Resumo de ETICA
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PROFETAS MAIORES
Os chamados profetas maiores são o conjunto dos mais extensos livros do antigo testamento da bíblia. O termo “profeta maior” é de origem cristã visto que a bíblia hebraica não agrupa esses livros em sequência e nem mesmo inclui o livro Deuterocanônico de Baruque. O agrupamento mais similar a este à na bíblia hebraica é “Os Profetas” ou Nevi´im.
ISAÍAS
Filho de Amós. O primeiro versículo deste livro coloca Isaías como o seu autor. O nome “Isaías” significa “O Senhor é a Salvação”. A visão e a profecia são reivindicadas quatro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais de doze vezes no livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2RS e quatro vezes em 2Cr. O texto descreve como marido de uma profetisa e pai de dois filhos que deveriam ser “sinais” para a nação. Pertenceu a família real. Dotado de uma espiritualidade profunda, bem-educado e capelão da corte de quatro reis de Judá por um período de cinquenta anos. O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Alguns aceitam que seu chamado para o oficio profético tenha sido no ano em que o rei Uzias morreu, que foi em cerca de 740 A.C. (6.1,8). Entretanto, é provável que ele tenha começado durante a última década do reinado de Uzias. Por Isaías mencionar a morte do rei da Assíria, Senaqueribe, que morreu em cerca de 680 A.C. (37.37-38), ele deve ter sobrevivido a Ezequias por alguns anos. A tradição diz que Isaías foi martirizado durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Isaías profetizou durante sessenta anos desde antes da morte Uzias (740) até algum tempo depois da morte de Senaqueribe (681) v. Is. 1.1; 6.1; 37.38.
JEREMIAS
O significado do nome é incerto. Jeremias sacerdote e profeta. O assistente de Jeremias, Baruque, anotou as profecias a medida que Jeremias as ditava. No decurso do ministério de Jeremias (626-585 A.C.). Jeremias, nascido numa aldeia que distava de Jerusalém só uma hora a pé, recebeu, ainda jovem, o chamado divino para ser profeta. Jeremias viu sua nação desintegrar-se moralmente por dentro e ser militarmente destruída por fora. Viu o cerco e o sangue de Jerusalém (586 A.C.), e viu muitos dos seus compatriotas levados para o cativeiro em terras estrangeiras. Todo esse tempo, as advertências e os rogos que lançou a Israel para que se voltasse para Deus não foram levados em conta. Depois da queda de Jerusalém, Jeremias foi forçado a fugir para o Egito, e supõe-se que ali tenham morrido. Jeremias atuou cerca de cinquenta anos, de 627 A.C. a 580 A.C., sob o governo de Josias (629 - 609 A.C.), Joaquim (609 – 598 A.C.), Sedecias (597 – 586 A.C.) e Godolias/exilio (586 A.C. a 580 A.C). Por isso, costumamos dividir, didaticamente, sua atuação segundo estes quatro períodos.
EZEQUIEL
Escritor, cujo nome significa “Deus fortaleza”. É identificado como “Ezequiel, filho de buzi, o sacerdote” (1.3). Ezequiel, sacerdote levado cativo de Jerusalém para a Babilônia, onde começaram suas visões proféticas, escreveu-o entre 593 e 571 A.C. a personalidade de Ezequiel reflete uma força mística. A proximidade de seu contato com o Espirito suas visões e a frequência com a qual a palavra do Senhor vinha até ele fornece uma conexão entre os profetas extáticos mais antigos e os profetas e escritores clássicos. Suas experiências espirituais também anteciparam a atividade do ES no NT. Ezequiel escreveu aos israelitas que viviam no exílio. Eles precisavam saber que o Deus de Israel não deixará de ser Deus, até mesmo na babilônia pagã. Ezequiel advertiu aos israelitas de que a idolatria seria castigada. Posteriormente, após a destruição de Jerusalém, escreveu para anima-los, dizendo que Deus os levaria de volta para lá.
O livro está facilmente dividido em três seções: o julgamento de Judá (4-24), o julgamento das nações pagãs (25-32) e as bênçãos pelo concerto de Deus com o seu povo (33-48). Dois temas teológicos agem como um equilíbrio no pensamento do profeta. Na doutrina do homem em Ez, ele colocou a ênfase no dever pessoal (18.4 “a alma que pecar, essa morrerá”). Por outro lado, ele enfatizou a graça divina no renascimento da nação. O arrependimento do remanescente fiel entre os exilados resultaria na recriação de Israel a partir dos ossos secos (37.11-14) O divino Espirito os estimularia a uma nova vida. Por essa ênfase no ES na regeneração, Ez antecipava a doutrina do NT do ES, especialmente no evangelho de João.
DANIEL
Daniel foi deportado, enquanto adolescente, no ano de 605 A.C., para a babilônia, onde viveu mais de sessentas anos. Possivelmente fosse de uma família de classe alta de Jerusalém. Isaías e Ezequias (Is 39.7) haviam profetizado a deportação para a babilônia dos desentendes da família real. Inicialmente, Daniel serviu como estagiário na corte de Nabucodonosor. Mais tarde, tornou-se conselheiro de reis estrangeiros. A importância de Daniel como profeta foi confirmada a Jeová e sua lealdade ao povo de Deus comprovou fortemente essa verdade na vida de Daniel. Embora o cerco e a deportação de cativos para a babilônia tenham durado vários anos, os homens fortes e corajosos, os habilitados e os instruídos foram retirados de Jerusalém logo no início da guerra (2Rs 24.14). A data do cativeiro de Daniel costumeiramente aceita é de 605 A.C. sua profecia abrange o espaço de tempo de sua vida. Juntamente com milhares de cativos de Judá levados para o exilio na babilônia, entre 605 a 582 A.C., os tesouros do palácio de Salomão e do templo também foram levados. Os babilônios haviam subjugado todas as províncias governadas pela Assíria e haviam consolidado o seu império numa área que abrangia grande parte do Oriente médio. Para governar um reino tão diversificado numa área de tamanha extensão, necessitava-se de uma burocracia administrativa especial. Escravos instruídos ou habilitados que as circunstancias requeriam tornaram-se a mão de obra do governo. Por causa de sua sabedoria, conhecimento e boa aparência, quatro jovens hebreus forma selecionados para o programa de treinamento (1.4). Devido ao caráter excepcional no palácio do rei. Daniel sobrepujou a todos os homens sábios daquele vasto império (6.1-3)
O propósito é mostrar que o Deus de Israel, o único Deus, mantém sob seu controle o destino de todas as nações. Daniel se compõe de três partes principais: introdução à pessoa de Daniel (1), os testes decisivos do caráter de Daniel e o desenvolvimento de suas habilidades de interpretação profética (2 - 7) e a série de visões de Daniel sobre reinos e acontecimento futuros (8 - 12). Nesta parte final, Daniel se apresenta como livro profético básico para a compreensão de muitas coisas da bíblia. Muitos aspectos de profecias relacionadas com os tempos do fim dependem da compreensão deste livro. Os comentários de Jesus no sermão do monte (MT 24;25) e muitas das revelações dadas ao apostolo Paulo encontram harmonia e coesão em Dn (ver Rm 11; 2Ts) da mesma forma, Daniel se torna um companheiro de estudo necessário do livro de Apocalipse.