Resumo de ETICA
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RESUMO DA DISCIPLINA SOTERIOLOGIA
Soteriologia (Do gr. = ciência da salvação). É a parte da Teologia e da Cristologia que diretamente trata da redenção da humanidade pecadora pelo sacrifício de Jesus Cristo.
DEFINIÇÃO DO TERMO. – Léxico do Novo Testamento Grego Português, de F. Wilbur Gingrich, Edições Vida Nova, 1993, página 202.
Para se ter uma noção básica do uso da palavra: recomendamos a leitura dos seguintes textos: Deus como sendo Salvador, Libertador e Preservador – Lucas 1:47; 1 Timóteo 1:1; 2:3 e 4:10; Tito 1:3; 2:10 e 3:4; Judas 25. Jesus como sendo Salvador, Libertador e Preservador Lucas 2:11; João 4:42; Atos 5:31; 13:23; Efésios 5:23; Filipenses 3:20; 2 Timóteo 1:10; Tito 1:4; 2:13; 3:6; 1 João 4:14; 2 Pedro 1:1 e verso 11; 2:20; 3:2 e 18. Entre muitos outros textos.
Por que é necessário o estudo da soteriologia? Por causa da existência do pecado (Em grego: hamartia), portanto, hamartia é o oposto a soter, “o pecado nos separa de Deus, o pecado desarraiga-nos do meio em que devemos viver. O pecado é o maior e mais terrível inimigo da alma humana. Para compreender em toda sua plenitude a Salvação provida por Deus, devemos entender o que é o princípio fundamental do pecado.
Pois é do pecado que somos salvos.
Esta primeira compreensão é extraída de suas origens, das origens do pecado no homem. Gênesis 3:9 – Note-se que é a primeira pergunta de Deus logo após o pecado, imediatamente logo após o ato do pecado. Deus não muda.
Agora que sabemos o princípio fundamental do pecado que é exatamente uma mudança de posição em relação a Deus, uma distância, separação. Sendo um estado da alma. Judá estava em transgressão e pecado, um estado da alma. A universalidade do pecado – Este estado mau da alma é universal, ou seja, significa que todos os homens nascem nesta condição ou posição. Paulo chama a este estado universal da alma de “morte” (leitura: Efésios 2:5).
Agora vamos sugerir uma leitura bíblica: Seguindo a orientação dos estudos realizados até aqui, a seu modo de ver, o que ensinam os seguintes textos? Salmos 143:2; Lucas 11:13; Romanos 3:10; 1 João 1:8; Lucas 6:43-45; Mateus 12:34 e Salmos 51:5-7. Se desejar se aprofundar melhor então trabalhe os textos e faça um resumo da conclusão tirada da leitura dos textos em relação com a questão do princípio fundamental do pecado (lembre o que você já sabe sobre princípio fundamental). A justificação é um ato declarativo, ou seja, uma declaração de Deus. Não é algo operado no homem, mas sim algo declarado a respeito do homem. A Remissão da Pena.
Como Cristo sofreu o castigo do homem pelo pecado. Deus agora revoga o castigo no caso dos que crêem em Cristo (Atos 13:38-39; Romanos 8:1, 33-34; 2ª Coríntios 5:21).
Restauração ao Favor.
A justificação, no entanto, assegura a restauração ao favor e à comunhão de Deus.
A Imputação da Justiça.
Estudaremos neste curso como isso se deu no caso dos salvos na época do Antigo Testamento e no Novo Testamento.
Já vimos que a origem do pecado acha-se num ato voluntário do homem. A condição do homem seria desesperadora. Não é assim hoje, os que escolhem decidir ao lado do bem, escolher uma posição ao lado de Deus, lutam geralmente contra grandes dificuldades.
A Justificação do Pecador.
Depois Cristo escolheu um outro homem por meio do qual o Espírito Santo revelaria o verdadeiro significado daqueles acontecimentos narrados nos evangelhos.
O tema do Evangelho de Paulo é Cristo, e este crucificado para justificação dos pecadores (1 Coríntios 2:2; Gálatas 1:4) É certo que os demais apóstolos também deram testemunho da salvação dos pecadores por meio de Jesus; porém Paulo nos mostra como é que o Evangelho é uma revelação da justiça de Deus (Romanos 1:16 e 17). Como pode um Deus justo justificar a pecadores? Como pode a extensão da misericórdia para transgressores da Lei ser consistente com as exigências da Justiça divina? Estas e outras são as perguntas interessantes que devem ser respondidas, se é que o homem rebelde há de reconciliar-se com o caráter de Deus.
