Resumo de ESTRATEGIAS MISSIONARIAS
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Curso de Graduação Livre – Bacharelado em Filosofía
Disciplina: MISSIOLOGÍA
Aluno: 2019033796
Clément R.S.Danilo
RESUMO
CONCEITO GERAL DE MISSIOLOGIA
Apesar da inconteste manifestação do diabo no mundo, a Bíblia registra, de forma inequívoca, o interesse do Espírito Santo em aplicar a obra de Jesus realizada no Gólgota, como remédio divino para os males espirituais dos homens em todas as nações. Apesar da salvação ganha por Jesus ser de alcance universal, a maior parte do mundo, ainda não conhece o benefício do qual tem direito de gozar.
A Grande Comissão de Jesus não foi dada aos líderes religiosos de Israel, tampouco aos membros do Sinédrio de Jerusalém. A ordem missionária foi dada aos discípulos. No momento da ascensão de Jesus, os discípulos com Ele reunidos, representavam a Igreja na sua vocação e missão no mundo.
A ordem missionária foi dada a Igreja hodierna. A Igreja de hoje está ligada à Igreja primitiva, não apenas por suas raízes históricas. Esta se identifica com aquela na responsabilidade de evangelizar os povos em todas as nações. Por isto, os seus membros devem ser treinados para serem testemunhas de Jesus até aos confins da terra.
O conteúdo da ordem missionária
A primeira palavra da ordem missionária de Jesus é “ide”. Esta palavra é um verbo no modo imperativo, exigindo uma ação decisiva. Apesar disto, muitas vezes o trabalho de evangelização não vai além de projetos e de planejamento. Jesus não convidou os discípulos para somente fazerem planos e projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o mundo.
Jesus disse “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. o batismo em água fazia parte da ordem missionária de Jesus. Os salvos devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os apóstolos praticavam esta ordem. Também disse: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” Ensinar aos crentes é uma ordem de Jesus. Isto nos mostra a grande importância do ensino.
A abrangência da ordem missionária
Para Deus o mais importante é que todos os homens venham ao conhecimento da verdade, estejam eles perto ou longe. Se cada crente hoje obedecesse à ordem missionária de Jesus, e se cada Igreja estivesse disposta a ouvir Deus falar e a obedecer-lhe, enviando aqueles que Deus chamou para anunciar a sua Palavra, então o mundo inteiro receberia a Palavra salvadora.
A Igreja deve ter uma visão global da necessidade de toda a humanidade, pois segundo palavras de Jesus, “o campo é o mundo”. Deste modo, o mundo, nosso campo de atividades evangelísticas, começa onde habitamos.
Conceituação de Evangelização e Missão
É uso generalizado nas nossas Igrejas falar de evangelização quando a pregação da Palavra é feita dentro das fronteiras do país, e falar de missão quando é feita fora delas. Desta maneira, evangelização não é mais importante que missão e vice-versa.
A duração da ordem missionária
Quando Jesus deu a ordem missionária Ele terminou dizendo: Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos. Portanto a ordem missionária continuaria até à consumação dos séculos. Por isso a ordem missionária tem hoje a mesma atualidade e vigência como no dia em que Jesus subiu ao céu.
Jesus deu a ordem missionária para que todos os homens conheçam o seu convite à salvação. Fica portanto bem claro que enquanto existirem pessoas ou nações que ainda não ouviram o evangelho da graça, esta ordem continua a ter vital importância.
A ordem missionária deve ser obedecida
A palavra de Deus nos ensina que devemos estar “sujeitos às potestades”. Se é necessário obedecer a ordens dadas pelas autoridades humanas, quanto mais necessário não é a obediência a uma ordem dada pelo Salvador de todo o mundo que é o Senhor dos senhores e Rei dos reis? (1Tm 6.15).
A não obediência a esta ordem significa que os homens que não foram alcançados pelo evangelho, por causa da nossa desobediência, estão indo para as trevas, sem saber que Jesus está esperando por eles, para lhes perdoar todos os seus pecados.
A Bíblia fala do crente como um atalaia e diz: “Não o avisando tu, não falando para avisar ao ímpio acerca do seu caminho ímpio para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue de tua mão o requererei (Ez 3.18). Vemos assim que é importante obedecer.
