Resumo de ETICA
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CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA EVANGELISMO PESSOAL.
TRATANDO COM JUDEUS.
Alegações:
2.1. “Nós os judeus não podemos crer em três deuses.”
1 Timóteo 2.5 – Os crentes adoram a um só Deus. (Leia também 1 Co 8.4.)
Gênesis 1.26; Isaías 6.3,8 – A Divindade é consti¬tuída de três pessoas em um só Ser divino. (Ver Gn 3.22; 11.7.) Outro caso interessante é o da letra ini¬cial da palavra Shaddai – um dos nomes simples de Deus. Ela é formada de três linhas verticais ligadas por uma horizontal. De igual modo, Gn 1.26, em hebraico, é fascinante no que tange ao nome Deus – Elohim.
Isaías 48.16b - A Trindade está no Antigo Testa¬mento.
Deuteronômio 6.4 - A unidade de Deus é uma unidade composta. Nela há três pessoas distintas, sendo cada uma delas a própria Divindade, isto é, há uma Trindade na Unidade (Mt 3.16,17; 28.19; Jo 15.26; 1 Co 13.13; Gl 4.6; Ef 2.18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.7 ARC). As três pessoas da Trindade são coeternas e iguais entre si (Mt 28.19; 2 Co 13.13). Como é possível três pessoas subsistirem numa só? Ora, a forma de existência de Deus é muito diferen¬te da nossa. Os sentidos físicos do homem viram as três pessoas da Trindade por ocasião do batismo de Jesus: o Pai falou, o Espírito Santo apareceu em forma de pomba, e o Filho estava sendo batizado por João.
2.2. “Deus não tem filho nenhum”, dizem os ju¬deus.
(Comp. Sl 2.7 com At 13.13 e Hb 1.5).
E no Salmo 110.1 e Mateus 22.41-46, quem é o segundo Senhor?
2 João, v.3. (Esta epístola parece tão pequena e, no entanto, tem uma revelação tão sublime!) Provérbios 30.4.
Isaías 9.6.
2.3. “Não podemos crer que uma criança nasça de uma virgem.”
Gênesis 2.7 – Muito mais difícil teria sido Deus formar o homem do pó da terra, e Deus o fez com toda a simplicidade.
O Antigo Testamento não relata tantos mila¬gres?
- O surgimento da nação israelita foi um mila¬gre.
- A existência do povo judeu atualmente é um milagre.
- Isaque, o filho da promessa, nasceu por um milagre.
- A partição do mar Vermelho foi um milagre.
- As codornizes, o maná e água da rocha, foram milagres.
- O livramento dos judeus no tempo de Hamã foi outro milagre. Isto para não falar nos muitos outros, registrados no AT.
Isaías 7.14-O nascimento virginal do Messias fora prometido nas Sagradas Escrituras. Também estava predito que Ele nasceria de uma mulher (Gn 3.15).
2.4. “O homem não herda uma natureza peca¬minosa. “
Gênesis 5.3; 6.5; Salmo 51.5; Isaías 64.6 – Todos os descendentes de Adão caíram no pecado.
Jeremias 17.9 – O coração do homem à parte de Deus, é perverso.
Salmo 14.1-3; Isaías 53.6- Todos .deliberada-mente se desviaram de Deus.
2.5. “A salvação obtém-se por meio da obediên¬cia. “
Isto equivale a dizer: por meio das obras. É puro engano, porque:
- Abraão, o pai dos judeus (Sl 105.6; Jo 8.56), foi justificado pela fé, não por obras (Gn 15.6).
- Jó foi homem reto e cheio de boas obras (Jó 1.1), porém quando defrontou-se com Deus, viu sua insuficiência (Jó 40.3,4; 42.5,6). Ele logo viu que não era justo de fato.
- Obras não justificam ninguém (Is 64.6). É Deus quem justifica o homem mediante seu Filho (Jr 23.5,6).
- Aí se trata de uma profecia sobre o Messias. Também Is 53.11.
- A real felicidade do homem vem por sua fé no Filho (Sl 2.12).
2.6. “Não cremos que o Jesus do Novo Testa¬mento seja o Messias prometido.”