Na epístola de Paulo aos Romanos o apóstolo propõe responder ao grito universal do coração humano: “Como, pois, seria justo o homem perante Deus?” Jó 25:4. O que significa essa pergunta é: Que posso fazer para levar Deus a aceitar-me? Então a resposta de Paulo é enfática: Absolutamente nada!
Antes de apresentar, na epístola aos Romanos o modo mediante o qual Deus alcança o homem, o apóstolo expõe a inutilidade do modo mediante o qual o homem tenta alcançar a Deus.
A Atividade Salvadora de Deus.
Obra de Deus por nós em Cristo
Obra de Deus em nós pelo Espírito Santo.
Como Paulo declara: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” 2a Coríntios 5:19. Deus nos considera para Seu favor na pessoa de Seu amado Filho.
A Obra de Deus por nós em Cristo, esta declaração destaca a ênfase da frase EM CRISTO, por essa razão pode ser chamada também da Obra de Cristo em nosso favor.
Procure entender o Evangelho: Nossa correta posição com Deus, e agora voltamos a usar este conceito de posição, ou estado da alma. Sofríamos as conseqüências da universalidade do pecado. Justificados pela graça somente – A Fonte da justificação
Justificados por Cristo somente – O Modo da justificação.
A Obra de Deus em nós pelo Espírito Santo.
Salvos pela graça somente.
A primeira parte do texto em estudo é “Sendo justificados gratuitamente por sua graça (a do Pai)”.
Justificados por Cristo somente.
Romanos 5:9.
Os atos e a morte do Senhor Jesus constituem a única base de nossa aceitação para com Deus. A ressurreição de Cristo é a prova de que Deus aceitou a humanidade na pessoa de Seu Filho.
À luz do Evangelho o homem não pode formular a pergunta: Me aceitará Deus? Pois, Deus já respondeu a esta pergunta mediante a ressurreição de Cristo dentre os mortos. O homem foi aceito nas Alturas do Céu, pois já “nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” Efésios 1:3.
Assim como há dois eventos distintos, a primeira e segunda vinda de Cristo, há dois reinos distintos, trazidos à luz pelo Evangelho: O Reino da Graça e o Reino da Glória. Marcos 1:15, não se estava referindo ao futuro e imortal Reino da Glória.
O Reino da Graça
Disse o escritor da epístola aos Hebreus: “Acheguemo-nos, portanto, confiantemente junto ao trono da graça a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça...” Hebreus 4:16. O trono da graça descrito aqui representa o Reino da Graça, uma vez que a existência de um trono implica na existência de um Reino. A Bíblia explica que quando Cristo subiu ao Céu assentou-se no trono (Hebreus 1:3; Atos 2:33; Lucas 22:69). Ele não se assentou no trono da glória; assentou-se no trono da graça, em seu trono sacerdotal de ofício de intercessão e advogado. Zacarias 6:13.
Os salvos pertencem a este Reino da Graça, o apóstolo Paulo explica isto em uma passagem surpreendente: “Dando graças ao Pai, que vós fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele (o Pai) nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” Colossenses 1:12-13. Recomendamos a leitura atenta deste texto, meditando nas palavras de Paulo e extraindo o pensamento central. Quem espera por um Reino futuro, está certo, espera pelo Reino da Glória, mas deve desfrutar agora dos privilégios como súbdito do Reino da Graça. Quando será inaugurado o reino da Glória?
O Reino da Glória
No segundo grande evento da história da salvação, na segunda vinda de Jesus será inaugurado o Reino da Glória.
O Reino da Glória existe em virtude da promessa e não será estabelecido antes da segunda vinda de Cristo.
Na época da primeira vinda de Jesus, o povo judeu esperava um Messias que haveria de se assentar no trono de Davi. Quando ouviram João Batista proclamar, “O reino dos céus está próximo”, acalentaram esperanças e visões da glória de um reino literal. Nem mesmo João Batista e os discípulos de Jesus tinham de início uma idéia correta do propósito da primeira vinda de Cristo, nem idéia da natureza do reino que Ele estava para estabelecer. No início eles não podiam distinguir claramente entre o Reino da Graça e o Reino da Glória.
