Resumo de ETICA
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Resumo
OS PROFETAS MAIORES
LIVRO DE ISAÍAS
Autor ou autores, o lugar e o tempo: o livro de Isaías leva o nome de seu autor. Todos os demais livros de profecia também levam o nome de seus autores. O nome de Isaías significa “Jeová salva”. Isaías, filho de Amoz (Is 1:1), foi condescendente de Amós e Oséias, profetas do reino de Israel, e de Miquéias, profeta do reino de Judá. Seu ministério profético durou mais tempo que dos demais; ele profetizou durante o reinado de quatro reis: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1:1). Sua esposa foi profetiza (8:3), e teve pelo menos dois filhos, Um-Resto (que significa “Um-Resto volverá”), e Rápido-Despojo-Presa-Segura (que significa “o despojo de apressa e a presa é precipitada”) (7:3; 8:3). Isaías foi um historiador (2 Cr 6:22; 32:33).Segundo o que foi divulgado entre os judeus, e em alguns escritos judeus do segundo século, ele sofreu o martírio ao ser açoitado durante o reino de Manasses (2 R 2:26; 24:4; cfr. At. 7:52). Hebreus 2:13b mostra que Isaías e os filhos de Deus lhe deu (Is 8:18) tipificam a Cristo e os crentes que Deus lhe deu.]
O livro de Isaías foi escrito em Jerusalém, e se estende aproximadamente desde o ano 760 a.C. até o ano 698 a.C.
O tema: [A salvação que Jeová efetua por meio de Cristo em forma de homem, crucificado, ressuscitado, ascendido e que volta.]
O contexto: Israel, o povo de Deus, se rebelou contra Deus. Não conheceram a Jeová e se encheram de iniqüidade e corrupção. Jeová teve que disciplinar Seu povo. Primeiramente, enviou profecias a respeito de seus castigos, logo, permitiu a diversas nações para que os castigassem. No entanto as nações exageraram em levar a cabo as intenções de Deus. Assim que, Ele também profetizou acerca do juízo que viria obre as nações. Logo, revelou seu desejo: que sua disciplina sobre Israel e seu juízo sobre as nações introduziria o Homem-Deus, Cristo e redundaria na restauração da nação de Israel.
O pensamento central: [Cristo é o Deus que se encarna na humanidade para ser o Senhor do homem, a fim de que todo o universo que Ele criou, o qual estava caído, fosse restaurado e cheio da Sua consumação em novo céu e nova terra pela eternidade.]
O esquema geral: [A disciplina que Deus exerce em amor para com seu amado Israel e seu justo juízo sobre as nações, introduzem a Cristo o Salvador (43:3; 49:26) – quem é Deus (9:6) encarnado para ser um homem (7:14), que possui ambas as naturezas, a humana e a divina (4:2), vive nesta terra (53:2-3;42:1-4), é crucificado (53:7-10a,12), é ressuscitado (53:10b-11), ascendido (52:13) e volta (40:10; 64:1) – para satisfazer a necessidade dos escolhidos de Deus e das nações (9:1-7;49:6), na salvação toda inclusiva que Deus efetua (12:2-3), a fim de trazer a restauração de todas as coisas (2:2-5; 11:6-9; 31:1-10; 30:26), a qual terá sua consumação no novo céu e na nova terra pela eternidade (65:17). Assim, o conteúdo de Isaías abarca toda a economia neotestamentária de Deus, desde a encarnação até o novo céu e a nova terra, visto no contexto do novo testamento de como Deus disciplinou a Israel e julgou as nações.
Sessões: 1) A salvação que Jeová oferece a Seu povo amado e às nações (caps. 1-12); 2) O juízo de Jeová sobre as nações (caps. 13-23); 3) O resultado da disciplina que Jeová exerce sobre Seu amado Israel (caps. 24-35); 4) Um exemplo do que é buscar a Jeová e confiar Nele (caps. 36-39); 5) O serviço de Jeová e a salvação que Ele efetua (caps. 40-66).
LIVRO DE JEREMIAS
O autor ou os autores, o lugar e o tempo: [Jeremias, filho de Hilquias, sacerdote, nasceu em Anatote (Jr 1:1). Nasceu como sacerdote e foi chamado para ser profeta no décimo terceiro ano do reinado do rei Josias. Falou pelo Senhor até o cativeiro de Israel (Jr 1:2-3, 5-7). Dentre todos os profetas, foi ele que mais perseguição sofreu. À exceção de alguns poucos reis, líderes, sacerdotes e algumas outras pessoas, todos estavam contra ele e o aborreciam. Os falsos profetas, que afirmavam falar em nome de Deus, mentiam e contradiziam suas profecias. Finalmente, Azarias, Joana e os que estavam perto do Egito obrigaram a ir ao Egito (Jr 43:2-7).]
