Profetas Menores
Estes doze livros se tornaram conhecidos como Profetas Menores no final do quarto século d.C.
Os Profetas Menores, de Obadias a Malaquias, cobrem quatro séculos de história através dos Impérios Assírio, Babilônico e Persa.
Foram três os profetas do reino do norte e seis os do reino do sul. Embora todos os profetas menores sejam nomeados, muito pouco se
conhece da maioria deles. Seus antecedentes e personalidades são completamente diversos, mas os quatro temas proféticos básicos se encontram em todos eles.
Oséias, cujo livro se encontra no início do rolo dos doze profetas, marca um novo estágio na profecia hebraica, pois ele é o primeiro ou um dos primeiros profetas a pôr em forma escrita as suas profecias.
As últimas décadas da vida do reino do norte foram marcadas por uma agitada e insana alteração na orientação, agora cortejando o favor da Assíria, em seguida tentando subornar o Egito. Ao invés de depositarem sua confiança em Deus os líderes da nação tentaram salvar o país por meio de esquemas políticos que, pela própria natureza das coisas, estavam destinados ao desastre.
O livro de Joel é edificado com cuidado e efeito dramático e aqui e acolá, pelo livro inteiro existem belezas que brilham intensamente e até deslumbram a imaginação. O estilo de Joel é preeminente puro, caracteriza-se pela fluência e regularidade nos ritmos, nas sentenças completas e na simetria dos paralelismos. Joel é conhecido como o profeta do dia do Senhor, por ter supostamente cunhado a frase para o grande dia do julgamento das nações pelo Senhor.
Amós, um dos maiores dos chamados profetas "menores, profetizou durante os dias de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Israel.
O ditado que "o dinheiro corrompe" foi verdadeiramente exemplificado no reino do norte durante os dias de Jeroboão II. O desejo de riquezas teve resultados desastrosos, tanto para o comerciante como para o pobre aldeão.
Amós, sua mensagem era de julgamento e punição quase sem alívio.

Obadias seu significado servo de Jeová, seu livro é a síntese do último capítulo da história, como se fosse a conclusão dos livros sobre Edom, foi um povo que poderia ter se tornado grande, tendo sido dotado de rara sabedoria e força, mas vendeu o seu direito de primogenitura por desprezar a Palavra de Deus e o povo escolhido por Deus.
Jonas, o seu livro gira totalmente em torno das relações pessoais entre Jeová e Seu servo, Jonas, filho de Amitai. Essas relações se originam numa comissão profética, da qual Jonas procurou afastar-se. Jonas descobriu que os seus pensamentos e os seus caminhos, não eram os pensamentos e nem os caminhos de Deus. Mas Deus não deixou Jonas sozinho, ele é a correção essencial de seus propósitos misericordiosos.
Miquéias era direto em suas palavras como os homens do interior e também possuía profundeza de confissões e grande indignação. Não obstante, ele também era capaz de dizer coisas grandiosas e belas.
O livro de Naum, descrito como “o escritor”, Não quer dizer consolação, conforto ou alívio, sua mensagem primária é a iminente destruição de Nínive.
Habacuque foi o primeiro profeta a impugnar não a Israel, mas a Deus. O livro contém um recurso dramático e literário entre ele mesmo e o todo poderoso. O que o deixava perplexo era a aparente discrepância entre a revelação e a experiência, mas lhe é assegurado que a fé paciente terminará saindo vencedora.
Sofonias era homem realista, sóbrio e controlado, ainda que lhe faltassem poderes impressionantes de imaginação e poderosas e realísticas figuras de linguagem, foi o profeta no período de duas gerações. O objetivo dessa profecia era divulgar um chamado de undécima hora à nação, condenando sua idolatria e advertindo o povo do grande dia da ira que estava para vir.
O livro de Ageu a tarefa especializada e dada por Deus a Ageu era de galvanizar o povo em ação, em um novo esforço nessa direção. Os argumentos derivados do passado ou do futuro eram pregados por ele e focalizados sobre essa tarefa.
Zacarias foi um sacerdote e de maneira característica insistiu na reconstrução do templo na purificação da nação e na restauração da justiça e santidade da terra. O livro de Malaquias percebia a salvação final para o seu povo, não no arrependimento deles, mas na ação do Senhor. Raiaria o grande dia do Senhor, esse dia purificará e reivindicaria os piedosos e destruirá os ímpios. Seria o dia preparado com a vinda do profeta Elias.