Quando alguns dos crentes estão tentando buscar aqui e agora um cumprimento espiritual de certos atributos próprios do Reino da Glória estão sem uma informação correta sobre os dois grandes eventos da salvação. É equivocado tentar trazer certos elementos do Reino da Glória para dentro do Reino da Graça, trazer o “ainda não” para dentro do “agora”. O Reino da Graça não é uma exceção. Ficou já estabelecido pelo conflito e conquista do reino da morte e do diabo por parte de Cristo. Hebreus 2:14. Por essa razão o Evangelho deve proclamar
o estabelecimento do Reino da Graça, para podermos dessa maneira sermos justificados pela divina graça de Deus, “sendo justificados gratuitamente...” Ali, ensina que a justiça de Deus se revela no Evangelho, porque coloca o pecador em correto relacionamento com Deus.
Se não fossem os pecadores os convidados ao Reino ele não seria o Reino da Graça, por isso os que estão justificados são aqueles que estão dentro do Reino, tirados das trevas e restaurados como filhos de Deus.
Todo aquele que entrou no Reino da Graça pelas portas da justificação e se manteve nele será herdeiro e cidadão do Reino da Glória. Assim como uma grande mudança, o novo nascimento, tomou lugar em nossa vida, quando entramos no Reino da Graça, também haverá de ocorrer uma grande mudança antes de entrarmos no Reino da Glória. Esta mudança final ocorrerá na ocasião da ressurreição se estivermos mortos, ou na glorificação, se estivermos vivos, quando Jesus voltar.
A verdade da justificação pela fé (O Reino da Graça) e a verdade da vida eterna de fato (O Reino da Glória). Nunca houve nem haverá maior ou mais poderosa obra de Deus do que no Evangelho, pois, resume-se no que Deus já efetuou em Cristo Jesus e o que fará por ocasião da segunda vinda. O homem sem Deus é um devedor, um inimigo, um escravo, um corrupto, um morto e um estrangeiro diante do Criador. O homem sem Deus, enquanto não obtêm os benefícios do “único ato de justiça” Romanos 5:18, carece de perdão, justificação, reconciliação, redenção, santificação, novidade de vida e finalmente o homem sem Deus, como um desconhecido, necessita de adoção. Estes são os sete aspectos (algumas vezes chamados de “doutrinas”) da salvação (Grego = soter).
Estes sete aspectos estabelecem de forma clara e categórica o lado Divino no plano do resgate do homem perdido em função do pecado (grego = hamartia). Por exemplo: Quando aceita, essa é a parte do homem, Deus o perdoa em Cristo, o justifica de toda falta, é reconciliado com Deus, remido, considerado santo, santificado, obtêm uma nova vida (novo nascimento) e finalmente ele como nascido de novo, nasce na Família de Deus, sendo adotado como filho verdadeiro.
Primeiro Aspecto da Salvação - Perdão.
O perdão encontra seu verdadeiro lugar na graça de Deus (Veja Efésios 1:7, onde se estabelece um elo de ligação perfeita entre remissão de pecados [perdão] e a Graça de Deus).
A base do perdão de Deus para com o pecador se fundamenta no sacrifício de Jesus (Mateus 26:28 – onde o sangue de Jesus é o elemento fundamental na remissão dos pecados). Este perdão de Deus é válido desde o momento em que o homem aceita (crendo com fé) em tudo o que Deus fez em Seu Filho Cristo Jesus (Atos 10:43).
Leituras Bíblicas sobre o perdão – Lucas 24:46 e 47; João 1:29; Romanos 3:25; João 3:16-18 e verso 36.
A bíblia explica e explicava isso em símbolos no Antigo Testamento, que a dívida pelo pecado deveria ser paga antes do perdão, e Cristo foi nosso substituto respondendo pelo débito, agora como novas criaturas somos livres do débito e não mais devedores pelo pecado (considere Atos 2:38 e analise a importância do batismo como expressão e demonstração de aceitação por parte do homem do plano de resgate).
E os pecados do cristão? Da mesma forma como o perdão é oferecido ao pecador, da mesma forma ele é também oferecido ao cristão. A escolha é sempre do homem.
Segundo Aspecto da Salvação - Justificação
Já estudamos em detalhes o significado de justificação. Perceba agora que em relação com o Perdão (primeiro aspecto) é notória a compreensão dos atributos de Deus. Como Pai Bondoso, Compassivo e Cheio de Misericórdia – Deus perdoa. Mas, no Seu atributo de Juiz, Deus justifica. O perdão elimina os erros cometidos, a justificação nos livra da condenação da lei.
