Resumo de ETICA
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RESUMO DE CONCEITO GERAL: ECLESIOLOGIA
Eclesiologia: Neste texto apresenta noções sobre uma das muitas dimensões da auto interpretação da Igreja Cristã, e que envolve uma série de fatos históricos e disciplinares da Igreja Cristã, abordada sob o tema da “Eclesiologia”.
Trata-se uma temática muito importante, pois envolve grandes riquezas de interpretação do anúncio de Jesus Cristo, mas, também, muitas dificuldades, deste conceito, o entendimento de tarefas fundamentais e, ataques e críticas, afim de assegurar unidade, disciplina e coesão entorno da sua missão evangelizadora.
O que é Eclesiologia? O termo “Eclesiologia” vem da palavra grega “Ekklesia”. Significa para os gregos a assembleia de homens livres de uma cidade, para votar decisões ou eleger alguém para um cargo. Quando os primeiro cristãos passaram a usar esta palavra, deram-lhe outra significado, através do crescimento de outra palavra, “Ekklesia do Senhor” (Assembleia do Senhor), talvez não virem a ser identificados com as pessoas que se reuniam em sinagogas judaicas.
A casa era o lugar das refeições, da pregação e da celebração da Eucaristia. Este estilo de comunicação pendurou durante os primeiro séculos da era cristã.
Com o passar do tempo, estas comunidades domésticas passaram a se identificadas como espaço da “casa de Deus”. Aos poucos, já no séculos lV, Ekklesia” passou a significar a reunião dos cristãos numa construção que servia de Igreja.
Eclesiologia antes de Jesus Cristo: No primeiro testamento não se usou palavra Eclesiologia, mas algumas experiências marcantes permitem fazer uma analogia de algo muito parecido com a imagem de Igreja. Três aspectos aparecem bem destacados: a consciência de “povo de Deus”; o “Reino de Davi” e a concepção de um “pequeno Resto”.
O primeiro testamento da Bíblia mostra que Israel sempre se sentiu povo de Deus, escolhido dentre os pagãos. O êxodo foi momento marcante desta consciência de povo de Deus, pois despertou a consciência de que Deus o libertou da opressão política, social e religiosa...
O cativeiro na Babilônia, em torno de 600 anos antes de Cristo, mesmo sofrido, foi um momento muito importante para outra experiência marcante e que pode iluminar nossa ideia de Igreja, ainda hoje. Esta gente ainda foi capaz de nortear-se pela simplicidade, pela retidão e pelas características boas da antiga aliança da ética dos dez mandamentos.
Jesus como fundador e fundamento da Igreja. Ao lermos os textos da Sagrada Escritura, não vemos que aparece ali um estatuto de regras explicitas para a criação da Igreja, assim como nós a entendemos hoje. Por isso se levantam distintas formas de entendimento:
a) Que Jesus Cristo teria fundado a Igreja e que esta seria, então, um prolongamento natural do que Jesus fez.
b) Que Jesus não teria fundado propriamente a Igreja, mas, que teria pregado o Reino e que das consequências de aplicação deste projeto teria nascido uma fé Pascal. Esta noção implica no chamado “fideismo”, que, especialmente no século passado, insistiu na afirmação de que a fé estava totalmente acima da razão.
c) Que entre Jesus e a Igreja há continuidade e descontinuidade, isto é, que o Espirito suscitou a Igreja no pentecostes e que esta Igreja se liga a Jesus e a seu estilo de vida. Portanto do Espirito Santo, que ele mesmo havia prometido. Podemos concluir que Jesus foi fundador como fundamento.