Compare sinceramente os 4 Evangelhos com Isaías 53.1-12, juntamente com inúmeras outras passagens das Escrituras hebraicas que falam do Messias vindouro e veja que tudo se cumpriu em Jesus Cristo. Só no Evangelho Segundo São Ma-teus há cerca de 70 referências ao Antigo Testa¬mento concernentes a Jesus como aquele de quem falaram os profetas. Dezenas de milhares de judeus já creram (At 21.20).
TRATANDO COM DESVIADOS.
Há desviados por toda a parte. Há os que caí¬ram de vez, por tentação direta e laço do Diabo, e há os que esfriaram aos poucos até perderem todo o primeiro amor. Há ainda os que se desviaram por verem escândalos no meio cristão, por sofrerem in¬justiça ou ficaram melindrados. Outros não resisti¬ram às zombarias, aflições e perseguições por causa da fé. Há também os problemas domésticos que tanto desvio têm consumado.
Esse povo precisa ser restaurado à comunhão com Deus. Uma excelente receita é 1 João 1.9. Aí, a Bíblia fala de pecados, não pecado. Trata-se de confissão detalhada a Deus das faltas cometidas, começando por onde se caiu (Ap 2.5).
TRATANDO COM NOVOS CONVERTIDOS.
Se a igreja cuidasse mais dos novos convertidos, ela seria muito maior. É oportuno lembrar aqui que a Igreja somos nós mesmos – eu e você que somos crentes. Há muito descuido e negligência nessa par¬te. O Evangelho tem dois lados: Ganhar almas e ensiná-las (Mt 28.19). O mesmo Senhor que disse: “Ide e pregai”, também disse: “e ensinai”. Estes dois lados do Evangelho precisam andar juntos pa¬ra que haja pleno sucesso. Cuida-se, em geral, da primeira parte, mas da segunda?!
Todas as igrejas devem ter reuniões rápidas para os novos convertidos, após o término do cul¬to. Para isso o apelo deve ser feito em seguida à pregação. Há igrejas que, após o convite aos pe¬cadores, deixam os novos convertidos ajoelhados muito tempo, enquanto tratam de outros assun¬tos. Essa lacuna entre o convite e o trato com o pecador não faz bem. O tempo que os pecadores le¬vam ajoelhados daria para uma rápida reunião com todos eles, mediante obreiros previamente treina¬dos para isso. Além disso, cada igreja deve ter cul¬tos e classes de estudos bíblicos para os novos con¬vertidos. Na parábola do semeador, Jesus mostra que foi quando os trabalhadores dormiram que o inimigo semeou a falsa semente (Mt 13.25).. O novo crente necessita muito de ajuda, orientação e ali¬mento espiritual adequado (1 Pe 2.2). Nas palavras de Jesus a Marta: “Desligai-o e deixai-o ir” concernentes a Lázaro, que revivera (Jo 11.44), há uma ordem de Jesus à Igreja quanto aos novos convertidos que acabam de renascer “da água e do Espírito” (Jo 3.5). Lázaro ressuscitou cheio de vida, porém, com as mãos e pés ligados e o rosto vendado. Isso é um quadro do novo convertido sem saber andar e sem visão espiritual para discer¬nir as coisas corretamente. Lembremo-nos de que, em Atos 12.10,16, o primei¬ro portão da prisão, o anjo abriu; o segundo, não. Este, Pedro podia abrir. O anjo não ia abri-lo. Salvar é com Jesus, mas “fazer discípulos” é com a Igreja. À igreja dos dias primitivos dava muita importância a esse ministério. Paulo e Barnabé, por exemplo, passaram um ano todo ensinando na igreja de Antioquia; quando de lá partiram deixaram substitu¬tos. Em Éfeso, Paulo ficou três anos ensinando os crentes ali (At 20.3). Em Corinto, um ano e seis me¬ses (At 18.11). Seja você assim também! Não largue o novo-convertido. Faça o serviço completo! Ore por ele. Assista-o. Ajude-o. Prossiga assim com o trabalho já começado. O novo convertido é uma criança na fé. É como um bebê. Precisa de atenção especial. Abandone uma criança ou deixe-a fazer o que jul¬gar certo, e veja o resultado…
4.1. A integração dos novos convertidos
A integração dos novos convertidos deve ser parte integrante de qualquer esforço evangelístico em que haja decisões de pecadores. A finalidade da integração é a conservação dos resultados. Sem isso, quase todo o esforço será nulo. “Integrar” é unir, complementar, completar, introduzir, ajustar reciprocamente, identificar pro¬pósitos, incorporar num todo.