A justificação vem do que Cristo já fez por nós, mas a transformação vem do que Cristo faz em nós.
Ao aceitar pela fé a justificação o homem a alcança. O exercício da fé no coração do homem favorece a graça da justificação (Atos 13:39; Romanos 4:3, 5, 11, 16; Romanos 10:4 e 10). Uma vez justificado o homem deve caminhar com Deus.
Terceiro Aspecto da Salvação – Reconciliação.
A reconciliação como um ato de Deus. É Deus quem reconcilia, portanto, não use mais a expressão: “Me reconciliei com Deus”. Não foi você que se reconciliou, FOI DEUS.
A barreira imposta pelo pecado foi removida com a morte do Cordeiro e o homem passa então a viver em submissão a Deus, tendo paz, comunhão e acesso ao Pai (Efésios 2:17, 18; João 14:6).
Quarto Aspecto da Salvação – Redenção.
O homem sem Deus está preso, algemado com correntes ao próprio inferno. A palavra redimir vem do grego “agorazo” (Apocalipse 5:9 em comparação com Romanos 3:24 e 1a Pedro 1:18), que aqui significa adquirir no fórum.
A verdade é ensinada por Jesus nestas palavras: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (João 8:34).
Estudamos na aula passada quatro aspectos da Salvação, estudemos agora a continuação desses aspectos:
Quinto Aspecto da Salvação – Santificação. A santidade é o mais importante atributo de Deus dado ao homem.
Em Cristo nos somos santificados mediante Sua oferta pelo pecado.
Podemos saber em que momento começa a santificação? Sim! No momento exato em o pecador aceita o que Deus fez em seu favor, do momento da aceitação pela fé, ele agora já está pisando solo santificado, e deve se manter em santidade enquanto está junto de Cristo, a fonte da santificação.
É bom poder ser um vaso de honra ante os olhos de Deus e ser santo perante o Todo-Poderoso, pronto para ser útil no empenho da causa justa da Obra; é bom ser amigo, livre e separado para falar da salvação aos perdidos que ainda não encontraram esses atributos de Deus para sua vida.
Sexto Aspecto da Salvação – O Novo Nascimento Bíblico.
Tudo quanto a graça tem feito a nosso favor pela obra de Cristo foi com o fim de nos reconciliar com Deus, mediante nossa libertação do domínio do pecado, gerando em nós uma vida nova e santificada pelo poder do Espírito Santo em íntima ligação com Ele, tornando-nos herdeiros da vida eterna que fruiremos em Sua presença.
Diz a Palavra de Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”. Romanos 5:1-2. Quando cremos em Deus e aceitamos o Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal, pela ação do Espírito Santo, nos somos regenerados mediante o novo nascimento espiritual. Tornando-nos “filhos de Deus” e membros do Corpo de Cristo que é a Sua Igreja invisível (João 14:17 e 26; 1a Coríntios 12:27; Efésios 6:10-12; Romanos 8:9-11).
João 3:3, 5-6. As palavras do Senhor Jesus não deixam qualquer dúvida sobre a necessidade absoluta do novo nascimento. Jesus realça a necessidade de nascermos não só da água, como também do Espírito. Se o batismo da água é um símbolo exterior, que às vezes pode ficar despercebido ou esquecido no tempo, o batismo do Espírito deve ser sempre presente e manifesto, pois é o poder interior da vida nova do cristão. Nos somos nascidos naturalmente da vontade da carne, somente nos nascemos do Espírito, quando aceitamos pela fé ao Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal e nos dispomos a continuar nessa aceitação. Lucas 6:46.
A operação do Espírito Santo, através da Palavra de Deus, produz em nós um novo ser moral ou espiritual, de que resulta a manifestação dum caráter inteiramente novo. O apóstolo João afirma: “Mas, a todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber; aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
Paulo ainda esclarece: “Tendo sido sepultados juntamente com ele (cristo) no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos”.
Uma leitura atenta dos escritos apostólicos demonstra que o novo nascimento é uma obra de Deus, de Sua Vontade.
Antes que qualquer pessoa possa compreender as verdades divinas reveladas pelo espírito santo, através da Palavra de Deus, precisa “nascer de novo”. Não existe no homem natural, caído como está sob o domínio do pecado, qualquer capacidade para compreender e apreciar os pensamentos de Deus.
