deverão acontecer no fim do mundo. Trata da vinda de Jesus Cristo, dos eventos que precederão a Sua vinda, da conversão de Israel, da vinda do Anticristo, da morte, da ressurreição, do milênio, do juízo, do estado do homem depois.
“No principio criou Deus os céus e a erra. A terra, porém, estava sem forma e vazia;... E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia”. (Gênesis, 1. 1 a 8; ... 11) Este inicio da Bíblia em o Livro de Gênesis, é entendido por alguns pesquisadores, o principio da história.
Em toda a cronologia do Antigo Testamento é possível observar a genealogia dos povos primitivos, a luta de Deus no sentido de encaminhar e guia-los, seus erros, e o perdão por parte de Deus; O quase fim e o recomeço por meio de Noé, sua companheira e seus três filhos juntamente com suas mulheres; Os Patriarcas e as alianças celebradas entre Deus e os patriarcas. A promessa de Deus A Abrão que se passou a se chamar Abraão. A promessa: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, e da tua parentela e da casa do teu pai, e vai para uma terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditos todas as famílias da terra”. (Gênesis 12.1-3). Na sequencia, se encontra registrada a complementação da aliança: “Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. Apareceu o Senhor a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera”. (Gênesis, 12.6 e 7). As Promessas:
De Abraão sairia uma grande nação;
Ele seria abençoado;
Seu nome seria engrandecido;
Ele mesmo seria uma grande bênção;
Deus promete abençoar os que o abençoassem e amaldiçoar os que o amaldiçoassem;
Através dele e de sua descendência todas as nações seriam abençoadas;
Canaã seria de sua descendência;
A possessão da terra seria eterna;
Seria o patriarca de vários reis;
A aliança permaneceria perpetuamente em sua descendência.
Forma contratual: Qualquer aliança feita por Deus com os homens pode ter ou não uma condição, ou seja, se a pessoa ou o povo tiver que fazer algo para que o pacto (contrato) seja cumprido é uma aliança condicional, se for ao contrário é uma aliança incondicional. A aliança com Abrão, no caso acima, pode-se dizer de um contrato misto, ou seja, na primeira parte desta aliança Abrão teria que deixar os parentes, o pai, em fim, alguns desapegos, a demais seria incondicional.
Davidson, em (Novo Comentário da Bíblia), estabelece ou distribui o livro de Apocalipse da seguinte estrutura:
I – Prólogo – Apocalipse 1.1-8;
II – Visão do Filho do Homem, Apocalipse 1. 9-20;
III – As Cartas das Sete Igrejas, Apocalipse, 2.1-3/22;
IV – A Visão do Céu, Apocalipse 4.1-5/14;
V – Os Sete Selos, Apocalipse, 6.1-8/5;
VI – As Sete Trombetas, Apocalipse, 8.6-11/19;
VII – O Fundo do Conflito Terrestre, Apocalipse, 12. 1-14/20;
VII – As Sete Taças, Apocalipse, 15. 1-16/21;
IX – A Queda de Babilônia, Apocalipse, 17. 1-19/21;
X – O Reino Consumado, Apocalipse, 20. 1-22/5;
XI – Epílogo, Apocalipse, 22. 6-21.
O Apocalipse é a descoberta de alguma coisa escondida, empregado aqui no sentido de “uma visão e a sua interpretação” (Charles in Davidson). E, a última fonte desta revelação é o próprio Deus.
“João, às sete Igrejas que estão na Ásia. Graça e paz sejam convosco da parte daquele que é e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu Trono”; (Saudação).
Tribulação e pré-tribulação – Os pre tribulacionistas creem no arrebatamento antes da grande tribulação; a verdade é que se tivéssemos a certeza de que seriamos avisados, a Bíblia não nos daria as advertências de tal semelhanças: El virá como um ladrão; “Vigiai, pois, porque não sabemos a que hora há de vir o vosso Senhor”. (Mateus, 24.42).
Advertência de Clemente:
“Ó insensato, comparai-vos a uma árvore; reparai a videira que primeiro perde as folhas e então brota, a seguir vêm a folha, então a flor e depois disso, a uva verde é seguida da uva madura. Considerai como, em pouco tempo, o fruto d árvore se torna maduro. É bem assim que a própria Escritura nos atesta: Virá logo e não tardará. Subitamente o Senhor entrará no seu santuário, o santo a quem esperais”, Malaquias.3.1. Malaquias antecipa as possíveis dúvidas do homem quanto à demora no cumprimento das promessas.
Sinais dos últimos dias e alerta à Igreja
“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. João 14. 2 e 3. Não sabemos do dia e nem da hora da vinda do Senhor, será sem um prévio aviso: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. Mateus, 24.36; “Pois assim, como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” Mateus, 24.37. A Igreja é constantemente avisada da vinda de Jesus: “aguardando a bem-aventurança esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” Tito, 2.13; “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”. Mateus, 24. 43; “Mas vós, irmãos, já não estarão em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão”. I Tessalonicenses, 5.4.
Arrebatamento
“Nasceu-lhe, pois um filho varão, que há de reger todas as nações com cedro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus, até o seu trono”. Apocalipse, 12.5.
O arrebatamento possui alguns pormenores que não podem ser deixados para trás. Afim de que tenhamos a melhor visão possível referente ao evento, alguns detalhes importantes como, o propósito do arrebatamento; quem será arrebatado e o momento do arrebatamento. O proposito do arrebatamento é de glorificar a igreja; ”Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também a mulher seja em tudo submissa ao seu marido. Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, ou ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”. Efésios, 5. 25-27.
Os crentes que já morreram receberão o seu galardão.
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. I Coríntios, 5.51 e 52;
Tribunal de Cristo – “Porque sabemos que se a nossa casa terrestre desta morada for desfeita, temos de Deus um edifico, casa não feita por mãos humanas, que durará sempre nos céus (1), ... Porque também os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados. Não que desejamos ser despojados dele, mas sim ser revestidos por cima, de sorte que o que há em nós de mortal, seja absorvido pela vida (4) . Porque importa que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o galardão segundo o que tem feito, ou bom ou mau, estando no próprio corpo”(10). I Coríntios, 3. 1 a 10.

Francisco de Paula Mesquita
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