4.1.1. Integração, em evangelismo pessoal, ou em evangelismo em massa, é o trabalho pessoal e geral, realizado durante e após os resultados, visan¬do a:
a. Integrar à igreja o novo convertido ou desvia¬do.
b. Promover o discipulado do novo convertido.
c. Estimulá-lo à frutificação espiritual.
d. Guiá-lo à vida vitoriosa.
A tarefa entregue por Jesus à Igreja, não é so¬mente a da salvação das almas, mas também a da edificação dos crentes. Ler e estudar os seguintes textos pertinentes: Mt 28.19 ARA (“fazei discípu¬los”); Jo 11.44; 1 Tm 2.4 ARA; At 9.27.
4.1.2. Ocasião da integração de novos crentes.
a. No final dos cultos, em sala à parte, e em reu¬niões especiais para isso. Há necessidade de conse¬lheiros especialmente preparados para este impor¬tante trabalho. Crianças requerem conselheiros es¬peciais. O método mais eficaz é o pessoal.
b. Programa de visitação sistemática.
c. As Escolas Dominicais devem ter classes es¬peciais para novos convertidos.
4.1.3. As cinco formas de decisão pessoal
Os obreiros empenhados na integração espiri¬tual dos que vêm ao altar nos cultos e campanhas devem identificar logo o tipo de decisão que a pes¬soa está tomando. Estes tipos são:
a. Decisão para salvação (não-crentes).
b. Decisão para certeza de salvação (pseudo-crentes).
c. Decisão para restauração espiritual (desvia¬dos).
d. Decisão para trabalho específico para Deus (crentes).
e. Decisão para dedicação pessoal (crentes).
4.1.4. As necessidades básicas do novo converti¬do
a. Amor (Jo 15.12). Alimentação e cuidado sem amor, gera desequilíbrio.
b. Alimentação (1 Pe 2.2). Sadia e apropriada para a idade.
c. Energia, poder (At 1.8). O batismo no Espíri¬to Santo.
d. Proteção (1 Pe 5.8). Tentações. Crises espiri¬tuais. Doutrinas falsas. Que é o “joio” de Mt 13.25?
e. Doutrinas bíblicas, bem como ética e deveres cristãos em geral.
f. Maturidade (Mt 5.48; Ef 4.13,14; Cl 1.28).
4.2. Assuntos prioritários a serem ensinados na fase da integração do novo convertido
4.2.1. Sua dedicação total a Deus. Jesus não somente quer ser o nosso Salvador, mas também o nosso Senhor. Ê preciso inteira submissão a Cristo. Ê o que Ele ensinou no Sermão do Monte: “Seja feita a Tua vontade”. A vontade de Deus deve pre¬dominar em todas as esferas de nossa vida. Para muitos crentes, Jesus é apenas o Salvador de suas almas, mas não o Senhor de suas vidas e de tudo quanto têm. Não é de admirar que sejam raquíticos espiritualmente e tenham um testemunho fraco.
4.2.2. Testemunhar de Cristo. Isto deve ser es¬pontâneo, além de ser um dever para com o Salva¬
dor Jesus. Esse testemunho deve incluir os paren¬tes (Mt 10.32,33).
4.2.3. Batismo em água. Ê uma ordenança bíblica. É necessário para tornar-se membro da igreja local e participar de seus privilégios. Ê tam¬bém um testemunho público da identificação e da nova vida com Cristo (Mc 16.16; Rm 6.4; Cl 2.12).
4.2.4. Batismo com o Espírito Santo. Ê a pro¬messa do Pai e de Cristo (Jl 2.28,29 com At 2.16; Lc 24.49; Jo 15.26; 16.7; At 1.8; 2.1-4). Busque esse batismo glorioso para que a plenitude do Espí¬rito Santo seja uma realidade em sua vida. Há mui¬ta diferença em ter o Espírito Santo na conversão, e ser cheio dele depois disso. Na conversão recebemos vida; no batismo com o Espírito Santo recebe¬mos poder.