Já estudamos anteriormente que nascidos como descendência de Adão, da vontade da carne, herdamos a natureza de Adão, os seus defeitos, a sua condenação, e fomos considerados por natureza filhos da ira (Efésios 2:3), geração perversa (Atos 2:40), escravos do pecado (Romanos 6:6) e condenados à morte eterna (Gênesis 2;17; romanos 3;23; 6;23).
Também estudamos que a justificação nos declara justos, assim, do ponto de vista legal a morte do “velho homem” aconteceu na Cruz, junto com Cristo. Ser declarado justo é um ato da Graça Divina e absolutamente imerecido, este único ato se chama “justificação pela fé” “ou morte com Cristo”.
O Tema da Salvação na Bíblia domina claramente cada fase e aspecto de sua narrativa.
Já sabemos que a Obra de Deus se manifesta em duas grandes fases: A Obra de Deus por nós em Cristo e a Obra de Deus em nós pelo Espírito Santo. Vemos aqui claramente como a Justificação do pecador se opera pela ação da Trindade. Deus o Pai, manifesta e atribui Sua Graça, bendita e gratuita Graça. O Espírito Santo opera em nós a regeneração, como obra posterior à justificação, transformando, modificando nosso caráter à semelhança do caráter de Jesus. Quando estudemos a Obra salvadora de Deus em nós veremos mais detalhes desta ação divina pelo Espírito Santo. Partimos do pressuposto de que todos nos acreditamos na Trindade como Deus agindo em benefício do homem pecador, note-se que se deixamos de lado, quer seja o Pai, ou o Filho, ou o Espírito Santo, não acreditando que Seja Deus, a ação salvadora estaria incompleta e o homem estaria conseqüentemente perdido. O cumprimento do plano idealizado desde a fundação do mundo é perfeito. Jesus, como executor do Plano de salvação, não poderia ser apenas humano, igual a nós, pois o projeto estaria assim incompleto, imperfeito, e não cumpriria as exigências requeridas, que é Deus efetuando a Reconciliação do homem pecador. O Espírito Santo. Bendito Plano de salvação! Que seria da humanidade sem esse Projeto de Vida?
Sexto Aspecto da Salvação – Adoção.
Hamartia, ou seja, o pecado, nos afastou de Deus, estávamos longe (Efésios 2:13), separados de Deus (Efésios 2:12), escravos do pecado (João 8:34). Leia com atenção João 8:44. Adão era filho de Deus (Lucas 3:38). Todo pecado escraviza (João 8:34), aqui não se trata dos pecados individuais, não está falando de atos pecaminosos, mas de hamartia, como um estado da alma, do pecado (singular), Sendo assim, Adão perde sua liberdade, pois é vendido para o pecado (Romanos 7:14). Foi neste contexto que Jesus falou sobre a paternidade do homem em pecado. O homem em pecado é filho do Diabo.
Uma leitura atenta de 1a João 3:10 revela na sua maior profundidade a posição do homem sem Deus. Ele está em outra família, ele não está na Família de Deus (Gálatas 6:10; Efésios 2:19; Efésios 3:15). Então surge a pergunta: Como ser filho de Deus verdadeiro?
Adão foi criado a imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26). Se Adão se mantivesse na posição original, posição na qual foi criado, então seus filhos herdariam essa imagem e semelhança de Deus, Adão pecou, e a sua descendência perdeu esses atributos que são próprios dos filhos de Deus. E agora o livro de Gênesis nos mostra o princípio fundamental da herança da humanidade.
João 1:12-13 – mostra um claro e evidente contraste entre os nascidos de Deus e os nascidos da descendência de Adão. Mostra como nascem todos os homens (genérico), todos nascemos do sangue (sangue de Adão), pela vontade da carne, vontade do homem. Mas, Jesus diz a Nicodemos: É necessário nascer de novo, em outra família, porque o que é nascido da carne é carne (João 3:6), em outras palavras quem é nascido da carne, pela vontade da carne e do homem, nasce em pecado. Se nos queremos entrar no Reino, agora no seu aspecto da Graça, e mais tarde, na Segunda Vinda, no Reino da Glória, não temos escolha, temos que nascer de novo. Foi então que Deus idealizou o Projeto Adoção. Quando? No Reino da Glória.
Definição do conceito: Profecia Messiânica. Isto significa literalmente um “ungido” (da palavra hebraica: Mashiach). Os “ungidos” no período do Antigo Testamento eram, no caso, reis e sacerdotes. Tais profecias deram ao povo judeu a esperança da libertação através desse Messias.