Motivos da obra missionária
A obra missionária significa o privilégio de levar, da parte de Cristo, a mensagem de reconciliação com Deus aos povos que vivem além das nossas fronteiras. Jesus entregou esta incumbência à sua Igreja confiando que ela prontamente atenderia a sua orientação.
O perigo Iminente Em Que Vivem Os Povos Sem Salvação
Os homens no mundo estão debaixo do juízo de Deus por causa dos seus pecados. Eles estão a caminho da condenação eterna. Jesus porém, pela sua morte vicária na cruz, abriu a porta do perdão e da anistia, para toda a humanidade. É portanto indispensável que todos os povos venham a conhecer a possibilidade que têm de alcançar por meio de Jesus, a anistia geral de todos os seus pecados.
A mensagem de reconciliação
Deus quer agora, pelo seu Espírito, despertar a sua Igreja para que ela, sem demora, “enquanto é dia” envie-lhes a mensagem da paz e do perdão.
Deus nos considera como seus despenseiros
A Bíblia diz que somos “despenseiros da multiforme graça de Deus” e “despenseiros dos mistérios de Deus”. Ele deu à sua Igreja a incumbência de ministrar aquilo que Deus, pelo evangelho, oferece aos Povos. Se alguém é nomeado tutor de bens de outro, não pode beneficiar-se a si mesmo, mas tem obrigação moral de cuidar que os tutelados venham a receber a sua parte integral.
Este segundo motivo apela seriamente para a nossa consciência, obrigando-nos a avaliar como estamos cumprindo a nossa responsabilidade. Vez por outra Deus diz aos seus despenseiros: “Dá contas da tua mordomia”
A grande responsabilidade dada aos crentes
Paulo desejava ir a Roma porque, disse ele, “Sou devedor”. E acrescentou: “Estou pronto para também vos anunciar o evangelho”. Nós, que tivemos a nossa dívida cancelada diante de Deus, somos como Paulo, devedores. Devemos aos outros o evangelho que de graça recebemos, isto é, temos responsabilidade pelos que não são salvos.
O maravilhoso resultado do trabalho missionário
Nos Atos lemos como nos rastros da Igreja missionária levantaram-se muitas Igrejas. Na Ásia Menor lemos a respeito das Igrejas em Éfeso, Colossos, Filadélfia, Esmirna, Sardes, etc. Na Europa lemos sobre Tessalônica, Filipos, Corinto etc. Mas temos exemplos muito mais próximos de nós. No Brasil o trabalho foi iniciado pela obra missionária. E o trabalho missionário, realizado pelas Igrejas brasileiras, tem o prazer de ver como várias Igrejas poderosas foram levantadas.
Métodos do trabalho missionário à luz do Novo Testamento
Os três canais principais da ação missionária:
a) O envio de missionários ao campo.
A Bíblia mostra diferentes formas de se ir ao campo:
De forma permanente, enviado pela Igreja, conforme a direção do Espírito Santo. Esta forma é indispensável e insubstituível.
De forma ocasional. Filipe foi enviado pelo Senhor em uma missão específica, para ajudar o ministro da Etiópia a achar o caminho da salvação.
De forma especial. Atos revela que famílias, para ajudarem no trabalho missionário, mudaram-se para o campo junto com os missionários trabalhando na sua profissão secular.
b) A intercessão com cooperação eficiente.
Embora Paulo orasse muito no seu trabalho; ele pedia a todas as Igrejas que orassem por ele. Oração em favor da obra missionária é como o apoio da artilharia à infantaria.
c) A Contribuição para o suporte material da obra.
O fator econômico é um meio importante de suporte material da obra missionária, pois os missionários nada tomam dos gentios. A contribuição supre as necessidades do missionário, como também do trabalho. O contribuinte é recompensado.
Fiquemos certos de que todo aquele que participar da Obra Missionária, seja qual a forma de contribuição, será participante das bênçãos celestiais pois nada passa desapercebido aos olhos do Senhor, e é Ele quem tem a recompensa para dar a cada um.
Qualificações do missionário
A Evangelização de todos os seres humanos é a grande prioridade, finalidade e a mais sublime tarefa confiada pelo Senhor à sua Igreja. A ordem imperativa de Jesus. “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, deve ser obedecida na íntegra, pois o desafio atual das almas ainda não alcançadas pelo Evangelho de Jesus é muito grande.