4.2.5.Comunhão constante com Deus. Isto atra¬vés da oração, meditação, estudo da Bíblia, reu¬niões, etc. Textos para o novo convertido nesse par¬ticular: Sl 119.11,105; At 20.32; Rm 12.1,2; 1 Ts 5.17; 2 Tm 2.15. Você, como novo convertido, não dê um só passo sem a direção do Senhor. Ande com sua mão na mão dele.
4.2.6.Mordomia cristã. De tudo o que você tem, você é apenas administrador, não dono. A mordo¬
mia cristã, além dos talentos e do tempo, inclui as finanças, isto é dízimos e ofertas. Textos: Lv 27.30; 1 Cr 29.5; Ml 3.8-10; 2 Co caps. 8,9.
4.2.7. A importância e os benefícios de pertencer a uma igreja local:
• Receber a ministração da Palavra.
• Ter oportunidade de trabalhar para Jesus, lo¬calmente.
• Gozar do privilégio do culto coletivo.
• Receber assistência espiritual quando em ne¬cessidade.
• Manter comunhão espiritual com o povo da mesma fé e experiência espiritual. Atos 2.44: “E to¬dos os que criam estavam juntos”.
4.2.8. Participação efetiva nos trabalhos da igreja local. Trabalhe sempre para o crescimento e edificação de sua igreja, nunca para sua redução (Jo 9.4; 1 Co 15.58). Fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras (Ef 2.10). O crescimento espiri¬tual do crente não é só para torná-lo santo e sábio,mas útil.
4.2.9. Deveres para com os irmãos na fé. Amor, consideração, apreço e apoio aos conservos na fé.
4.2.10.Estudo bíblico. Procure aprofundar-se nas Sagradas Escrituras. Faça do estudo bíblico a coisa mais importante da vida. Cultive e promova uma vida espiritual sadia, livre de fanatismo e cos¬tumes sem qualquer base na Palavra de Deus. Pro¬cure adquirir um conhecimento geral das doutrinas fundamentais da Bíblia; domine bem o manuseio do Santo Livro. Isto é um dever. A sua não-observância é pecado contra Deus. O descuido nessa parte pode ocasionar desvio (Is 5.13).
4.2.11.Deveres domésticos, sociais e cívicos.
Cumpra seus deveres humanitários e sociais para com a família, seus semelhantes, e o Estado, o que inclui as autoridades constituídas. Verifique até onde vão os seus direitos e onde começam os dos outros. Faça tudo de acordo com a Palavra de Deus. Se achar que anda direito com Deus, verifi¬que se anda também direito com os homens.
4.2.12.Problemas espirituais. Nunca duvide da Palavra de Deus. Muitas vezes o cristão desce ao vale das dificuldades, das provas e apertos. Quando isso acontecer, ele jamais deve guiar-se por seus sentimentos, porque estes mudam conforme as cir¬cunstâncias. Numa hora dessas, o crente que cami¬nhar segundo seus sentimentos pode até pensar ou julgar que está perdido ou rejeitado. O Diabo pode fazer isso.
Não é aquilo que sentimos que deve prevalecer, mas aquilo que Deus diz na Sua Palavra. É nela que está escrito: “Estas coisas vos escrevi para que saibas que tendes a vida eterna” (1 Jo 5.13). Aí não diz que tereis a vida eterna, mas: “Para que saibais que tendes a vida eterna”! Não é glorioso? Se sou um cristão segundo o plano da salvação traçado na Palavra de Deus, jamais deverei duvidar dessa Palavra no tocante à salvação. O crente não “pensa” que tem a vida eterna; ele tem a vida eterna. A Bí¬blia o diz, e ele crê na Bíblia. O que Deus escreveu não pode ser mudado.
Se você pecar, proceda imediatamente segundo a Palavra de Deus para obter o necessário perdão. Saiba que Deus só perdoa o pecado quando o con¬fessamos e o abandonamos. Caso contrário, é per¬der tempo. Deus aceita o pecador (Lc 15.2). Esta é a grande boa-nova para a humanidade. Uma coisa é você pecar porque foi instigado, acusado, condu¬zido vencido, tentado, e outra bem diferente é vo¬cê pecar porque procura e gosta do pecado.