O CONCEITO JUDEU DA PROFECIA MESSIÂNICA NO ANTIGO TESTAMENTO ERA NACIONALISTA.
Este ponto de vista é estabelecido no Novo Testamento pela revelação do conceito judeu da natureza do Reino de Deus. Os judeus sabiam que as Escrituras profetizavam a vinda do Messias e do seu Reino (como exemplo: podemos citar - 2 Samuel 7:11-16; Isaías 9:6, 7; Jeremias 23:5, 6 Daniel 2:44).
“Naqueles dias apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia, e dizia: Arrependei-vos porque está próximo o Reino dos céus”. João 11:47-50
O ponto de vista nacionalista dos líderes judeus quanto ao Reino de Deus, a reivindicação do próprio Jesus de ser o rei profetizado, e os poderes milagrosos, levaram-nos a pensar que Ele cobiçava o trono de César. Mateus 16:13-20, e a seguir versos 21 a 23.
Quando Jesus perguntou a Pedro quem Ele era, ele respondeu prontamente: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Não cogitas das cousas de Deus, e, sim, das dos homens”.
Jesus chamou Pedro de Satanás, isto é, de adversário, dizendo que ele estava pensando nas cousas dos homens e não nas de Deus. Pedro, de fato opôs-se ao propósito redentor de Deus. Vemos nas Escrituras que só após o Pentecostes, com o poder do alto, que os discípulos puderam compreender a verdadeira natureza espiritual da primeira fase do Reino, sua natureza fundamentada na Graça.
Deus traçou um programa para que o salvo pudesse preservar a salvação.
Uma das graves conseqüências do pecado foi a perda de paz por parte do homem, o pecado tirou sua paz e colocou em troca o medo no coração do homem. O princípio fundamental do medo pode ser encontrado no mesmo lugar em que o homem perde sua posição original. Quando Deus pergunta ao homem: Onde estás? A pergunta, como já sabemos foi para que o homem criasse consciência de que tinha mudado de lugar, de posição ou estado, a resposta do homem reflete o grave dano do pecado: “tive medo...” Porém, a obra salvadora de Cristo inclui um aspecto que tinha sido conhecido na época do Antigo Testamento como Projeto de Paz.
Ambas as profecias falam dos atributos reais do Messias.
Quando os homens são justificados, eles obtêm “paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1). Cristo traz “a paz pelo sangue da sua cruz” quando efetua a reconciliação entre pecadores e Deus (Colossenses 1:20-22). Esta salvação do pecado, dada por Cristo, cumpre o propósito por Ele estabelecido.
Paz no Corpo de Cristo.
O Projeto de Deus poderia muito bem se chamar Projeto Ekklesia, pois ele foi idealizado pelo Criador desde o mesmo momento em que o homem pecou, desde o momento em que Deus viu no coração do homem a terrível marca do medo. As pessoas que estão na igreja porque estão com medo do inferno, não tem a paz de Deus.
O Projeto Ekklesia estava no coração do Pai, e Cristo disse: Edificarei a minha Igreja, dando assim cumprimento a profecia. Aqui, emprega-se para a impossibilidade do arrependimento em certas circunstâncias; em 6:18, acerca da impossibilidade de Deus revelar-Se falso; em 10:4, acerca da incapacidade do sangue dos animais de remover o pecado; e em 11:6, acerca da impossibilidade de agradar a Deus sem fé. A idéia da iluminação é característica do Novo Testamento em relação à mensagem de Deus ao homem (cf. também 10:32 nas outras passagens sobre a apostasia). Isto é especialmente verdadeiro no que diz respeito ao Evangelho segundo João em que Jesus declara ser a luz do mundo (8:12; cf. 1:9). Outro paralelo é 2 Coríntios 4:4, que diz; “o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo”.
A idéia de provar o dom celestial subentende mais do que um mero conhecimento da verdade. Há um desenvolvimento entre saber acerca do alimento, até mesmo gostar da aparência dele, e realmente prova-lo. Noutros casos, é ligado com a graça de Deus (Rm 5.15; Ef 3.7; 4.7), onde abrange a totalidade da dádiva da salvação. A idéia de participar do Espírito Santo é notável. Isto imediatamente distingue a pessoa daquela que não tem mais do que um conhecimento superficial do cristianismo.
