Resumo de ETICA
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Bibliologia
É o estudo das Escrituras Sagradas, para uma melhor compreensão.
É a palavra de Deus viva. O ponto saliente de como a Bíblia chegou até nós, faz alusão de tudo que é humano.
Nela Deus se revela através de uma linguagem humana e terrena para que possamos compreendê-lo.
Faz menção sobre tudo que diz respeito ao que é terreno e humano, muito antes da ciência, desde o princípio.
É o livro mais importante e rico que há, porém sua riqueza está no caráter religioso da sua mensagem, tornando-a assim no livro Sagrado para o povo de Israel quanto para a igreja cristã.
Podemos observar que a Palavra de Deus tem várias finalidades, referindo-se em primeiro lugar a tudo quanto Deus tem falado ao homem tanto diretamente, quanto através dos profetas e através de Jesus que quando falava era a própria Palavra de Deus.
A igreja cristã desde o princípio tem descoberto na mensagem do evangelho o mesmo valor da Palavra de Deus e a mesma autoridade do Antigo Testamento.
O motivo da variedade extraordinária de línguas, escritos, gêneros literários, conceitos culturais que caracterizam a Bíblia, é a presença numerosa de autores materiais.
A pregação nas igrejas de hoje pode-se chamar de A Palavra de Deus, desde que corresponda exatamente a sua Palavra escrita.
Está dividida no Antigo e Novo Testamento, ela tem estrutura, forma e composição.
Embora seja difícil precisar a origem da sua escrita, sabe-se que esta ocorreu a partir do momento que o ser humano teve a necessidade de passar seus conhecimentos para a posteridade.
De acordo com os trabalhos dos arqueólogos, foram descobertos muitos exemplos de escritas.
Foram descobertos três alfabetos que são bem anteriores a época de Moisés, mais precisamente 1.500 a.C.
De acordo com a frase de Merril Unger sobre a escrita do Antigo Testamento;
“A coisa mais importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronto para registrar a Divina Revelação, ao invés do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou complexo hieróglifo do Egito”.
Houve dois povos que mais se destacaram no desenvolvimento da escrita, foram estes os Babilônios e os Egípcios.
Tinha-se como certo que a invenção do nosso alfabeto teria sido criada pelos fenícios, com intuito de facilitar suas transações comerciais pelo mundo, porém sua origem se deu na época dos fenícios para seus antepassados, o canaanitas. Estes viveram no tempo de Moisés e antes dele, eles passaram a usar o alfabeto no lugar dos hieróglifos, ou seja sinais que representam sons ao invés de sinais que representam idéias.
Moisés teve contato com a escrita rude daquele povo, tendo em vista o período de quarenta anos naquela região, cujo povo era de origem Semita. Ele passou a usá-la por dois motivos:
Primeiro – por ser uma língua alfabética para seus escritos, que era composta por 22 sinais simples em comparação com o que aprendeu na escola do Egito, os ideográficos.
Segundo – foi o fato de entender que estaria escrevendo para o seu próprio povo, que habitavam a terra onde ele vivia.
A técnicas nas quais tentava-se passar as idéias e fatos para as gerações foram as seguintes:
Pedra – Eram gravados caracteres nas colunas dos templos ou cilindros, como o código de Hamurabi, ou em rochas, como em Persépolis ou em lápides como a Pedra Roseta;
Cerâmica – Era material utilizado desde tempos que não se tem na memória, na região da Mesopotâmia, eram secas ao sol ou ao forno;
Linho – Encontrados pelos arqueólogos;
Tábuas – Recobertas de cera;
Papiro – Principal material antigo utilizado para a escrita, era uma planta comum encontrada nas margens do Nilo que era utilizada para preparação de um tipo de papel.
Pergaminho – Peles de carneiro ou ovelhas, preparados para receber as escritas;
Palimpsesto – Devido às crises econômicas, o pergaminho tornou-se muito caro, então este era raspado, lavado e utilizado novamente para a escrita;
Os chamados manuscritos, que são as fontes primárias da escritas hebraicas, são escritos a mão e geralmente escritos em peles de animais, papiros ou em metais.