Há três tipos de confissão de pecados, os quais o crente deve observar, conforme o caso, ao buscar o perdão:
a. Confissão particular. Entre o crente e Deus somente. O crente faz confissão assim, quando se trata de pecados que só Deus sabe. Se são pecados que só Deus sabe, não leve isto a público!
b. Confissão pessoal. Entre o crente e seu seme¬lhante. Deus só perdoa o pecado cometido contra alguém quando acertamos tudo com esse alguém, pois todo pecado é cometido primeiramente contra Deus. Se você não se põe em dia primeiramente com seu semelhante, nada conseguirá de Deus, e quanto mais tempo passar, mais se agravará a si¬tuação. Jamais o crente pode andar direito com Deus e errado com os homens.
c. Confissão pública. Quando se trata de pecado público, sabido por todos. Todavia, há casos tão in¬decentes que sua confissão em público traz mais mal do que bem (Ef 5.12). Tais casos confesse ao pastor e só. Sua confissão pública escandaliza.O grande texto bíblico sobre o perdão para o crente penitente é 1 Jo 1.7-9; 2.1. Há muita gente que tem prazer em comentar e espalhar os erros do crente fraco ou desviado. Tais pessoas estão necessitando de auxílio espiritual tanto quanto o crente fraco ou desviado.
Graças a Deus que o sangue de Jesus prove, não somente o perdão dos pecados, mas também a sua purificação. No texto de 1 Jo 1.9, a Palavra de Deus revela o duplo aspecto do pecado: o pecado cometi¬do e o pecado congênito. O primeiro é o pecado pra¬ticado. O segundo, o pecado inato, residente na na¬tureza humana. Pecados cometidos Jesus perdoa, mas o pecado residente tem de ser purificado, do¬minado, mortificado. Graças a Deus que, mediante o precioso sangue de Jesus, podemos obter tanto o perdão como a purificação de nossos pecados. Em 1 Jo 1.9 (e nas demais passagens paralelas) o termo “perdão” refere-se a pecados cometidos, e “purifi¬car”, a pecados congênitos. O pecado congênito não pode ser perdoado e sim vencido. (Veja o Salmo 51.)
Quando alguém cai sempre num mesmo pecado e sempre está a pedir perdão, o que precisa não é propriamente de perdão, mas de purificação atra¬vés do poderoso sangue de Jesus. Um caso clássico de perdão e purificação temos em Davi, no Salmo 51. No v.l, perdão; nos vv. 2-7, purificação. Ele ti¬nha sido perdoado, mas continuava a sentir a instigação irresistível para pecar. Esta purificação do pecado é a santificação obtida mediante o sangue de Jesus, conforme Hb 13.12. No Calvário, Jesus venceu para sempre o pecado.
Mais uma palavra: Se você é um filho de Deus segundo a Bíblia, vivendo em obediência, você nunca está só. Deus sempre estará a seu lado. Se um crente vier a perguntar “Será que Deus se inte¬ressa por mim?” A resposta divina será sempre João 3.16. (Vide também Isaías 40.11.) Deus não tem prediletos! (At 10.34).
4.2.13. Viva uma vida santificada (Lv 20.26). Deus só pode usar vasos limpos (2 Tm 2.21). Deus opera a santificação no crente, mediante:
- O precioso e poderoso sangue de Jesus Cristo (Hb 9.12,13; Hb 13.12).
- O Espírito Santo (Rm 8.2; 1 Pe 1.2). Ele livra da lei do pecado. Aleluia!
- A Palavra de Deus (Jo 17.17).
- A oração: Estimule o novo-convertido a uma vida de oração (Lc 18.1; 1 Ts 5.17).
-
TRATANDO COM CRENTES ADULTOS NA FÉ.
As passagens abaixo são apropriadas ao tratar-se com crentes. As partes sublinhadas parecem ser mais tocan¬tes. Use estas mensagens divinas quando:
a. Tudo estiver bem: 1 Cr 29.11-20; Sl 1; 33.12-22; 96; 100; 103; 104; 150; 1 Tm 6.6-21.
b. Estiver satisfeito consigo mesmo, egocêntri¬co, descuidado: Dt 7; Pv 11; Lc 16.
c. Estiver galgando posições melhores na vida: Pv 16; Mt 5.1-16; Fp 3.7-21. Salmo para homens públicos: Sl 101.
d. Estiver atribulado, cansado, aflito, inquieto,em prova: Sl 4; 37.1-11; 50.15; 91.15; Jo 16.33; Rm 8.18; / Co 10.13; 2 Co 4.17; Fp 1.29; Hb 3.17-19; 1Pe 1.6,7; 2.21; 5.7.