A quarta declaração: e provaram a boa palavra de Deus, introduz ainda outro aspecto da experiência cristã. A repetição da metáfora do “provar” demonstra a importância que o escritor ligava a ela. A declaração que segue é aplicável somente quando a experiência da iluminação e da participação é ligada com uma apostasia completa (conforme é indicado pelo tempo do aoristo). A idéia da apostasia é expressa por um verbo que ocorre exclusivamente aqui no Novo Testamento. A declaração subseqüente neste caso torna clara a natureza irrecuperável da apostasia. Talvez esteja pensando que tais apóstatas seriam mais culpáveis do que àqueles que originalmente clamaram “crucifica-o”, que nunca conheceram coisa alguma acerca da maravilhosa graça de Deus através de Cristo. O problema principal é se o autor está dando a entender que um cristão pode cair tão longe da graça até o ponto de ser culpado do pior delito possível contra o Filho de Deus. Do outro lado, pode ser alegado que, tendo em vista as declarações desta Epístola, permanece a possibilidade para qualquer crente apostatar da mesma maneira descrita aqui? Isto tornaria menos certa qualquer garantia da fé. A passagem inteira é vista do lado das responsabilidades do homem e deve, portanto, ser considerada limitada. O processo do endurecimento fornece uma casca impenetrável que remove toda a sensibilidade para com o pleitear do Espírito. se cometerem apostasia, posto que assim crucificam ao Filho de Deus, para seu próprio detrimento, expondo-o à ignomínia... ». A idéia inteira do julgamento é exemplo disso. 1.10, que alude ao «mistério da vontade de Deus», alude a esse tipo de interpretação. Mas esse é um conceito extremamente sublime do N.T., que ultrapassa à visão do A.T. Assim, no presente contexto, embora o autor sagrado demonstre uma visão puramente judaica, sobre a total impossibilidade de recuperação dos apóstatas, contudo, há outras passagens do N.T., como aquelas que falam sobre a segurança final e necessária daqueles que confiam em Cristo (segundo se vê no décimo capítulo do evangelho de João e no oitavo capitulo da epístola aos Romanos), que lançam um raio de esperança sobre o caso ate mesmo dos apóstatas. Na realidade, porém, ainda é maior do que ali se retrata. Porém, o novo pacto também frisa a idéia da eventual «segurança» para aqueles que conhecem a Jesus Cristo como seu Salvador. Esses entendem que esta passagem da epístola aos Hebreus da apóio a sua idéia. Porém, a maioria dos arminianos crê que a restauração dos apóstatas é possível, posto que não «necessária». Os indivíduos aludidos na presente passagem seriam apenas iluminados, mas que ficaram aquém da regeneração.
5. Ainda dentro do campo calvinista, temos a interpretação hipotética. Com razão, pois, até mesmo a maioria dos próprios calvinistas repele essa noção. Nossa responsabilidade é aceitar a ambas, aplicando-as a nossa vida e deixando a questão da reconciliação nas mãos de Deus. «Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo» (Hebreus. 10:31).
c. Portanto, a queda é algo relativo a experiência da alma, antes de serem traçadas as linhas eternas, quando do juízo, por ocasião da «parousia» ou segundo advento de Cristo.
Notemos que tais linhas serão traçadas quando da segunda vinda de Cristo, e não por ocasião da morte física (o que e comentado em I Pedro. (Em seguida Cotton mostra a futilidade dos argumentos comumente aplicados ao texto, ao dizer): «Se um homem realmente cai, e porque nunca participou deveras dos benefícios mencionados nos versículos quarto e quinto. Deus nunca fará ouvidos surdos para o clamor sincero da fé, por mais que tenhamos pecado. Qual e a significação histórica desse tema da impossibilidade de arrependimento para os apóstatas? Esse tema é um dos assuntos distintivos deste tratado, e que só ocupa o segundo lugar antes do ensinamento sobre o sumo sacerdócio de Jesus Cristo. 12:31, 32? (Ver as notas expositivas nessa referência, a respeito do «pecado imperdoável»). Se tomarmos a posição de que este pecado é uma forma agravada de rebelião contra Deus e seu Cristo, uma espécie de produto final da revolta humana contra o Senhor, e que chegou ao extremo da apostasia, então certamente esses dois ensinamentos paralelos. Provavelmente, pois, não há qualquer conexão entre esta passagem do sexto capitulo da epistola aos Hebreus e o «pecado imperdoável» que aparece nos evangelhos sinópticos. 2. Ou talvez se refiram à iluminação do Espírito. 3. Mas também podem estar incluídas ambas as idéias: a iluminação do Espírito por ocasião do batismo. 198; Josefo, Guerras dos Judeus, 2.158; Antiq. 4:140). participantes do Espírito Santo... » (Ver sobre o «dom do Espírito» e o «batismo do Espírito Santo», nas notas expositivas sobre Atos 2:4; ver a nota de sumário sobre o «Espírito», em Rom. 5:1). Não há nenhum sacrifício em favor dos que apostatam da fé em Cristo — pela alma do homem só existe um único sacrifício, o de Cristo. O autor não limita a eficácia da obra de Cristo em favor do penitente. ‘O justo viverá da fé’ (Hb 10. 38). Este princípio fundamental, afirmado quatro vezes nas Escrituras (Hc 2.4; Rm 1.7; Gl 3.11; Hb 10.38), governa o nosso relacionamento com Deus e a nossa participação na salvação provida por Jesus Cristo.
