Resumo de ETICA
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RESUMO DE ÉTICA
A Ética é um sistema dos seis ramos tradicionais da filosofia, onde ocupou papel importante, desde o começo.
A ética também faz parte essencial da fé religiosa.
Ética como um sistema de filosofia
A ética é um dos seis sistemas tradicionais da Filosofia.
Ética é a conduta ideal do indivíduo. Disciplina crítico-normativa que se dedica ao estudo das regras do comportamento humano relativas à práticas de atos identificados com o bem.
Ética e a Política:
A conduta ideal do estado. Em acepção ampla, política é o estudo do fenômeno do poder, entendido como a capacidade que um indivíduo ou grupo organizado tem de exercer controle imperativo sobre a população de um território, mesmo quando é necessário o uso da força.
Lógica
O raciocínio que guia o pensamento. Lógica é a ciência que tem por objeto determinar, entre as operações intelectuais orientadas para o conhecimento da verdade, as que são válidas e as que não são. Estuda os processos e as condições de verdade de todo e qualquer raciocínio. O conhecimento só é científico quando, além de universal, é metódico e sistemático, ou seja, lógico.
Gnosiologia
A teoria do conhecimento. À gnose, privilégio dos iniciados, opõe-se a pistis, ou mera crença. Reconheciam-se em Deus, conheciam a Deus e apareciam diante de si mesmos como emanados de Deus e estranhos ao mundo. Ciência da criação artística, do belo, ou filosofia da arte, a estética tem como temas principais a gênese da criação artística e da obra poética, a análise da linguagem artística, a conceituação dos valores estéticos, as relações entre forma e conteúdo, a função da arte na vida humana e a influência da técnica na expressão artística.
Metafísica
Teorias sobre a verdadeira natureza da existência.
Existem filosofias modernas como da ciência, da história, da indústria, do espírito etc.
Definição da palavra
No grego, ethos = costume, disposição, hábito. Ética, parte da filosofia que trata dos costumes do homem.
A finalidade dos códigos morais é reger a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo e o bem-estar dos indivíduos que o constituem.
Interiorização do dever
A observação da conduta moral da humanidade ao longo do tempo revela um processo de progressiva interiorização: existe uma clara evolução, que vai da aprovação ou reprovação de ações externas e suas conseqüências à aprovação ou reprovação das intenções que servem de base para essas ações. O que Hans Reiner designou como "ética da intenção" já se encontra em alguns preceitos do antigo Egito (cerca de três mil anos antes da era cristã), como, por exemplo, na máxima "não zombarás dos cegos nem dos anões", e do Antigo Testamento, em que dois dos dez mandamentos proíbem que se deseje a propriedade ou a mulher do próximo.
Na cultura do Ocidente, são familiares a figura de Moisés ao receber, no monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos divinos e o mito narrado por Platão no diálogo Protágoras, segundo o qual Zeus, para compensar as deficiências biológicas dos humanos, conferiu-lhes senso ético e capacidade de compreender e aplicar o direito e a justiça.
Ética Pré-socrática
Pré-socráticos são os filósofos anteriores a Sócrates, que viveram na Grécia por volta do século VI a.C., considerados os criadores da filosofia ocidental. às custas dos pobres. O código dele era semelhante aos Dez Mandamentos do Antigo Testamento.
Este período corresponde ao apogeu da democracia e é marcado pela hegemonia política de Atenas.
O pensador foi o primeiro do grande trio de antigos filósofos gregos, que incluía ainda Platão e Aristóteles, a estabelecer, na Grécia antiga, os fundamentos filosóficos da cultura ocidental.
Sócrates nasceu em Atenas por volta do ano 470 a.C. Era filho de uma parteira, Fenarete, e de Sofronisco, homem bem relacionado nos meios políticos da cidade. Na juventude, participou de várias batalhas da guerra do Peloponeso.
Segundo palavras de Cícero, "Sócrates fez a filosofia descer dos céus à terra".
Desinteressado da física e preocupado apenas com as coisas morais, a antropologia socrática é a essência capaz de regular a conduta humana e orientá-la no sentido do bem. A virtude supõe o conhecimento racional do bem, razão pela qual se pode ensinar.
Sócrates, considerado fundador da ética, defendeu uma moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da mãe. O exterior é o mundo das idéias, do conhecimento racional ou científico. A tarefa da Filosofia seria a de libertar o homem da caverna, do mundo das aparências, para o mundo real, das essências. Platão é considerado o iniciador do idealismo.
Ética e política
A morte de Sócrates e as experiências políticas na Sicília levaram Platão a verificar que não é possível ser justo na cidade injusta e que a realização da filosofia implica não só a educação do homem, mas a reforma da sociedade e do estado. O sentido da filosofia -- o amor da sabedoria -- é o de conduzir o homem do mundo das aparências ao mundo da realidade, ou da contemplação das sombras à visão das idéias, imutáveis e eternas, iluminadas pela idéia suprema do bem.