e. Estiver desanimado, triste, abandonado, pe¬saroso: Sl 23; 42; 43; 46; 130; 90; Mt 11.28-30; Jo 14; 20: 1 Co 15; 1 Ts 4.13 a 5.28; Hb 13.5; Ap 21;22.
f. Estiver sendo tentado ou instigado a pecar: Sl 52; 139; Ef 6; Fp 4; Tg 1.
g. Sentir-se fraco ou tiver cometido pecado: Sl 27; 51; 61; Is 43; Mt 18.21,22; Lc 15; Hb 4.14,15; Tg 5.16; 1 Jo 1.
h. Estiver enfermo, passando por sofrimentos diversos, ou sendo perseguido: Êx 15.26; Sl 6; 23; 37; 41; 91; 103; 118; Is 35.4; 53.4,5; Jr 20.11; Tg 5. 14-16.
i. Não puder dormir devido a preocupações vá¬rias: Sl 3; 4; 121; Pv 3 (especialmente o v.24); Is 41.10.
j. Sentir que está próximo da morte: Jo 14; 1 Co 15; 2 Co 5.1-8; Ap 21.1-7.
1. Estiver enfrentando uma crise: Sl 32.8; 37; 94; 121; 725; Ec 5; Is 55.6-9.
m. Sentir-se sobrecarregado de ocupações: Ec 3.1-13; Is 40.28-31.
n. Sair para divertir-se: Pv 21.17; Mt 6.24; Mt 13.32; 1 Co 10.21,31; 2 Co 6; Gl 5; Tg 4.4.
o. Estiver impaciente: Sl 40; 90; Ec 3.1-8.
p. Guardar rancor contra alguém e não quiser perdoar: Sl 37; Mt 5:38^48; 18.23-35; Mc 11.25,26; 1 Co 13; Ef 4: 1 Pe 3.8-17; 1 Jo 4.7-21.
q. Sentir-se com medo, inclusive nas tempesta¬des: Sl 14.15-18; 23; 29; 34.4; 91; Is 40.18-31; 49.14,15: Jo 15.12-15.
r. Achar que ter apenas título de crente ou membro da Igreja é o suficiente: Mt 7.21,22; Jo 3.5; Ef 2.8.9; Tt 1.16; Hb 12.14; Tg 2.14.
s. Achar que ser crente somente em casa sem nunca ir à igreja é o suficiente: Sl 27.4; 122; At 2.42-46; Hb 10.25. A igreja precisa de seus mem¬bros (1 Co 12.22), e você precisa da Igreja (Ef 4. 12,13).
t. Não quiser deixar companhias e amizades pre¬judiciais: 2 Cr 19.2; Sl 1.1; Pv 1.10-15; 24.1,2; 1 Co 15.33; 2 Co 6.15; Tg 4.4.
u. O Diabo estiver atacando: Js 1.5; Sl 72.4; Sl 91.13; Jr 20.11; Mt 4.4a, 7a, 10a; Lc 10.19; Jo 10.27-29; Rm 16.20; Ef 6.11-18; 2 Tm 4.18; Hb 13.5; Tg 4.7; 1 Pe 5.8,9; Ap 12.11.
v. Estiver avançado em idade: Sl 71; 90
x. For viúva: Isaías 34 (todo).
z. For perseguido por amigos (?): Sl 41; 55.
Medite diante do Senhor, e chegue a uma con¬clusão definida para saber como você poderá evangelizar mais, utilizando
Seu tempo
Seus talentos
Seu dinheiro
Que os fatos abaixo, a partir de agora, sejam uma realidade em sua vida:
Meu alvo: O mundo para Cristo.
Meu anseio: Ser revestido da nossa habitação celestial (2 Co 5.2).;
Minha visão: A Ampliacão do reino de Deus.
Meu receio: A noite vem quando ninguém pode trabalhar (Jo 9.4).
Observação final - Uma das razões da indife¬rença e da inatividade de igrejas e crentes na obra da evangelização dos perdidos vem do seu descuido quanto a vinda de Jesus.
Os cristãos primitivos foram ativos na evangeli¬zação, não só porque eram cheios do Espírito San¬to, mas também porque esperavam a volta de Jesus naqueles dias – em seus dias! E nós?