Mais explicações para Hebreus 6:4-6
Na forma de Adendo – Ou seja, vertem o parecer dos autores das obras citadas.
Já haviam experimentado o dom do céu e recebido a sua parte do Espírito Santo. 5 Já haviam conhecido por experiência que a palavra de Deus é boa e tinham experimentado os poderes do mundo que há de vir. Os homens só podem agir assim se Deus permitir (3). Se os homens participam da Igreja visível, compartilhando de todas as bênçãos do Evangelho, se (à semelhança daqueles, por ocasião do livramento às margens do Mar Vermelho, que mais tarde pereceram mediante a incredulidade, no deserto) têm realmente estado na companhia de pessoas que têm experimentado as poderosas operações do Espírito de Deus, e assim têm por si mesmos "provado" (5) de Seu caráter, e depois deliberadamente se afastam e rejeitam a Cristo, é impossível dar início novamente ao processo no caso dos tais, renovando-os para o arrependimento. do amor (10), isto é, o ministrar aos irmãos crentes por amor ao nome do Pai, a "plena certeza da esperança" (11), na expectativa do cumprimento das promessas de Deus, bem como o persistente e paciente esperar da fé (12), até o dia em que nossa possessão seja realizada. Essa certeza da divina vingança torna o juramento de Deus como algo final como confirmação de promessas. Conclui-se que não há possibilidade do indivíduo vir a ser enganado a respeito da promessa ou ficar desapontado a seu respeito. Precisavam tornar-se cônscios do caráter final e definitivo da revelação de Deus e da reconciliação a Deus outorgada aos homens através de Cristo. Nenhuma palavra adicional de intervenção salvadora pode ser esperada da parte de Deus. O desfrutamento dos benefícios do sacrifício de Cristo pelos homens é, semelhantemente, "de uma vez para sempre" (#Hb 6.4); é decisivo, final e eterno. O significado de #Hb 6.6 pode ser que a mera sugestão que Cristo virtualmente necessita ser novamente crucificado, para trazer de volta tal apóstata ou desviado até o lugar do arrependimento decisivo e da revivificação do Espírito, é sujeitar a Cristo e à eficácia de Seu sacrifício único a uma ignomínia pública. A espécie de fracasso que está aqui em jogo (para seguir determinada interpretação) é nada menos que um abandono consciente, deliberado e persistente do caminho cristão da salvação, um abandono que envolve nada menos que a apostasia do Deus vivo, rejeição da Palavra e testemunho confirmado de Deus-Pai Filho e Espírito Santo tratando o Filho de Deus como os judeus O trataram em Jerusalém, como Alguém que deveria ser renegado e crucificado, assim como que sujeitando-o publicamente à maldição do céu, negando a significação de aliança entre Deus e Seu sangue derramado, e insultando ao Espírito que, graciosamente, pleiteia junto aos homens para que reconheçam a Jesus como Senhor. O motivo é que, para aqueles que assim deram início ao caminho do discipulado cristão, as únicas possíveis alternativas são: prosseguir até à plena possessão da herança da fé, ou recuar desse movimento para a frente de Deus em suas vidas e assim cair sob Seu inevitável julgamento, à semelhança dos israelitas, que se tornaram objetos da indignação de Deus e foram prostrados no deserto, visto que não se tinham preparado, mediante a fé em Deus, para prosseguir até à Terra Prometida. Estão, por exemplo, tão somente "perto da maldição" (#Hb 6.8). Não nos esqueçamos do que escreveu João Bunyan: "Então vi que há um caminho para o inferno, partindo dos próprios portões do céu, bem como partindo da Cidade da Destruição".