Resumo de ETICA
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Profetas Maiores
Os cinco livros: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel, foram designados como livros dos “Profetas Maiores”.
Os livros dos profetas, formando quase um terço do Velho Testamento, contém a doutrina e, em certos casos, a história pessoal dos profetas que apareceram isolados, a intervalos ou contemporaneamente, desde o séc. VIII ao séc. IV a. C. Pois desde os tempos remotos de Abraão, se vem verificando se vêm verificando esses testemunhos duma doutrina fixa, que, revelada gradualmente, se baseou, sobretudo, na pregação de Moisés. Os profetas, tal como este patriarca, foram "chamados" por Deus, que os encarregou de uma missão altamente espiritual. O que vinha a ser então o profeta?
Primeiramente um "homem de Deus", quer dizer mais intimamente ligado a Deus do que os outros homens, e, portanto, mais reto e mais justo do que eles; Em segundo lugar o profeta é um "servo DO SENHOR", com uma missão especial a cumprir.
A "visão" do profeta resulta exclusivamente de um dom sobrenatural, independente da vontade do mesmo profeta, pois o objeto dessa visão é revelado por Deus.
Durante os vários séculos da atividade dos profetas, a história de Israel e de Judá foi largamente afetada pelas ambições de três grandes países: Assíria, Babilônia e Pérsia.
Isaías, que começou a sua missão profética no ano da morte de Uzias, oferece-nos uma descrição real dos males sociais e religiosos. Em virtude de Acaz, seu sucessor, não ouvir as advertências do profeta na altura da guerra entre a Síria e Efraim, Judá perdeu a sua independência, o que veio trazer conseqüências desastrosas para a vida religiosa da nação.
Isaías, cujo conceito de Deus é o mais elevado, declara que o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, habita também com o contrito e abatido de espírito para vivificar o coração dos contritos. Como Isaías, todos eram pecadores que alcançaram misericórdia e obtiveram perdão graças ao poder divino nele manifestado.
Depois de pregarem Deus, a sua principal missão era a de convencer os homens de que eram pecadores, que deviam arrepender-se e deixar-se guiar pelo caminho da justiça. Por isso, as obras dos profetas não se apresentam como tratados sistemáticos, tal como os dos moralistas gregos. A doutrina dos profetas era de caráter acidental, a maior parte das vezes apresentada negativamente, na descrição e na denúncia do pecado.
O pecado é que impede de se procurar e atingir o sumo-bem; afeta o culto e a conduta dos povos; conduz à idolatria e afasta as almas do caminho do bem apontado pelo SENHOR.
Entre as personagens de maior destaque, merecedoras de uma especial censura devida aos pecados cometidos, contam-se reis, políticos, sacerdotes, falsos profetas, comerciantes e chefes de família.
O pecado do culto de adoração, o pecado do orgulho, da violência e da opressão, da luxúria e intemperança, da mentira e de impureza.
Segundo os profetas Segundo os profetas, as virtudes máximas do crente resumem-se a três: o arrependimento, a fé e a obediência a Deus.
O arrependimento, que os profetas tanto pregam, implicando conhecimento do pecado, supõe um por havê-lo cometido, que ao mesmo tempo obriga o homem a voltar-se para o bom caminho de Deus, enquanto se desvia do caminho da iniqüidade.
Há ainda que comentar sobre a vinda do Messias e o aspectos importantes da obra dos profetas que analisamos até o ponto em que Israel foi preparado para poder participar da redenção da humanidade.
A pregação dos profetas chamou a atenção para a verdadeira vocação do país e procurou exaltar os ânimos com a visão de um futuro glorioso, que de longe ultrapassa a história do passado. Embora, por causa do pecado, o país tivesse de sofrer a perda do território nacional, do templo e da própria independência, não tardaria a oportunidade em que o povo seria purificado e enriquecido, após uma restauração vitoriosa, e iria instruir os outros povos no conhecimento do Senhor, orientando-os no caminho da justiça e
da paz.
O profeta como homem que tem uma comunicação direta e imediata com Deus, recebe a revelação de seus desígnios, que julga o presente e prevê o futuro e é enviado por Deus para conduzir os homens a seu amor.
Isaías nascido em 765 a.c aos 25 anos recebeu no templo de Jerusalém a missão de anunciar a ruína de Judá e Israel em castigo pelas infidelidades de seu povo.
A vida do profeta dividia-se em quatro períodos, o primeiro vai do início de sua vocação a posse do rei Acaz e como principal preocupação a corrupção do reino de Judá, nascida do luxo decorrente da prosperidade econômica; O segundo é o da oposição a aliança de Acaz com a Assíria e a retirada de Isaías da vida pública; O terceiro é também de oposição a qualquer aliança militar e de exortação a confiança em Deus; O quarto marca-se pelo apoio ao rei de Judá em sua resistência ao inimigo e em seu apoio a Jerusalém.
Acaz, cujo reinado foi do princípio ao fim, uma autêntica crônica de catástrofes e de destruição, impetuosamente. Acaz empenhou-se impetuosamente em derrubar a forma estabelecida de adoração, quebrou os mandamentos em quase todos os seus pormenores, impediu a adoração no templo e acabou por fechar as portas da casa de Deus. Deliberadamente conspirou para obter a memória do culto do Senhor de todo o Israel do redentor do Deus santo.Todos os seus atos foram como que um aguilhão para o caráter devoto e franco do profeta Isaías que, em público, censurou o rei pelos seus atos extravagantes em matéria de religião.
A glória da vida de Isaías é que não se esquivou ao problema quando recebeu a chamada. Através de todos aqueles anos sombrios, enquanto a nação caminhava sem parar e com rapidez crescente para o abismo e para a catástrofe, ele continuou a proclamar a mensagem do Senhor, mantendo-se firme como uma rocha da verdade no meio das marés e redemoinhos da infidelidade e religião do mundo.