A maior parte do livro foi escrito em Judá. Os últimos capítulos foram escritos no Egito. Estende-se desde o ano 629 a.C até o ano 588 a.C.
O tema: A salvação que Jeová efetua por meio de Cristo, o Renovo justo, administrado segundo a nova aliança.
O contexto: Os reis e o povo de Israel haviam cometido pecados e estavam cheios de maldade; adoravam ídolos, rejeitavam a palavra de Deus e levavam uma vida extremamente desenfreada. Jeremias profetizou que tinham que se arrepender e voltar a Jeová; do contrário, seriam levados cativos e sua nação seria destruída.
O pensamento central: O juízo de Jeová sobre o pecado é concreto. Seu amor e fidelidade também são concretos e eternos. Os que se desviaram deveriam se arrepender e voltar a Seu seio.
O esquema geral: Jeová repreendeu os reis e o povo por seus pecados. Eles haviam deixado a Deus e haviam abandonado Sua palavra (2:13; 9:13). Adoravam ídolos e cometiam fornicação (1:16; 11:13). Falavam mentira, enganam e cometiam iniqüidades (9:13, 5; 11:10). Os reis espalharam o povo de Deus e não cuidaram deles. [Jeremias, por um lado, repreendeu aos reis e ao povo por seus pecados, e os exortou que se arrependessem; por outro lado, os advertiu que seriam levados para cativeiro, que sua nação seria destruída e que a cidade de Judá e Jerusalém seriam desoladas.]
Sessões: 1) O chamado e a comissão do profeta (cap. 1); 2) O profeta em Judá antes da queda de Jerusalém (caps. 2-38); 3) A queda de Jerusalém (cap. 39); 4) O profeta em Judá depois do cativeiro (caps. 40-43:7); 5) O profeta no Egito (caps. 43:8-51); e 6) A conclusão (cap. 52).
LIVRO DAS LAMENTAÇÕES
O autor ou autores, o lugar e o tempo: Jeremias também é o autor de Lamentações. Este livro uma vez foi parte do livro de Jeremias, e em um tempo se chamou “o segundo livro de Jeremias”. Segundo a tradição judia e os tradutores da SEPTUAGINTA, o livro de Lamentações foi escrito pelo profeta depois da destruição final de Jerusalém, a qual foi levada a cabo por Nabucodonosor. Isto significa que o livro foi escrito cerca do ano 588 a.C.
Este livro provavelmente foi escrito em Jerusalém. Fora da cidade, próximo a Golgota (também chamado Calvário), há uma cova escondida chamada a cova de Jeremias. Diz-se que o profeta se sentava ali para lamentar-se por aquela cidade desolada e que foi ali que ele escreveu as Lamentações narradas neste livro.
O tema: O pecado do povo provoca o justo juízo de Deus, mas quando o povo se arrepende de seu pecado, Deus, por sua misericórdia, o salva e o restaura.
O contexto: [Jerusalém caiu e o povo foi levado cativo. Todas as advertências de Jeremias se cumpriram. Mas, devido ao fato de Jeremias amar a Deus e o povo de Deus, ele não pôde suportar ver a queda de Israel e a perda da glória de Deus a causa da degradação do povo de Israel. Portanto, ele escreveu Lamentações e chorou por eles.]
O pensamento central: O sofrimento e as calamidades produzidas pelo pecado, e a misericórdia e a compaixão que tinha Jeová mesmo quando ainda estava entristecido com seus filhos.
O esquema geral: [Lamentações, que consta de cinco capítulos que são cinco canções, pode ser dividido em cinco sessões: o sofrimento, a lamentação, a esperança, a confissão e a oração. Com exceção da quinta canção, cada uma das canções fala primeiramente da trágica destruição de Jerusalém e logo da justiça e do severo juízo de Deus. “Como jaz solitária a cidade outrora populosa! Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações; princesa entre as províncias ficou sujeita a trabalhos forçados” (1:1) “Como o senhor cobriu de nuvens, a sua ira, a filha de Sião! Precipitou do céu à terra a glória de Israel” (2:1). “Justo é o Senhor, pois me rebelei contra sua palavra” (1:18). “ Com lagrimas se consumiram os meus olhos, turbada esta a minha alma, e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo” (2:11). “Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos: renova os nossos dias como dantes” (5:21).]