Algumas das qualificações para que o missionário possa alcançar êxito no desempenho desta tarefa são:
Espirituais
Ser nascido de novo; Ter profundo amor e comunhão com Deus ; Ter vocação missionária; Ter plena convicção da sua chamada: Ter conduta irrepreensível; Ter ardente amor pelas almas perdidas e preocupação em ganhá-la; Ter conhecimento da Palavra de Deus; Ser cheio do Espírito Santo e de fé; Ter liderança eficaz para dirigir, motivar, planejar e distribuir responsabilidades a seu grupo de trabalho; Ter domínio próprio; Ter imaginação, criatividade e iniciativa; Ser humilde, serviçal e hospitaleiro; Ter vida devocional diária; Ter maturidade espiritual e emocional; Ter sensibilidade às necessidades, sofrimentos e temores do ser human; Ter capacidade de discipular; Ter relacionamento e ética humana.
Familiares
A esposa e os filhos debem participar da mesma chamada do marido; toda a família deve ter bom testemunho.
Administrativas
Experiência como dirigente de congregação, onde houve evidências claras da chamada missionária; comprovação de uma liderança eficaz e confirmação de Deus no seu trabalho.
Materiais
Curso Teológico; Domínio do idioma do País de destino; Profissão definida para países onde não poderá entrar como missionário. Exemplo: enfermeiro, médico, dentista, projetista, desenhista, etc; Dependendo da região a que se destina eventualmente conhecimento de primeiros socorros, higiene, prevenção de doenças, etc.
Físicas
O Missionário e toda a sua família devem gozar de boa saúde física, emocional e mental.
Transculturais
Curso eficiente para toda a família com relação: ao País de destino, com relação a usos e costumes, clima, regime político, religiões e seitas, moeda, vestuário, etc.; Facilidade de adaptação a outras culturas e raças.; Distinção entre princípios bíblicos e costumes.
Estratégias de missões
Durante algum tempo, pensou-se que havia um método fixo para evangelização do mundo e que o mesmo método poderia ser aplicado a todos os casos, não importando o povo a ser evangelizado e nem as suas peculiaridades, o que na realidade isso é praticamente impossível. O método usado para evangelizar um povo não serve para ser repetido na evangelização de outro povo. Os missiólogos, após estudos de situações bíblicas e históricas, verificaram a impraticabilidade de estratégias padrões.
Entretanto no caso especificamente espiritual, podemos conceituar Estratégia Missionária da seguinte maneira - “É o meio pelo qual se pretende atingir alvos preestabelecidos na evangelização de povos. Ele não revela falta de espiritualidade ou de fé, como alguém pode insinuar, ela simplesmente tem o cuidado em descobrir o plano de Deus e sua vontade e como aplicá-lo com melhor sucesso a determinado povo”.
Noções Específicas
Antropologia é o corpo de disciplinas que se consagram ao estudo dos grupos humanos sob o prisma dos tipos físicos e biológicos e sob o prisma das formas de civilização sem escrita atualmente existentes. É a ciência do homem tomado na totalidade das suas manifestações e das suas dimensões .
Povo é a unidade cultural tradicional, ou grupo de indivíduos, delimitado principalmente pela língua.
Nação é um agrupamento de seres em geral fixos no mesmo território, ligados pela origem, tradições e lembranças, costume, cultura, interesses e aspirações.
Devemos ressaltar a importância em Fazer Discípulos. Isto implica em ensinar, repassar experiências e conhecimentos até que o discípulo capte naturalmente os ensinamentos bíblicos, e, por conseguinte, não venha levianamente desviar-se do Caminho. O nosso dever é pregar mas o Senhor é que salva. Entretanto isso não nos isenta de fazer a nossa parte. Fazer Discípulos - quer dizer também multiplicar os bons resultados na evangelização. Jesus sempre se preocupou em fazer discípulos.
Não podemos fazer bons discípulos, se nós mesmos ainda não fomos bem discipulados, é necessário aprender primeiro e corretamente, a fim de não mistificar a mensagem do Evangelho. O Evangelho não pode ser responsabilizado pelas imprudências humanas.