Estes foram a base para as nossas modernas Bíblias hebraicas e é pelo qual todas as comparações são feitas no estudo de texto do Antigo Testamento.
Nas ravinas rochosas da costa Noroeste do Mar Morto, em meados de 1947, foi encontrado pelo Pastor Árabe Beduíno Mohammad ad Dib, doze rolos de escritos dentro de uma caverna, rolos estes de pergaminho e papiro, envoltos em panos de linho.
Foram ainda examinadas centenas de cavernas, onde foram encontrados mais o total de trezentas e trinta e duas obras.
Uma das mais importantes descobertas arqueológicas, deu-se por volta de 1792 – 1750 a.C, foi o Código de Hamurabi.
Um dos reis que foi perseguido por Abraão para libertar Ló, foi um dos maiores e mais célebres reis primitivos babilônios, ele fez seus escribas reunir as leis do seu reino e as gravou em pedras para estas serem erguidas nas principais cidades.
Foram encontrados no ano de 1902, nas ruínas de Susa e foram levados para este local por um rei que era elamita, saqueou a cidade de Babilônia no séc. 12 a.C.
Representa Hamurabi, onde recebe as leis das mãos do rei-sol – Estas leis eram sobre o culto dos deuses do templos; administração da justiça; impostos; salários; juros; empréstimo de dinheiro; disputa sobre propriedade; casamento; sociedade comercial; trabalho em obras públicas; isenções de impostos; construções de canais e manutenção dos mesmos; regulamento de passageiros e serviços de transporte pelos canais em caravanas; comércio internacionais e muitos outros assuntos.
O formato dos livros apresentavam duas formas distintas, rolo e códice.
Rolo – livros publicados em forma de um rolo feito de papiro ou pergaminho.
Códices – Era um bloco primitivo de madeira cortada em várias folhas ou tabletes para a escrita, substituiram os rolos, sua vantagem era que seu manuseio era bem mais fácil e adaptava-se melhor para receber a escrita dos dois lados.
A palavra Bíblia não se encontra nos textos das Sagradas Escrituras, mas tão somente na capa. Esta palavra vem do grego que é a língua original do Novo Testamento.
Deriva do nome que os Gregos davam à folha de papiro utilizada para a escrita. Quer dizer literalmente coleção de livros.
Neste livro Deus é apresentado como o criador e Senhor de tudo. È a revelação dele próprio, o registro do que ele tem feito e vai fazer, e ao mesmo tempo a revelação do fato de que tudo e qualquer coisa está sujeito a ele, conforme sua vontade.
Está dividida entre o Antigo e Novo Testamento.
É chamada de Escrituras e Palavra de Deus.
Antigo Testamento se divide em Pentateuco e Lei; Históricos; Poéticos e Sabedoria e Proféticos.
Novo Testamento se divide em Históricos; Cartas Paulinas Eclesiais; Cartas Paulinas Pastoral; Cartas Gerais e Proféticos.
Diversas pessoas escreveram a Bíblia em diferente épocas e culturas.
Canon - significa junco ou nova, é uma certa regra usada para indicar se um determinado livro se tinha aplicado a devida prova e que foram reconhecidos como autênticos.
Apócrifos - Significa exatamente escondido, oculto, isto em referência aos livros que tratavam de coisas secretas, misteriosas, ocultas no sentido religioso, seu significado é não genuíno, espúrio.
Os protestantes nesse período, combatiam de forma severa as novas doutrinas, romanistas, doutrinas estas: doutrina do purgatório; a doutrina da oração pelos mortos; a doutrina da salvação mediante as obras. A igreja Católica Romana via nos apócrifos base para estas doutrinas e os aprovou como canônicos.
Os apócrifos foram escritos em uma época em que cessou-se por completo a Revelação de Divina, isto já é o suficiente para tirar-lhes qualquer pretensão de canonicidade.
A Bíblia é sem dúvida um dos mais apreciados, importantes e o mais rico legado literário da humanidade.
Tal reconhecimento significa o próprio tempo de presença, direção e inspiração do Espírito Santo na formação das Escrituras, não descartando é claro a atividade física e criativa das pessoas que redigiram o texto.