A justiça consiste na relação harmônica entre as partes, sob o cuidado da razão.
Platão foi um dos filósofos mais influentes de todos os tempos. Os ideais estéticos e humanistas do Renascimento constituíram também uma recuperação do platonismo. Durante 13 anos dedicou-se ao ensino e à elaboração da maior parte de suas obras.
Ética e política. Aristóteles foi o primeiro filósofo a distinguir a ética da política, centrada a primeira na ação voluntária e moral do indivíduo enquanto tal, e a segunda, nas vinculações deste com a comunidade. À monarquia interessa basicamente a unidade da pólis; à aristocracia, seu aprimoramento; à democracia, a liberdade. A relação unidade-pluralidade aparece, ainda, sob outro aspecto: o da lei e da concórdia como processos complementares.
A diversidade dos sistemas éticos propostos ao longo dos séculos se compara à diversidade dos ideais.
À semelhança de outras correntes filosóficas da época, como o estoicismo e o ceticismo, suas concepções vieram ao encontro das necessidades espirituais de seus contemporâneos, preocupados com a desintegração da polis (cidade) grega. Esse prazer, porém, não consiste numa busca ativa da sensualidade e do gozo corporal desenfreado, como interpretaram erroneamente outras escolas filosóficas e também o cristianismo, mas baseia-se no afastamento das dores físicas e das perturbações da alma.
A ética dos estóicos viu na virtude o único bem da vida e pregou a necessidade de viver de acordo com ela, o que significa viver conforme a natureza, que se identifica com razão.
ALERNATIVAS E ÉTICA
“Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da virtude”.
Os critérios de bem e mal estão vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.
Nicolau Maquiavel (traços biográficos)
“Gênio da ciência política, Maquiavel inaugurou a astúcia inescrupulosa como método de governo, por detectar e sistematizar pioneiramente a amoralidade peculiar à conquista e ao exercício do poder. Ofereceram-lhe, porém, a oportunidade de vivenciar os bastidores da atividade política. As duas obras são indispensáveis à correta interpretação do pensamento que percorre as páginas de Il principe.
Foi, porém, com o pequeno livro Il principe que Maquiavel revolucionou a teoria do estado e criou as bases da ciência política. Homem do Renascimento, ao romper com a moral cristã medieval, estudou com objetividade os meios e fins da ação política, com base na observação estrita de sua realidade. Elaborou assim uma teoria política realista e sistemática, em que pela primeira vez se separava a moral dos indivíduos da moral (ou razão) de estado. Maquiavel, visto como favorito dos Medici, foi excluído de toda atividade política. (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.).O fundamento da moral é dado pela própria razão humana: a noção de dever. O reconhecimento dos outros homens, como fim em si e não como meio para alcançar algo, é o principal motivador da conduta individual. Nietzsche critica a moral tradicional, derivada da religião judaico-cristã, pelo fato de subjugar os instintos e as paixões à razão.
Rousseau, Jean-Jacques (traços biográficos)
As idéias políticas do filósofo e escritor francês Rousseau, voltadas contra as injustiças da época, repercutiram nos destinos da revolução francesa de 1789. Sua negação do racionalismo progressista, no entanto, somada ao intimismo confessional e à apologia dos instintos e da integração com a natureza, abriu caminho para a estética do romantismo, o que o situa como pré-romântico na evolução literária.
Em 1742 foi para Paris em busca da fama e da fortuna, mas durante anos não obteve êxito. Kant estudou com ajuda do pastor da igreja. Isso fica evidente no trabalho Allgemeine Naturgeschichte und Theorie des Himmels (1755; História geral da natureza e teoria do céu), em que manifestava uma concepção do universo como sistema harmônico regido por uma ordem matemática. Gradativamente, a influência dos empiristas ingleses -- sobretudo David Hume, que, nas palavras do próprio Kant, o "despertou do sono dogmático" -- levou-o a adotar uma postura crítica ante a estreita correlação entre conhecimento e realidade, asseverada pelo racionalismo. A ética, para ele, não precisa dos dados da sensibilidade e, portanto, não pode cair em "ilusões". Kant deduz assim a metafísica não da ciência, mas da ética.
Hegel, Georg W. Friedrich (traços biográficos)
A contribuição de Hegel, último dos grandes criadores de sistemas filosóficos dos tempos modernos, representou a culminância do idealismo alemão e lançou as bases da maior parte das tendências filosóficas e ideológicas posteriores, como o marxismo, o existencialismo e a fenomenologia.
O espírito subjetivo é o de cada indivíduo, e o espírito objetivo é a manifestação da idéia na história: sua expressão máxima é constituída pelo estado, que realiza a razão universal humana, síntese do espírito subjetivo e do objetivo no espírito absoluto. Este alcança o máximo do conhecimento de si mesmo, de maneira cada vez mais perfeita, na arte, na religião e na filosofia. Assim, o espírito só chega a se compreender como tal no homem, já que existe "unidade e identidade da natureza divina e da natureza humana".
