Resumo de ETICA
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CONCEITO GERAL
Poucas observações bastariam para ressaltar nosso dever como estudantes de teologia do estudo diário das Escrituras. Note que é um dever e não uma opção, considerando que este era o proceder de Nosso Mestre, da Antiga Comunidade e dos próprios escritores bíblicos.
Todos os que se aproximam das Escrituras, utilizam-se de um método de estudo da mesma, consciente ou inconscientemente Uma leitura atenta nas Escrituras comprova que esta sempre foi a causa principal do desvio da fé do povo de Israel, ele absorveu os conceitos e costumes dos povos vizinhos, apesar das claras advertências que lhe foram dadas. Condenável condição do povo! Triste desvio da fé! Tudo era vão e ilusório (Leia atentamente: Êxodo 32:4-7 e versos 17-19. João 4:23. Razão 2 - Para termos um método correto de estudo das Escrituras. Evitar a má exegese encontrada na literatura “cristã” sobre a Bíblia. Devemos aprender a ter uma perfeita noção de discernimento para distinguir o trigo da palha, o ouro da escória. Razão 4 – Reconhecimento da autoridade das Escrituras com Sagradas. Deus é sábio. 4. Regularidade e coerência na ação. É importante notar a frase: “sentido original”, pois uma ênfase quanto ao sentido gramatical e histórico da narrativa bíblica é a meta ou alvo deste método. O próprio texto bíblico, em geral, contém elementos históricos suficiente para nós dar uma idéia da situação original.
Estimado irmão,
Recebemos mensagem eletrônica do irmão argüindo-nos acerca do motivo por que algumas palavras de 1 João 5.7-8 aparecem entre colchetes na tradução de Almeida Revista e Atualizada. StaS obre e questão, precisamos compreender o significado dos colchetes na RA.
“Edição”: algumas passagens do Novo Testamento aparecem entre colchetes. Estas passagens não se encontram no texto grego adotado pela Comissão Revisora, mas haviam sido incluídas por Almeida com base no texto grego disponível na época (Mt 6.13).Almeida traduziu a Bíblia para a Língua Portuguesa no século XVII. A RC espelha bem o teor do Textus Receptus utilizado por Almeida. A RA passou por uma segunda revisão em 1993, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego, pelo que é uma das mais amadas e adotadas traduções da Bíblia Sagrada no Brasil e no exterior. (Nas traduções desenvolvidas pela própria Comissão de Tradução da Sociedade Bíblica do Brasil, todavia, como é o caso da Bíblia na Linguagem de Hoje, as palavras questionadas de 1Jo 5.7-9 foram eliminadas por completo do texto bíblico). Por fim, acerca da procedência das palavras questionadas de 1Jo 5.7-8, convém mencionar a opinião do Dr. Bruce Metzger, uma das maiores autoridades atuais sobre os manuscritos gregos do Novo Testamento, que coopera com as Sociedades Bíblicas Unidas, a fraternidade da qual a Sociedade Bíblica do Brasil faz parte. Conforme o Dr. Metzger, todos os manuscritos gregos mais antigos do Novo Testamento (datados dos séculos II e III) omitem as palavras "no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito.
O USO DO DICIONÁRIO PORTUGUÊS
O dicionário português é uma das primeiras necessidades do leitor da Bíblia. A linguagem da Escritura é nobre, e muitas vezes a dificuldade de compreensão começa no nível de entendimento dos vocábulos. O uso do dicionário português, nestes casos, é essencial. Neste momento do estudo, procura-se ter uma compreensão inicial do que o texto estaria dizendo. Será uma compreensão provisória, mas importante. Como alicerce do trabalho posterior. Precisamos saber todas as possíveis significações atuais do vocábulo, para buscar, posteriormente, aque mais se adapta ao sentido bíblico naquele texto e contexto. Este não é o significado bíblico do termo, mas é como muitos entendem erroneamente o texto bíblico. Todo cuidado é pouco no uso do dicionário português. Em boa parte dos casos o dicionário português nos dá sinônimos da palavra, o que é muito útil no entendimento e transmissão do seu significado a outros. A partir de então há segurança para uma análise do contexto, a estrutura maior onde o nosso texto está inserido. Este trabalho se faz por meio de leituras repetidas do texto, inclusive de versões diferentes. Estudando uma abordagem ao contexto em estudo, vamos definir o que é um contexto: É o ambiente da passagem bíblica.
A importância do contexto.
Não é possível falar demais sobre a importância do estudo do texto no seu contexto. 2 O sentido correto da Bíblia vem do contexto. Esta é quase uma repetição do que dissemos acima.