Sessões: 1) o sofrimento (cap.1), 2) a lamentação (cap. 2, ), 3) a esperança (cap. 3), 4) a confissão (cap. 4) e 5) a oração (cap. 5).
LIVRO DE EZEQUIEL
O autor ou autores, o lugar e o tempo: Ezequiel, folho de Buzi, era sacerdote (Ez. 1:3). Seu nome significa “Deus fortalece” ou “Deus é a fortaleza”. Sua obra profética foi levada a cabo em Babilônia, do ano 595 a.C. ao ano 574 a.C.
O tema: a restauração do povo de Deus ao serem avivados em seu espírito para serem edificados como plena expressão de Deus.
O contexto: O povo de Deus foi julgado devido seus pecados e foi levado cativo, mas Deus os seguiu amando e teve misericórdia com eles. Ele queria lembrá-los e fazê-los voltar para que reedificasse o templo e a cidade santa, Jerusalém. [Ezequiel repreendeu severamente aos líderes e ao povo de Israel por distanciasse de Deus, por adorar a ídolos e por praticarem fornicação e fazer toda a classe de maldade. Ele transmitiu a palavra de Deus aos filhos de Israel em cativeiro (Ez. 3:10-11); continuou e confirmou o que havia dito Jeremias (Jr. 29:1-14), advertindo-os antes de que pudessem regressar para Jerusalém eles deveriam voltar-se para Jeová seu Deus. Apesar de que foi muito difícil no princípio e embora encontrassem oposição (Ez. 3:7-9), e o povo que estava cativo finalmente deixou os ídolos, voltou seu coração a Deus e voltaram para sua terra depois de setenta anos. Isto foi, quase em sua totalidade, resultado da obra de Ezequiel.]
O pensamento central: Deus é justo com o seu povo; Ele não tolera o pecado e tem que julgar os pecadores. Não obstante, Deus esta cheio de compaixão para com eles, e espera que se arrependam e voltem a Ele para recebê-los e derramar Sua graça sobre eles.
O esquema geral: Na terra de cativeiro, Ezequiel recebeu as visões relacionadas com a restauração espiritual do povo de Deus, representado pelo vento, a nuvem, o fogo, o ELECTRO (cap. 1). Deus aviva o seu povo e lhe da um coração novo e um espírito novo (cap. 36). O povo de Deus como os galhos secos, é avivado e conformado como exército de Deus (cão. 37). Logo, Ezequiel revela a reconstrução da cidade santa e do templo santo (caps. 40-48). [Há quarenta e oito capítulos em Ezequiel. Ao final Deus obteve um templo santo e uma cidade santa na terra santa. O templo é onde experimentamos a presença de Deus, temos comunhão com Ele e o servimos, enquanto que a cidade santa serve para o reino, administração e o governo de Deus. A edificação do templo santo e da cidade santa é o resultado do desfrute do povo de Deus tem Dele e o viver que eles levam na terra santa. Quando o povo de Deus desfruta abundante e amplamente a Deus, Ele obtém deles uma expressão em plenitude, a casa de Deus e a cidade de Deus. Aqui, Deus pode ter comunhão com o homem e reinar por meio deste; o homem pode desfrutar a Deus, e Deus pode desfrutar do homem. O homem pode ser completamente cheio de Deus e assim expressar a Deus.]
Sessões: 1) A manifestação da glória de Jeová (caps. 1-3); 2) A saída da glória de Jeová (caps. 4-24); 3) A glória de Jeová manifestada ao julgar as nações (caps. 25-32); 4) O regresso da glória de Jeová (caps. 33-48).
LIVRO DE DANIEL
O autor e os autores, o lugar e o tempo: Daniel era dos filhos de Judá (Dn. 1:6). Seu nome significa “Deus é o juiz” ou “meu Deus é o juiz”. Este livro abarca aproximadamente setenta e três anos, desde 607 a.C. até 534 a.C.
O tema: O juízo e a destruição de Satanás e os reinos do mundo introduzem a Cristo e o reino de Deus.
O contexto: [No terceiro ano de reinado de Jeoaquim rei de Judá, Nabucodonosor rei da Babilônia foi a Jerusalém e levou vinho para Daniel e seus três amigos (1:1-6). Eles foram escolhidos para serem introduzidos no palácio e para ser preparado com vistas o serviço ao rei, pois eram pessoas aprovadas, instruídos em toda sabedoria, dotados de todo conhecimento e o entendimento da ciência. Mas Daniel com firmeza em seu coração não se contaminou com a poção de carne do rei, nem com o vinho que ele bebia; assim, pediu para o chefe dos eunucos permissão para não se contaminar. Daniel pediu que fossem testados por dez dias, de modo que se lhes dessem somente vegetais para comer e água para beber, e que logo comparassem seu aspecto com os demais. Ao final dos dez dias, sua aparência era melhor e mais robusta que a dos demais. Assim, o chefe dos eunucos os permitiu apenas comer vegetais e beber água (1:8-16).