Dialética
Nietzsche, Friedrich (traços biográficos)
Muitas vezes mal interpretado como filósofo, ora em função de seu estilo poético, ora devido à exploração pelo nazismo de certos aspectos de seu pensamento, Nietzsche, na verdade, foi um dos críticos mais agudos da religião, da moral e da tradição filosófica do Ocidente. Nessa condição, influenciou filósofos, teólogos, psicólogos e escritores do século XX.
Filho e neto de pastores protestantes, perdeu prematuramente o pai em 1849 e ficou aos cuidados da mãe, da avó e da irmã mais velha. O valor supremo que deve nortear o critério do que é bom, verdadeiro e belo é a vontade de potência: é bom o que vem da vontade de potência, é mau o que vem da fraqueza. O homem só se salva com a aceitação da finitude, pois se converte em dono de seu destino, se liberta do desespero para afirmar-se no gozo e na dor de existir. O futuro da humanidade depende dos super-homens, capazes de se sobrepor à fraqueza, e não da integração destes ao rebanho.
Passou os últimos dez anos de vida na casa da mãe e, com a morte desta, na da irmã.
Ética Contemporânea
A valorização da autonomia do sujeito moral leva à busca de valores subjetivos e ao reconhecimento do valor das paixões, o que acarreta o individualismo exacerbado e a anarquia dos valores. É pelo uso de argumentos racionais que um grupo pode chegar ao consenso, à solidariedade e à cooperação.
O pragmatismo é antes de tudo um método, do qual decorre uma teoria da verdade. O conhecimento é concebido como essencialmente modificador da realidade, portanto, a construção da verdade deve corresponder à construção da própria realidade. O eixo central da teoria pragmatista é a ênfase na utilidade "prática" da filosofia.
Centrado na análise do significado da experiência, o pragmatismo foi entendido como uma perspectiva em torno do conceito de verdade que, em seu processo de expansão, atingiu os setores representados pela ética e a religião. A teoria pragmática da verdade sustenta que o critério de verdade está nos efeitos e conseqüências de uma idéia, em sua eficácia, em seu êxito, no que depende, portanto, da concretização dos resultados que espera obter.
O Formalismo ético
O sentido comum do termo formalismo -- importância desmedida concedida às formalidades, ao exterior -- ajusta-se ao sentido filosófico, que consiste em negar a existência real da matéria e reconhecer-lhe somente a forma.
Segundo Kant, a ciência da ética deve limitar-se a emitir regras formais, sem matéria definida. O pecado é o aniquilamento do bem. Qualquer coisa má (atitude, comportamento, ação, pensamento etc.) é alguma coisa boa que saiu do controle.
O Espírito Santo constrói e restabelece o relacionamento com Deus; através do Evangelho (Boas Novas de Jesus Cristo), Ele estabelece a comunicação com Deus. Não há outro mandamento maior do que este.").O supremo propósito da vida é glorificar a Deus!!! Deus que fez os seres humanos, nos conhece melhor que nós mesmos! Embora escrita por homens, a Bíblia é a autêntica e autorizada Palavra de Deus; seu propósito principal é comunicar as boas novas do perdão através do Sangue, Morte e Ressurreição de Jesus, e dar-nos entendimento da vontade de Deus para as nossas vidas.
Justificação é o dom do perdão de Deus por amor de Jesus. (Deus esquadrinha os nossos corações, não é por força, persuasão, medo etc.)
O desejo de testemunhar nasce diretamente da consideração à Deus. O amor manifesta-se no respeito aos outros.
É dom e ação de Deus. Para enfatizar a singularidade do amor que Deus gera na nova pessoa, o Novo Testamento no original grego emprega um termo especial: ágape. Uma das impressionantes qualidades do amor é o desprendimento. O amor ágape é ativado não (somente) pelo atrativo ou utilidade do outro, mas sim pela sua necessidade. A consideração pelos outros é a base da integridade Cristã.
Somente através da doação amorosa e vicária de Cristo podemos escapar da condenação e esperar o perdão (isto só é possível mediante a fé em Jesus Cristo: Ef 2.8). A verdade é que não há nada em nós para termos motivo de nos orgulharmos; a não ser da experiência da conversão. Se somos justificados é apenas porque reconhecemos humildemente o pecado e aceitamos o perdão de Deus por amor do sacrifício remidor de Jesus (morte/ressurreição).
As revolucionárias inovações na medicina e na agropecuária, no entanto, acarretam os riscos inerentes à manipulação da estrutura genética do homem e levantam questões éticas relacionadas à possibilidade de criar réplicas de seres humanos em laboratório.