Cuidados especiais
Na pregação do Evangelho, o pregador terá que ter a qualificação adequada de acordo com o seu auditório, tanto a nível individual como coletivo, de acordo com faixa etária; diferentes nacionalidades; nível de escolaridade; língua; etc.
O estudo das estratégias missionárias, implica também em descobrir os dons dos membros da Igreja para multiplicidade de trabalho existente no crescimento da Igreja.
Não há métodos fixos para a evangelização, contudo, as particularidades de cada povo nos levam a diferentes estratégias. Entretanto é necessário que os missionários conheçam antecipadamente os seus Povos Alvos, no sentido de não trabalharem aleatoriamente: quando o Senhor Jesus humanizou-se para se identificar com o homem usou linguagem compreensível com o Homem: Água, Pescadores, Lei com os Doutores, Agricultura, etc.
O Planejamento: Deus foi criando o Mundo, Etapa por Etapa. Ele tem poder para fazer tudo de uma só vez e desta forma podia ter feito o Mundo num só dia. Infelizmente há muitos pregadores que não se comportam com este cuidado, e descarregam tudo no ouvinte, e este por sua vez, não aproveita nada do que ouviu.
A Palavra deve ser sempre temperada.
Missões transculturais
Cultura pode ser definido como a totalidade do modo de vida de um grupo étnico determinado, isto inclui, a forma que este povo vê a realidade cósmica, os valores que lhe são comuns, e as normas de conduta que aceitam como normais em seu meio. Inclui também a forma como considera a existência do mundo e da humanidade, as coisas que lhe custam muito trabalho obter e manter, e a forma em que se trata entre os parentes e os vizinhos.
Transculturação é o processo de transformação cultural caracterizado pela influência de elementos de outra cultura, com a perda ou alteração dos já existentes.
Evangelização transcultural não é substituir valores de uma cultura por outros de cultura diferente. O que importa, na evangelização, são os princípios bíblicos. Estes, sim, podem exercer influência a alterar situações contrárias à fé cristã.
Missão transcultural é um movimento que, pelo caráter universal de sua mensagem, não se restringe a uma só cultura, mas tem alcance abrangente, em todos os quadrantes da terra, onde quer que haja uma etnia que ainda não tenha ouvido o evangelho.
Em Mateus 28.18-20 descobre-se que “toda” é a palavra chave. Isto implica na afirmação de que o princípio da universalidade está implícito no Evangelho, que deve ser pregado a todos os povos, para, igualmente, resultar na conversão aos milhões de pessoas oriundas de todas as raças.
Os mitos da missão transcultural na igreja local
"Só Igrejas Grandes ou Ricas Podem Fazer Missão Transcultural"
Segundo este conceito, Igrejas que disponham de poucos recursos jamais poderão comprometer-se com o trabalho missionário e nem mesmo enviar missionários. Mas a prática de países onde a tarefa de fazer Missões já está consolidada revela que os maiores recursos saem exatamente de Igrejas pequenas, que, somadas, conseguem superar muitas vezes os alvos de Igrejas grandes ou ricas.
"Só Pessoas de Bastante Recursos Financeiros têm Condições de Contribuir para a Missão Transcultural."
A visão bíblica sobre, contribuição é clara: deve ser proporcional à renda de cada um, seja pobre ou rico. As contribuições para missão transcultural se regem pelo mesmo princípio. Mesmo que os recursos pessoais sejam menores, cada um poderá estabelecer o valor da contribuição proporcionalmente à sua remuneração mensal.
A história de missões mostra que, na maioria dos casos, não foram os ricos os únicos responsáveis pelo envio de recursos para a evangelização transcultural. Muitos missionários foram e têm sido sustentados pela oferta da viúva pobre, da lavadeira do trabalhador braçal e de outros irmãos de menor poder aquisitivo.
"A igreja local deve primeiro evangelizar sua cidade para depois voltar-se para a evangelização transcultural."
Este é outro mito muito difundido. Em alguns casos é, somente, uma justificativa pouca convincente para a indiferença. A evangelização transcultural tem que ser vista sob enfoque mundial, incluindo-se aí o trabalho local da Igreja. É ação simultânea.
"É preciso antes levantar recursos suficientes para então investir em missão transcultural."