Então, o povo de Deus foi levado cativo, a casa de Deus foi destruída, os vasos da casa de Deus foram levados para as casas dos falsos deuses (1:2; 2 Cr. 36:7). O senhorio e a glória de Deus haviam desaparecido da terra por completo. O povo falava sob o domínio do rei da Babilônia e estavam associados com demônios, pois inclui a comida que comia e o vinho que bebia, por serem oferecidos aos demônios, estavam contaminados e eram imundos. Em um momento como esse Deus ganhou a Daniel e seus três amigos, a quem lhes importava o senhorio e a glória de Deus. Eles resolveram abstersse de comer da comida real e de beber o vinho real a fim de não se contaminar. Deste modo, eles forem vencedores no cativeiro.
Posto que Daniel fosse tal pessoa, ele pode orar pela cidade santa e pelo templo santo de Deus, até que estes foram restaurados. Ele foi um homem de Deus que mudou a era do cativeiro para a restauração. Também foi capaz de interpretar sonhos e visões. Todos os jovens devem tomar Daniel e seus três amigos como exemplos.
O pensamento central: O Deus Altíssimo é o Soberano do céu e da terra e é o Juiz supremo. “Até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer (Dn. 4:25). Portanto, Ele é Aquele que governa sobre quantas nações gentis se levantam e caem; Ele é quem da o reino a quem quer (4:17). Ele dispõe da posição e a obra de seus fiéis servos; Ele dar-lhes sobressalto e sabedoria, e ao final, Ele é quem os protege e lhes da paz durante tempo de aflição e perseguição.Deus julgou a rebelião de Judá, a soberba de Nabucodonosor e a blasfêmia de Beltssazar. Ele também julgará a Satanás e seus servos e as nações. Finalmente, é Ele quem introduzirá o reino de Deus para substituir todos os reinos do mundo. Aleluia!
O esquema geral: O capítulo um apresenta uma introdução e a vida de Daniel e seus três amigos. O capítulo dois da a chave de todo o livro: o sonho que Nabucodonosor teve da grande imagem. Daniel interpretou que aquela imagem é a profecia a cerca das nações: Babilônia, Medo-Persia, Grécia e o Império Romano; este último, o Império Romano, se dividiu em duas partes que será dez nações no futuro. O reino de Deus descerá do Céu, substituirá os reinos do mundo e toda a terra. Os capítulos três e quatro dizem que Nabucodonosor era soberbo e que foi julgado. O capítulo cinco diz que seu filho, Beltssabar, blasfemou contra Deus e, portanto, foi castigado. Beltssabar morreu e seu reino passou aos medas e aos persas. O capítulo seis diz que Daniel desafiou o decreto do rei Dario e continuou adorando a Deus em oração. Daniel foi lançado na cova dos leões, mas Deus o salvou da boca dos leões. Os capítulos do sete ao doze falam sobre as visões que viu Daniel: os quatro animais, os dez chifres, o chifre pequeno, o ancião de dias, o Filho do homem, o carneiro, o macho cabrío, o grande chifre, os quatro chifres notáveis, o chifre pequeno, as setenta semanas e outras coisas.
Daniel previu que quatrocentos e oitenta e três anos para a vinda de Cristo (ou seja, sessenta e nova semanas) depois que saíra o decreto pra reedificar Jerusalém (9:25-26); que Ele receberia o reino e regressaria (7:13-14); e que seu regresso, ele seria como uma pedra cortada não com mano, que seria um grande monte (O Reino) e encheria toda terra (2:34-35). Também profetizou que na ressurreição futura, alguns receberiam vida eterna e outros receberiam castigo eterno (12:2; Jn. 5:28-29); os sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, resplandecerão como as estrelas durante toda a eternidade (Dn. 12:2-3; Mt. 13:43).
Depois que Daniel terminou fielmente a sua obra, pediu que descansasse e esperasse a ressurreição, o arrebatamento e a recompensa. Todos nós devemos ser como Daniel, afim de que recebamos a mesma recompensa.
Sessões: 1) a história a cerca de Daniel, Nabucodonosor, Beltssabar e Dário (caps.1-6); 2) as profecias a cerca das visões que Daniel viu (caps. 7-12).