Resumo de ETICA
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A Santa Ceia do Senhor é um memorial instituído por Jesus para os seus discípulos, levando-nos a reflexão de nossas vidas, em uma dimensão espiritual do passado, no presente ligando assim ao futuro na sua vinda. A Ceia do Senhor é a segunda ordenança da igreja. Foi instituída por Cristo na véspera de Sua traição e crucificação. E Cristo indicou que ela era para ser observada até Sua volta.
O Senhor instituiu uma nova e muito mais significativa ceia. Naquela noite da última ceia terminou a dispensação judaica e a graça vigorou. As palavras de Jesus conforme registram Lucas 22.16 indicam que não haveria mais Páscoas no calendário de Deus. A Páscoa comemorava o êxodo de Israel do Egito vários séculos antes, mas Jesus realizaria um “êxodo” ainda maior na cruz. Nisto vemos Jesus utilizando símbolos antigos para lhes dar um novo significado é utilizado apenas dois símbolos o pão e o vinho. O pão que simboliza o corpo de Jesus, representando o sacrifício de Cristo por nós conforme (Jo 3.35), e fala de seis verdades a saber:
a) Encarnação de Cristo: “isto é o meu corpo...” (Mt 26.26; 1Co 11.24; Hb. 10.5; Rm. 8.3; Fp. 2.7,8);
b) Sua devoção e seu sofrimento: “... que é partido...” (Ef. 5.2; Jo 10.18; Mt. 18.7); c) de sua substituição: “... por vós...” (Lc 22.19; Is 53.5; 1Pe 1.19);
d) seu convite: “Tomai, comei...”;
e) Sua finalidade: “Fazei isto em memória de mim”; e, por fim,
f) de sua gloriosa esperança: “Até que Ele venha” (Jo 14.1-3).
E o vinho que que era diluído com água e, portanto, não tinha efeito inebriante simboliza o seu sangue derramado na Cruz do Calvário (Mt 26.27,28 ; 1Pe 1.18,19). No decorrer do estudo percebi que existe alguns conceitos teológicos a respeito da ceia do senhor. Vejamos detalhadamente estes conceitos:
Transubstanciação. É o conceito de que na ministração da Santa Ceia o pão e o vinho após a oração é transformado literalmente no próprio corpo e sangue de Jesus. De acordo com essa visão, a ceia deve ser ministrada ao povo num só elemento, a hóstia, nome dado a um pequeno pão sem fermento, de formato arredondado. Esse elemento, dizem, após ser consagrado pelo sacerdote ministrante, passa por uma transformação em sua substância (daí o termo transubstanciação), tornando-se, literalmente, carne, sangue, ossos, unhas e cabelos de Cristo. Os católicos entendem que essa transformação não é visível porque ocorre apenas na substância do pão e não nos seus acidentes. Assim, conforme entendem, o elemento eucarístico, ainda que apresente em sua forma e aparência os atributos do pão, é, na verdade, em sua essência, carne humana! Mas não há fundamento na Escritura para uma tal idéia da Ceia do Senhor.
Este conceito foi adotado pelos católicos em 1215 d.C. e depois reafirmado no Concilio de Trento em 1551 d.C.
Consubstanciação. Este outro conceito ensinado por Martinho Lutero mostra que: Cristo se une as substâncias do pão e do vinho, numa simbologia, porém os elementos do pão e do vinho estão presentes espiritualmente. Para este pensamento os elementos permanecem imutáveis.
Sacramentação. É um juramento ou um ato de purificação da alma. Porém quem pode nos purificar é o sangue de Jesus. (I Jo 1.6-7). É considerado rito religioso. Devemos, portanto, tomar cuidado seguir os ensinamentos de Jesus conforme descrito na palavra de Deus e entender que a ceia do senhor é importantíssima entender que Jesus instituiu uma ordenança completamente nova: “A Ceia do Senhor” conforme descrito em (I Co 11.23-26). Ela serviria como um conjunto de símbolos que relembrassem aos discípulos o corpo e sangue dados por eles e para seu livramento, até que Jesus retomasse. Seria também um sinal da Nova Aliança que ele inauguraria com seu sangue conforme descrito em (Mt 26.28; 1Co 11.24-26). Conforme já relato na apostila, a repetição desta ordenança manifesta que a fé, pela qual participamos de Cristo, não é meramente uma coisa momentânea, mas contínua, pela qual a alma é sustentada constantemente.