A Igreja que esperar ter recursos suficientes nunca vai investir na evangelização transcultural. É uma questão de lógica. Os recurso são rotativos, isto é, entram e saem. Sempre há despesas “prioritárias” para serem cobertas pelo caixa.
Como implantar uma igreja
As Igrejas locais constituem nas principais pedras de construção do Reino de Deus, sobre a terra. Nas Igrejas locais a dinâmica do poder espiritual se move eficazmente. São nelas onde o Espírito Santo reparte os dons aos crentes, de modo que a unidade completa pode funcionar como representante do amor e do poder de Deus no lugar que foi fundada.
Para fazer com que o evangelho seja autóctone de qualquer cultura, é necessário que haja Igrejas autóctones.
Igrejas autóctones são aquelas cujos membros praticam as verdades espirituais, sociais e morais do Cristianismo Bíblico segundo as pautas culturais da sua própria sociedade, e percebem como o evangelho vai transformando suas vidas como resposta às suas necessidades, atendidas por Deus mediante a direção do Espírito Santo e da palavra ensinada.
Os membros das Igrejas autóctones não somente crêem na verdade do evangelho mas, a praticam na vida diária. O evangelho afeta a forma em que adoram, a maneira com que trata o seu próximo e inclusive seus próprios valores e ética pessoal. Não estão marginalizados da sua sociedade por haver adotado normas culturais estrangeiras. Compreendem, como também praticam a verdade do evangelho, sem sair das pautas culturais do seu povo. Apreciam de verdade sua vida cristã, porque vêem no evangelho, a resposta às suas frustrações espirituais e às suas necessidades mais íntegras. Reconhecem que a autoridade das escrituras é o fundamento da sua fé e que podem confiar que o Espírito Santo ensinará.
O Missionário deve estar preparado para permitir que a nova Igreja, seja parte da Organização Nacional, evitando que seja chamada ou identificada como uma Igreja Estrangeira.
Missões locais
Paulo previa que em determinado período na história da Igreja, haveriam de surgir grupos contrários à doutrina bíblica como única regra de fé, e tentariam adulterá-la, adaptando-a conforme as suas próprias concupiscências. Por esse motivo devia-se pregar, instar, redargüir, repreender e exortar com grande amor a tempo e fora de tempo, ou seja, cada oportunidade de anunciar o evangelho deve ser aproveitada com a máxima diligência.
A aplicação da estratégia de Paulo para os nossos dias, pode-se resumir da seguinte maneira: utilizar todos os métodos pedagógicos; todos os meios de comunicação; todos os equipamentos tecnológicos disponíveis e investir todo o dinheiro, em todos os lugares, a qualquer hora, como todo pessoal, com todas as forças, com todo ânimo, com todos os instrumentos e grupos musicais recomendáveis, etc. para pregar o evangelho.
“Quem realiza a obra do ministério não são os ministros, mas os membros da Igreja, segundo escreveu Paulo em Ef 4.11.13. Eles são treinados e aperfeiçoados para a obra do ministério. É a Igreja que evangeliza, prega e ora pelos doentes... Podemos ser uma Igreja evangelística se realizarmos nossas estratégias. Infelizmente estamos discutindo o ontem, enquanto o amanhã se apresenta para nós hoje. Os métodos mudam, mas a mensagem permanece. Precisamos dispor de métodos adequados à realidade atual.
Na época de Jesús Cristo, a população mundial era de aproximadamente 175.000.000 de habitantes; mais de 1950 anos depois somos mais de 5,7 bilhões de pessoas. A cada ano a necessidade de pregar o Evangelho aumenta de maneira surpreendente e é necessário um esforço missionário como nunca antes foi praticado.
Somente a unção do Espírito Santo, derramada no coração da liderança das Igrejas Nacionais, pode minorar este quadro desolador. Esta responsabilidade é de cada um de nós também.
Há urgência da Igreja de Jesus Cristo tomar uma posição ativa na evangelização, as nossas desculpas já não encontram eco dentro da nossa própria comunidade.
Metade da população terrestre não têm chance de ouvir as boas novas do Evangelho. Esta responsabilidade não foi dada aos anjos, mas aos homens mais precisamente a sua Igreja.