Quanto aos genes a serem transplantados, é possível isolá-los do resto do ADN do organismo de que procedem ou então sintetizá-los a partir do ácido ribonucléico mensageiro, o ARNm, do qual depende o código genético, e copiá-los de acordo com a seqüência do ADN.
A clonagem de genes é outra técnica específica, embora não exclusiva do campo da engenharia genética, já que é também utilizada em microbiologia celular. (Mq 2,1-2)
Há um clamor, um sentimento de inconformidade no País, exigindo o fim da corrupção e da impunidade. É bem verdade que parte da imprensa, dos parlamentares, dos juízes, do Ministério Público e de instâncias administrativas, estão tentando cumprir honestamente seu papel, dando prova de que um novo cenário, um outro país é possível.
Está em curso um Movimento da Cidadania contra a Corrupção e em Defesa do Brasil. Há uma urgência ética no ar.
Os "Dez Mandamentos" do voto ético
O voto é intransferível e inegociável.
Pena Capital
Muita controvérsia tem surgido em tomo da pena capital. Do outro lado, tem sido rotulada de bárbara e anti-cristã. Quando Noé emergiu da arca, Deus lhe deu a seguinte injunção: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.” O assassinato é errado porque é matar Deus em efígie, e quem tirar a vida dos outros homens deve ter sua vida tirada pelas mãos dos homens. Pelo uso da pena capital os homens deveriam abafar a violência e restaurar a ordem da justiça. Deus instituiu a ordem e a paz sociais e deu ao governo a autoridade sobre a vida para garantir à humanidade estes benefícios.
A pena capital era usada para outros crimes além do assassinato.
Há indicações de que Deus delegou a autoridade sobre a vida para as nações fora de Israel no Antigo Testamento. Tanto Nabucodonosor (Dn 4.17) quanto Ciro (Is 44.28), receberam autoridade da parte de Deus sobre as vidas humanas. De fato, há indicações noutras partes do Antigo Testamento, no sentido de que o governo humano em geral recebe tal autoridade da parte de Deus para resistir ao mal no mundo, conforme foi declarado em Gn 9.6.
O Novo Testamento e a Pena Capital
O Novo Testamento pressupõe o mesmo conceito básico sobre a pena capital que aparece no Antigo Testamento.
Às vezes passa despercebido que Jesus reafirmou o princípio da pena capital no Seu Sermão da Montanha. Sem dúvida era assim, pois Jo 18.31 diz que Roma tirara o direito legal dos judeus de aplicarem a pena capital.
Dentro da igreja apostólica neotestamentária parecia haver em vigor um tipo de pena capital. Ananias e Safiras foram condenados à morte pelo apóstolo Pedro por “mentir ao Espírito Santo” (At 5.3). Embora não haja indicação de que esta aplicação específica da sentença da morte não é limitada aos apóstolos originais, mesmo assim é prova clara de que o Deus do Novo Testamento executou uma sentença de morte em homens culpados através doutros homens.
Resumindo: há dados bíblicos amplos, dos dois Testamentos, que mostram que Deus ordenou, e os homens exerciam a pena capital para delitos específicos. A pena de morte é instituída por Deus, através dos homens, contra os culpados.
O Caso de Caim
Às vezes é argumentado que a pena capital não era a intenção de Deus desde o início, conforme pode ser deduzido da intervenção de Deus para poupar Caim dela. Decerto Deus não iria chamar o pai para executar seu filho remanescente! Nesta situação o próprio Deus pessoalmente comutou a sentença da morte.
No entanto, quando Deus suspendeu a pena da morte de Caim, a Bíblia claramente indica que esta não seria a regra. Primeiramente, o próprio Senhor disse: “A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim” (Gn 4.10). A pessoa naturalmente prevê a perda da sua própria vida como conseqüência de tirar a vida doutrém.
Na realidade, nada há nesta passagem contra a pena capital. A mulher enfrentou seu processo corretamente diante do salvador.
Esta objeção sustenta que a pena capital é baseada num conceito sub-cristão ou pré-cristão da justiça, que é transcendido por uma moralidade neotestamentária da graça. Deus não deseja castigar os homens, muito menos com a pena capital; pelo contrário, Deus quer perdoar os homens através de Cristo. A lei foi cumprida por Cristo, no preceito e na penalidade (Mt 5.17; Gl 3.13). Visto que a justiça de Deus foi satisfeita pelo sacrifício de Cristo, não há necessidade dos homens pagarem a penalidade pelos seus pecados.
Basicamente, esta objeção à pena capital é baseada num entendimento errôneo da graça. A graça de Deus cuida da penalidade do pecado do homem, mas nem sempre das conseqüências imediatas. Isto se aplica ao cristão. Quando os santos de Corinto abusaram da Ceia do Senhor, Deus os visitou com doenças e até mesmo com a morte (1Co 11.30).
Faz parte da graça de Deus que Ele nos ensina a não pecarmos mais. Até mesmo os melhores cristãos morrem como resultado do pecado - pecado perdoado.
