Resumo de ETICA
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Faculdade Teológica das Assembleis de Deus
Curso Livre de Graduação
Bacharelado em Teologia
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Disciplina: Apologética
RESUMO
DEFINIÇÃO
Disciplina teológica que visa defender a fé religiosa dentro e fora da Igreja Cristã. Apologética, o termo, “apologética” foi divulgado por volta de 1794, com o fim de rebater ou contestar à filosofia critica de Kant e Fihte, que procuraram confinar a religião à razão pura e da volição prática. Porém, quem realmente implantou e defendeu a apologética, foi Joseph Butler, considerado maior apologético do século 18, na Inglaterra ao divulga sua coletânea de quinze sermões em 1726(Encilopédia Barsa, edição de 1994, 3º volume, página 53). É um termo usado em debates ou questionamentos entre os que creem e os que não creem no evangelho ou até mesmo na Bíblia. No geral é a apologética é usada para a defesa do cristianismo. O termo ou palavra apologética vem do grego, apologia “defesa”, uma resposta ao ataque “A seguir, Agripa, dirigindo-se a Paulo, disse: É permitido que uses da palavra em tua defesa. Então Paulo, estendendo a mão passou a defender-se nestes termos:” – (atos 26, 1). I Pedro, 3, 16 “Ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há coisas difíceis de entender...”.
Base Bíblica. Alguns fazem oposição a qualquer defesa da fé cristã, supondo que o conhecimento da verdade por meio da revelação é perfeito, e não requer qualquer raciocínio humano em sua defesa. Porém, a ideia que a revelação coada por mentes humanas é perfeita, capaz de produzir um perfeito corpo de verdades conhecidas, não passa de um dogma formulado pelo homem, e não uma doutrina da própria Bíblia – (Apostila pagina três, de 162).
Deve-se entender que a apologética envolve a necessidade de investigar na filosofia formal erudita, pois quando alguém apresenta um argumento baseado em raciocínio, já esta falando de filosofia de nada adianta criticar s filosofia popular para convencer alguém que não crê, pois quanto mais se distancia da filosofia, menos valor dará à apologética, como uma atividade cristã. Tertuliano, por exemplo, atacou a filosofia com argumentos filosóficos, e os filósofos nunca o perdoaram por tal motivo. Ao atacar a substancia e o espirito da filosofia grega e gnosticismo, taxou a filosofia produto da mente pagã, julgando-a inútil como apoio a fé. Exaltava a fé na revelação, mas falhou quando não percebeu que a fé e a filosofia devem ser sujeitas à pesquisa da razão, a fim de que o falso seja separado do verdadeiro, e que o verdadeiro seja mais bem compreendido (16). A defesa da Bíblia com verdadeiramente a palavra da verdade, é feita e deverá ser sustentada a cada momento, pois sempre que surgem discussões sobre a Bíblia, aparece alguém, com dificuldade de compreender a palavra, uns por falta de informação, Um conceito formado sobre a verdade bíblica, outros por mero ceticismo ou até mesmo certo preconceito; aí a necessidade do conhecimento com o fim de estabelecer uma discussão com conhecimento de causa.
A defesa da Bíblia como, palavra da verdade, foi reivindicada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, no Sermão do monte registrado no evangelho segundo Mateus, no capítulo 5, versículos 17 a 20: Mt. 5,17 “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.
18 “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, í nem um til jamais passarão da lei, até que tudo se cumpra”.
19 “Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”.
20 “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrará no reino dos céus”. – (Bíblia, J.F.A. 2ª Edição, SBB-Casa Editora Presbiteriana).
Há também, referencia bíblicas em João 10.35; “... e a escritura não pode falhar”,
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” II Timóteo, 3.16. Há também: II Pedro, 3.18; Hebreus. 1,2; I Pedro, 1.10,11; II Pedro, 1.21; pode-se considerar como elemento de apologética: I Timóteo, 2.13 e 14; sobre o Dilúvio, Mateus, 24.38,39; Lucas, 17.27; I Pedro, 2.5; ainda: I Coríntios, 14.4; Isaias, 5.9; Ezequiel, 14.14,20; Mateus, 24. 37; Lucas, 3.36; 17.26; Hebreus, 11.7; I Pedro 3.30 e II Pedro 2.5.