Resumo de ETICA
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Exegese Bíblica
A exegese bíblica é a tentativa de escutar a Palavra como descreve os originais, tentar saber qual a intenção original que a bíblia quer demonstrar. É o comentário que esclarece ou interpreta de forma detalhada de um texto ou palavra, especialmente sendo ela da bíblia, leis ou gramática; ela vem do termo grego exegesis, que tem o sentido de narrar, guiar, governar, dirigir, descrever e apresentar. Pode-se definir sendo exposição, a operação de interpretar. A exegese e a hermenêutica tem uma relação entre si, sendo que a hermenêutica tem o significado similar ao da exegese que é interpretar. Elas se relacionam na mesma forma que teoria e pratica se relacionam, pois a exegese é a aplicação metodológica dos princípios técnicos da hermenêutica, a hermenêutica é a ciência da interpretação e a exegese a extração dos pensamentos das porções bíblicas. Ela tem como objetivo o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para saber o significado original que foi pretendido. Os intérpretes mais ortodoxos têm encarecido a importância de uma interpretação literal, outros têm empregado um método alegórico, e ainda outros têm examinado letras e palavras tomadas individualmente como possuindo significado secreto que precisa ser decifrado, pela observação dos erros dos que nos precederam, podemos conscientizar-nos mais dos possíveis perigos quando somos tentados de maneira semelhante. Ao longo do tempo houve varias escolas exegéticas com seus próprios métodos e formas de definições de interpretação. Na exegese pode-se começar com a sentença, com a expressão do pensamento do escritor como uma unidade e descer aos particulares, à interpretação das palavras isoladas e dos conceitos. Ao mesmo tempo, é aconselhável que o expositor da Escritura note a etimologia estabelecida de uma palavra, uma vez que isso pode ajudar a determinar seu significado real e pode iluminá-lo de uma maneira surpreendente. Ela é uma designação da Igreja, tanto na Septuaginta quanto no Novo Testamento, e aponta para o fato de que essa consiste de um povo “chamado”, isto é, separado do mundo em devoção especial a Deus. Outro instrumento de trabalho do intérprete bíblico é a exegese histórica. Apenas uma pequena observação é suficiente para se ver os absurdos e os ultrajantes erros para os quais, aquele que negligencia esse princípio leva dos sinceros, mas ignorantes pesquisadores. Nunca podemos interpretar as Escrituras sem a exegese histórica, pois esta serve para definir mais precisamente o texto, e para eliminar o material não-histórico alcançado pelo processo exegético. Segundo Berkhof há uma outra questão a levantar e é de suma importância no que toca à interpretação bíblica, é que, antes de qualquer coisa, o exegeta bíblico deve procurar saber quem são os personagens que aparecem no livro, pois, conforme opina Berkhof, os autores bíblicos costumam introduzir personagens em seus escritos e é da maior importância que o expositor distinga escrupulosamente as palavras do autor das daquelas pessoas que intervêm na narração. Os elementos que ajudam na interpretação teológica tem duas partes sendo a primeira paralelos reais ou paralelos de ideias e em segundo analogia da fé ou da escritura, eles procedem de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas, subservientes da revelação de Deus, sendo assim a bíblia a sua própria interprete.