Se a cruz não elimina automaticamente as conseqüências imediatas e sociais do pecado da pessoa, logo, a objeção à pena capital baseada nesta premissa cai por terra. Cristo não aboliu a lei moral do Antigo Testamento. Cada um dos Dez mandamentos é reafirmado no Novo Testamento. Mesmo debaixo da graça é errado assassinar, mentir, furtar, adulterar. Quando o Novo Testamento declara que o cristão “não está debaixo da lei mas, sim, debaixo da graça,” significa que a codificação e aplicação peculiarmente mosaicas à nação de Israel, dos princípios morais imutáveis de Deus, foram cumpridas por Cristo. Qualquer objeção à pena capital baseada numa mudança dispensacional ou na justiça de Deus ou na Sua graça está biblicamente numa base muito duvidosa.
A Base Lógica para a Pena Capital
Algumas das objeções sociais à pena capital baseiam-se não tanto no uso quanto no abuso do poder da pena capital. O abuso do casamento mediante um divórcio injustificado não quer dizer que a instituição do casamento não é divinamente estabelecida.
A administração da justiça é outra questão
O que é de interesse na ética normativa não é a aplicação (ou aplicação errônea) da justiça, mas, sim, o próprio princípio da justiça, que às vezes exige a pena capital. Segundo, há uma estranha mudança lógica no chamar a pena capital de desumana. Foi a desumanidade, na forma do crime, que exigiu as conseqüências capitais. O ato desumano foi realizado pelo criminoso no ato do assassinato, não contra o criminoso na pena capital.
O fato da questão é que a própria pena capital pode ser um ato muito humanitário. O alívio social em saber que os homens estão livres dos sanguinários é uma dádiva de misericórdia para o restante da humanidade. Quando se calcula a enormidade da tristeza e da morte que podem ser trazidas sobre homens inocentes por um só ser humano incorrigível, talvez haja mais bom-senso na lei de Moisés do que a justiça social contemporânea indulgente está disposta a reconhecer.
Naturalmente, um sub-produto da pena capital pode ser dissuadir os outros de cometerem o mal. Uma ordem justa é perturbada pelo assassinato, e somente a morte do assassino pode restaurar aquela justiça. Deus pode perdoá-lo, mas até mesmo Deus não pode justificar o pecado. Há uma só coisa que satisfaz uma justiça ofendida, e esta é o pagamento da dívida à justiça. E o pagamento bíblico para o assassinato é a vida da pessoa. A vida pela vida, o sangue pelo sangue, é a regra. Juntamente com esta distorção contemporânea da justiça há um conceito anêmico do amor. Na realidade, quase o inverso da mentalidade moderna é o caso. A Bíblia ensina que o castigo apropriado é prova do amor. O amor está na disciplina.
Uma consideração final deve ser feita em resposta à alegada desumanidade da pena capital. Os princípios básicos por detrás destas conclusões são:
As pessoas são mais valiosas do que as coisas;
muitas vidas são mais valiosas que menos vidas;
pessoas reais são mais valiosas do que pessoas em potencial;
pessoas completas são mais valiosas do que pessoas incompletas.
É por causa do valor intrínseco das pessoas que o assassinato é errado. Ao remover o anti-humano, vindica-se o valor da pessoa individual. A esta altura fica mais simples ver a aplicabilidade doutro princípio do hierarquismo.
Pelo contrário, é uma vindicação do valor intrínseco de cada pessoa. Em síntese, a pena capital é requerida nos crimes capitais para proteger o valor intrínseco do direito de viver da pessoa individual. Além disto, a sentença da morte pode ser justificada em crimes menos do que capitais, quando as vidas de mais pessoas inocentes estão em jogo se o homem mau viver. Fora dos crimes capitais ou atividades que decerto levariam à morte dos homens inocentes, o estado não tem nenhum direito divino de exercer a pena da morte. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.
O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
Observamos a partir do texto acima que
A música deve levar a imersão total na glória de Deus, deve servir para elevar nosso padrão espiritual, para pensarmos nas coisas do céu, para levar-nos para mais junto de Deus.
A música no culto deve ser coordenada com outras partes da liturgia, ela deve fazer parte do culto e não tornar-se o culto, mesmo que tal reunião tenha como finalidade o louvor, há necessidade da Palavra contida nas Escrituras Sagradas ser lida e pregada.
O louvor deve ser previamente escolhido, as partituras devem estar em ordem e prontas quando da execução do louvor.
Ética no cultuar a Deus
No ambiente (templo) de culto.
Como portar-se dentro do culto. O tempo de cada parte do culto. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos” (1Co 14.26,33).
Doença e cura
Doença
Males que ocorrem no corpo ou no espírito do ser humano, resultantes de três fatores:
Pecado ou desobediência a Deus ou a Sua Palavra;
deficiências de nascença ou males hereditários;
males que servirão para a glória do nome de Deus e para confirmação de seu poder.