Marcos 3:28-29 28min-29 é um dos trechos que falam deste assunto. A expulsão dos demônios. ao contrário, apontava para o fato de que Jesus era mais poderoso de que Satanás. No último versículo deste parágrafo há uma explicação chamada “editorial”, ou seja, do autor e não de Jesus. 3 O sentido correto das palavras vem do contexto. Isto é normal em qualquer língua do mundo. Por exemplo: “O menino desobediente apanhou do pai” usa o verbo em um sentido diferente da frase: “O menino apanhou do chão a carteira do pai. No estudo da Bíblia, e esse é o tema desta disciplina, isto é muito importante. A Melhor prática é observar o sentido que a palavra assume em função dos vários contextos em que essa palavra é usada, e só então definir o conceito geral do texto em questão. 4 O contexto é a garantia da verdade nas escrituras. “Um texto fora do contexto é um pretexto” diz o adágio dos estudos de exegese. Satanás citou parte do Salmo 91 (verso 11 em parte e todo o verso 12) fora do contexto. No estudo do contexto há um fator importante a ser considerado, que é o estudo da palavra em se mesma. No estudo das Escrituras nada é tão importante como o estudo original das palavras.
COMENTÁRIOS SOBRE VERSÕES
A Bíblia do Rei Tiago (uma versão inglesa muito consultada pelos teólogos) criada por um grupo de tradutores católicos e protestantes. Apesar de todas essas dificuldades. é a remanesce mais próxima de todas as traduções da língua inglesa dos manuscritos gregos originais. A palavra "carpinteiro" era apenas o conceito da época do para um artesão. Porém os costumes judeus da época desmentem o costume romano e por isso, o texto traduzido é adaptado. Não há nada mais desagradável do que ver nossa cultura deturpada pela ignorância dos costumes culturais. Se não servisse interpretação corrente dada na Bíblia, não chegaria ao domínio público. No contexto do livro do Êxodo há uma montanha significativa nomeada na Bíblia. Situa-se na Península do Sinai, que é um triângulo entre o Egito e o Jordão. O Monte Sinai está atualmente no sul da península do triângulo e foi batizada por monges cristãos gregos que lá construíram uma pequena missão, pois decidiram que ali era o Sinai. Embalados firmemente no assoalho. O Monte Sinai fica no deserto de Neguev, no sul de Israel, e não na desértica península egípcia do Sinai onde segundo a Bíblia, Moisés recebeu de Deus as duas tábuas dos Dez Mandamentos.
A VERSÃO DOS SETENTA (LXX)
Os líderes do judaísmo em Alexandria foram responsáveis por uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego, que integraria a Biblioteca de Alexandria, e foi chamada de Septuaginta, ou Versão dos Setenta (LXX). Os Héxapla de Orígenes (240 a 250 d.C.) - promoveu-se uma visão comparativa dos textos hebraicos com a tradução dos LXX, de Áquila, de Teodócio e de Símaco, procurando harmonizar os textos em busca de uma tradução fiel do hebraico. Uma edição do texto hebraico, por volta de 100 d.C., veio a estabelecer o texto massorético.
A Arqueologia Descobre Nazaré
A pesar do silêncio, a pesar de tudo, as escavações feitas pela arqueologia veio em auxílio da história, trazendo surpreendentes fatos sobre a existência de uma aldeia na região da Galiléia chamada: Nazaré. Consideremos as características topográficas[1] da região da Galiléia no início da dominação romana. Esta última possui quatro serras com altura um pouco acima dos 300 metros. Muitas outras aldeias foram construídas na mesma região ao pé dos outros três morros ou serras, porém, ao contrário, no morro ou serra de Nazaré as aldeias e povoados estão construídos no topo. Na época em estudo, isto é, o primeiro século de nossa era, ou era comum, na região da Galiléia existia uma cidade grande, não pela quantidade de habitantes, mais pela influência comercial. Seguindo esse critério de classificação a cidade grande na época era Beisã (em grego era conhecida como Citôpolis. Posteriormente, na terceira guerra entre judeus e romanos no ano 135 da Era Comum, os judeus foram novamente derrotados e desta vez foram também expulso do território de Jerusalém pelo imperador Adriano, que para quebrar qualquer sentimento nacionalista mudou o nome da cidade para Aelia Capitolina. O que aconteceu com o sacerdócio judaico depois da diáspora (dispersão. Uma leitura atenta do primeiro livro das Crônicas, no capitulo 24 encontramos que o sacerdócio judaico, na época do rei David, foi dividido em 24 turnos por ano, cada turno de 15 dias que se revezavam nos ofícios.
José Maria Teixeira Lima