Cura
Ações que resultam no desaparecimento das doenças, que podem ocorrer de duas formas:
Através do uso da fé, da vontade de Deus, da operação dos dons espirituais dados à Igreja;
através da medicina, ciência que tem alcançado extraordinário avanço tanto na descoberta das causas, como nas formas de tratamento, como nos medicamentos eficazes para o extermínio dos males. Deus pode curar ou usar os médicos para tal. 3.5.13.2. Eutanásia
Nenhuma das ramificações da argumentação em prol da eutanásia tem fundamento Cristão.
3.5.16. Amizades
“Retira o pé da casa do teu próximo, para que se não enfade de ti e te aborreça” (Pv 25.17).
Exemplo: fazer piadas com passagens da Escritura – remedar manifestações do Espírito Santo – brincar com utensílios destinados à casa do Senhor;
Não brinque com coisas que ressaltem ou imitem deficiências. aquele irmão que puxa da perna – ... Caso haja impossibilidade de realizar no local mencionado, quer por problemas no prédio do templo, quer por insuficiência de espaço, deve-se optar por outro templo fazendo a Igreja local ciente da modificação e dos motivos da mesma;
procure honrar seu Pastor – o ministro que deve realizar a cerimônia deve ser o Pastor local. Caso não seja possível entregar os presentes antes da data do casamento, deve-se esperar o retorno dos noivos da lua de mel e fazer-lhes uma visita e oferecer-lhes sua recordação;
agradeça os presentes – os noivos devem manifestar sua gratidão remetendo um cartão de agradecimento ou na impossibilidade, fazendo o agradecimento pessoalmente.
ÉTICA PASTORAL
Qualificações do Pastor
Deus, quando chama o homem para cumprir o seu propósito universal, lhe confere qualidades de dons e talentos que serão úteis ao seu ministério, a fim de produzir a unidade, a maturidade e a perfeição da Igreja. O próprio Senhor Jesus Cristo determina providencialmente lugares de serviço na igreja desses homens ‘dotados’ (At 11.22-26), ou mesmo através do Espírito Santo (At 13.1,2 e 16.6,7).
“Ser ministro cristão é uma honra que Deus dá a um ser humano e requer, por isto mesmo, da parte do candidato, VOCAÇÃO e CHAMADA, ambas dependentes de Deus e manifesta pelo Espírito Santo”.
A vocação divina inclui o profundo desejo de obedecer à voz do Bom Pastor na sua consciência, com a exigência, muitas vezes, de sacrifícios e sofrimentos.
Características do Pastor
Ter cuidado de si mesmo e da doutrina (1Tm 4.16), porque assim fazendo, salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem. Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho, aparta-te dos tais” (1Tm 6.3-5). “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele” (Dn 9.9). No exercício do seu ministério, deve o pastor dominar-se a si mesmo para merecer grande confiança e ilimitado respeito na comunidade. O mestre edifica vidas através do ensino. O pastor forma obreiros. Tarefa do pastor.
Recursos do Pastor
Em avançada idade, Paulo escreve a Timóteo (1Tm 4.13): “Persiste em ler, exortar e ensinar”.
O ensino da doutrina é uma das responsabilidades mais importantes do pastor, “pois ela é o alimento de que se nutrem as ovelhas” (SI 23.2,5).
Deus Exige Santidade
Exigiu Deus, no princípio, de Abraão, mesmo com a idade de noventa e nove anos (Gn 17.1); de Israel, quando fez o povo subir da terra do Egito; foi uma exigência de Jesus Cristo (Mt 5.48); e o apóstolo Pedro afirmou essa exigência (1Pe 1.15,16).
E, por estar a palavra “santificação” ligada às palavras “pureza”, “sem mancha”, “irrepreensível”, “sem ruga” é que o pastor precisa de uma santificação geral:
Do corpo, da alma e do espírito (1Ts 5.23).
Do coração (Mt 5.8; SI 24.4).
Do pensamento (Fp 4.8; Cl 3.1,2).
Dos lábios (Cl 3.8,9; SI 141.3; Ef 5.4).
Dos olhos (1Jo 2.15-17; Mt 5.28).
Das mãos (SI 24.4; Hb 12.12; 1Tm 2.8).
Dos pés (Ef 6.15; Ec 5. 1).
Dos ouvidos (Dt 28.62; Pv 21.13; Is 50.4,5).
Vejamos alguns tropeços que o pastor pode incorrer ao longo de seu ministério, utilizando-se da língua:
Conversação torpe
É da abundância do coração que a boca fala (Lc 6.45; Mt 15.18). das palavras torpes da vossa boca” (Cl 3.8) estava se referindo à linguagem obscena do falar, do “abuso de boca suja”, pois o termo grego “aischros” significa “feio”, ‘vergonhoso ““, vil ““, aviltante “, e retém a idéia tanto de profanação como a de obscenidade, juntamente com a idéia de abuso. A igreja de nossos dias tem saído da rotina, e alguém vem contribuindo para isso: são os responsáveis pelo sono do comodismo e da indolência (negligência, apatia.
Mentira
Jesus caracterizou o Diabo como mentiroso, porque “Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). A queda do homem foi conseqüência de uma mentira bem formulada pela serpente.
“O hábito da mentira pode contrair-se aos poucos; no princípio, só se fala de um aspecto da questão; depois só do aspecto que nos favorece; a seguir, tratamos de exagerá-lo; e terminamos não sabendo quando estamos ou não falando a verdade” (Pv 20.17).
Moisés, quando conduziu o povo de Israel através do deserto, sofreu muito por causa desse problema: “Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel”, disse o Senhor (Nm 14.27).
Perigos que Rondam a Vida do Pastor
Dinheiro
A Palavra de Deus diz que as riquezas vêm de Deus (1Cr 29.12), e a Ele pertence o ouro e a prata e tudo quanto existe na terra (Ag 2.8). Se o pastor é o mordomo do tesouro da casa do Senhor, ele precisa saber manobrar com esses valores e não se deixar enredar por ele. “O servo do Senhor que lida com finanças deve ser o senhor do dinheiro, e não escravo dele”.(
“Refere-se ao apego excessivo a si mesmo e ao que se faz em detrimento dos interesses dos outros” e nos incomoda quando a posição que ocupamos é ameaçada pelo surgimento de alguém que procura ombrear-se conosco.
A mais poderosa arma do inimigo é destruir, escandalizar e envergonhar a autoridade dos filhos de Deus. E muitos obreiros estão caindo no pecado da prostituição, seja ela mental (Mt 5.28), carnal (Êx 20.14) ou espiritual (Tg 4.4), desonrando o nome de Jesus.
Inveja
“O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14.30).
Em uma alegoria, Edmundo Spencer pinta a figura montada num lobo, na procissão dos pecados. Masca um sapo do qual escorrem venenosos líquidos pela face abaixo.
A descrição não é exagerada, quando pensamos na destruidora obra da inveja. O sucesso ministerial do colega pode levá-lo ao profundo da inveja, e está às acirradas críticas destrutivas por sua própria incapacidade de se igualar ao irmão.
Orgulho
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).
O orgulho pode se manifestar na vida do obreiro de várias formas, e, por ser “uma condenável exaltação do ego, o qual se delicia com o pensamento de ser superior a todos os seus semelhantes”, torna-se “abominação ao Senhor” (Pv 16.5).
Que sentimento! Antes, “aniquilou-se a si mesmo, tomando e forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (v.7) Aquele que estava com o Arquiteto do universo, quando este era projetado (Pv 8.22-31), não se jactava de seus feitos na presença dos oprimidos (Mt 8.4), porque a soberba é inimiga do Evangelho. Sua confiança estava em Deus (Jo 11.41).
Conseqüências da preguiça
O servo inútil deixou de negociar o talento recebido: “foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt 25.18).
Pastor e seus estudos
“Falar é a única habilidade do homem para a comunicação porque as palavras expressam o pensamento”.O pastor como líder, mais do que ninguém necessita aprender a se comunicar, não só com os que estão ao seu redor, mas à igreja e às massas.
A ferramenta do pastor é a Bíblia Sagrada, instrumento que precisa ser bem manuseado. Mas muitos pastores têm fraquejado no ministério da pregação bíblica por negligenciarem o estudo sistemático da Palavra de Deus, estribando-se na falsa idéia de que a sua inspiração os levará suficientemente à orientação do rebanho.
Ademais, o Espírito Santo de Deus nos “faria lembrar...”
A biblioteca é uma bênção na vida do pastor, pois ela reflete a personalidade daquele que a cria.
No Antigo Testamento, o cuidar das ovelhas era considerado uma ocupação muito servil, e, hoje, ser pastor é o ofício do ministério cristão mais conhecido entre nós.
No estudo deste capítulo, veremos apenas o pastor no desempenho de algumas funções.
No Púlpito
No passado, quando Deus queria falar ao povo, usava os profetas em algum lugar, e nem sempre isso era feito dentro do templo. Não havia um púlpito, pois o serviço da Palavra não era incluído no culto oficial.
Não há menção da existência de um púlpito.
A direção do culto
A primeira coisa a ser feita, ao se iniciar o culto a Deus, é uma breve oração, numa demonstração de que a direção deve ser do Senhor sobre as vidas daqueles que compareceram à igreja. O cântico de hinos congregacionais antecede a leitura da Palavra de Deus. É comum em nossas igrejas dar-se a palavra para uma saudação a um dos visitantes, e o tempo restante ser ocupado com a mensagem da Palavra de Deus. A primeira bênção, araônica, foi ordenada por Deus, no Antigo Testamento e, a segunda, no Novo Testamento, é usada ao final de alguns escritos: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós.
Como Conselheiro
O aconselhamento pastoral está entre as tarefas mais sensíveis do ministro de Deus.
A maturidade espiritual do pastor far-lhe-á escutar com grande sensibilidade dos problemas dos aflitos, porque o seu papel é o de ouvir, orientar, informar e transmitir ânimo ao aconselhado. Deve-se, de vez em quando, fazer alguma pergunta, ou mesmo oferecer alguma resposta que dê ao aconselhado a confiança do seu conselheiro, o pastor”.A oração é essencial no aconselhamento.
Com a Mocidade
A mocidade compõe-se de uma faixa de idade no seio da igreja que deve merecer a atenção pastoral. Os jovens na igreja local não é nenhum corpo estranho, nem uma sociedade separada da vida da casa do Senhor.
A mocidade no contexto da igreja
A mocidade é a igreja viva, expressa no corpo de Cristo. Cada membro tem a sua função distinta no corpo, e nem por isso se separa do corpo. É, portanto, perfeitamente concebível um trabalho de jovens no seio da igreja, desde que devidamente orientado pelo pastor. Não há nenhuma justificativa teológica que condene uma organização de mocidade, mas esta organização terá que obedecer aos princípios administrativos da igreja, sob a liderança do pastor.
Essa força vital deve ser aproveitada e canalizada para o crescimento da igreja na obra da evangelização. É nesse período da vida do jovem adolescente que a insegurança, a grande sensibilidade, o idealismo, e a vontade de vencer o expõem a perigos.
O pastor como administrador
A experiência nos adverte que não basta ao pastor ser um excelente pregador ou ensinador da Palavra, mas que seja apto para administrar o rebanho do Senhor, porque aquele que não sabe conduzir convenientemente o seu próprio lar (1Tm 3.4,5), por conseguinte não terá sucesso à frente da família espiritual da igreja.
Nosso Senhor Jesus Cristo sempre se utilizou princípios fundamentais da administração, como podemos observar nos exemplos vistos nos Evangelhos, quer seja na escolha dos doze apóstolos para o ajudarem (Mt 10.1-4), ou no envio dos setenta (Lc 10.1), ou mesmo quando alimentou as cinco mil pessoas (Jo 6.1- 14).
O planejamento o levará ao roteiro das atividades do seu agitado dia.
O Pastor como líder
O que é Liderança?
Segundo os mais renomados dicionários, “Liderança” é a forma de denominação baseada no prestígio pessoal do líder e aceita pelos liderados.
Conceitos Básicos Sobre a Liderança da Igreja
Desde o princípio, foi impossível a um homem só carregar a carga de todo o rebanho e alimentá-lo adequadamente (At 6.1), e hoje, muito menos, poderá fazê-lo, pois ficará altamente “desprotegido quanto aos ataques da soberba, da inflexibilidade do coração e dos extremismos que perseguem o rebanho”.
A Pluralidade da Liderança
É ensinada em Êxodo 18.13-26, quando Jetro instruiu seu genro, Moisés; num dos exemplos mais notáveis do Antigo Testamento. No Novo Testamento encontramos vários exemplos de pluralidade na liderança da igreja, pois ela é o princípio fundamental para sustentar o equilíbrio, a harmonia e o crescimento da igreja local (At 13.1,2; 14.21,23).
Os membros do grupo têm liberdade para o trabalho e escolha dos subgrupos e coordenadores respectivos.
Laissez-faire
Não chega este a se constituir propriamente um estilo, pois a função do líder restringe-se apenas na tarefa de manutenção. É muito adotado nas igrejas e, por isso mesmo, produz indivíduos imaturos depois de certo tempo porque desenvolve o crescimento apenas dos líderes e não dos elementos do grupo.
Há mais amizade, maior conhecimento dos antecedentes, habilidades e interesses dos demais membros, motivação mais intensa pelo trabalho e os subgrupos espontâneos são em maior número. Aqui o problema é a demora da ação em tempos de crise.
Para muitas pessoas, entretanto, isso é uma exaltação do ego e leva à autocracia.
Esse defeito virá à tona mais cedo ou mais tarde, e impedirá o progresso do líder e do grupo em direção ao alvo comum.
Identificação
Deve permanecer à frente do grupo e, ao mesmo tempo, caminhar com o povo que lidera. A popularidade pode afetar o desempenho da liderança. Um tempo deve ser dedicado à meditação e ao pensamento criativo.
Todos os líderes devem estar bem dispostos a pagar este preço para o bem da igreja; mesmo frente ao procedimento de disciplina do membro.
Utilização do tempo
Há preço a ser pago no uso de nosso tempo, porque parece que nós, seres humanos, nascemos com preguiça congênita.